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Média resolução - Participatory Avenues

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A principal função do P3DM é gerar, por<br />

meio de um processo participativo, dados espacialmente<br />

definidos, georreferenciados e em<br />

escala. Este não é o caso da maioria das técnicas<br />

de mapeamento esquemático. O processo<br />

de P3DM exige uma preparação minuciosa na<br />

aquisição de suprimentos, disciplina na observação<br />

da codificação de cor e precisão na<br />

realização de todas as etapas.<br />

Primeira fase:<br />

Trabalho preparatório<br />

Seleção da área<br />

As partes interessadas podem adotar uma variedade<br />

de critérios para definir o âmbito geográfico<br />

do modelo, dependendo da finalidade<br />

do exercício. Os tipos de critérios podem incluir:<br />

●●<br />

●●<br />

●●<br />

●●<br />

●●<br />

●●<br />

físicos (por exemplo, topografia, bacias<br />

hidrográficas, sub-bacias hidrográficas,<br />

localização de infraestrutura, estradas)<br />

administrativos (por exemplo, áreas protegidas,<br />

zonas de proteção)<br />

ambientais (por exemplo, ecossistemas,<br />

habitats)<br />

culturais (por exemplo, etnia, direitos ancestrais,<br />

valores, posse consuetudinária)<br />

socioeconômicos (por exemplo, assentamentos<br />

com áreas de utilização de recursos,<br />

colheita ou pastagens associadas)<br />

territoriais (por exemplo, conflitos, disputas,<br />

causas e efeitos)<br />

As partes interessadas devem identificar a<br />

área em mapas topográficos existentes, utilizando<br />

uma combinação desses critérios. A<br />

identificação de uma área é mais simples quando<br />

os critérios orientadores são parâmetros físicos<br />

(por exemplo, bacias hidrográficas), porque<br />

estes são relativamente fáceis de identificar.<br />

É mais complexo definir áreas quando<br />

aspectos culturais e sociais são os critérios de<br />

seleção principais.<br />

No caso de um, por exemplo, parque nacional,<br />

a área de interesse pode incluir o nú-<br />

cleo, suas zonas de proteção e seus arredores<br />

de importância ecológica, cultural e econômica.<br />

Quando o núcleo de uma área protegida<br />

é uma montanha, a área de interesse<br />

deve incluir os mananciais de encosta e, possivelmente,<br />

as áreas de assentamento, onde<br />

a maior parte das comunidades dependentes<br />

dos recursos reside. Se o núcleo é um lago<br />

ou zona costeira, todos os mananciais que<br />

drenam para o corpo principal de água devem<br />

ser representados. Selecionar a cobertura<br />

geográfica é importante para o processo analítico,<br />

durante o qual os participantes avaliam<br />

causas e efeitos.<br />

Como regra geral, todas as áreas que poderiam<br />

ser objeto de discussão devem ser incluídas<br />

no modelo. Isto é particularmente relevante<br />

onde o modelo é utilizado para servir na definição<br />

ou negociação de limites. Por sua vez,<br />

isso exige uma consideração importante sobre<br />

os prós e contras (ver TABELA 1) da expansão da<br />

cobertura geográfica do modelo para incluir<br />

várias comunidades ou aldeias.<br />

Compreendendo as dinâmicas<br />

sociais<br />

Como discutido na PÁGINA 2, intermediários<br />

de tecnologia precisam ter uma profunda compreensão<br />

das dinâmicas sociais da região. Quando<br />

os processos interativos reúnem partes interessadas<br />

com diferentes níveis de poder e interesses,<br />

os conflitos aparentes e latentes destas<br />

partes muitas vezes se tornam um problema.<br />

A realização de análise das partes interessadas<br />

(mais detalhes são fornecidos no Anexo 3) e a<br />

produção do mapa das partes interessadas seria<br />

de grande vantagem. A análise das partes interessadas<br />

implica fazer uma avaliação preliminar<br />

dos diferentes interesses em jogo e compreender<br />

se estes encarnam conflitos latentes ou ostensivos<br />

e espaço de colaboração mútua. Tal avaliação<br />

orientará os executores do projeto na definição<br />

da composição dos grupos, que poderiam<br />

colaborar melhor durante o processo.<br />

Trabalho preliminar em nível<br />

comunitário<br />

O próximo passo na fase preparatória é apresentar<br />

o conceito de modelagem participativa<br />

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