Média resolução - Participatory Avenues
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1999) e planos de redução de risco de desastres<br />
(Galliard 2009; Maceda, 2009; Purzuelo,<br />
2007) os três últimos incluindo componentes<br />
terrestres e marítimos.<br />
Pesquisa colaborativa<br />
Figura 12. Lá estamos nós!<br />
Como discutido na PÁGINA 37, o uso de um<br />
sistema de codificação com base em uma rica<br />
variedade de materiais e cores permite que<br />
um modelo 3D funcionar como um SIG rudimentar<br />
baseado na comunidade, acomodando<br />
a sobreposição de camadas de informação. Isto<br />
é extremamente útil em qualquer exercício de<br />
planejamento, porque os usuários podem estabelecer<br />
relações visuais entre recursos, posse,<br />
seu uso e jurisdição.<br />
Até agora, modelos 3D participativos têm<br />
sido usados com sucesso na preparação de planos<br />
de uso de terra e recursos (Tan-Kim-Yong,<br />
1992; Tan-Kim-Yong et al., 1994; GTZ-HDP,<br />
1998; Jantacad et al., 1998), planos de gestão<br />
de bacias hidrográficas (GTZ-HDP, 1998; Hoare<br />
et al., 2002), planos de manejo de fogo baseados<br />
na comunidade (Hoare et al., 2002), planos<br />
de gestão de área protegida (Rambaldi et al.,<br />
2002), planos de gestão de domínio ancestral<br />
(De Vera 2007, 2006; PAFID, 2001; Zingapan,<br />
Os modelos 3D participativos elaborados<br />
em escalas iguais ou maiores do que 1:10.000,<br />
facilitam assinalar seletivamente recursos, famílias<br />
e as outras características e podem ser<br />
usados como um suporte válido para a realização<br />
de pesquisas no campo em vários domínios,<br />
incluindo a diversidade biológica, socioeconômica,<br />
demografia, saúde, vulnerabilidades<br />
sociais, entre outras. O que diferencia<br />
substancialmente o método de outro TIG<br />
moderno, como imagens aéreas de fotografia<br />
e por satélite, é que ele pode ser usado para<br />
descrever características invisíveis como valores,<br />
posse, domínios de utilização de recursos,<br />
áreas sagradas, direitos geograficamente definidos,<br />
fronteiras culturais e outros (FIGURA 14).<br />
Quando o método é aplicado de forma genuinamente<br />
participativa, isto gera dados georreferenciados<br />
qualitativos e quantitativos relativamente<br />
precisos (Chambers, 2002 e 2007)<br />
que são intelectualmente pertinentes e entendidos<br />
por aqueles que os compilaram, como<br />
discutido em detalhe na PÁGINA 43.<br />
A oportunidade de usar a MP3D para mapear<br />
os corpos de água merece menção especial,<br />
devido à natureza parcialmente oculta<br />
desses ambientes e o valor da cognição humana<br />
na sua descrição e representação.<br />
Figura 13. Povos indígenas em Kalinga trabalhando<br />
em uma maquete 1:5.000, Filipinas; 2001.<br />
Figura 14. Informantes trabalhando na maquete do<br />
Parque Nacional Pu Mat, Nghe An, Vietnã; 2001.<br />
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