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riscos para as crianças na cadeia alimentar - Nestlé

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2) Não há equivalência substancial entre o novo alimento e o alimento<br />

convencio<strong>na</strong>l. Este é o c<strong>as</strong>o, por exemplo, em que a modificação<br />

genética está relacio<strong>na</strong>da com o valor nutricio<strong>na</strong>l e não somente com <strong>as</strong><br />

característic<strong>as</strong> definid<strong>as</strong> quanto ao tipo agronômico ou tecnológico.<br />

3) O c<strong>as</strong>o mais freqüente, todavia, é aquele em que se estabelece<br />

uma equivalência substancial com exceção de algum<strong>as</strong> característic<strong>as</strong><br />

específic<strong>as</strong> definid<strong>as</strong> como, por exemplo, os produtos de genes estranhos<br />

(forâneos) inseridos. Nest<strong>as</strong> circunstânci<strong>as</strong> é necessário realizar<br />

uma avaliação específica dos <strong>riscos</strong> potenciais de tais produtos, inclusive<br />

a identificação de possíveis perigos, a avaliação d<strong>as</strong> potenciais<br />

exposições e a identificação dos <strong>riscos</strong>. Assim, é possível distinguir<br />

quatro níveis de risco:<br />

1. A toxicidade “genética” relacio<strong>na</strong>da com <strong>as</strong> seqüênci<strong>as</strong> de DNA<br />

inserido - Refere-se principalmente ao risco de transferência e dissemi<strong>na</strong>ção<br />

horizontal de genes marcadores que codificam a resistência a<br />

antibióticos através de microorganismos do tubo digestivo.<br />

2. Toxicidade d<strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> forâne<strong>as</strong> (alienígen<strong>as</strong>) express<strong>as</strong> - Isto<br />

compreende <strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> envolvid<strong>as</strong>, codificad<strong>as</strong> pelo gene transferido,<br />

como qualquer outra proteí<strong>na</strong> expressada pelos genes marcadores acompanhantes.<br />

As prov<strong>as</strong> de toxicidade devem ser realizad<strong>as</strong> em animais<br />

jovens que crescem rapidamente, usando uma proteí<strong>na</strong> purificada cuja<br />

estrutura deve ser estritamente idêntica à proteí<strong>na</strong> expressada pelo<br />

transgene da planta em doses máxim<strong>as</strong> compatíveis com os requisitos<br />

nutricio<strong>na</strong>is dos animais. Devido à presença de uma proteí<strong>na</strong> estranha,<br />

a possibilidade de alergi<strong>as</strong> constitui um <strong>as</strong>pecto que mereceu ênf<strong>as</strong>e<br />

especial. Não existe um modelo experimental apropriado <strong>para</strong> a avaliação<br />

e especialmente <strong>para</strong> a previsão da alergenicidade de novos alimentos<br />

que seja aplicável a um organismo que não tem história de alergia.<br />

Foram propostos métodos alter<strong>na</strong>tivos que, no entanto, ainda estão sujeitos<br />

a uma análise crítica. Todavia, não há informação que nos permita<br />

afirmar que os organismos geneticamente modificados sejam<br />

mais (ou menos) alergênicos do que os correspondentes organismos<br />

convencio<strong>na</strong>is.<br />

3. Efeitos secundários adversos gerados pela atividade da proteí<strong>na</strong><br />

expressada - Podem ser devidos a metabólitos gerados pela atividade<br />

enzimática da nova proteí<strong>na</strong> que foi expressada. As plant<strong>as</strong> que se<br />

tor<strong>na</strong>ram tolerantes a um herbicida podem acumular produtos da degradação<br />

deste herbicida ou ainda de outros produtos fito-sanitários<br />

metabolizados pela planta mediante a mesma via enzimática.<br />

4. Efeitos inesperados, não identificados e indiretos relacio<strong>na</strong>dos com<br />

a inserção do transgene - Resultam do processo de inserção, como, por<br />

exemplo, a mutação produzida pela própria inserção ou reorde<strong>na</strong>ção do<br />

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