AI Gincana Estudantil - Appai
AI Gincana Estudantil - Appai
AI Gincana Estudantil - Appai
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
OpiniãoLeia os artigos na<br />
íntegra no sítio:<br />
www.appai.org.br/<br />
revistaappaieducar<br />
Síndrome de Burnout:<br />
adoecimento docente<br />
Gisele Cristine Tenório de M. Levy*<br />
O objetivo deste artigo é apresentar informações<br />
relevantes a respeito da síndrome de Burnout e sua<br />
incidência sobre os profissionais de educação. A importância<br />
desse tema se deve ao número cada vez maior de casos da<br />
síndrome entre essa categoria profissional, que, devido a<br />
sua rotina de trabalho, se depara com diversos estressores,<br />
alguns relacionados à natureza de suas funções, outros ao<br />
contexto institucional e social. Segundo dados oferecidos<br />
pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação,<br />
através da sua página na Internet, a síndrome foi detectada<br />
como a terceira maior causa de afastamento de profissionais<br />
de educação dos postos de trabalho em 2009.<br />
SINTOMAS<br />
Quanto ao diagnóstico da Síndrome de Burnout, Guimarães<br />
e Cardoso (1999 apud CORNNELL, 1982) propõem um<br />
conjunto de sintomas. São eles: sintomas físicos, sintomas<br />
de conduta e sintomas psicológicos.<br />
Sintomas físicos são similares aos do estresse ocupacional,<br />
caracterizando-se por fadiga, sensação de exaustão, indiferença<br />
ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional,<br />
frequentes dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais,<br />
insônia e dificuldades respiratórias.<br />
Os sintomas de conduta se evidenciam sob a forma de certas<br />
alterações no comportamento que, usualmente, afetam os<br />
colegas, alunos e inclusive os próprios familiares.<br />
Já os sintomas psicológicos se manifestam por meio de<br />
mudanças de comportamento, tais como: sentimento<br />
de impotência diante de situações da rotina de trabalho,<br />
agressividade, falta de atenção, aumento do absenteísmo,<br />
sentimento de responsabilidade exagerado, pouco entusiasmo,<br />
consumo de álcool e drogas como forma de minimizar<br />
os efeitos do cansaço e do esgotamento.<br />
A importância da<br />
iniciação desportiva no<br />
desenvolvimento infantil<br />
Waldir Toledo*<br />
A Iniciação Desportiva (ID) pode ser entendida como o<br />
primeiro passo na Formação Esportiva, na qual se deve<br />
procurar ensinar os aspectos básicos de uma ou mais modalidades<br />
e promover as primeiras adaptações no indivíduo<br />
para que ele possa responder aos novos estímulos (Adelino,<br />
Vieira, Coelho, 1998; Weineck, 1999; Bompa, 2000). Assim,<br />
ID implica instruir a criança sobre os fundamentos que sustentam<br />
a prática de uma ou mais modalidades esportivas,<br />
de modo que ela possa construir e utilizar um repertório<br />
inicial de respostas às novas exigências. Isso significa que<br />
um adulto-instrutor experiente naquele esporte, através<br />
das informações ministradas à criança, promoverá o seu<br />
desenvolvimento, entendido este como a passagem gradual<br />
de uma etapa de menos conhecimento para um nível<br />
mais aperfeiçoado. Em se tratando de esporte, que tem<br />
no movimento a sua expressão máxima, nada melhor do<br />
que oportunizar este aprendizado pela via do prazer obtido<br />
através do jogo lúdico.<br />
Muitos pesquisadores procuraram explicar a importância<br />
e a função do jogo no desenvolvimento infantil. Dentre os<br />
quais, destacamos alguns mencionados em uma revisão<br />
feita por Ajuriaguerra (1972): Spencer (1855) sinaliza que<br />
serve para rebaixar um acúmulo de energia da criança;<br />
Gross (1900) argumenta como uma prática antecipada de<br />
habilidades da idade adulta, e Sully (1902) que vincula o<br />
jogo a um estado de ânimo, traduzido pela mais completa<br />
felicidade da criança em participar da atividade. Todas essas<br />
visões ajudaram a nortear nosso entendimento inicial da<br />
relação entre desenvolvimento infantil e jogo. Entretanto,<br />
com a finalidade de tentarmos esclarecer mais detalhadamente<br />
os meandros dessa relação, dividiremos o presente<br />
trabalho em aquisições motoras, cognitivas e psicoafetivas.<br />
*Gisele Cristine Tenório de M. Levy é Psicóloga, Doutora<br />
em Políticas Públicas e Formação Humana PPFH/Uerj; Mestre<br />
em Educação Proped/Uerj.<br />
*Waldir Toledo é Mestre em Educação.<br />
Expediente<br />
Ano 16 – Nº 81 – 2013 – CIRCULAÇÃO DIRIGIDA – DIS TRI BUI ÇÃO GRA TUI TA<br />
www.appai.org.br<br />
IM PRES SO<br />
Conselho Editorial<br />
Julio Cesar da Costa<br />
Ednaldo Carvalho Silva<br />
Jornalismo<br />
Antônia Lúcia Figueiredo<br />
(M.T. RJ 22685JP)<br />
Colaboração<br />
Claudia Sanches, Sandra Martins,<br />
Tony Carvalho e Marcela Figueiredo<br />
Fotografia<br />
Marcelo Ávila e Tony Carvalho<br />
Design Gráfico<br />
Luiz Cláudio de Oliveira<br />
Neudon de Albuquerque Cerqueira Neto<br />
Revisão<br />
Sandro Gomes<br />
Periodicidade e tiragem<br />
Bimestral – 68.000 (sessenta e sete mil)<br />
Impressão e distribuição<br />
Gráfica Ediouro – Correios<br />
• Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados são de inteira res pon sabilidade dos autores.<br />
Professores, enviem seus projetos para a<br />
redação da Revista <strong>Appai</strong> Educar:<br />
End.: Rua Senador Dantas, 117/229<br />
2º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ.<br />
CEP: 20031-911<br />
E-mail: jornaleducar@appai.org.br<br />
redacao@appai.org.br<br />
Endereço Eletrônico:<br />
www.appai.org.br<br />
Tel.: (21) 3983-3200<br />
2 Revista <strong>Appai</strong> Educar