riscos para as crianças na cadeia alimentar - Nestlé
riscos para as crianças na cadeia alimentar - Nestlé
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Atualmente, os principais desafios <strong>na</strong> avaliação dos perigos e <strong>riscos</strong><br />
consistem em poder melhorar a extrapolação da informação obtida em<br />
animais ao ser humano e chegar a uma melhor compreensão dos possíveis<br />
efeitos d<strong>as</strong> múltipl<strong>as</strong> exposições, inclusive interações da <strong>cadeia</strong><br />
<strong>alimentar</strong>. Outro problema importante é a possibilidade de sensibilidade<br />
aumentada entre crianç<strong>as</strong> e o reconhecimento de que o existente pacote<br />
de bioensaios de que se dispõe pode necessitar ajustes <strong>para</strong> que se<br />
identifiquem melhor os <strong>riscos</strong> deste grupo em particular. As crianç<strong>as</strong>,<br />
por exemplo, têm um compartimento de água extracelular relativamente<br />
grande, uma fração relativamente peque<strong>na</strong> de lípides, quantidades<br />
menores de proteín<strong>as</strong> pl<strong>as</strong>mátic<strong>as</strong> com capacidade de se unirem aos<br />
agentes farmacológicos, bem como padrões muito diferentes de absorção<br />
e excreção. Com b<strong>as</strong>e em nossos conhecimentos atuais, é difícil<br />
predizer o efeito líquido dest<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> [1].<br />
Os modelos farmacocinéticos b<strong>as</strong>eados <strong>na</strong> fisiologia [physiologically<br />
b<strong>as</strong>ed pharmakokinetic (PB-PK) models] podem desempenhar um papel<br />
importante <strong>na</strong> solução deste problema, inicialmente porque explicam os<br />
efeitos observados m<strong>as</strong> eventualmente por serem capazes de prognosticálos<br />
[2]. Isto pode incluir os efeitos que dependem especificamente da<br />
idade d<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> com su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> particulares quanto à composição<br />
corporal, função dos diversos órgãos, potencial de biotransformação<br />
e consumo de alimentos.<br />
A utilização de ensaios in vitro <strong>para</strong> controlar amostr<strong>as</strong> de alimentos<br />
ou provenientes do meio com o objetivo de buscar agonist<strong>as</strong> conhecidos<br />
ou desconhecidos é uma novidade muito promissora [3]. A biotransformação<br />
de um composto pelo homem e animais de experiência, e sua toxicidade,<br />
são com<strong>para</strong>d<strong>as</strong> primeiramente in vitro. Em seguida, a informação obtida<br />
in vitro da espécie <strong>na</strong> qual foi efetuado o ensaio é com<strong>para</strong>da com a<br />
informação in vivo obtida a partir da mesma espécie. Com b<strong>as</strong>e ness<strong>as</strong><br />
com<strong>para</strong>ções os dados obtidos in vivo dos animais são extrapolad<strong>as</strong> ao ser<br />
humano. A Figura 1 ilustra est<strong>as</strong> etap<strong>as</strong>.<br />
Bibliografia<br />
1. Natio<strong>na</strong>l Academy of Sciences. Pesticides in the diets of infants and children.<br />
W<strong>as</strong>hington DC: Natio<strong>na</strong>l Academy Press, 1993.<br />
2. Clewell HJ, Anderson ME. Use of physiologically b<strong>as</strong>ed pharmacokinetic to investigate<br />
individual versus population risk. Toxicology 1996;111:315-29.<br />
3. Houston JB. Utility of in vitro drug metabolism data in predicting in vivo metabolic<br />
clearance. Biochem Pharmacol 1994;47:1469-79.<br />
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