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Média resolução - Participatory Avenues

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ter. Portanto, na falta de apoio externo, o SIG<br />

estaria além da capacidade da maioria das comunidades<br />

marginalizadas ou menos favorecidas<br />

(Weiner et al., 2001;. Abbot et al., 1998).<br />

No início do conceito PPSIG, Poiker (1995)<br />

expressou a preocupação de que a natureza<br />

e o acesso ao SIG simultaneamente marginalizariam<br />

ou capacitariam diferentes grupos da<br />

sociedade com interesses contrapostos. Abbot<br />

et al. (1998) levantou a questão de se a participação<br />

e o SIG não seriam mesmo uma contradição<br />

em termos.<br />

O SIGP evoluiu ao longo de diferentes linhas<br />

e entre diversos grupos de interesse.<br />

Atualmente, o conceito abrange certo número<br />

de aplicações que vão “desde multimídias geográficas<br />

dependentes da Internet até métodos<br />

de pesquisa participativa com base no trabalho<br />

de campo com um componente SIG limitado”<br />

(Weiner et al., 2001; PÁGINA 9).<br />

Neste contexto de rápida evolução, parece<br />

que há uma empolgação aparentemente inabalável<br />

com o georreferenciamento de mundos<br />

humanos físicos, biológicos e socioculturais e<br />

com tornar a informação acessível no domínio<br />

público. Inovações como globos virtuais estão<br />

agora disponíveis a todos aqueles com equipamentos<br />

adequados, acesso à Internet e um<br />

mínimo de habilidades em informática.<br />

A Modelagem 3Dimensional Participativa<br />

(MP3D) foi concebida como um método para<br />

aproximar o potencial do SIG das comunidades<br />

rurais e para ultrapassar o fosso que existe<br />

entre as tecnologias de informação geográfica<br />

e as capacidades encontradas nas comunidades<br />

marginalizadas e isoladas, que frequentemente<br />

dependem dos recursos naturais.<br />

socioculturais e com tornar a informação acessível<br />

no domínio público. Inovações impressionantes<br />

(por exemplo, o Google Earth) já<br />

estão disponíveis para todas as pessoas com<br />

acesso adequado à Internet ou TIG moderna.<br />

Neste contexto, o caminho que conduz para<br />

as boas práticas na utilização das TIG está repleto<br />

de caminhos das pedras críticos, tudo<br />

chamando a atenção para os preocupantes dilemas<br />

e questões abrangentes em relação à<br />

capacitação, propriedade e exploração em potencial,<br />

e que conduzem ao ’Quem‘. e ’Para<br />

quem‘ (ver PÁGINA 3). Se as perguntas ’Quem/<br />

Para quem‘ forem cuidadosamente consideradas<br />

por intermediários de tecnologia elas podem<br />

induzir atitudes e comportamentos adequados<br />

no contexto mais amplo de boas práticas<br />

(Rambaldi, 2006a).<br />

Modelagem participativa 3D<br />

(MP3D): um meio e não um fim<br />

A Modelagem Participativa 3D (MP3D) é um<br />

método de mapeamento com base na extração<br />

de informações topográficas (ou seja, nas curvas<br />

de nível) de mapas em escala e, em seguida,<br />

a construção de um modelo físico (FIGURA 1)<br />

que é usado para localizar as memórias geográficas<br />

das pessoas. Os modelos 3D funcionam<br />

melhor quando usado em conjunto com<br />

Sistemas de Posicionamento Global (GPS) e<br />

SIG. Os resultados são modelos 3D sólidos e<br />

seus mapas derivados. Os modelos provaram<br />

ser excelentes meios e dispositivos de armazenamento<br />

e análise de dados fáceis de usar,<br />

relativamente precisos.<br />

Este manual se destina a ajudar os ativistas,<br />

pesquisadores, praticantes da Aprendizagem e<br />

Ação Participativa (AAP) e do SIG a conduzirem<br />

a força do SIG até o nível mais básico<br />

por meio do uso da MP3D.<br />

Ética na prática<br />

Parece que há uma empolgação visivelmente<br />

inabalável com o georreferenciamento de<br />

nossos mundos humanos, físicos, biológicos e<br />

Figura 1. O modelo: um foco na aprendizagem e na<br />

negociação.<br />

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