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Migrações: Implicações Passadas, Presentes E - Unesp

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M i g r ações:<br />

implicações passadas, presentes e futuras<br />

imigratório. Diminuiu nos anos da guerra, mais ainda durante a epidemia<br />

de gripe espanhola e logo após a geada de 1918, voltando a subir nos<br />

anos de 1920, com a recuperação da cafeicultura e quando começaram a<br />

entrar no mercado de casamento os imigrantes que haviam chegado ainda<br />

crianças ou nascidos no Brasil, nos primeiros momentos da imigração de<br />

massa. Ademais, o casamento civil de brasileiros nessa época, devidamente<br />

aceito pela população nativa, teria contribuído para aumentar as estatísticas<br />

nesses anos. A taxa média de nupcialidade em todo o período foi maior em<br />

São Paulo (7,3‰) que em Santos (6,0‰) e em Ribeirão Preto (5,5‰)<br />

(Gráfico 4).<br />

GRÁFICO 4 – Taxa de nupcialidade. São Paulo (capital), Ribeirão Preto<br />

e Santos, 1896-1934<br />

Fonte: São Paulo. Repartição de Estatística e Archivo do Estado de São Paulo. Relatório 1896-1900. São<br />

Paulo. Diretoria do Serviço Sanitário. Anuário Demográfico: secção de estatística demographo-sanitária.<br />

1901-1934.<br />

Ribeirão Preto apresentou as taxas de nupcialidade mais baixas<br />

até meados dos anos 1910, quando ultrapassou Santos. Provavelmente<br />

porque as unidades familiares vindas para a cafeicultura eram jovens e, em<br />

consequência, os filhos ainda não estivessem na idade de se casar; é possível<br />

também que os imigrantes solteiros presentes no mercado matrimonial<br />

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