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O País dos - Canal : O jornal da bioenergia

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Polos sucroenergéticos Minas Gerais<br />

64%<br />

4%<br />

Participação - Cana<br />

Participação - Açúcar<br />

Participação - Etanol<br />

9% 1%<br />

7%<br />

1%<br />

Norte<br />

Jequitinhônha<br />

5% Noroeste<br />

5%<br />

Mucuri<br />

3%<br />

3%<br />

3%<br />

77%<br />

2%<br />

Alto Paranaíba<br />

Triângulo<br />

6%<br />

69% 7%<br />

Central<br />

5%<br />

Oeste 0%<br />

6% 2%<br />

7% 6%<br />

Zona <strong>da</strong> Mata<br />

2%<br />

Sul<br />

1%<br />

8%<br />

0%<br />

Raio X do setor sucroenergético de Minas Gerais<br />

18% do PIB do agronegócio<br />

mineiro<br />

Área de cana planta<strong>da</strong> de 830<br />

mil hectares<br />

115 municípios produtores<br />

80 mil empregos diretos<br />

1%<br />

49 milhões de tonela<strong>da</strong>s de cana<br />

na safra 2011/2012 (previsão)<br />

3,2 milhões de tonela<strong>da</strong>s de<br />

açúcar (previsão)<br />

2,03 bilhões de litros de etanol<br />

(previsão)<br />

Da<strong>dos</strong>: Siamig<br />

Uberlândia<br />

Ituiutaba<br />

Crescimento<br />

em ritmo<br />

acelerado<br />

Com 115 municípios produtores de canade-açúcar,<br />

Minas Gerais ocupa posição<br />

de destaque no cenário sucroenergético<br />

e tem chamado a atenção de grupos<br />

e multinacionais que encontraram<br />

em suas terras a possibili<strong>da</strong>de de<br />

desenvolver grandes negócios<br />

Fernando Dantas<br />

Com 18% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, o setor sucroenergético<br />

é responsável por números expressivos para o Estado de<br />

Minas Gerais. São 115 municípios produtores de cana-de-açúcar que<br />

ocupam uma área total de 830 mil hectares, 43 usinas e destilarias espalha<strong>da</strong>s<br />

por diversas regiões do território mineiro e mais de 80 mil empregos<br />

diretos cria<strong>dos</strong>. Esses números levam Minas Gerais a ocupar o segundo lugar na<br />

produção de cana, com previsão de 49 milhões de tonela<strong>da</strong>s para a safra<br />

2011/2012, segundo lugar em açúcar, com previsão de 3,2 milhões de tonela<strong>da</strong>s,<br />

e terceiro na produção de etanol, com estimativas de 2,03 bilhões de litros. De<br />

2003 para cá, US$ 4 bilhões foram investi<strong>dos</strong> no segmento para aumentar a<br />

capaci<strong>da</strong>de industrial, plantio de novas áreas, diversificação de produtos, modernização<br />

e automação de plantas, cogeração, armazenagem, logística e novas<br />

uni<strong>da</strong>des industriais.<br />

O resultado de to<strong>da</strong> essa equação é o desenvolvimento econômico e social do<br />

Estado, em particular de regiões que têm a cana-de-açúcar entre os principais<br />

produtos que contribuem para geração de emprego, ren<strong>da</strong> e tributos. É o caso<br />

do Triângulo Mineiro – formado principalmente por ci<strong>da</strong>des como Uberlândia,<br />

Uberaba, Patos de Minas, Araguari, Araxá e Ituiutaba – onde estão aloja<strong>da</strong>s as<br />

maiores usinas de Minas Gerais, principalmente de grupos alagoanos, paulistas e<br />

de multinacionais. A região, que fica situa<strong>da</strong> entre os rios Grande e Paranaíba,<br />

formadores do rio Paraná, possui 69% <strong>da</strong> produção de cana, 77% <strong>da</strong> produção<br />

de açúcar, 64% de etanol e 23 usinas do total de 43 instala<strong>da</strong>s no Estado.<br />

O município de Uberaba, que pertence ao Triângulo Mineiro, se enquadra<br />

perfeitamente no perfil de polo de desenvolvimento do setor sucroenergético. A<br />

locali<strong>da</strong>de passou por mu<strong>da</strong>nças com a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de canavieira.<br />

Atualmente, são cinco usinas instala<strong>da</strong>s na região – Uberaba (Grupo Balbo), Vale<br />

do Tijuco, Caeté e Volta Grande (Grupo Carlos Lyra) e Santo Ângelo. Segundo o<br />

diretor de Novas Parcerias <strong>da</strong> Secretaria de Desenvolvimento Econômico de<br />

Uberaba, Herivelto Leles, setores econômicos distintos foram impacta<strong>dos</strong> com a<br />

construção <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des industriais. “Houve deman<strong>da</strong> por serviços de baixa e<br />

alta complexi<strong>da</strong>de, desenvolvimento do setor metal mecânico, incentivo para<br />

instalação de reven<strong>da</strong> e assistência técnica em máquinas agrícolas. Até universi<strong>da</strong>des<br />

locais ampliaram suas opções de graduação, criando novos cursos volta<strong>dos</strong><br />

para atender a necessi<strong>da</strong>de por profissionais que atuam no setor sucroenergético”,<br />

destaca. Herivelto acrescenta que foram estimula<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des mercantis<br />

e de serviços liga<strong>da</strong>s à cadeia <strong>da</strong> cana-de-açúcar, desde as fases de implantação<br />

e produção, como construção civil, montagens industriais, informática,<br />

transportes, comunicação, segurança, cozinha industrial etc.<br />

Entre as vantagens que atraem investimentos do setor sucroenergético para<br />

a região, destaca Herivelto, as que mais chamam a atenção são o solo, o clima<br />

e o relevo. “Sua localização geográfica, próxima <strong>dos</strong> grandes centros, é um<br />

atrativo diferenciado. E os investimentos na cadeia do agronegócio, já confirma<strong>dos</strong><br />

para os próximos anos, serão um atrativo para a vin<strong>da</strong> ou a ampliação<br />

<strong>dos</strong> atuais empreendimentos”, enumera. Para estimular a vin<strong>da</strong> de novas uni-<br />

10 • CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia

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