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AI Gincana Estudantil - Appai

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Durante o ano letivo, os professores propõem atividades de<br />

desenho livre, seguidas de um estudo das aptidões do aluno,<br />

aplicação de exercícios para o aprimoramento da técnica,<br />

buscando então atividades para exercitar a criatividade, a fim<br />

de que ele passe a se expressar também pela arte.<br />

O aluno da 8ª série Jardel Gonçalves, de 16 anos, há dois<br />

anos no Projeto, é destaque da Exposição e relata sua experiência:<br />

“Eu gostava de desenhar, mas nem tinha noção do que isso<br />

significava. Fui convidado pelo professor e artista Júlio Muniz<br />

e hoje não falto a nenhuma aula. Crio agora meus próprios<br />

desenhos e gostaria de me especializar no estudo do mangá,<br />

estilo japonês, tomando isso como profissão. O professor Júlio<br />

é muito parceiro, e eu não saberia nada de artes sem ele e não<br />

descobriria meu talento se não fosse o projeto na escola”.<br />

A aluna Eduarda, da 6ª série, que também se destaca<br />

em mangá, amou ver seus desenhos expostos e diz que<br />

a família está muito orgulhosa. Guilherme, da mesma<br />

série, que representou Oswald de Andrade na II Feira do<br />

Conhecimento realizada no Ciep, disse ter adorado “este<br />

conhecimento profundo da cultura”.<br />

A professora Juliana Braga conta que, durante as aulas de<br />

arte, os alunos têm a chance de ampliar seu universo, indo além<br />

do cotidiano. A educadora percebeu uma melhora na autoestima<br />

dos estudantes, principalmente durante a execução do projeto<br />

para a Feira do Conhecimento, onde estudaram Di Cavalcanti:<br />

“Temerosos no início, acabaram por produzir trabalhos muito<br />

bons, que eles mesmos reconheceram. Outro aspecto importante<br />

é que aproveitamos durante as aulas para trabalhar<br />

literatura, geometria, biografias, entre outros conteúdos”.<br />

Para o professor Júlio, o maior desafio do trabalho é<br />

mostrar que o lúdico é tão importante quanto os outros<br />

conteúdos para a formação completa de um cidadão com<br />

sensibilidade apurada e senso crítico e estético dentro do<br />

contexto em que está inserido: “É muito gratificante perceber<br />

que esses jovens se superam a partir de um trabalho<br />

que crê que todo educando tem capacidades, e cabe ao<br />

educador retirar as barreiras”.<br />

Rosane lembra que o projeto dá sequência a outros<br />

trabalhos como a II Feira do Conhecimento, que traz o<br />

tema "Pauliceia Desvairada". A psicóloga acredita que esses<br />

esforços têm mudado a configuração do Ciep, antes uma<br />

escola “para a qual os alunos que criavam problemas eram<br />

mandados”: “Como educadora fico muito feliz de ver a escola<br />

com as portas abertas, recebendo pessoas, ampliando<br />

horizontes, mostrando e fazendo arte com os alunos, ofertando<br />

a eles um leque de oportunidades para que talentos<br />

sejam descobertos, sendo vista como um local que desperta<br />

sonhos, concretiza ações e constrói uma identidade nova,<br />

despindo-se dos rótulos”, conclui.<br />

Ciep 24 de novembro – 429<br />

Rua João Pedro da Silveira, nº 30 – Centro – Areal/RJ<br />

CEP: 25845-000<br />

Tel.: (24) 2257-4014<br />

E-mail: ciep429@hotmail.com<br />

Diretora: Jaqueline Silva Sá<br />

Fotos cedidas pela escola<br />

Artistas de verdade: as<br />

mostra de Artes dão<br />

oportunidade para que<br />

os alunos descubram e<br />

desenvolvam seus talentos<br />

Revista <strong>Appai</strong> Educar 27

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