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1 - SINDAFEP

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Órgão vinculado à<br />

Associação dos Funcionários<br />

Fiscais do Estado do Paraná<br />

PORTE PAGO<br />

DR/PR<br />

PRT/PR - 388/90<br />

ANO VIII N° 66 — AGOSTO/1990<br />

AFFEP 2 7 anos de lutas<br />

O sucesso das promoções esportivas e sociais se<br />

caracteriza pelo entusiasmo dos participantes.<br />

411<br />

A Classe sempre<br />

respondeu positivamente<br />

às mobilizações<br />

promovidas<br />

pela AFFEP.<br />

Segundo os documentos que dispomos,<br />

a AFFEP foi fundada em 14 de agosto de<br />

1963, completando portanto 2 7anos de proficua<br />

existência. Mas há dúvidas sobre a data<br />

exata do surgimento da entidade, que alguns<br />

recuam para o ano de 1957, o que esperamos<br />

desvendar em próximas edições.<br />

Uma associação hoje consolidada, possuindo<br />

expressi 1 ,o patrimônio ~coe um invejável<br />

legado histórico, que muito tem<br />

realizado pelo congraçamento e valo, ização<br />

dos funcionários dofis-co, levantando bandeiras<br />

de lutas e reivindicações que sempre<br />

contaram com o apoio entusiástico e decidido<br />

da classe, e.ipresso principalmente em<br />

memoráveis assembléias e na participação<br />

ativa de todos em movimentos que podem<br />

chtgar à greve e à operação-padrão, quando<br />

isso se Jaz- neces-sd<br />

A última conquista da asso( lar 'tio, que<br />

está' em vias de ser transformada em lei, é a<br />

readequação do redutor de salários. ,I1c4s está<br />

bem viva na memória de todos a série de vitórias<br />

alcançadas a partir de 1981, com a<br />

incidência das quotas sobre 2/3 dos vencimentos,<br />

seguindo-se as promoções exceit)cionalk<br />

(198.1/89) e sua extensão aos inativos,<br />

a alteração da tabela de escalonamento em<br />

84, a incidência das quotas sobre os adicionais<br />

em 87, o aumento de 2/3 para 1/5 em<br />

88, a transformação do cargo de diretor da<br />

CRE para DAS-4 em 89 com a indexação dos<br />

AF a este cargo, o aumento de 200 para 270<br />

quotas também em 89 etc.<br />

Assim, sem prejuízo de suas atividades<br />

esportivas; recreativas e sociais, da assistência<br />

jurídica, médica e odontológica, a<br />

AFFEP tem sido incansável na defesa das legítimas<br />

reinvidicações da classe. Leia na página<br />

3 "Memória da associação".<br />

Vem aí a oitava<br />

I fada


peleguismo<br />

Notifisco<br />

Órgão oficial, informativo, técnico,<br />

cultural e recreativo.<br />

Diretor<br />

Milton Ivan Helier —<br />

Reg. Prof. n 9 75/DRT-PR.<br />

R. Angelo Sampaio, 1.793<br />

CEP 80.420 — Fone 223-7414 —<br />

Curitiba-PR.<br />

Diretoria da AFFEP<br />

Conselno Deliberativo<br />

Presidente<br />

José Carlos de Carvalho<br />

Vice-presidente<br />

José Roberto dos Santos<br />

1 9 Secretário<br />

Maximiano T. Ishida<br />

Conselho Diretor<br />

Presidente<br />

José Laudelino Azzolin<br />

1 2 vice-presidente<br />

Pedro Luiz de Paula Neto<br />

2 2 vice-presidente<br />

Cleto Tamanini<br />

1 g secretário<br />

Geraldo Damasceno<br />

2 g secretário<br />

José Luiz Maia<br />

1 g tesoureiro<br />

José Marçal Kaminski<br />

2 g tesoureiro<br />

Cleonice Stefani Salvador<br />

Diretores de Departamentos<br />

Diretor Administrativo Comercial<br />

Pedro Carlos Antun<br />

Diretor de Patrimônio<br />

Reomar Antônio UBA<br />

Diretor Social<br />

Joeci Enke Santi Matos<br />

Diretor de Esportes<br />

Giancarlo S. de Almeida Torres<br />

Diretor Cultural<br />

Júlio Cezar Micnelato<br />

Diretor de Imprensa e Divulgação<br />

Mário Grott<br />

Chefe do Departamento de Relações<br />

Inter-classes<br />

Roberto A. Piecarczyk<br />

Cnefe do Departamento Médico<br />

Douglas Júlio S. de Macedo<br />

Chefe do Departamento Região Sul<br />

João Manoel Delgado Lucena<br />

Gilete do Departamento Região Sudoeste<br />

Valdir Antônio Kurquiewicz<br />

Chefe do Departamento Região Norte<br />

Nelson Mitsuo Suzuki<br />

Chefe do Departamento Região Noroeste<br />

Élio Aparecido Sanzovo<br />

Jornalista responsável<br />

Júlio Zarucn — Reg. Prof. n 9 532/DRT-PR.<br />

Publicidade<br />

AM. Oliveira Perdigão<br />

Diagramação, composição, arte e fotolitos<br />

— Dígitus Fotocomposição Ltda —<br />

Padre Ancnieta, 217 — CEP 80.410 — Fone<br />

225-2355 — Curitiba-PR.<br />

Indústria e Comércio<br />

R, Comendador Araújo, 126<br />

Fone 224-7011<br />

Impressão<br />

Os artigos aqui publicados são de inteira<br />

responsabilidade dos signatários. Os<br />

textos não assinados são de responsabilidade<br />

do diretor.<br />

Notifisco está registrado no 1 g Offclo<br />

de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e<br />

Registros de Títulos e Documentos –<br />

apontamento n 9 493.130, prot. "A" n 9 14<br />

sob n g de ordem 106 do livro "B", "P", de<br />

03/01/1984.<br />

Os jornais têm notificado que o Ministério de Trabalho<br />

está elaborando uma medida provisória que<br />

acaba com a contribuição sindical compulsória.<br />

O que é<br />

A contribuição sindical, imposta pelo Estado<br />

em favor dos sindicatos, federações e confederações,<br />

e tendo como contribuinte obrigatófio o trabalhador,<br />

tem seu embrião no decreto ri 9 19.770,<br />

de 19/03/31, do chefe do governo provisório da<br />

República, cujo artigo 5 9 atribui às entidades sindicais<br />

a função pecul iar de "órgãos consultivos e<br />

técnicos no estudo e solução, pelo governo federal,<br />

dos problemas que, econômica e socialmente,<br />

se relacionarem com os seus interesses de classe".<br />

O artigo 8 9, "A" e "b" do citado decreto,<br />

permite aos sindicatos pleitear o Ministério do Trabalho<br />

"medidas de proteção, auxílios, subvenções<br />

para os seus institutos de assistência e educação<br />

ou criação de serviços de assistência social que,<br />

por falta de recursos, não puderam ser instituidos<br />

ou mantidos pelo sindicato".<br />

A carta de 1937 de feição corporativa, introduziu<br />

no Brasil o instituto típico do faxismo italiano<br />

da contribuição sindical compulsória.<br />

A contribuição sindical hoje vigente, corresponde<br />

ao valor de uma dia de trabalho por ano de<br />

cada trabalhador e a arrecadação tem a seguinte<br />

discriminação: 60% para os sindicatos, 20% para o<br />

governo federal, 15% para as federações nacionais.<br />

A atual Constituição federal (inciso IV, do artigo<br />

89) diz que a assembléia geral fixará a contribuição<br />

que, em se tratando de categoria profissional,<br />

será descontada em folha, para custeio do<br />

sistema confederativo da representação sindical<br />

respctiva, independentemente da contribuição prevista<br />

em lei".<br />

João Regis F. Teixeira (Introdução ao direito<br />

sindical – S. Paulo – Ed. Rev. Tribunais – 1979 –<br />

pág 136) informa que "o Brasil é o único país do<br />

mundo que ainda mantém o imposto sindical".<br />

O direito à liberdade<br />

A Constituição assegura o direito à liberdade<br />

e, especificamente, a liberdade à associação profissional<br />

ou sindical, determinando que ninguém<br />

será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado a sindicato.<br />

Parece, portanto, que a contribuição sindical<br />

Um exemplo de sindicalismo burro, contraproducente<br />

e prejudicial aos trabalhadores é o que<br />

está sendo articulado pela CUT, prometendo uma<br />

greve geral nacional contra o plano Collor. Não<br />

que esse plano seja a maravilha prometida e o arrocho<br />

salarial é uma realidade cruel. Mas o sindicalismo<br />

brasileiro não tem a consciência e a organização<br />

que se verifica por exemplo na Itália e na<br />

França, para um movimento dessa envergadura.<br />

Tá na hora de baixar a bola Menegheli!<br />

Lavoura<br />

O governo Collor anunciou um plano de "salvação<br />

da lavoura" e fez um tremendo oba-oba a<br />

respeito, mas esqueceu de dizer que os débitos<br />

contraidos pelos fazendeiros e pecuaristas até 15<br />

de março foram corrigidos peo IPC em 84,32% (a<br />

mesma inflação que foi "desconsiderada" em relação<br />

aos salários). Enquanto isso os preços mínimos<br />

foram reajustados em 41,28% gerando completo<br />

desistfmulo em todos os setores ligados à<br />

produção de alimentos e grãos destinados à exportação.<br />

Tá certo isso<br />

Habitação<br />

Sem nenhum apoio legal o Banco Central e a<br />

Caixa Econômica Federal (herdeira do BNH de<br />

compulsória, hoje vigente através de norma infraconatitucioanal,<br />

cerceia o direito à liberdade.<br />

A Organização Internacional do Trabalho,<br />

consoante resolução do comitê da liberdade sindical,<br />

entende que a contribuição sindical compulsória<br />

afronta o princípio da liberdade sindical: "a faculdade<br />

de impor obrigatoriamente a todos os trabalhadores<br />

da categoria profissional interessada o<br />

pagamento da contribuição ao único sindicato...<br />

não é compatível com princípio de que os trabalhadores<br />

devem ter o direito de filiar-se às organizações<br />

que estimarem convenientes. Em tais circunstâncias,<br />

a obrigação legal de pagar cotizações<br />

ao monopólio sindical, estejam ou não os trabalhadores<br />

filiados à ele, representa uma nova consagração<br />

e consolidação do dito menopólio".<br />

O que a OIT tem admitido, para reforçar as<br />

finanças do sindicato, é a estipulação de uma<br />

QUOTA DA SOLIDARIEDADE na convenção coletiva<br />

por ele ajustada, a ser paga exclusivamente<br />

pelos não associados, como condição para que a<br />

estes se estendam as vantagens constantes do<br />

instrumento negociado.<br />

Essa quota tem sido denominada de taxa de<br />

reversão.<br />

Nada mais justo, em conseqüência, que as<br />

contribuições ao sindicato sejam efetuadas de maneira<br />

voluntária, em observância ao direito à liberdade.<br />

Só se filia a um sindicato quem quizer e, a<br />

partir daí, mediante recolhimento de mensalidade,<br />

a exemplo do que ocorre com a associação, passa<br />

a colaborar financeiramente com a entidade.<br />

Os que não quizerem se filiar, por ocasião da<br />

convenção coletiva do trabalho, contribuição com a<br />

taxa de reversão determinada pela assembléia<br />

geral.<br />

Esse tem sido o encaminhamento da atual<br />

diretoria do Safite, tanto que não procuramos cobrar<br />

nenhuma contribuição financeira ao sindicato.<br />

Por outro lado, temos envidado nossos esforços<br />

no sentido de ampliar o quadro associativo da<br />

AFFEP e isso temos conseguido.<br />

Em 31/12/89 contávamos com 1.570 associados<br />

hoje (julho/90), contamos com 1.614,<br />

sem contar que outros 13 que não contribuem, 2<br />

por estarem exercendo mandato eletivo e 11 por se<br />

encontrarem com licença sem vencimento.<br />

Esse acréscimo no quadro associativo foi<br />

feito "spont-própria", sem nehuma compulsoriedade.<br />

Da mesma maneira, dá-se a liberdade de<br />

desfiliação. Durante este ano houve 21 cancelatriste<br />

memória) resolveram betenizar as prestações<br />

da casa própria, "revogando" tacitamente os contratos<br />

assinados pelo plano de equivalência salarial.<br />

Quer dizer. os salários são puxados para baixo,<br />

apanhando feio da inflação e as prestações ficam<br />

acima do poder aquisitivo da maioria dos mutuários,<br />

variando de mês a mês conforme a dança<br />

da BTN. Os espertinhos do governo sabem que<br />

os que recorrerem à justiça continuarão pagando<br />

com base nos contratos de equivalência saiam!,<br />

que não podem ser revogados unilateralmente.<br />

Mas acreditam que muitos mutuários, a maioria,<br />

por comodismo ou desinformação, acabarão aceitando<br />

as novas regras do jogo. Coisas do Brasil<br />

novo.<br />

Vaias<br />

• Ao final do torneio de ténis "aberto da República",<br />

o público que lotava as dependências do<br />

Ginásio de Esportes de Brasília vaiou estrepitosamente<br />

a primeira dama Rosane Collor. Foi o que<br />

bastou: ela perdeu a esportiva e deixou de proceder<br />

a entrega do troféu ao vencedor Cássio Motta,<br />

como havia sido anunciado. Que peninha...<br />

Educação<br />

Depois de marchas e contra-marchas, o governo<br />

fixou através da medida provisória n9 207 um<br />

critério para o reajuste das mensalidades nas esmentos<br />

efetuados a pedido dos interessados.<br />

Nossa associação e nosso sindicato não pode<br />

ser coisa obrigatória; não pode haver uma "adesão<br />

legal".<br />

Peleguismo<br />

A contribuição sindical compulsória conduz à<br />

eternização no poder, ao empreguismo e ao profissionalismo<br />

sindical.<br />

Em havendo contribuição compulsória, cobrada<br />

de todos os integrantes de uma categoria<br />

profissional, quer estejam ou não filiados, estará<br />

resolvido o problema de custeio.<br />

Mas, nas eleições que escolherem os mandatários<br />

dos sindicatos, só podem votar e serem<br />

votados, os voluntariamente sécios. Daí porque,<br />

e isso é costumeiro no Brasil, não existe o menor<br />

interesse por parte de determinados "líderes" em<br />

ampliar o quadro associativo.<br />

O aumento do quadro envolveria maiores<br />

gastos jurídicos, médicos etc. e, o que é pior, aumentaria<br />

ameaçadoramente o número de eleitores<br />

nas disputas que, a cada três anos, renovam a<br />

diretoria do sindicato.<br />

Cumpre extinguir a contribuição sindical<br />

compulsória, mesmo que seja de maneira gradativa.<br />

A eliminação deste instituto concorrerá, sem<br />

dúvida, para o fortalecimento do sindicalismo brasileiro.<br />

Se forem mantidas as disposições atuais.<br />

formas obrigadas a efetuar o desconto compuls<br />

rio, fa-lo-erros somente da parte a ser repassada<br />

às entidades superiores e ao governo.<br />

Voluntariedade<br />

É oportuno que todos os colegas agentes fiscais,<br />

no exercício do direito à liberdade, se associem<br />

à nossa associação e, formalizado o registro<br />

do sindicato a ele se filiem, de forma voluntária.<br />

A associação, que neste mês completa 27<br />

anos de existência, tem sido, até agora, o canal<br />

que leva à negociação, ao atendimento á parte das<br />

reivindicações e ao espirito corporativista, merece<br />

e precisa recolher todos os colegas no seu quadro<br />

social.<br />

O sindicato que está se formando, e que terá<br />

a responsabilidade de representar a classe, há de<br />

contar com a filiação de toda a categoria, que a ele<br />

acorrerá com certeza, de forma voluntária e livre.<br />

e<br />

a-<br />

colas particulares: será por livre negociação. Conseguiu<br />

desagradar a gregos e troianos. Os barões<br />

do ensino querem fixar aumentos por conta própria<br />

e os pais de alunos acham que a tal livre negociação<br />

será o caos, importando em mensalidades diversas<br />

de uma classe para outra e de um para outro<br />

colégio, sempre muito acima da inflação. Apesar<br />

disso o ministro Carlos Chiarelli declarou que a<br />

MP 207 é "imexível".<br />

Economia<br />

A Alemanha reunificada que hoje é uma superpotência,<br />

adotou uma legislação que obriga as<br />

lojas a aceitar de volta as embalagens tomeiAdas<br />

aos seus clientes, por razões de economia. Enquanto<br />

isso, nós que integramos o terceiro ou<br />

quarto mundo, conjugamos o verbo desperdiçar<br />

em todos os tempos e modos. É uma questão de<br />

cultura e a cultura não é o forte dos habitantes desse<br />

país do carnaval.<br />

Biscoitos<br />

A propósito de desperdício... uma firma paulista,<br />

a Gomez Carrera, anuncia a importação de<br />

toneladas de biscoito da Escandinávia, para venda<br />

em lojas de artigos importados e confeitarias. Não<br />

é uma maravilha<br />

O VIII N° 66 AGOSTO/9, i --


Memória da associação<br />

Segundo a ata da assembléia geral de 26 de<br />

fevereiro de 1971, que aprovou a reforma dos Estatutos<br />

(registrados no 1 9 Ofício de Títulos e Documentos,<br />

A rua Marechal Deodoro 228, Curitiba-<br />

PR), a AFFEP foi criada em 14 de agosto de 1963,<br />

comemorando-se agora o seu 27 2 ano de feliz e<br />

profícua existência.<br />

A ata em questão foi assinada pelos srs. Miguel<br />

Zaidan, presidente da Junta Interventora, José<br />

Laudelino Azzolin (secretário), Nelson Hey,<br />

João P. Lacerda, Alvim Foreski, Francisco Bueno<br />

Mendes, Luiz Fernando de Lima Luz, Leopoldo<br />

Keller (tesoureiro) e Geraldo Damasceno, além<br />

de outras 10 assinaturas ilegíveis.<br />

Sendo o Brasil um pais sem memória, persistem<br />

muitas duvidas sobre as origens e antecedentes<br />

da associação, que já foi conhecida como<br />

AFFAREP (Associação dos Funcionários dos Departamentos<br />

de Fiscalização e de Arrecadação de<br />

Rendas do Estado do Paraná) e ABRI (Associação<br />

dos Funcionários do Departamento de Rendas Internas<br />

do Estado do Paraná). Por isso ouvimos<br />

Renato Pinheiro Lopes, um dos líderes do soerguimento<br />

da associação fundada em 1957:<br />

Na mesa de um bar<br />

- Ar pelo dia 20 de julho de 1963 nós nos<br />

reunimos no Chopp Centro, na ru a João Negrão: eu,<br />

o Geraldo Damasceno, Egmar Ramon de Almeida<br />

Doeffer, Liran Mehl, Gustavo dos Santos Moura,<br />

Air Ramos, Décio Stresser, Armando Rodrigues da<br />

Silva, Edwirges Ferro, Maria José Maravalhas de<br />

Menezes (Zeca) e Osmário Correia de Souza. Discutimos<br />

a situação da classe, os salários irrisórios,<br />

a falta de promoções, até que eu, que vinha de<br />

uma liderança estudantil, sugeri a criação de uma<br />

associação para discutir os nossos problemas com<br />

o governador e o secretário da Fazenda. Todos<br />

apoiaram a idéia e o Liran, que era o delegado,<br />

um homem muito emotivo, chorou copiosamente.<br />

Imediatamente ele nos ofereceu uma sala na primeira<br />

Inspetoria Regional à rua Comendador<br />

Araujo, para servir de sede provisória, além de<br />

emprestar alguns móveis, material de expediente e<br />

umas velhas máquinas de escrever e de calcular.<br />

A animação foi geral naquele pequeno grupo<br />

e no dia seguinte todos se reuniram no gabinete de<br />

Liran Mehl para dar seqüência aos planos.<br />

– Nós comparecemos todos e levamos mais<br />

o Ari Pereira da Silva, Gilberto Xavier de Miranda,<br />

Damaso Bittencourt Fauwer, Pedro Paquette e outros.<br />

Para surpresa geral, o Osmário Correia de<br />

Souza lembrou que em 1957, seis anos antes, havia<br />

sido criada a AFFAREP, contando com a sua<br />

participação na diretoria, que era presidida por Ari<br />

Pereira da Silva, ali presente. E que a associação<br />

tinha até uma sede no 4 2 andar do edifício situado<br />

na esquina das ruas Dr. Muricy e XV de Novembro.<br />

Ambos explicaram que a associação não encontrou<br />

o apoio da classe e estava paralizada há vários<br />

anos e imediatamente nós nos comprometemos<br />

a promovero seu soerguimento. Diante disso,<br />

Ari Pereira da Silva renunciou à presidência,<br />

achando que nós outros, mais jovens, com maior<br />

energia e entusiasmo, poderíamos completar<br />

missão que ele havia iniciado.<br />

Junta<br />

– Diante disso, num clima da maior cordialidade<br />

e amizade, constituimos ali mesmo uma<br />

Junta Administrativa que foi presidida por Liran<br />

Mehl e integrada por mim Renato Pinheiro Lopes,<br />

Egmar Ramon de Almeida Doeffer, Pedro Pagueite,<br />

Damaso Bittencourt Fauwer, Gilberto Xavier de<br />

Miranda, Osmário Correia de Souza, Gustavo dos<br />

Santos Moura, Geraldo Damasceno e Armando<br />

Rodrigues da Silva.<br />

A junta ocupou a sede na rua Dr. Murici e pós<br />

mãos à obra:<br />

– Nossa primeira providência foi a elaboração<br />

dos Estatutos e do regimento interno, tomando<br />

como base os estatutos do Clube Atlético Paranaense,<br />

Coritiba, Santa Mônica e Sociedade Thalia,<br />

para definir os objetivos da associação, que<br />

eram os de promover o congraçamento da classe,<br />

realizar atividades sociais, esportivas e culturais e<br />

defender as reivindicações salariais e outras junto<br />

ao governo do Estado. Gilberto Xavier de Miranda<br />

e Damaso Bittencourt Fauwer, que eram advogados<br />

foram designados para promover a revisão do<br />

texto dos estatutos e o seu registro no cartório do<br />

1 2 Ofício na rua Cruz Machado, o que foi feito a<br />

curtíssimo prazo.<br />

Simultaneamente, outra comissão foi designada<br />

para promover a campanha de associados,<br />

integrada por Renato Pinheiro Lopes, Egmar Ramon<br />

- de Almeida Doeffer e Gustavo dos Santos<br />

Moura.<br />

Nós tivemos que datilografar as primeiras<br />

propostas e rodamos no mimeógrafo da repartição.<br />

Muitos contribuiram para o fortalecimento da AFFEP.<br />

Lembro que eu preenchi a proposta de numero<br />

um, o Egmar a de numero dois e o Gustavo a de<br />

numero três, seguindo-se os demais membros da<br />

junta. Logo de inicio nós conseguimos uns 200 sócios,<br />

mas os outros 300 levamos uns seis meses<br />

percorrendo as sessões, pegando gente em mesa<br />

de bar, fazendo assinar propostas em capô de automóveis<br />

ou durante as churrascadas que passamos<br />

a promover no Iguaçu de Santa Felicidade.<br />

Foi um período de intensa atividade esportiva<br />

(como meio de despertar a confiança do funcionalismo<br />

na "nova" associação), de muito chopp e de<br />

muita pinga:<br />

– Eu, o Gustavo e o Breno Simons, já falecido,<br />

conseguimos total apoio do comércio e generosas<br />

doações de carne, linguiça e barris de chopp<br />

junto aos frigorfficos e distribuidores de bebidas.<br />

De modo que a associação que não tinha um centavo<br />

em caixa, promovia festivais de futebol de<br />

campo e de salão todos os fins de semana, acompanhados<br />

de grandes churrascadas com carne de<br />

primeira, linguiçadas e muita bebida, tudo absolutamente<br />

de graça para todos. Em nenhuma época<br />

depois disso a associação teve uma programação<br />

esportiva e social tão intensa.<br />

Colónia de lérias<br />

Indo a Guaratuba com a família, Renato Pinheiro<br />

Lopes reuniu-se com um grupo de amigos<br />

para beliscar alguns camarões abraçadinhos com<br />

chopp e caipirinhas. Entre eles o prefeito Bevervenço.<br />

Conversa vai, conversa vem e ele disparou:<br />

– Prefeito, seria uma grande iniciativa para o<br />

sr. como poiftico marcar a sua administração trazendo<br />

a associação dos fiscais para Guaratuba–.<br />

– Como<br />

– Doando-nos um terreno para a construção<br />

de uma colônia de férias–.<br />

– Boa idéia!<br />

– Ele falou com o presidente da Câmara, localizou<br />

c terreno e providenciou a escritura, com<br />

uma cláusula tomando obrigatório o início das<br />

obras em três anos. Quando eu comuniquei a novidade<br />

à reunião da junta foi uma euforia geraL<br />

Imediatamente fui designado para acertar os detalhes<br />

em comissão, junto com Egmar Ramon de<br />

Almeida Doeffer, Geraldo Damasceno, e Maria José<br />

Maravalhas de Menezes. Nós não consegu:mos<br />

construir nada, mas o terreno está lá até hoje.<br />

Construir como Lembro que uma vez eu e o Egmar<br />

fomos ao Fedato Sports e compramos dois jogos<br />

completos de uniformes: camisas, calções,<br />

chuteiras, meias, joelheiras e tornozeleiras em<br />

nome da associação. S6 que venceu o prazo e nós<br />

pagamos do próprio bolso, para sermos ressarcidos<br />

depois. Ate hoje estamos esperando...<br />

Os gosadores<br />

Passados uns 10 ou 11 meses daquela primeira<br />

reunião do Chopp Centro, a junta resolveu<br />

que era hora de promover a eleição da primeira<br />

diretoria e Gilberto Pinheiro Lopes achou que devia<br />

haver uma chapa de oposição, convidando<br />

para encabeçá-la o Aderbal Cidade, que nem era<br />

– A chapa oficial era presidida por Gilberto<br />

Xavier de Miranda e integrada per Pedro Paquete<br />

(vice), Gustavo dos Santos Moura (secretário Geral),<br />

Egmar Ramon Doeffer (tesoureiro), eu Renato<br />

como diretor social, esportivo e de relações publicas<br />

e outros. E a chapa da oposição foi presidida<br />

por Aderbal Cidade e integrada por Waldemar Badanha,<br />

Ivo Costa (o Ivo cavalo de pau), Ari Taratchuk,<br />

Fausto Borba e outros. Foi a chapa dos gosadores,<br />

porque eles reconheciam que o nosso<br />

grupo merecia o apoio da classe e era credor de<br />

grande credibilidade e respeito. Mas enquanto nós<br />

mobilizamos o pessoal da capital, eles foram atrás<br />

de gente no litoral, em Ponta Grossa, nos municípios<br />

ao redor de Curitiba e acabaram vencendo o<br />

pleito com uma diferença de sete votos! A surpresa<br />

foi geral para ambas as chapas, pois nem os<br />

membros da oposição de Ultima hora acreditavam<br />

que poderiam vencer.<br />

Na época havia expediente aos sábados até<br />

o meio dia e foi num sábado, das 9 às 17 horas<br />

que se realizou a eleição.<br />

– Nós instalamos 10 seções eleitorais, com<br />

urnas cedidas pelo TRE, cada uma com presidente,<br />

secretário e mesário e tudo transcorreu tranqüilamente,<br />

sem incidentes. Dali uns 30 dias nós<br />

promovemos a posse da nova diretoria na sede da<br />

rua Dr. Murici e entregamos as atas, os documentos<br />

da associação e da colónia de férias, as fotografias<br />

das nossas reuniões e tudo mais. Lembro<br />

que o primeiro livro de atas era uma agenda da<br />

Companhia Antártica Paulista e infelizmente tudo<br />

isso foi extraviado, mas isso já é outra conversa.<br />

5t:Ncrgfi<br />

GuaraniAutomóveisLtda.<br />

A sua concessionária amiga.<br />

Ontem, hoje e sempre!<br />

4V. GUILHERME DE PAULA XAVIElc, 1121) - FONE: (0448) 23-2221,<br />

CAMPO MOLRÂO


'Mudar sempre....<br />

parar, nunca!<br />

Vale repetir que os brasileiros, de<br />

um modo geral, viram suas "estruturas<br />

balançadas" nos primeiros 100 dias<br />

do novo governo e agora começaram<br />

a entrar no ritmo dessas mudanças.<br />

Isso a nível de macró sistema.<br />

Não podemos esquecer que somos<br />

parte deste TODO. E, como micro<br />

sistema tivemos também, que<br />

procurar "engrenar" a máquina administrativa<br />

da CRE e fazê-la "acionar<br />

o mecanismo" necessário para impulsionar<br />

as mudanças. O que se pretende<br />

é o avanço da organização. Estamos<br />

ajustando as necessidades à<br />

situação. O começo é sempre difícil,<br />

mas o importante é dar os "primeiros<br />

passos".<br />

Aliás, o primeiro passo foi fixar diretrizes<br />

e treinar nossos gerentes para<br />

se adaptarem às mudanças exigidas<br />

pela organização. Não podemos esquecer<br />

que as chefias, seja a que nível<br />

for (nivel regional ou geral), devem<br />

ter um grau uniforme de soluções.<br />

Mesmo regionalmente, a CRE é um<br />

todo, e os que se espera são resultados.<br />

Para ministrar o curso para os gerentes,<br />

fomos buscar o conceituado<br />

instrutor de treinamentos da COPEL,<br />

Pantaleão Muniz da Silva que<br />

abordou a nível de excelência o tema<br />

"Introdução a mudanças e comunicação<br />

prática".<br />

O curso reune 89 agentes fiscais<br />

em todos os níveis de chefia e de todas<br />

as unidades e delegacias da receita,<br />

e foi dividido em duas etapas. A<br />

primeira etapa em andamento, com<br />

realizações nos dias 08 a 11 e 27 e<br />

28 de agosto, no Hotel Rota do Sol,<br />

Introdução à mudança de comunicação, prática, grupo, primeira etapa. (foto 1)<br />

de agosto. Os resultados obtidos foram<br />

coroados de êxito e já contamos<br />

com a participação da Procuradoria<br />

Geral do Estado e da Promotoria<br />

Especial do Ministãrio<br />

que atualmente trabalha em colaboração<br />

direta com a CRE.<br />

No interior foram realizados:<br />

Em Cascavel – "Fiscalização de<br />

mercadorias em trânsito" com a participação<br />

dos agentes fiscais municipais<br />

sob comando da 1 DAR;<br />

Em Ponta Grossa – "Curso de<br />

atualização contábil"<br />

Em Londrina – "Curso de análise de<br />

balanço de empresas para verificação<br />

de indicadores de sonegação", minisem<br />

Guaratuba, e a segunda em local trado por Paulo Chiararia, professor<br />

e data a serem definidos.<br />

da Universidade Estadual de Londrina.<br />

Não podemos esquecer que "toda Outro evento de grande importânorganização<br />

deve manter-se no limiar cia para a SEFA/CRE, foi o Curso de<br />

das mudanças a cada dia de sua existência,<br />

sob pena de parar ou desaparecer".<br />

Dentro deste espírito de adequação<br />

às necessidades da organização,<br />

o CENPRE tem-se voltado para<br />

áreas que exigem atualização constante.<br />

Na capital, em convênio com o<br />

SENAC, foram treinados 25 celetistas<br />

em MICROINFORMÁTICA. A meta do<br />

CENPRE é atender o quadro de celetistas<br />

dentro de suas necessidades de<br />

treinamento, na capital como no<br />

interior.<br />

Ainda em Curitiba, contando com<br />

um seleto grupo de fiscais das regionais<br />

e das inspetorias gerais, realizouse<br />

o curso de adicional de imposto de<br />

renda, que teve continuidade no mês<br />

AUDITORIA. Realizado na sala do<br />

CENPRE, o evento contou com a<br />

presença do secretário. Adelino Ramos,<br />

que fez a abertura, e do diretor<br />

da CRE Newton D'Avila. Foi ministrado<br />

por representantes do Instituto de<br />

Auditores do Brasil, com a colaboração<br />

da equipe dos auditores do BA-<br />

N ESTADO.<br />

Nossas propostas são muitas, esperamos<br />

vê-las realizadas mesmo sabendo<br />

que o "tempo é curto". Afinal,<br />

"a máquina já está engrenada".<br />

Colaboração da funcionária do<br />

CENPRE<br />

MARA RITA DE C. A.<br />

QUAESNER<br />

Introdução à mudança de comunicação, 22 grupo. (fotos 2 e 3)<br />

ANO VIII N° 66 AGOSTO/90


1 ° encontro de delegados<br />

Foi realizado no dia 23 de julho<br />

de 1990, no hotel Mabu, o 1 2 EN-<br />

CONTRO DE DELEGADOS DA<br />

RECEITA ESTADUAL, que contou<br />

com a presença do secretário da Fazenda<br />

Adelino Ramos, do assessor Ricardo<br />

Cancin, do diretor geral David<br />

Salin Guérios, do diretor da Coordenação<br />

da Receita do Estado Newton<br />

Modesto D'Avila, assessores, inspetores<br />

gerais e delegados regionais, pre-<br />

• sentes também no evento representantes<br />

da Promotoria Especial do Ministério<br />

Público, os senhores Rotildo<br />

Chemim e Luiz Eduardo Roncáglio.<br />

O objetivo do encontro foi avaliar<br />

o posicionamento e execução das propostas<br />

firmadas nesta gestão através<br />

de troca de informações e experiências<br />

para uma administração compartilhada.<br />

Nesta ocasião os participantes tiveram<br />

oportunidade de expôr a forma<br />

de atuação de sua unidade e suas<br />

preocupações relativamente as questões<br />

de: crédito agrícola; decreto da<br />

O estado maior da Sefa no encontro dos delegados.<br />

carne; a estrutura das agências de Com relação à área de informática<br />

vendas; participação da 1GF no de-<br />

foi destacada a aquisição de novos<br />

senvolvimento da arrecadação; operação<br />

especial e integrada com a polícia<br />

militar e problemas especiais de cada<br />

DRR.<br />

A tônica comum de todos os de-<br />

equipamentos que darão mais agilidade<br />

de informações à organização.<br />

O encontro ternlinou com jantar<br />

de confraternização dos participantes<br />

no próprio hotel.<br />

legados esteve no problema emergencial<br />

da falta de funcionários que, na<br />

grande maioria das DRRs impede ou<br />

Todas as propostas da administração foram amplamente debatidas.<br />

dificulta o gerenciamento das atividades<br />

fisco-arrecadadoras.<br />

Contribuição do CENPRE<br />

Neiva e Thais<br />

A BRASILEIRA<br />

CONFECÇÕES - MODA JOVEM e INFAN'TO JUVENIL -<br />

BRINQUEDOS - CALÇADOS<br />

Avenida Souza Naves, 489 - Fone: 22-1513 - Cianorte - Paraná


1 -sociação dos Funcionários<br />

da 4 DRR - União da Vitória<br />

CONCURSO II<br />

Um tema para meditações...<br />

Complementando a matéria iniciada<br />

no Notifisco anterior (11 2 65),<br />

com referência a reportagem da Gazeta<br />

do Povo, as palavras que faltam<br />

CHAPA "ARIOVALDO HUERGO" - (NUCHE)<br />

são as de "AGENTE FISCAL", como<br />

Presidente de Honra:<br />

Antonio Jair dos Santos<br />

Presidente:<br />

IONE Pavelski<br />

Vice-Presidente:<br />

Wilson CHASTALO<br />

1 2 Secretário: CARLOS Mário de Andrade Sibut<br />

22 Secretário: Luiz Fernando ENGROFF<br />

1 2 Tesoureiro . ALCIDES Faria Pacheco<br />

22 Tesoureiro . Affonso João SENFF Junior<br />

Conselho Fiscal:<br />

Presidente:<br />

UBIRAJARA Serafini Ramos<br />

Membro- ARIOVALDO Antonio Marchizelli<br />

Membro' Francisco Valdir PAVOSKI<br />

Membro . ISAURINO Daniel Cordeiro<br />

Membro:<br />

RENÊ Linhares Augusto<br />

Departamento Social:<br />

Diretora' VERA Lucia Bughay Gaebler<br />

Vice-Diretora' ADALGISA Irene Tusset<br />

Departamento de Esportes:<br />

Diretor:<br />

Antonio UMBERTO Gáspari<br />

Vice-Diretor:<br />

João ALMIR Celezinsky<br />

Departamento Jurídico:<br />

Diretor:<br />

Arlindo José CLIVATTI<br />

Vice-Diretor:<br />

JUVENAL Carvalho Rocha<br />

já havia sido verificado pelos colegas<br />

da 1=a DRR, na leitura do jornal.<br />

Quanto a remessa de correspondência,<br />

que haviamos solicitado, acusamos<br />

o recebimento de apenas uma<br />

carta, onde o seu remetente acertadamente<br />

citou o que faltava, fazendo jus<br />

ao livro, e, ainda, lançando um desafio:<br />

que a sua carta seria a única que receberíamos,<br />

devido ao comodismo que<br />

existe em nosso meio. E tinha absoluta<br />

razão. Questionou ainda, se a<br />

omissão contida na respectiva reportagem,<br />

seria falha jornalística ou<br />

vontade do interessado.<br />

A mesma dúvida nos acenava,<br />

quando demos início a este assunto,<br />

pois é inegável o valor e a competência<br />

do "AGENTE FISCAL" Homero<br />

Arruda, técnico em legislação tributá-<br />

Luiz Fernandes de Paula - 1 áDRR<br />

mizar sobre o presente caso, e sim,<br />

trazer a tona que o problema realmente<br />

existe, sendo fato comprovado<br />

em reuniões de trabalho do SIAP. O<br />

que temos que fazer, é indagar o motivo<br />

de tal omissão. Seria a insatisfação<br />

com o trabalho. O "status quo"<br />

da organização. A posição do cargo e<br />

da profissão perante a sociedade. Vale<br />

lembrar que a profissão de coletor de<br />

impostos é uma das mais antiga, sendo<br />

até bíblica.<br />

•<br />

PROGRAMA DE TRABALHO<br />

ria,' um dos expoentes da CRE, que<br />

Na busca desta resposta, temos<br />

1 - Recadastramento de associados, estabelecento o valor e forma de cobrança<br />

das mensalidades, instituindo uma carteira social de identificação<br />

dos sócios e seus dependentes.<br />

2 - Alteração do Estatuto visando corrigir as falhas existentes e proceder as<br />

alterações que se fizerem necessárias.<br />

3 - Inventário e cadastramento físico dos bens da associação.<br />

4 - Construção da nova sede, seguindo o seguinte planejamento:<br />

a) Projeto mutirão, visando arrecadar materiais de construção;<br />

b) Projetos sócio-cooperativos para arrecadar os recursos financeiros<br />

para custear referida obra;<br />

c) Viabilização da planta, projeto e aspectos , legais atinentes às obra e<br />

modificações pretendidas.<br />

5 - Promover convênios com outras associações ou empresas, de natureza<br />

pública e/ou privada, com o intuito de oferecer benefícios aos associados,<br />

nas mais diversas áreas, tais como: de saúde, social, jurídica, etc.<br />

6 - Promoções sócio-culturais objetivando o bem-estar e integração entre associados<br />

e dependentes.<br />

7 - Promover e incentivar a prática desportiva nas suas mais diversas moda-<br />

muito honrou a Secretaria da Fazenda<br />

e o Paraná, colaborando com os constituintes<br />

paranaenses na elaboração da<br />

parte tributária da nossa carta magna.<br />

Em contato telefônico, disse-nos,<br />

que foi procurado, via telefone, quando<br />

ainda estava na Alemanha, tendo<br />

então, passado ao repórter seus dados<br />

pessoais, onde se incluia o de "A-<br />

GENTE FISCAL" que foi omitido na<br />

edição do jornal. Acreditamos que assim<br />

foi, e, respondemos a indagação<br />

do remetente da missiva: foi falha jornalística.<br />

No entanto, o intuito não é nole-<br />

que questionar as forma existentes para<br />

o engradecimento e maior eficiência<br />

da organização, que passa sem dúvida<br />

nenhuma pela vala de uma remuneração<br />

justa, de salários condizentes<br />

com o desempenho da atividade, que<br />

possa proporcionar ao ocupante do<br />

cargo urna vida digna. Com a palavra<br />

os interessados.


R homenageia inativos<br />

ALGUNS CONVIDADOS PRESENTES COM SUAS FAMILIAS,<br />

AGUARDANDO A HORA PARA A ABERTURA DA HOMENAGEM.<br />

>AUL° ARMANDO SIBUT, recebendo das mãos de JORGE<br />

SOARES-DELEGADO REGIONAL DA RECEITA,<br />

a sua PLACA de HOMENAGEM.<br />

Paulo Armando Sibut é filho de MÁRIO SIBUT que foi o 1 9 Delegado<br />

Regional em União da Vitória, e que hoje está residindo em CURITIBA.<br />

VENTOL1N ENGROFF e S ENHORA,.recebendo das mãos de<br />

JORGE SOARES (Delegado Reg. Receita) 4= DRR o seu estojo contendo a<br />

PLACA DE PRATA, com os seguintes dizeres:<br />

"EM RECONHECIMENTO PELO SEU DIGNIFICANTE TRABALHO<br />

EXECUTADO NESTA REGIONAL"<br />

U. da Vitória, 26 JULHO 1990<br />

')os funcionários da 4= DRR. ,<br />

Jorge Soares e Leonardo Pogogelski respectivamente delegado e assessor da 4= Delegacia Redessa<br />

da Receita de União da Vitória, idealizaram a 1= festa de confraternização entre servidores<br />

dessa delegacia e funcionários inativos da Receita Estadual que prestaram serviço nessa dele gacia. A<br />

festa realizada m pavilhão da catedral local, começou com um jantar saboroso, constante de leitão assado<br />

com farofa,galeto, arroz à grega, salada mista, maionese, champignon sobremesa de salada de<br />

frutas, tudo regado a muito refrigerante e cerveja.<br />

Coube ao funcionário Antonio Umberto Gaspari (Beto), fazer a abertura da homenagem de entrega<br />

das placas de prata aos funcionários inativos, bem como agradecer a todos os que colaboraram,<br />

direta ou indiretamente, para o sucesso da festa. Os momentos foram emocionantes quando os servidores<br />

inativos eram chamados para o recebimento da placa de prata que contém os seguintes dizeres:<br />

"Em reconhecimento pelo seu dignificante trabalho executado nesta regional. União da Vitóna, 26 de<br />

Julho de 1990. Dos funcionários da 4= DRR".<br />

Havia emoção geral já que os servidores inativos não tiveram conhecimento prévio da comovente<br />

homenagem. Em nome dos servidores inativos, falou o sr. Juvenal Carvalho Rocha, que elogiou<br />

a bela iniciativa. Em excelente discurso falou o delegado Jorge Soares que endereçou palavras carinhosas<br />

aos seus colegas de ontem e de hoje. Também o eficiente assessor, Leonardo Pogogelski usou<br />

da palavra agradecendo a participação de todos os convidados e familiares.<br />

OS HOMENAGEADOS<br />

Os servidores homenageados foram em número de 22, a saber: Arlindo José Clivatti, Candido<br />

Mendes de Souza, Henrique Otto, Isaltino Marcondes, José Augusto Freitas, Juvenal Carvalho Rocha,<br />

Ladomer Sedor, Otto Conrado Grubber, Paulo Armando Sibut, Raul Alves da Rocha, Venceslau Procop,<br />

Ventolin Engroff, Zélia Terezinha Grubber Rabello, Mozart Jakimiu, Carlos Mário de Andrade<br />

Sibut, Alvim Sarti, Dilmar Gonzaga, João Carlos Wille, Jocy Alves Mendonça, René Linhares Augusto,<br />

Rolf Wachholz e Theodaldo Silvério. A primeira festa de confraternização entre funcionários<br />

da 4 = DRR e inativos, foi notícia no jornal Caiçara de União da Vitória, sendo reproduzida nas cinco<br />

emissoras de União da Vitória e Porto União.<br />

Depois da bela festa entre o pessoal da ativa e inativos da 4 = DRR, o delegado Jorge Soares, fugindo<br />

do frio de União da Vitória, entrou em férias. Nesse período Jorge será substituido pelo assessor<br />

Leonardo Pogogelski. O delegado em seu retorno, estudará a segunda festa de confraternização com<br />

homenagem aos funcionários inativos que não residem em União da Vitória e que prestaram serviços<br />

na 4 = DRA.<br />

SUPERMEHCADO<br />

ASTRAL<br />

"Sempre o melhor atendimento"<br />

ARLINDO JOSÉ CLIVATTI e SENHORA recebendo das mãos do Assessor LEONARDO POGO-<br />

GELSKI a sua placa de Homenagem.<br />

ARLINDO J. CLIVATTI, foi Delegado Regional em PATO BRANCO<br />

(149 DRR) e CAMPO MOURÁO (12 9 DRR.).<br />

Rua Emilio Johnson, 664 - tone: 757-1683<br />

ALMIRANTE TAMANDARÉ - PARANÁ


Ifiroshima•<br />

45 anos<br />

Clóvis Rogge<br />

A humanidade não pode esquecer esta<br />

página negra da sua história. A explosão da<br />

primeira bomba nuclear, lançada sobre Hirosiima<br />

em 6 de agosto de 1945. Este<br />

evento marcou o início do fim da Guerra<br />

Mundial, inaugurando a era nuclear e de<br />

guerra fria, que hoje parece também de fim<br />

próximo.<br />

Após a rendição dos alemães em 08 de<br />

maio de 1945, as cidades japonesas tornaram-se<br />

alvos de intensos bombardeios. Até<br />

agosto de 1945, os americanos ainda não<br />

haviam desembarcado efetivos militares no<br />

território japonês.<br />

Nos Estados Unidos desenvolviam-se<br />

estudos para a obtenção da Bomba Atômica.<br />

A primeira experiência com sucesso, ocorreu<br />

em 16 de julho de 1945, com a explosão<br />

de um artefato nuclear no deserto de Alornogordo<br />

no Novo México. No Japão também<br />

se realizavam estudos para a obtenção<br />

da bomba, porém sem os avanços conseguidos<br />

pelos seus inimigos de guerra.<br />

Duas cidades japonesas, Kyoto e Hiroshima<br />

não haviam sido alvo de bombardeios<br />

convencionais. As razões são desconhecidas.<br />

Todavia, Hiroshima, a sudoeste da ilha de<br />

Honshu, a maior do arquipélago japonês,<br />

apresentava-se como alvo interessante. A<br />

cidade abrigava contingentes militares, traduzindo-se<br />

na principal base militar japonesa.<br />

Haviam ali, numerosas instalações armazenadoras<br />

de provisões e armamentos. A<br />

cidade contava com cerca de 420 mil habitantes<br />

à época. A densidade demográfica era<br />

muito alta, devido à sua localização, tendo<br />

montanhas por um lado e o Pacífico por outro.<br />

Nesta época, contingentes de escolares<br />

eram evacuados da cidade para outras regiões<br />

com menor probabilidade de ataques<br />

aéreos. Em contrapartida, mais de 40 mil jovens<br />

soldados encontravam-se ali estacionados.<br />

Em 27 de julho a bomba foi embarcada<br />

no Cruzador Indianópolis com destino a<br />

bases americanas próximas do Japão. Em 06<br />

de agosto, três aviões americanos irromperam<br />

os céus de Hiroshima. De um deles, o<br />

Enola Gay, a 8.500m de altura foi arremessada<br />

a bomba enfocando o centro da cidade.<br />

O artefato de 3 metros de comprimento,<br />

4 toneladas de peso e capacidade destrutiva<br />

de 20 mil toneladas de pólvora convencional,<br />

converteria-se em poucos segundos<br />

num inferno de chamas e calor.<br />

Eram 08h15 de uma primavera em Hiroshima.<br />

O céu estava claro e não foi dado<br />

alarme de ataque aéreo. Portanto, as pessoas<br />

não procuraram abrigos anti-bombardeios.<br />

A bomba explodiu a uma altura de 600m<br />

desprendendo um estranho relâmpago e<br />

formando uma esfera de fogo de intenso<br />

calor, como se o sol de repente tivesse ficado<br />

próximo. Em seguida, imensas colunas de<br />

fogo caíram sobre a superfície e num abrir e<br />

fechar de olhos se formou o "cogumelo" de<br />

fogo e fumaça que chegou a alcançar 9000<br />

metros de altura. Naquele inferno de calor,<br />

as construções foram destruídas em segundos<br />

e a cidade se viu envolta num verdadeiro<br />

mar de chamas.<br />

Os efeitos destrutivos da bomba atômica<br />

de Hiroshima já foram descritos em documentos<br />

históricos e contados em inúmeros<br />

filmes. É preciso sintetizá-los para perceber-lhe<br />

a gravidade. As vítimas daquele holocausto<br />

localizado chegaram a 400 mil<br />

pessoas, sendo cerca de 200 mil vítimas faiais.<br />

Raios térmicos, radiatividade e deslocamento<br />

de ondas de ar provocando fortes<br />

ventos, de formas combinados, provocaram<br />

a fatídica tragédia. Com temperaturas de até<br />

7.000C, muitas substâncias viraram pó ou<br />

vapor. Cerca de 92% da superfície da cidade<br />

foi arrasada. Pessoas sofreram queimaduras<br />

graves até 3.000m do local da explosão. Até<br />

a 1.200m, os órgãos internos das pessoas<br />

foram afetados provocando-lhes a morte em<br />

poucos dias. Os ventos de fortíssima intensidade<br />

literalmente varreram as construções<br />

e a vegetação. Quem não pereceu no exato<br />

momento certamente viveu o inferno em vida.<br />

Há 16 km do epicentro da bomba, vidros<br />

de janelas foram destruídos. Até hoje persistem<br />

pessoas com pedaços e fragmentos de<br />

vidros ou outros materiais encravados pelo<br />

corpo.<br />

Sem assistência médica adequada para<br />

aquele evento desconhecido, muitas pessoas<br />

pereceram. Muitos foram afetados quando<br />

da busca de seus entes queridos sob os escombros<br />

restantes, ou no contato com a<br />

água dos rios, ou ainda, pela "chuva negra".<br />

Detritos radiativos em suspensão caíram em<br />

largos pingos negros da chuva radiativa,<br />

"black rain" como ficou conhecida. A radiação<br />

atômica provocou alterações sangüíneas<br />

e orgânicas de nefastas conseqüências à saúde.<br />

Manchas na pele, depilação total ou parcial,<br />

diarréias, náuseas, câncer, problemas<br />

pulmonares e digestivos foram sintomas que<br />

levaram muitas pessoas à morte por muito<br />

tempo. Alguns destes efeitos tornaram-se<br />

hereditários.<br />

Hiroshima viveu a noite de 06 de agosto<br />

num inferno interminável. Clarões de fogo<br />

iluminavam o céu e explosões remanescentes<br />

geraram infindável estado de pânico e pavor.<br />

Imagine-se o cenário dos sobreviventes,<br />

implorando por água, fugindo do inferno<br />

e esperando socorro. Nos dias seguintes,<br />

brigadas de civis e militares, passaram a<br />

compor pelotões de salvamento. Desconhe-<br />

ciam o inimigo contra o qual se deparava.<br />

Os cadáveres foram jogados em valas comuns<br />

em diversos lugares da cidade. Cena<br />

inimaginável.<br />

Hiroshima ficou conhecida pela História.<br />

Hiroshima é um brado de alerta à História.<br />

Hoje, a cidade encontra-se totalmente<br />

reconstruída. A obstinação dos japoneses<br />

devolveu a imponência de importância à sua<br />

cidade. São poucos os vestígios da catástrofe.<br />

Os que existem são para exortação<br />

à lembrança do que se deve esquecer. No<br />

coração da cidade está o Parque Memorial<br />

da Paz onde neste 06 de agosto, certamente,<br />

milhares de pessoas comparecerão para relembrar,<br />

protestar e chorar. Ali está o Museu<br />

Memorial da Paz expondo detalhes, explicando<br />

fatos e provocando memória.<br />

Diante da construção semidestruída do<br />

edifício que abrigava a entidade representativa<br />

do fomento industrial, fui surpreendido<br />

por uma atmosfera de profunda reflexão.<br />

Medo, pavor, silêncio e lágrimas, ali estava<br />

eu diante do que restou daquele profundo<br />

ato de agressão humana. Revivi a História e<br />

senti a História.<br />

Hoje o Shin Kan Sen, o trem bala japonês<br />

percorre os 900 km entre Tokyo e Hiroshima<br />

em 4 horas e meia. Já à porta da<br />

estação ferroviária, um chafariz de formato<br />

de cogumelo duplo dá ao visitante a primeira<br />

lembrança do passado recente da sua cidade<br />

e seu país. São 1 milhão e 100 mil habitantes<br />

que vivem numa móderníssima cidade com<br />

significativo patrimônio industrial, econômico<br />

e cultural. As marcas da tragédia não<br />

foram esquecidas.<br />

Hiroshima, como de resto todo o Japão,<br />

é o exemplo vivo do que o trabalho de um<br />

povo pode realizar. Após o lançamento da<br />

segunda bomba atômica sobre a cidade de<br />

Nagasaki, em 08 de agosto, o Japão rendeuse<br />

incondicionalmente em 14 de agosto. O<br />

desembarque de tropas norte-americanas em<br />

solo japonês começou em 28 de agosto de<br />

1945. A partir daí, o povo japonês passou a<br />

renascer das cinzas, aprender com o invasor,<br />

crescer em paz e dominar pela produção e<br />

tecnologia. Hoje o Japão é exemplo a ser seguido.<br />

Clovis Rogge é agente fiscal, matemático<br />

e especialista em processamento de dados.<br />

Visitou o Japão a convite da Câmara de<br />

Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná.<br />

AUTO PEÇAS COMETA LTDA.<br />

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Atendemos Automóveis, Caminhões, Tratores e Colheitadeiras<br />

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onvetwao .151 «da OIT<br />

No dia 27 de Junho de 1.978, a 60<br />

Conferência Internacional do Trabalho reunida<br />

em Genebra, Suiça, aprovou a Convenção<br />

e a recomendação sobre as relações<br />

de trabalho na administração pública,<br />

conhecida como Convenção n 2 151 da<br />

O.I.T.<br />

Desde a aprovação das Convenções<br />

n 2 87/1948 e 98/1949 iniciou-se um debate<br />

a nível internacional a partir da posição assumida<br />

pelos numerosos governos e setores<br />

do empresariado, que expressavam<br />

que tais convenções (que reconhecem o<br />

direito a sindicalização, a discussão de<br />

convênios coletivos do trabalho e ao direito<br />

de greve para os trabalhadores em geral)<br />

não alcançavam os funcionários públicos,<br />

tendo em conta a especificidade da sua<br />

relação de trabalho.<br />

E assim que, depois de 30 anos alcançou-se<br />

esse avanço transcedental na<br />

história das ações e lutas dos trabalhadores<br />

que servem aos povos nas diferentes<br />

estruturas administrativas, técnicas dos<br />

governos do mundo. O direito que cabe ao<br />

trabalhador estatal de sindicalizar-se de<br />

participar, na determinação das suas condições<br />

de emprego e trabalho.<br />

Artigo I<br />

1. A presente Convenção deve ser<br />

aplicada a todas as pessoas empregadas<br />

pela administração pública, na medida em<br />

que não lhes sejam aplicadas disposições<br />

mais favoráveis de outras Convenções<br />

Internacionais do Trabalho.<br />

2. A legislação nacional deve determinar<br />

até que ponto as garantias previstas<br />

na presente Convenção se aplicam aos<br />

empregados de alto nível que, por suas<br />

funções, se considere normalmente que<br />

possuam poder decisório ou desempenhem<br />

cargos diretivos ou aos empregados<br />

cujas atribuições sejam de natureza altamente<br />

confidencial.<br />

3. A legislação nacional deve determinar<br />

também até que ponto as garantias<br />

previstas na presente Convenção são aplicadas<br />

às forças armadas e à policia.<br />

Artigo II<br />

Para efeitos da presente Convenção,<br />

a expressão empregado público disigna<br />

toda pessoa a quem se aplique esta Convenção<br />

de conformidade com o artigo I2.<br />

Artigo III<br />

Para os efeitos da presente Convenção,<br />

a expressão 'organização de empregados<br />

públicos' designa toda organização,<br />

qualquer que seja sua composição que<br />

tenha por objeto fomentar e defender os<br />

interesses dos empregados públicos.<br />

Artigo IV<br />

1. Os empregados públicos gozarão<br />

de proteção adequada contra todo o ato de<br />

discriminação antisindical em relação a<br />

seu emprego.<br />

2. A referida proteção será exercida<br />

especialmente contra todo ato que tenha<br />

por objeto:<br />

a) sujeitar o emprego do empregado<br />

público a condição de não se filiar a uma<br />

organização de empregados públicos ou a<br />

que deixe de ser membro dela;<br />

b) despedir um empregado público, ou<br />

prejudicá-lo de qualquer outra forma, por<br />

causa de sua filiação a uma organização<br />

de empregados públicos ou de sua participação<br />

nas atividades normais dessa organização.<br />

Artigo V<br />

1. As organizações de empregados<br />

públicos gozarão de completa independência<br />

diante das autoridades públicas.<br />

2. As organizações de empregados<br />

públicos gozarão de adequada proteção<br />

contra todo ato de ingerência de uma autoridade<br />

pública em sua constituição, funcionamento<br />

ou administração. •<br />

3. Consideram-se atos de ingerência<br />

para os efeitos deste artigo principalmente<br />

os destinados a fomentar a constituição de<br />

organizações de empregados públicos<br />

dominadas pelas autoridades públicas, ou<br />

a sustentar economicamente ou por outra<br />

forma de organização de empregados públicos<br />

com o objetivo de colocar essas organizações<br />

sob o controle da autoridade<br />

pública.<br />

Artigo VI<br />

1. Devem ser concedidas aos representantes<br />

das organizações reconhecidas<br />

de empregados públicos facilidades apropriadas<br />

para permitir-lhes o rápido e eficaz<br />

desempenho de suas funções durante<br />

suas horas de trabalho e fora delas.<br />

2. A concessão dessas facilidades<br />

não deve prejudicar o funcionamento e<br />

eficaz da administração ou serviço interessado.<br />

3. A natureza e alcance dessas facilidades<br />

serão determinadas de acordo com<br />

os métodos mencionados no artigo 7 da<br />

presente Convenção ou por qualquer outro<br />

meio apropriado.<br />

Artigo VII<br />

Deverão ser adotados, se necessário,<br />

medidas para estimular e fomentar o<br />

pleno desenvolvimento e utilização dos<br />

procedimentos de negociação entre as<br />

autoridades públicas competentes e as organizações<br />

de empregados públicos acerca<br />

das condições de emprego, ou de<br />

quaisquer outros métodos que permitam<br />

aos representantes dos empregados públicos<br />

participarem na deteminação das<br />

referidas condições.<br />

Artigo VIII<br />

Para a solução dos conflitos que surjam<br />

por motivos da determinação das condições<br />

de emprego, deverá tratar de conseguir<br />

de maneira apropriada das condições<br />

nacionais por meio de negociações entre<br />

as partes ou mediante procedimentos independentes<br />

e imparciais tais como a mediação,<br />

a conciliação, a arbitragem, estabelecidos<br />

de modo a que inspirem confiança<br />

aos interessados.<br />

Artigo IX<br />

Os empregados públicos, tal como os<br />

demais trabalhadores, gozarão dos direitos<br />

civis e políticos essenciais ao normal exercício<br />

da liberdade sindical, com a única reserva<br />

das obrigações que derivem de sua<br />

condição e da natureza de suas funções.<br />

Artigo X<br />

As ratificações formais da presente<br />

Convenção serão comunicadas para efeito<br />

de registro, ao diretor geral da O.I.T.<br />

Artigo XI<br />

1. Esta Convenção obrigará unicamente<br />

aos Membros da Organização Internacional<br />

do Trabalho cujas ratificações<br />

tenham sido registradas pelo diretor geral.<br />

2. Entrará em vigor esta Convenção<br />

doze meses depois da data das ratificações<br />

dos Membros, re gistrados pelo diretor<br />

geral.<br />

3. Desde esse referido momento, esta<br />

Convenção entrará em vigor, para a sua<br />

ratificação.<br />

Artigo XII<br />

1. Todo membro que tenha ratificado<br />

esta Convenção pode denúncia-la após<br />

um período de 10 anos, a contar da data<br />

que tenha sido posta inicialmente em vigor,<br />

mediante ata comunicada, para fins de registro<br />

ao diretor geral da OIT. A denúncia<br />

não Surtirá efeito até um ano após a data<br />

em que tenha sido registrada.<br />

2. Todo membro que tenha ratificado<br />

esta Convenção e que no prazo de um ano<br />

após o término do período, de 10 anos<br />

mencionados no parágrafo anterior, não<br />

tenha feito uso do direito de denúncia, ficará<br />

obrigado durante um novo período de 10<br />

anos e sucessivamente poderá denúciar<br />

esta Convenção ao terminar cada período<br />

de 10 anos, nas condições estabelecidas<br />

neste artigo.<br />

Artigo XIII<br />

1.0 diretor geral da OIT notificará a todos<br />

os membros da organização sobre o<br />

registro das ratificações, declarações e<br />

denúncias comunicadas pelos membros<br />

da organização.<br />

2. Ao notificar os estados membros<br />

da organização o registro da segunda ratificação<br />

que tenha sido comunicada, o diretor<br />

geral chamará a atenção dos membros<br />

da organização sobre a data em que<br />

entrará em vigor esta Convenção.<br />

Artigo XIV<br />

O diretor gerai da OIT comunicará ao<br />

secretário geral da Organização das Nações<br />

Unidas, os efeitos do registro e de<br />

conformidade com o artigo 102 da carta<br />

das Nações Unidas, uma informação<br />

completa sobre todas as ratificações e<br />

atas em que tenha sido registrado de<br />

acordo com os artigos precedentes.<br />

Artigo XV<br />

Cada vez que se entenda necessário,<br />

o Conselho de Administração da CIT apresentará<br />

à Conferência um relatório sobre a<br />

aplicação da Convenção, e considerará a<br />

conviniência de incluir na ordem do dia da<br />

Conferência a questão da sua revisão total<br />

ou parcial.<br />

Artigo XVI<br />

1. Caso a Conferência adote uma nova<br />

Convenção que implique em revisão<br />

total ou parcial da presente, e a menos que<br />

essa nova Convenção contenha disposições<br />

em contrário:<br />

a) a ratificação, por um membro da<br />

nova Convenção revisora implicará de<br />

pleno direito, na denúncia imediata da<br />

Convenção, não obstante as disposições<br />

contidas no artigo 12, sempre que a nova<br />

Convenção revisora tenha entrado em vigor.<br />

b) a partir da data em que entre vigor<br />

a nova Convenção revisora, a presente<br />

Convenção cessará de estar aberta<br />

à ratif nação dos membros.<br />

2. Esta Convenção cotinuará em vigor<br />

em todo caso, na sua forma e conteúdo<br />

atuais para os membros que a tenham<br />

ratificado e não ratifiquem a Convenção<br />

revisora.<br />

Artigo XVII<br />

As versões inglesa e francesa do<br />

texto desta Convenção são igualmente<br />

autênticas.<br />

A. VIII N ST0/90 NOTIFISCO


Fo<br />

ação sindical<br />

1– Ressurgimento do sindicalismo<br />

Não é a toa que a ditadura no<br />

Brasil, bem como as ditaduras nos<br />

países da América Latina e no mundo,<br />

impediram a sindicalização dos servidores<br />

públicos e impuseram um sindicalismo<br />

pelego, cooptado, para os trabalhadores<br />

em geral. É sinal que os<br />

sindicatos eram entidades representativas,<br />

fortes, organizadas e mobilizadoras,<br />

que incomodavam efetivamente<br />

os governos, os patrões, em benefício<br />

da classe trabalhadora.<br />

Com a derrubada dessas ditaduras<br />

nos últimos decênios, voltaram as<br />

possibilidades de ressurgimento do<br />

verdadeiro sindicalismo. Porém, o<br />

processo é lento, pela sua complexidade,<br />

pela falta de lideranças sindicais,<br />

castradas que foram pelas ditaduras,<br />

e pela falta de experiência dos<br />

próprios trabalhadores. Mas ele existe,<br />

conquanto incipiente, inclusive numa<br />

integração e interelação latino-americana<br />

e internacional.<br />

Il – O sindicalismo segundo as convenções<br />

Primeiro é preciso entender que a<br />

OIT (Organização Internacional do<br />

Trabalho) é o foro, o parlamento tripartite<br />

que envolve capital, trabalho e<br />

Estado. Ele legisla, a nível internacional,<br />

as melhores relações possíveis<br />

entre capital, trabalho e Estado, cujas<br />

normas estão expressas em convenções,<br />

destacando-se a 87, a 90 e a<br />

151, aceitas pela maioria dos países<br />

do mundo, menos pelos Estados Unidos.<br />

A convenção 87 diz que o sindicalismo<br />

é livre.<br />

A convenção 90 fala da imundade<br />

e da garantia do exercício de poder do<br />

dirigente sindical.<br />

A convenção 151 estabelece que<br />

os empregados da administração pública<br />

devem ter garantia do exercício<br />

e da liberdade sindicais; estabelece liberdades<br />

civis para todos os trabalhadores<br />

públicos pela participação em<br />

suas entidades; estabelece o direito de<br />

negociação coletiva; estabelece, implicitamente,<br />

o direito de greve; protege<br />

os direitos do exercício da ação<br />

sindical, a não discriminação sindical__<br />

no emprego; a não perseguição por filiação<br />

sindical de qualquer natureza; a<br />

independência sindical diante da autoridade,<br />

a não ingerência do Estado,<br />

quer .seja no campo administrativo, no<br />

funcionamento e no controle do sindicato,<br />

quer seja no desenvolvimento<br />

sindical como um todo no mundo do<br />

trabalho.<br />

Qual a força legal da convenção<br />

151<br />

Nenhum país está obrigado a assiná-la<br />

e reconhecê-la. Mas a maioria<br />

a assinou e a reconhece, inclusive o<br />

Brasil. A partir daí todo país se compromete,<br />

após dois anos da assinatura,<br />

a transformar todos os direitos em lei<br />

na sua Constituição. O Peru e a Argentina<br />

incluiram "in totum" a convenção<br />

151 em suas constituições.<br />

Por outro lado, existe a internacionalidade,<br />

a consciência da supra<br />

legalidade da convenção 151. Mesmo<br />

Cleto Tamanini – 5=1 DRR<br />

que um país não assine a convenção,<br />

os trabalhadores devem ser amparados<br />

por ela. A violação desses direitos é<br />

urna questão de lesa-humanidade e<br />

estão acima da soberania nacional.<br />

Como corolário à convenção 151,<br />

a OIT elaborou, em forma de recomendação,<br />

já que não houve consenso entre<br />

os países presentes, daí não poder<br />

ser em convenção, mais alguns tópicos<br />

a respeito do sindicalismo: o Estado<br />

não deve estabelecer nenhuma<br />

condição sobre os direitos sindicais,<br />

quer seja na territorialidade, no número<br />

de associados, na estrutura ou em<br />

qualquer outro setor. Na Europa já se<br />

cumpre tudo isso.<br />

Nessas recomendações encontram-se<br />

ainda a estabilidade no emprego,<br />

a não estimulação do paralelismo<br />

de entidades, a celebração de<br />

contratos e acordos coletivos de trabalho,<br />

enfim, que haja uma legislação<br />

nacional que contemple tudo o que se<br />

disse até aqui.<br />

lu – Entidades internacionais<br />

Existem três entidades sindicais<br />

internacionais: a Confederação Mundial<br />

do Trabalho (CMT), a Federação<br />

Sindical Mundial (FSM) e a Confederação<br />

Internacional de Organizações<br />

de Sindicatos Livres ( CIOSL).<br />

A CMT é a mais antiga. Nasceu<br />

em 1920, inspirada no cristianismo.<br />

Depois, com a influência de outras<br />

religiões, além da católica, seguiu e<br />

segue aos princípios do humanismo.<br />

Articula os trabalhadores do terceiro<br />

mundo, na Ásia, África e América<br />

Latina.<br />

A FSM nasceu em 1945, voltada<br />

mais para o modelo de socialismo sindical<br />

de Estado. Foi fruto de mais de<br />

um século de esforços organizativos,<br />

de lutas e experiências unitárias dos<br />

trabalhadores das mais variadas tela<br />

dências. Está em reestruturação.<br />

A CIOSL foi criada em 1949,<br />

após uma cisão na FSM. Aceita o<br />

sistema capitalista e representa os interesses<br />

americanos e capitalistas.<br />

As três sindicais estão de acordo<br />

na defesa dos direitos humanos, do<br />

trabalho, e que a pessoa humana exerce<br />

o direito ao trabalho; defendem a<br />

paz mundial, a liberdade sindical e as<br />

convenções 87, 90 e 151 da OIT.<br />

A CMT e a FSM têm muita aproximação<br />

entre si, atuam sempre que<br />

possível conjuntamente e são contra a<br />

dívida externa, caracterizando-a co5<br />

imoral e impagável. Já a CIOSL não<br />

compaztilha dessas idéias. Diz que a<br />

dívida causa injustiças, mas não que<br />

seja impagável.<br />

Em termos de servidores públicos<br />

nós temos, a nível internacional uma<br />

entidade representativa de cada sindical<br />

mundial: a INFEDOR, UISP e a<br />

SPISP respectivamente.<br />

A nível de América Latina existe<br />

a Clate (Confederação Latino-Americana<br />

de Trabalhadores do Estado), à<br />

qual está filiada a Confederação dos<br />

Servidores Públicos do Brasil (CSPB),<br />

à qual, por sua vez, está filiada a Federação<br />

de Sindicatos e Associações de<br />

Fiscais de Tributos Estaduais (Fafite).<br />

A Clate não está filiada a nenhuma<br />

das sindicais internacionais, mesmo<br />

a nível de servidores, mas esposa<br />

as idéias da CMT e FSM.


Sr(bla nbim.<br />

FSM – Federação Sindical Mundial<br />

CIOSL – Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres<br />

CPUSTAL – Congresso Permanente para a Unidade Sindical dos Trabalhadores da América Latina<br />

ORIT – Organização Regional Internacional do Trabalho<br />

INFEDOR – Federação Internacional de Pessoal dos Serviços Públicos<br />

UISP – União Internacional de Servidores Públicos<br />

CLASEP – Coordenação Latino-Americana de Servidores Públicos<br />

CLATE – Confederação Latino-Americana de Trabalhadores Estatais<br />

CUT – Central Única dos Trabalhadores<br />

CGT Central Geral dos Trabalhadores<br />

CSPB – Confederação dos Servidores Públicos do Brasil<br />

FAFITE – Federação de Sindicatos e Associações de Fiscais Tributários Estaduais<br />

Sacra bálwo-emencrna<br />

..N.Otkae<br />

5.10...10.1101.<br />

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Sindcall de Rau»<br />

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41<br />

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ANO VIII N AGOSTO/90 N o.


en<br />

2 tem<br />

o<br />

Reunida em memorável Assembléia<br />

Geral realizada no dia 16 de setembro<br />

de 1989, no Círculo Militar,<br />

em Curitiba, a classe fiscal, de forma<br />

absoluta, resolveu paralizar todas as<br />

atividades administrativas da Secretaria<br />

da Fazenda, nos dias 20, 21 e 22<br />

daquele mês.<br />

Se a atitude não resultasse em<br />

entendimentos com o governo, a classe<br />

decidiu, também, que deflagraria<br />

uma "operação padrão" com o desenvolvimento<br />

de atividades fiscais dita<br />

das pelo comando do movimento, à<br />

revelia da administração.<br />

Descrentes e substimando a força<br />

da classe, as autoridades tazendárias<br />

da época, simplesmente "ignoraram"<br />

a paralização- e—a operação foi deflagrada.<br />

Recordemos o que diziam as notícias:<br />

FOLHA DE LONDRINA -<br />

21/09/89 - "Da parte da Secretaria da<br />

Fazenda, não foi possível obter uma<br />

avaliação do movimento e de suas<br />

conseqüências para a arrecadação de<br />

Tributos do Estado ontem. O secretario<br />

Luiz Carlos Hauly e o diretor geral<br />

Pio Martins estavam viajando. O coordenador<br />

da Receita Estadual, Clóvis<br />

Rogge está de férias e a Secretaria de<br />

Administração, para quem a questão<br />

foi remetida, informou que ela deveria<br />

ser tratada diretamente com a Fazend<br />

a". ESTADO DO PARANÁ -<br />

27/09/89 - "O secretário da Fazenda,<br />

Luiz Carlos Hauly, disse que não recebeu<br />

até agora reclamações sobre a<br />

operação desenvolvida pelos fiscais<br />

da Receita Estadual. Para o governo<br />

não causa prejuízos. No entanto, se<br />

surtir problemas de ordem social, a<br />

responsabilidade será da categoria.<br />

THauly acredita, neste caso, no "bom<br />

senso" dos fiscais. Quanto à reivindicação<br />

salarial, o secretário lembra que<br />

se trata de uma questão a ser resolvida<br />

no âmbito de Secretaria da Administração,<br />

responsável pela política de<br />

remuneração dos servidores públicos".<br />

INDÚSTRIA E COMÉRCIO .-<br />

28/09/89 - "O assessor de imprensa<br />

da Secretaria da Fazenda, Cláudio<br />

Azevedo, disse ontem ao 1 e C que a<br />

questão do reajuste salarial dos fiscais<br />

é de competência da Secretaria da<br />

Administração. Azevedo afirma que é<br />

esta a opinião do secretário Hauly e<br />

que o mesmo não poderia tomar uma<br />

decisão que depende do parecer de<br />

outros órgãos. De acordo com Azevedo,<br />

Hauly entende as reivindicações<br />

dos fiscais, mas não pode conceder<br />

um aumento isoladamente dentro do<br />

contexto da administração pública estadual<br />

— e nunca se negou ao diálogo.<br />

Fonte da Secretaria da Administração,<br />

por sua vez, informou que o órgão só<br />

poderá analisar a questão quando tiver<br />

em mãos algumdocur),7:LZ") oficial da<br />

Fazenda. Ela garante que o secretário<br />

Mário Pereira, da Administração, só<br />

possui conhecimento do caso através<br />

dos jornais e que nada pode ser feito<br />

no momento. Se o pedido do secretário<br />

da Fazenda já estivesse na Administração,<br />

observa esta mesma fonte, a<br />

matéria seria objetivo de análise, viabilidade<br />

de um reajuste ou não — e a<br />

decisão seria repassada novamente para<br />

a secretaria que propôs o estudo. O<br />

pagamento dependeria da Fazenda.<br />

Durante os 15 dias que se sucederam<br />

ao dia 20, a classe 4igi;ai, de forcOésa,<br />

participativa e organizada<br />

implementou a decisão exa-<br />

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ada da Assembléia Geral.<br />

O movimento ganhou força.<br />

O então secretário, antes descrente<br />

da realização do movimento,<br />

mandava recados dizendo que não<br />

conversava com o presidente do sindicato.<br />

O movimento, porém, foi mais<br />

forte.<br />

Chamado à negociação, o sindicato,<br />

depois de inúmeras conversações,<br />

conseguiu o atendimento às reivindicações<br />

classistas que, à época,<br />

consistiam em transformar o cargo do<br />

diretor da CRE em DAS 4 e o aumento<br />

das quotas de produtividade de<br />

200 para 270.<br />

Esses atendimentos foram expressadamente<br />

acordados com o encaminhamento<br />

de anteprojeto de lei à Assembléia<br />

Legislativa, transformado na<br />

lei 112 9.108, de 3 de novembro de<br />

1989, com efeitos retroativos a 1 2 de<br />

outubro de 1989.<br />

O movimento vitorioso propiciou<br />

que o agente fiscal 1, classe "C", referência<br />

IV, passasse a perceber (mês<br />

base janeiro de 1990) a seguinte remuneração:<br />

Vencimento 3.434,78<br />

4/5 2.747,83<br />

Adicionais 3.887,62<br />

Sub-total 10.070,23<br />

Quotas 54.379,24<br />

Total 64.449,47<br />

O REDUTOR •<br />

A Lei n2 9.150, de 23 de outubro<br />

de 1989, que dispõe sobre o redutor<br />

de salários, fixa o teto máximo de remuneração<br />

à percebida pelo secretário<br />

de estado.<br />

Remuneração de secretário de<br />

Estado compreende um vencimento<br />

básico acrescido de 100% da gratificação<br />

de encargos especiais.<br />

Em janeiro deste ano, a remuneração<br />

de secretário era constituída de:<br />

Vencimento 19.911<br />

Encargos Especiais 19.911<br />

39.822<br />

Repetidas vezes afirmamos que a<br />

fixação de um limite máximo de remuneração<br />

é compreensível e deve ser<br />

apoiada.<br />

Deve, porém, ser afastada e contestada<br />

qualquer decisão que, unilateral<br />

e discricionariamente, afasta compromissos<br />

assumidos, com o estabelecimento<br />

de regras incompatíveis com<br />

as anteriormente avençadas.<br />

O estabelecimento do teto remunerário<br />

em 39.822 anulou recuperações<br />

financeiras do movimento, rompeu<br />

novamente o entendimento, propiciou<br />

novo clima de incerteza e desconfiança<br />

e acabou com o plano de<br />

carreira.<br />

Nós, a classe e a administração,<br />

tínhamos acordado que o agente fiscal<br />

1, classe "C", referência IV, perceberia<br />

64.449.<br />

A mesma administração estabeleceu,<br />

num caminho de mão única, que<br />

a importância de remunerações que<br />

ultrapassasse 39.822, constituir-se-ia<br />

em redutor de salário.<br />

Neste ano, a situação ficou assim:<br />

mes D i ploma Legal Hei- Ar 1CIV Per. Sec,eterro VI. Reduior<br />

• J. - 64.449 39.822 24.627<br />

Fev Desp. 766.102/90 11.78 72.041 44.513 27.528<br />

Mar Desp. 766.560/90 50.24 108.235 66.876 41.355<br />

001 Ler 9245/90 60.61 173.836 107.429 66.427<br />

Mero Dec 6872/90 3.29 179.555 110.942 68.613<br />

Jul Dec 7082/90 14.47 205.537 126.995 78.542<br />

Desde a edição da medida implementadora<br />

do redutor, a entidade tem<br />

se esforçado em convencer as autoridades<br />

estaduais sobre o problema gerado<br />

e sobre os conseqüentes efeitos<br />

danosos tanto à administração quanto<br />

ao administrado.<br />

As autoridades fazendárias e do<br />

governo, desde novembro de 89 até<br />

março corrente foram constantemente<br />

contactadas.<br />

Inúmeras conversações e diversas<br />

con-espondências foram encaminhadas<br />

mas o esforço resultou nulo.<br />

O RESGATE<br />

Em abril do corrente, novas chefias<br />

assumiram a gerência da Secretaria<br />

da Fazenda: Adelino Ramos, David<br />

Enérios e Ricardo Cansian.<br />

Logo após a posse, o presidente<br />

do sindicato e da associação foi chamado<br />

para conversar sobre assuntos<br />

administrativos e classistas.<br />

Na área classista, o assunto redutor<br />

foi a tônica da conversação.<br />

Sensível, a nova administração<br />

marcou reunião com a categoria que<br />

participou em duas audiências com o<br />

secretário e, retomando o diálogo, obtivemos<br />

como resultado o empenho do<br />

titular da SEFAZ em conseguir junto<br />

às autoridades governamentais a revisão<br />

do redutor em níveis compatíveis<br />

com o acertado em outubro de 89.<br />

O empenho da nova direção da<br />

secretaria resultou na elaboração de<br />

anteprojeto e lei n2 393/90, oriundo<br />

da mensagem do poder executivo de<br />

n2 143/90.<br />

O anteprojeto, em tramitação na<br />

Assembléia Legislativa, basicamente,<br />

dispõe que "a remuneração mensal do<br />

cargo de secretário de Estado é composta<br />

do valor do respectivo vencimento<br />

básico, acrescido da gratificação<br />

de encargos especiais correspondente<br />

a 2.0 (dois ponto zero) daquele<br />

valor".<br />

Assim, ao estabelecer o aumento<br />

da gratificação de encargos especiais<br />

de 1.0 (um ponto zero) para 2.0 (dois<br />

ponto zero) a remuneração do secretário<br />

de Estado, a preços de julho de 90,<br />

passa a se constituir em:<br />

Vencimento 63.498<br />

2 vezes encargos<br />

especiais 126.996<br />

Total 190.494<br />

Será esse valor o novo teto de remuneração,<br />

ao qual se acrescentarão:<br />

1. a parcela de contribuição compulsória<br />

para entidades previdenciárias,<br />

2. diárias,<br />

3. salário-família,<br />

4. ajuda de custo,<br />

5. adicionais por tempo de serviço<br />

até 35% (trinta e cinco por cento),<br />

6. gratificações de chefia criadas<br />

por lei, e<br />

7. abono de férias.<br />

Os benefícios decorrentes do anteprojeto<br />

têm efeitos financeiros retroativos<br />

a partir de 1 2 de julho de 90<br />

É oportuno ressaltar que a medida<br />

ora implementada constitui-se, na realidade,<br />

em resgate do que combinamos<br />

quando do nosso movimento.<br />

Ressalte-se, todavia, o empenho<br />

da administração na solução do impasse.<br />

A administração e nós somos os<br />

"pais da criança".<br />

As afirmações do governador Álvaro<br />

Dias, por ocasião do almoço que<br />

ofereceu aos delegados da Receita (e<br />

esse foi o segundo almoço patrocinado<br />

pela atual direção Stefaniana) corroboram<br />

nossa assertiva: "só concordei<br />

em alterar a remuneração do secretário<br />

para atender a CRE".<br />

A LUTA CONTINUA<br />

Vencida mais essa etapa, resta-nos,<br />

como sempre, buscar novas melhorias<br />

implementando os anseios da classe,<br />

sempre emanadas das Assembléias<br />

Gerais.<br />

Supermercados uAçuE<br />

Av. Cap. Índio Bandeira, 2255 - Fone 23-2475<br />

Rua mato Grosso, 685<br />

Rua Pica-Pau s/n<br />

CAMPO MOURÃO - PARANÁ<br />

ANO VIII N° AGOSTO/90 NOTIFISCO PAG. - 13


Jaci começa vida nova<br />

Igressando no antigo DRI (Departamento<br />

de Rendas Internas) em 1965, no<br />

prédio da esquina das ruas Lourenço Pinto<br />

e Pedro Ivo, Jaci Carlene Santos Taneguti<br />

deu muito do seu suor em prol do fisco,<br />

antes de solicitar a sua aposentadoria proporcional<br />

e se despedir dos colegas, o que<br />

aconteceu agora em setembro.<br />

– Passei por um teste de seleção e<br />

ingressei no quadro de pessoal suplementar<br />

como datilógrafa, sendo depois<br />

promovida a auxiliar da administração.<br />

Comecei com um salário equivalente a<br />

dois mínimos no setor de pessoal, divisão<br />

administrativa do antigo DRI, onde fui logo<br />

acumulando serviços de expedição de documentos<br />

e folhas de pagamento de todo o<br />

funcionalismo do Estado. Foi uma época<br />

dura de muito trabalho, imensas responsabilidades<br />

e um salário pra lá de irrisório.<br />

Depois estive na contabilidade do setor de<br />

contas a pagar, de uma divisão hoje extinta,<br />

que fazia toda a contabilidade do departamento.<br />

Depois desse preâmbulo que serviu<br />

para moldar a sua personalidade, Jaci<br />

Carlene trabalhou com Afonso Siffro em<br />

uma assessoria do gabinete do DRI, responsável<br />

pelo controle das locações de<br />

imóveis e só em 1978 foi classificada como<br />

A F-2.<br />

Fim de mundo<br />

maná ~sei 7<br />

>-<br />

COMÉRCIO DE VEÍCULOS PARANÁ DIESEL LTDA.<br />

Concessionário:<br />

Mercedes-Benz BOSCH<br />

SERVIÇO<br />

TOYOTA<br />

Concessionário<br />

Em 1973 com o casamento, ela foi<br />

transfereida para o Posto Fiscal Gaivão<br />

em Bandeirantes, subordinado à delegacia<br />

de Cornélio Procópio.<br />

– Chorei uma semana inteira quando<br />

vi o lugar em que eu tinha que viver. Aquilo<br />

era um fim de mundo e a casa era mal assombrada,<br />

com muitos barulhos estranhos<br />

durante a noite. Ao redor do posto nenhuma<br />

moradia. No posto tinha três casas<br />

velhas, duas caindo aos pedaços e uma<br />

que tivemos que reformar para morar, Fechar<br />

os buracos do chão para as cobras<br />

não entrar dentro de casa e trocar os vidros<br />

quebrados. Não tinha banheiro, só<br />

uma privada fora da casa. Banho só com o<br />

"Tiradentes", uma lata improvisada com furinhos.<br />

A gente puxava a corda, abria o recepiente<br />

e a água descia.<br />

O posto ficava a 100 metros do encontro<br />

dos rios Paranapanema e das Cinzas<br />

e só o que tinha lá era solidão e muito<br />

barro.<br />

– Um dia meu marido foi a Bandeirantes,<br />

a uns 25 km, prestar contas e eu<br />

fiquei sozinha. Apareceu um automóvel<br />

com dois homens e eu pedi para abrir o<br />

porta-malas para fiscalizar. Um deles pulou<br />

com uma maleta em uma das mãos e<br />

um revólver na outra. Calma, moço, eu<br />

disse. Só estou cumprindo com o meu dever.<br />

O outro também pediu calma. Olhei o<br />

porta-malas e não vi nada. Levantei a corrente<br />

e os dois foram embora. Com certeza<br />

eram dois bandidos. Nessa época falei<br />

com o delegado pedindo que nos removessem,<br />

porque aquilo era um lugar muito<br />

emo e perigoso. Apesar disso ficamos lá<br />

durante dois anos, mesmo depois do nascimento<br />

da minha primeira filha, Alexsandra.<br />

Nem todas as lembranças do PF<br />

Gaivão são amargas:<br />

– A gente atravessava o rio de canca<br />

e do outro lado conversava com uma índia<br />

velha, que vivia em um rancho, a vó Maria<br />

Serrana, uma curandeira muito afamada.<br />

Quando eu precisava de alguma coisa ou<br />

a criança ficava doente, era ela quem me<br />

socorria. O patrimônio mais próximo, a uns<br />

14 km, era Florinha. Estrada de chão, barro<br />

que não acabava mais e quando chovia<br />

a gente ficava totalmente isolada.<br />

Porto de Areia<br />

Jaci Carlene pensou que o seu calvário<br />

tinha terminado quando finalmente foi<br />

Vendas de Peças<br />

Assistência Técnica<br />

Atendimento de Garantia<br />

MATRIZ: Rodovia BR-158 - Caixa Postal, 269<br />

Telefone (0448) 23-2052 - Telex 448-727 - CVPD BR<br />

Campo Mourão - Paraná.<br />

FILIAL: Avenida Santos Dumont, 155<br />

Jardim Curitiba - Cx. Postal 269<br />

Telefone (0449) 22-1344 - Goioerê - Paraná<br />

O que eu vivi no fisco dava uma<br />

novela da Globo<br />

transferida para o Posto Fiscal de Porto de<br />

Areia, distante 20 km de Leópolis. Mas ali<br />

a situação foi ainda pior.<br />

– A estrada era pior do que a do Gaivão,<br />

intransitável nas épocas de chuvas.<br />

O posto ficava nas imediações do rio Paranapanema.<br />

Água, só do rio. Luz, não tinha.<br />

Além do aspecto de tapera velha<br />

abandonada, com muitos vidros quebrados,<br />

o posto tinha frestas enormes nas paredes,<br />

que facilitavam a entrada das cobras.<br />

Não tinha privada e o fiscal anterior<br />

"ia para o mato". Lembro que atrás da cozinha<br />

havia um barranco enorme e as cobras<br />

desciam e entravam direto dentro de<br />

casa: jararacuçu dourado, cascavel e cobra<br />

coral, todas venenosíssimas.<br />

A filha Alexsandra tinha uns 9 meses,<br />

quando Jaci levou o maior susto de sua vida.<br />

– Fazia um calor insuportável e eu a<br />

colocava dentro de uma cestinha. Um dia<br />

estranhei que ela estava muito quieta e fui<br />

olhar. Tinha uma jararaca perto dela. Para<br />

salvar a menina eu seria atacada pela cobra.<br />

O que fazer Lembrei do que a índia<br />

velha tinha me ensinado: não demonstrar<br />

medo, bater o pé e mandar que a cobra<br />

saísse. Fiz isso e a cobra se esticou toda,<br />

como um bastão e foi saindo. Voltei com a<br />

Alexsandra nos braços, tremendo de medo.<br />

Jaci Carlene diz que daria um livro se<br />

tivesse que contar os dois anos em que<br />

permaneceu no porto de Areia.<br />

– No outro lado do rio tinha umas casinhas<br />

de coboclos e quando a água chegava<br />

na altura das janelas a gente se apavorava,<br />

pois o posto ficava a uns 5 metros<br />

do rio. Certa época não tínhamos mais o<br />

que comer e lembro que era véspera de<br />

ano novo. Comemos peixe assado com farinha.<br />

Eu tinha todos os remédios possíveis<br />

para a Alexsandra, mas um dia ela ficou<br />

com febre alta e convulsões eu não<br />

sabia mais o que fazer. Meu marido foi à<br />

casa de um fazendeiro e emprestou uma<br />

camionete pala levá-los ao médico em<br />

Cornélio Procópio, com correntes em todas<br />

as rodas. Sairam as 1C horas e às 11<br />

da noite não tinham voltado. Acho que eu<br />

morri umas três vezes naquele dia. Depois<br />

fiquei sabendo que o carro atravessava no<br />

meio da estrada, patinava e ia para o barranco.<br />

Tinham que descer e empurrar para<br />

encalhar pouco adiante. Só voltaram as 5<br />

da madrugada e a Alexsandra teve uma<br />

infecção muito grave que já estava afetando<br />

as meninges. Ela poderia ter meningite<br />

e morrer.<br />

Bang-bang<br />

Nas horas vagas, nada melhor do que<br />

aprender a atirar e graças a isso Jaci pôde<br />

salvar a vida do marido.<br />

– Foi na época em que o feijão valia<br />

ouro e os caminhões vinham com milho<br />

em cima e feijão em baixo. Primeiro chegou<br />

uma camionete com três homens, aí<br />

pelas duas da madrugada, logo seguidos<br />

por dois caminhões. Achei que ele estava<br />

demorando demais, peguei o 38 carregado<br />

e fui ver o que acontecia. Postei-me atrás<br />

de uma árvore e gritei: o que está havendo<br />

aí<br />

– Eles querem furar o posto, mas isso<br />

não pode.<br />

– Um motorista desceu com um péde-cabra<br />

ameaçando acertar o meu marido<br />

e eu gritei: o primeiro que se mexer morre!<br />

Um deles perguntou se eu sabia atirar e eu<br />

atirei junto aos seus pés. Aí foi aquela história<br />

de vamos deixar disso e voltaram para<br />

trás. Só que não pudemos autuar porque<br />

eram muitos.<br />

Grávida da segunda filha, Calinka,<br />

sofrendo uma ameaça de aborto, Jaci<br />

Carlene constantemente ficava só no<br />

posto. Um dia, quando o marido foi a Leópolis,<br />

ela pediu a um balseiro vizinho que<br />

deixasse passar os carros pequenos e a<br />

chamasse quando fosse um caminhão.<br />

– Deitada onde eu estava, ouvi o barulho<br />

caracteristico de um caminhão entrando<br />

na balsa. Corri atrás de um barqueiro<br />

mas não consegui alcançar o caminhão<br />

do outro lado do rio e fizemos um ofício<br />

comunicando o que se passou. O resultado<br />

foi uma suspensão de três dias para o<br />

meu marido e uma repreensão para mim.<br />

Uma injustiça clamorosa que consta até<br />

hoje na ficha funcional dele. E não adiantou<br />

dizer que ele tinha ido fazer compras, porque<br />

não tinha mais o que comer em casa.<br />

Um dia o rio subiu demais, alcançando<br />

quase o telhado das casinha dos caboclos<br />

e tivemos que sair do Porto de Areia. Deixamos<br />

os documentos no cofre e saímos<br />

com água pelos joelhos, comunicando ao<br />

chefe da agência. Ficamos uma semana<br />

fora e voltamos, sabenao que nesse tempo<br />

a balsa não ia atravessar ninguém, pois a<br />

estrada estava intransitável. Naquele tempo<br />

funcionário era escravo. Os chefes não<br />

ligavam para a vida do funcionário, muito<br />

menos para a sua comodidade. A gente<br />

era tratada como "património" do governo,<br />

sem direito a nada, ganhava uma miséria e<br />

ainda sofria risco de vida.<br />

O pior é que alguns "colegas" mandavam<br />

caminhoneiros fazer propostas de<br />

suborno para testar a integridade do pessoal:<br />

– Lembro que eu grávida, saía após o<br />

almoço para me exercitar. Um dia avistei


Vc1 C Wel= IdldlIUU el I I VUL voltei<br />

e avisei o que se passava. Daí a pouco<br />

chegaram:<br />

O, como é que vai, quanto tempo...<br />

– Tudo bem.<br />

– Estamos com uma fome dos diabos<br />

e não achamos o que comer em lugar nenhum.<br />

– Infelizmente por aqui não tem.<br />

– Não dá pra você fazer uma bola para<br />

nós<br />

– Fiz o melhor almoço que podia.<br />

Comeram muito, agradeceram e eu disse:<br />

não é nada, é para agradecer as "tocaias"<br />

que vocês fizeram contra nós. Ar é que<br />

começou a perseguição, com oferta de<br />

propinas quase todos os dias. Pedimos<br />

transferência, pois já tinha nascido a Calinka<br />

e não era mais possível continuar lá.<br />

Mas felizmente pudemos economizar,<br />

gastar aonde E compramos um terreno<br />

no Portão onde construímos a nossa casa<br />

e uma chacrinha em Morretes a prestação.<br />

Nessa época Jaci Carlene foi lotada<br />

na Inspetoria de Tributação da DRR,<br />

chefiada pelo "seu" Vargas.<br />

– Ele era um exemplo de chefe, que<br />

me ensinou muito. Mas logo meu marido foi<br />

transferido para Bocaiuva do Sul e lá fomos<br />

nós. Depois Campina Grande do Sul<br />

onde ficamos 4 anos. O chefe da agência<br />

era Iran Lupion. O meu marido foi para o<br />

Posto Marchanjo Bianchini e eu fiquei como<br />

caixa em Campina. Foi um período de<br />

horroroso achatamento salarial e eu tive<br />

que parar as obras na minha casa. Tive<br />

que hipotecar o terreno e a casa e emprestar<br />

dinheiro de um agiota e fiquei pagando<br />

só os juros durante um ano. Já tinha<br />

nascido o Ricardo (em Bocaiuva) e o Ricardo<br />

quando eu vim a Curitiba e quase<br />

que ele nasce dentro do carro. De Campina<br />

eu vinha todos os dias a Curitiba para<br />

do. Eu não ia almoçar em casa, só lanche<br />

na hora do almoço, e o resultado foi uma<br />

estafa muito grande. Pedi licença especial<br />

e quando voltei fui afastada do cargo. Diziam<br />

que eu era muito "caxias" ou sei lá<br />

que. Do SA fui para a inspetoria de arrecadação<br />

da segunda e depois para a IRA da<br />

primeira. Sei que muitas vezes fui intansigente<br />

com os colegas, mas era precisc<br />

por a casa em ordem e hoje somos todos<br />

grandes amigos.<br />

Apesar dos pesares Jaci Carlene leva<br />

muitas lembranças boas de coleguismo<br />

amizadae para a sua merecida aposentadoria.<br />

– Sei que vou sentir falta de todos<br />

Não do sistema em si, que massifica c<br />

homem e muitos esquecem de ser gente<br />

quando assumem um cargo de chefia<br />

Agem como donos do Estado, donos de<br />

máquina de escrever e do computador<br />

Vou descansar um mês, por as idéias err<br />

ordem, dormir um pouco mais, saber que<br />

não tenho compromisso de horário e dE<br />

ponto. Com as minhas filhas Alexsandra E<br />

Calinka pretendemos trabalhar no ramo dE<br />

confecções e serigrafia, com motivos quE<br />

alertem os jovens para amar e proteger o;<br />

idosos. Não aceitamos que os velhos se,<br />

jam marginalizados e ignorados. Vou m(<br />

aposentar como AF-2 e o salário é tãc<br />

"fantástico" que não foi alcançado pelo re<br />

dutor. Eu gostaria de conhecer a AmazÓ<br />

raia, o Nordeste e o pantanal matogrosen,<br />

se, mas cadê recursos Hoje é mais ba<br />

rato ir à Miami do que a Fortaleza e assira<br />

fica difícil conhecer o nosso país.<br />

Houve muitas classificações, mas o salário era sempre irrisório.<br />

fazer o último ano de contabilidade. Era<br />

uma kombi velha, caindo aos pedaços,<br />

que nós alugamos em 8 pessoas que moravam<br />

lá e também estudavam aqui. Às 15<br />

para a meia noite a gente se encontrava na<br />

Praça Tiradentes e voltava. As vezes o<br />

carro enguiçava e o jeito era empurrar no<br />

meio da noite, eu preocupada com as<br />

crianças. Alexsandra, a mais velha, tinha<br />

então 9 anos. Houve classificações e reclassificações,<br />

mas o vencimento era<br />

sempre irrisório. Quando eu estava em<br />

Campina li num jornal que a minha casa<br />

estava sendo vendida para cobrir a hipoteca<br />

e ficamos apavoradas. Corri à imobiliária<br />

e me deram um prazo de 24 horas para<br />

quitar a dívida, que era de 24 mil cruzeiros.<br />

O que fazer Vendemos a chacrinha de<br />

Morretes pela metade do que valia, assim<br />

mesmo em dois pagamentos. Pagamos a<br />

hipoteca e o pior de tudo é que a agiota era<br />

funcionária da C RE. Implorei mil vezes que<br />

segurasse, mas ela foi irredutivel.<br />

Como em Campina Grande do Sul<br />

não havia escola para os filhos, Jaci Car-<br />

Iene obteve transferência para Curitiba e<br />

foi designada para a 2'2 DRR.<br />

todo para colocar tudo em ordem em três<br />

meses: o celetista Hermínio, de Adrianópolis,<br />

o Beto, o Délcio, o Regis, a Eroni, o<br />

Lucinda e o Cláudio. Eu exigia demais do<br />

pessoal e fiquei muito grata a todos eles.<br />

Todos pegavam firme no serviço e o sistema<br />

que implantamos foi bom, porque<br />

VEICULO'<br />

TROMBINI<br />

VEÍCULOS<br />

"Lugar do melhor negócio"<br />

90, A DÉCADA CHEVROLET<br />

Apesar de tudo levo muita saudade e<br />

amizade dos colegas.<br />

No SA<br />

Fui designada chefe do setor de apoio<br />

,-irninistrativo da segundo e encontrei uns<br />

500 Grs pendentes. Não havia um<br />

de arquivo para os autos de infração e nós<br />

o implantamos. Os autos foram todos recadastrados<br />

e os funcionários não tinham<br />

um minuto de folga. Trabalhamos o dia<br />

NOTIFISCO<br />

A SUA MELHOR MARCA.<br />

Av. Irmãos Pereira, 1061 - Fone '(0448) 23-1224<br />

- PR<br />

Telex 448-718 - Campo<br />

_<br />

PAG. - 15


MAIJA SOBRE A FELICIDADE<br />

-Mínimas -<br />

Feliz é quem aceita o seu irmão como ele é, procurando colocar-se no lugar<br />

dele, porque só assim compreenderá o porquê de suas atitudes!<br />

Feliz é quem sabe dizer a verdade sem impor ou magoar, porque há os que<br />

escondem a verdade para não perder os amigos!<br />

Feliz é quem sabe enfrentar, sem medo, a verdade, porque assim estará<br />

construindo um mundo mais autêntico!<br />

BOLETIM SINDIFISCO<br />

AGOSTO/90<br />

Provas contra<br />

a luta desigual<br />

CARTAS<br />

À REDAÇÃO<br />

Feliz é quem demonstra o que é, sem precisar de máscaras e enfeites!<br />

Feliz é aquele que se realiza, buscando a realização dos outros!<br />

Feliz é quem sabe enfrentar os problemas da vida, porque as soluções são<br />

encontradas por aqueles que buscam a verdade!<br />

Feliz é quem for capaz de mudar a si mesmo, porque o mundo melhora a<br />

partir de cada um!<br />

Feliz é quem sabe dar-se gratuitamente, sem esperar recompensa!<br />

Feliz é quem tem o dom da palavra certa, na hora certa!<br />

Feliz é aquele que não tem medo da crítica, porque um dia a verdade vencerá!<br />

Feliz é quem consegue subir na vida, sem fazer dos outros um degrau!<br />

Feliz é quem valoriza a pessoa pelo que ela é e não pelo que aparenta ser!<br />

Feliz é aquele que sabe o que é amar e sabe o que é o amor'<br />

E o amor é uma flor, qualquer flor, é uma amizade sincera, um abraço fraterno...<br />

Amar é saber fazer alguém sorrir!<br />

FELIZ SERÁ O GOVERNANTE, QUE SOUBER SENTIR, INTERPRETAR E<br />

RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS DE HOJE, NESTE NOSSO QUE-<br />

RIDO BRASIL, PORQUE SÓ ASSIM TERÁ CONDIÇÕES DE REALIZAR<br />

UM GOVERNO MAIS HUMANO E MAIS JUSTO E SÓ ASSIM PODERÁ<br />

FAZER TAMBÉM O SEU POVO MAIS FELIZ!...<br />

Compilado por Antonio C. Graminho Filho<br />

e Ari Karan / 5‘ DRR / Guarapuava<br />

1<br />

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FARMÁCIA<br />

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a mais central da cidade<br />

"Sempre o melhor atendimento"<br />

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Av. Cap lndio<br />

ILitJ - I el: 23-1043<br />

CAMPO MOURÃO - PARANÁ<br />

.wmgmwdzmwre.=••n•••n••<br />

Sr2 Presidente do Sindifisco:<br />

Através da presente a equipe de liquidantes<br />

da PORTOBRÁS, composta<br />

pelos AFTN Jorge da Silva Campos,<br />

Afonso Rodrigo de Araújo, Edson Júlio<br />

G. Ferreira, Clidenor Gomes da Silva e<br />

o TTN Lenyr Pereira, solicita-lhe divulgar<br />

esta. carta aos colegas AFTN, tendo<br />

em vista a divulgação - de notícias<br />

pela imprensa envolvendo nossos nomes.<br />

A deturpação dos fatos, por conhecida<br />

autoridade governamental, atingiu<br />

diretamente nossa categoria, razão<br />

pela qual apressamo-nos a prestar informações<br />

esclarecedoras no sentido<br />

de que não pairem quaisquer dúvidas<br />

sobre a seriedade do trabalho realizado.<br />

•<br />

Foram 93 dias de constantes<br />

pressões de empreiteiros, políticos<br />

e da Secretaria Nacional de<br />

Transportes. O quadro atingiu seu<br />

ponto critico, porém, dia 27 de junho,<br />

quando um empresário da construção<br />

civil provocou o colega Afonso de<br />

Araújo, afirmando-lhe que o ato de<br />

destituição do liquidante já havia sido<br />

assinado. Acostumada a esse tipo de<br />

ameaças, a equipe permaneceu tranqüila<br />

no desempenho de suas obrigações.<br />

No entanto, por volta de 23h30<br />

do mesmo dia, recebemos recado de<br />

importante autoridade do atual governo<br />

confirmando o fato e orientandonos<br />

no sentido de convocar a imprensa<br />

para denunciar e tentar abortar a maquiavélica<br />

trama, já que o objetivo<br />

principal era nomear um liquidante para<br />

proceder a "queima de arquivo".<br />

De acordo com a equipe, assim<br />

procedemos. Porém, a vitória foi parcial.<br />

Graças à cobertura da imprensa<br />

bem intencionada e a ação direta do<br />

Dr. Romeu Tuma, o liquidante "teleguiado"<br />

não foi nomeado, mas o colega<br />

Jorge Campos, que havia entrado<br />

em rota de colisão com a Secretaria<br />

de Administração Federal, não foi<br />

mantido no cargo.<br />

Procede, parcialmente, a acusação<br />

doDr. João Santana rl, ,....1.,, :4- - - - - - .- -- - '<br />

• dade da liquidação. Realmente, não se<br />

demitiu o número de empregados por<br />

ele pretendido, pois, se assim ocorresse,<br />

o Sistema Portuário Nacional entraria<br />

em colapso, com a paralisação<br />

isco<br />

das hidrovias, portos importantes, como<br />

o de Recife e Manaus, e outras<br />

atividades que deveriam ter sido absorvidas<br />

pelo Departamento Nacional<br />

de Transportes Aquaviários/SNT.<br />

Relacionamos, a seguir, as atividades<br />

desenvolvidas que justificam o<br />

baixo índice de demissões e descarta<br />

a acusação de morosidade da equipe:<br />

a) administração do Sistema Portuário<br />

Nacional (portos, hidrovias, dragagem<br />

de rios e canais, etc.) tarefa de<br />

competência e não assumida pela<br />

SNT/MINFRA;<br />

b) instauração de 16 inquéritos<br />

administrativos e perspectivas de abertura<br />

de outros;<br />

c) realização de leilões em diversas<br />

cidades do Brasil. (Ressaltamos que<br />

foi a primeira empresa em liquidação a<br />

proceder leilões);<br />

d) levantamento e regularização da<br />

situação patrimonial da empresa, a nível<br />

Brasil (em fase de conclusão);<br />

e) reversão do quadro econ.&<br />

mico-financeiro de deficitário (300<br />

milhões/mês) para superavitário<br />

(50 milhões/mês), numa clara demonstração<br />

de que, qualquer empresa<br />

pública, honestamente administrada,<br />

é viável;<br />

f) recuperação e recolhimento aos<br />

cofres da União de três bilhões de cruzeiros<br />

referentes a débitos pendentes;<br />

g) cancelamento de 76 contratos<br />

de prestação de serviç-)s, sem<br />

inviabilizar a rotina da empresa;<br />

h) intervenção no Instituto de Seguridade<br />

"PORTOS' para apurar irregularidades<br />

(inquérito em andamento),<br />

dentre outras atividades menos relevantes).<br />

Finalizando, colocamos à disposição<br />

das entidades de classe toda a<br />

documentação comprobatória do trabalho<br />

realizado, lembrando que foi<br />

uma luta desigual na qual o poder de<br />

"convencimento" dos lobistas conseguiu<br />

que não fosse ao ar entrevista<br />

concedida a importante emissora de<br />

TV mesmo depois de, nos intervalos<br />

da novela que antecede o noticiário.<br />

ter realizado diversas "chamadas".<br />

Clidenor Gomes da Silva<br />

AFTN/Brasília (DF)<br />

(em nome dos AFTN componentes da<br />

equipe liquidante da PORTOBRÁS).<br />

ANO VIII N° 66 AGOSTO/90


Lélio Sotto Maior Jr.<br />

Dr. Laércio Lopes de Araújo<br />

Médico AFFEP<br />

Nos idos do século XIV muitas desgraças<br />

se abateram sobre o mundo ocidental,<br />

entre elas a peste negra.<br />

Com o recuo dos mongóis para as estepes<br />

asiáticas em meados do século XIII, a<br />

Europa experimentou um período de largo<br />

crescimento demográfico, de conquista de<br />

terras em grandes extensões para a agricultura.<br />

Foi neste século, ou no final do século<br />

XII, que vimos aparecer a centelha da nação,<br />

com homens como Filipe Augusto na<br />

França, Ricardo Coração de Leão na Inglaterra,<br />

Afonso Henriques em Portugal, L uís<br />

da Germânia no império romano-germânico.<br />

Apesar dos muçulmanos estarem em<br />

franco expansionismo às custas do império<br />

bizantino, a Europa, com suas cruzadas, viveu<br />

uni relativo período de paz.<br />

Iniciado o século XIV, com a perda das<br />

possessões latinas na Palestina, começou em<br />

toda a Europa, e principalmente na França,<br />

uma vigorosa perseguição às Ordens Militares<br />

de Cristo, que haviam se tornado poderosas<br />

econômico-financeiramente, ao<br />

ponto de controlarem os reis, pelas dívidas<br />

que estes haviam contraído com aquelas.<br />

Visando esfacelar o poder da Igreja e<br />

das ordens militares, Filipe IV, dito o belo,<br />

rei da França, desencadeou violento processo<br />

de perseguição à Ordem do Templo e<br />

ao papa Bonifácio VIII. Conseguiu depô-lo<br />

e extinguir a ordem, confiscando todos os<br />

bens seculares da Ordem do Templo. O<br />

grão-mestre da ordem foi queimado na Ille<br />

de Citt6, não antes porém de vaticinar o<br />

fim da dinastia dos Capetos, à qual pertencia<br />

Filipe o belo, e grandes sofrimentos, dores e<br />

mortes ao reino da França.<br />

Sucederam a Filipe o belo, seu filho Luís<br />

X, que deixou um lactente a sucedê-lo, João<br />

1, que morreu com dois meses. Seguiu-se<br />

o segundo filho de Filipe o belo, Filipe V o<br />

destemido, que morreu sem herdeiro varão,<br />

seguido de seu irmão mais novo Carlos IV o<br />

belo, que também morreu sem herdeiro.<br />

Como predissera o grão-mestre, com<br />

Carlos IV extingue-se a linhagem direta dos<br />

Capetos, e passam a brigar pelo trono Filipe<br />

de Valóis e Eduardo III da Inglaterra, filho<br />

da única filha viva de Filipe o belo. Mas como<br />

a maldição previa, Filipe VI de Valóis<br />

foi coroado rei em Reims, dando início a<br />

nova dinastia e à guerra dos cem anos entre<br />

Inglaterra e França, pelo trono das flores de<br />

lis.<br />

Iniciada a guerra em 1431, ocorre a segunda<br />

parte da profecia e a peste negra assola<br />

toda a Europa, com especial virulência<br />

na França. A peste se manifestava por febre,<br />

dor de garganta e olhos avermelhados. Seguia-se<br />

edema de todo o corpo e aparecimento<br />

de pústulas e fleimões esverdeados<br />

em todo o corpo. A morte sobrevinha em 72<br />

horas. Como 66% da população morreu, os<br />

campos eram abandonados, os cadáveres<br />

insepultos, cidades e vilas apenas de mortos,<br />

a compaixão e a caridade morreram, pois até<br />

os padres se negavam a dar a extrema unção.<br />

Os homens da idade média não sabiam<br />

que o lixo acumulado na rua, os animais<br />

dentro de casa, o esgoto aberto favoreciam<br />

o disseminar da doença. Não sabiam também,<br />

que o agente era veiculado pelo ar, o<br />

que lhes impedia de se precaverem contra<br />

a infecção.<br />

A medicina da época tentou os mais<br />

mirabolantes tratamentos, tendo como resultado<br />

a morte de 80% dos médicos medievais,<br />

até que na Grécia, por inspiração do<br />

Espírito Santo, em 1434, um monge bizantino<br />

enrolou em seu bastão unia serpente, e<br />

andando pelos caminhos desolados da Europa,<br />

rezando e jejuando, fez a peste retroceder<br />

em sua violência.<br />

A partir de então o símbolo do médico é<br />

a clava e a serpente, mas não devemos considerar<br />

que tal remédio foi eficaz, pois em<br />

1345 um novo surto de peste assolou a Europa,<br />

completando a cifra de redução de<br />

75% da população entre 1299 e 1345, causando<br />

a maior e mais cruel seleção natural<br />

da história da humanidade.<br />

Como saber se a peste negra foi ou não<br />

um vaticínio do grão-mestre da ordem, é a<br />

pergunta que fica no ar e como soube da<br />

extinção da dinastia, e cabe agora uma reflexão:<br />

a AIDS seria uma nova peste negra,<br />

com causa e sintoma diferentes, mas mesmo<br />

assim vindo para selecionar novamente os<br />

homens, de acordo com sua natureza biológica,<br />

moral e religiosa<br />

A medicina está novamente envolta com<br />

uma peste negra, e como no século XIV,<br />

não sabe o porquê do aparecimento, nem<br />

como tratá-la. Será que não está embutida<br />

aí, na ciclicidade da história, um questionamento<br />

sobre o valor e o poder de tanta ciência<br />

e tecnologia, sem amparar as mais imanentes<br />

necessidades daquilo que transcende<br />

a natureza material do ser humano<br />

A história é a mestra da vida!,<br />

Antes de tudo, urna pista: Welles é o mais jornalista dos cineastas americanos.<br />

Nada de "verdades profundas", mas de certezas evidentes, sensíveis, legíveis.<br />

E é aqui um (a)cúmulo de evidência, de nitidez e de legibilidade que confunde:<br />

ô olho humano não está acostumado ao muito perto ou ao muito longe.<br />

Welles, buffône, faz tempestade num copo d'água e diz uma verdade tão simples<br />

com tanta ênfase, fôlego, arroubo e impetuosidade que acabam tomando a impetuosidade<br />

pelo essencial, o raio, sendo, justamente, o seu emblema, o seu brasão<br />

oficial. No centro de sua obra, nada menos que uma certeza: a impossibilidade de<br />

obter, conhecer. É bem engraçado que uma obra plena de desembaraço, de fluidade,<br />

felicidade e volúpia de expressão venha testemunhar da impotência do cinema.<br />

Em Welles, o óbvio está tão em primeiro-plano que passa despercebido<br />

pelos Wellesianos, que não o enxergam e partem para a busca de uma verdade<br />

mais espiritual. Agem da mesma forma os jornalistas-investigadores (toda obra de<br />

Welles é uma investigação, uma enquete, uma reportagem, um "reglement de<br />

comptes", que acaba por se dimitir) — demasiadamente inteligentes partem no<br />

seu processo de conhecimento, para o multidimensional, fazendo quase um levantamento<br />

cibernético da personalidade de Charles Foster Kane (indo do mais<br />

íntimo ao mais público, do mais psicológico ao mais político), sem comprender<br />

que muitas vezes o mais secreto está no mais elementar, o mais verdadeiro no<br />

mais mecânico, e que a inteligência, essa frágil varinha de condão...<br />

Na constatação desta primária (pra não dizer infantil) verdade está aquela<br />

chave-básica tão arduamente procurada pelos amantes da por eles chamada sétima<br />

arte.<br />

Nesta humildade quase mística, neste pudor quase ascético está o glamour<br />

de "Citizen Kane", filme unidimensional, óbvio, unívoco. Aliás o mesmo<br />

erro dos investigadores comete o Joseph K. wellesiano, que argumenta, discute,<br />

ataca, interroga, polemiza, quando talvez uma simples troca de palavras bastaria<br />

para pôr os pratos a limpo. Welles deve ser um homem muito infeliz: a mais inocente<br />

das dialéticas, a do coração, é nele tomada pela mais calculada das maquinações,<br />

pela mais construída das equações, pelo mais brilhante dos silogismos,<br />

pelo mais contundente dos sistemas, pela mais "revolucionária" das trucagens.<br />

Orson Welles é um franciscano que é tomado por jesuíta. E talvez ele o seja ambos:<br />

"O Cidadão Kane" guarda esta perfeita harmonia, só encontrável na arte da<br />

renascença, da parte do artifício com a parte do natural.<br />

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MATRIZ: MARINGÁ<br />

AV. BRASIL, 3847 • . • •<br />

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VIII FISCALÍADAS<br />

REGULAMENTO GERAL<br />

A diretoria administrativa da Associação<br />

dos Funcionários Fiscais do Estado<br />

do Paraná, no uso das atribuições estatutárias,<br />

resolve provar o regulamento das<br />

VIII FISCALÍADAS, a ser realizada nos<br />

dias 11, 12, 13 e 14 de outubro de 1.990,<br />

na colônia da AFFEP, em Guaratuba-Pr.<br />

TÍTULO 1<br />

DAS FINALIDADES<br />

1 – As atividades a serem desenvolvidas<br />

na VIII FISCALÍADAS tem como finalidades<br />

principais incentivar o lazer e a<br />

prática das diversas modalidades esportivas,<br />

objetivando integrar as famílias dos<br />

agentes fiscais entre si e com a comunidade<br />

da qual fazem parte.<br />

TITULO II<br />

DOS PARTICIPANTES<br />

2 – Participarão das VIII FISCALÍA-<br />

DAS os agentes fiscais associados da<br />

Associação dos Funcionários Fiscais do<br />

Estado do Paraná e seus dependentes.<br />

TÍTULO III<br />

DA ORGANIZAÇÃO<br />

3 – O planejamento, a Coordenação e<br />

o controle das atividades conducentes à<br />

colimação dos objetivos ficarão sob a<br />

responsabilidade da COMISSÃO DAS<br />

FISCALIADAS, que será composta pelos<br />

chefes de departamentos Social, de Esportes,<br />

de Cultura, das diretorias regionais<br />

e os coordenadores de modalidades.<br />

3.1 – Caberá a Comissão das Fisca-<br />

Iradas:<br />

3.1.1 – A realização de jantares, almoços,<br />

bailes e outros eventos<br />

correlatos;<br />

3.1.2 – A promoção de gincanas esportivo-culturais<br />

destinadas a<br />

crianças e adolescentes, filhos<br />

dos participantes das fiscaltadas,<br />

com a colaboração da<br />

Faculdade de Pedagogia Positivo,<br />

e outras atividades correlatas<br />

3.1.3 – A organização e coordenação<br />

da parte esportiva das fisca-<br />

Iradas, determinando a tabela<br />

de jogos, horários, locais,<br />

contratação de árbitros e mesários,<br />

etc.<br />

3.1.4 – Todas as demais medidas necessárias<br />

a consecução do<br />

evento.<br />

TÍTULO IV<br />

DAS MODALIDADES<br />

4 – Para a edição das VIII FISCALIA-<br />

DAS estão abertas inscrições para as seguintes<br />

modalidades:<br />

4.1 – FUTEBOL SUIÇO<br />

4.2 – BASQUETE<br />

4.3 – VOLEI<br />

4.4 – BOCHA<br />

4.5 – SNOOKER DE DUPLA<br />

4.6 – TRUCO<br />

4.7 – BURACO COM A PARTICI-<br />

PAÇÃO DE ASSOCIADAS E<br />

ESPOSAS DE ASSOCIADOS<br />

4.8 – PEBOLIN<br />

4.9 – TÊNIS DE MESA – INDIVI-<br />

DUAL<br />

4.10 – ESCOPA<br />

4.11 – MALHA<br />

4.12 – CORRIDA RÚSTICA<br />

TÍTULO V<br />

DA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO<br />

E DOS PRÊMIOS<br />

5 – A pontuação será apurada da seguinte<br />

forma:<br />

5.1 – FUTEBOL SUIÇO – VOLEI –<br />

BASQUETE<br />

5.1.1 12 lugar, 16 pontos<br />

5.1.2 22 lugar, 12 pontos<br />

5.1.3 32 lugar, 8 pontos<br />

5.1.4 42 lugar, 4 pontos<br />

5.2 – BOCHA, SNOOKER, PEBOLIN<br />

E MALHA, TÊNIS DE MESA<br />

5.2.1 12 lugar,<br />

5.2.2 22 lugar,<br />

5.2.3 32 lugar,<br />

5.2.4 42 lugar,<br />

5.3 – TRUCO, BURACO E ESCOPA<br />

5.3.1 12 lugar, 8 pontos<br />

5.3.2 22 lugar, 5 pontos<br />

5.3.3 32 lugar, 3 pontos<br />

5.3.4 42 lugar, 2 pontos<br />

6 – O campeão geral das VIII FISCA-<br />

LIADAS será a unidade administrativa que,<br />

ao final da disputa, tiver o maior número de<br />

pontos.<br />

6.1 – Em caso de duas ou mais unidades<br />

administrativas terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, a campeã será escolhida<br />

pelos seguintes critérios:<br />

6.1.1 – A que tiver o maior número de<br />

medalhas de ouro;<br />

6.1.2 A que tiver o maior número de<br />

medalhas de prata;<br />

6.1.3 – A que tiver o maior número de<br />

medalhas de bronze.<br />

7 – Ao campeão, ao vice-campeão e<br />

ao 32 lugar serão distribuídos troféus respectivos.<br />

8 – A unidade administrativa campeã<br />

das VIII FISCALIADAS, receberá também<br />

um troféu de posse transitória.<br />

8.1 – O troféu de posse transitória será<br />

entregue de forma definida à<br />

unidade administrativa que for<br />

campeã geral das Fiscalfadas<br />

por três vezes, consecutivas ou<br />

alternadas.<br />

9 – Aos atletas campeões, vice campeões<br />

e 32 lugar de cada modalidade esportiva<br />

serão atribuídas medalhas de ouro,<br />

de prata e de bronze.<br />

10 Os atletas vencedores da corrida<br />

rústica, dentro de cada faixa etária, masculino<br />

e feminino, receberão premiação.<br />

11 – Às crianças e aos adolescentes,<br />

filhos de agentes fiscais, que participarem<br />

das gincanas esportivo-cultural serão distribuídos<br />

prêmios.<br />

12 – A unidade administrativa que<br />

apresentar o melhor desfile na abertura<br />

das fiscalfadas, conforme julgamento da<br />

comissão previamente escolhida, receberá<br />

um troféu.<br />

13 – A unidade administrativa que<br />

apresentar a torcida organizada mais efusiva,<br />

conforme julgamento da comissão<br />

previamente escolhida, receberá o troféu.<br />

TÍTULO VI<br />

14 – A relação dos atletas participantes<br />

de cada modalidade deve ser encaminhada<br />

ao DIRETOR REGIONAL NO-<br />

ROESTE, até o dia 15 de setembro de<br />

1.990, que verificará o cumprimento dos<br />

requisitos do item 2, bem como, o disposto<br />

nos itens seguintes:<br />

14.1 – O DIRETOR REGIONAL NO-<br />

ROESTE, deve, até o dia 24<br />

de setembro de 1.990, confirmar,<br />

às unidades administrativas,<br />

a inscrição de seus atletas.<br />

14.2 – Após recebida a confirmação<br />

das incrições dos atletas, as<br />

unidades administrativas terão<br />

até o dia 1 2 de outubro de<br />

1.990, como prazo fatal, para<br />

novas inscrições.<br />

15 – As unidades administrativas poderão<br />

inscrever, nos jogos coletivos, 50%<br />

(cinquenta por cento) de funcionários celetistas<br />

não associados da AFFEP ou associados<br />

lotados em outras unidades administrativas.<br />

15.1 – Os funcionários celetistas não<br />

associados da AFFEP e os<br />

associados recrutados em outras<br />

unidades administrativas<br />

poderão participar da modalidade<br />

de futebol suíço até o limite<br />

de 4; basquete até o limite<br />

de 2; volei até o limite de 3.<br />

15.2 – O associado recrutado não poderá<br />

participar das competi-<br />

. ções por sua unidade administrativa<br />

de origem.<br />

15.3 – O mesmo atleta poderá ser<br />

inscrito em todas as modalidades,<br />

exceção dos celetistas<br />

não associados ou associados<br />

recrutados que somente poderão<br />

ser inscritos nas coletivas.<br />

15.4 – O secretário da Fazenda, poderá<br />

participar das VIII FISCA-<br />

LIADAS, como se funcionário<br />

Celetista, não associado, fosse.<br />

16 – Os funcionários aposentados da<br />

CRE poderão participar das VIII FISCA-<br />

LIADAS, pela unidade administrativa de<br />

sua livre escolha como se funcionários fiscais<br />

da ativa o fossem.<br />

17 – As unidades administrativas participantes<br />

poderão inscrever o dobro de<br />

atletas em cada modalidade.<br />

18 – O(s) atleta(s) participante(s) do<br />

jogo ou partida, deve, obrigatoriamente,<br />

apresentar ao responsável pela mesa ou<br />

ao coordenador da modalidade, documento<br />

de identidade original, sendo que somente<br />

serão aceitos, Carteira de Identidade,<br />

Carteira Funcional ou Carteira Profissional.<br />

18.1 – A não apresentação de um dos<br />

documentos acima citados, impedirá<br />

o atleta de participar da<br />

competição.


TÍTULO VII<br />

DAS REGRAS<br />

19 – As regras das modalidades eslepecificadas<br />

no item 4 (quatro) estarão balo<br />

seadas nas determinações abaixo ou, se<br />

for o caso, em publicações oficiais ou em<br />

certames de nível nacional ou internacional<br />

disputados anteriormente.<br />

19.1– FUTEBOL SUÍÇO<br />

19.1.1 – A partida de futebol suíço será<br />

disputada por 08 (oito) jogadores<br />

por equipe, incluindo-se<br />

o goleiro.<br />

19.1.2 – A duração será de 40 (quarenta)<br />

minutos, dividido em<br />

dois tempos de 20 (vinte) minutos,<br />

com 05 (cinco) minutos<br />

de descanso, entre os<br />

tempos.<br />

19.1.3 – Vencerá a equipe que fizer o<br />

maior número de gols. Na -P<br />

fase, se a partida acabar empatada<br />

em número de gols,<br />

cada equipe somará um<br />

ponto. Na 2 á fase, será disputada<br />

cobrança de pênaltis,<br />

com direito de cada equipe<br />

bater 03 (três) pênaltis de<br />

forma alternada. Se ainda<br />

continuar o empate, cada<br />

equipe terá direito a bater um<br />

pênalti por vez, até se conhecer<br />

o vencedor.<br />

19.1.4 – Os pênaltis serão cobrados<br />

por atletas que participam do<br />

término do jogo, de livre escolha<br />

da equipe, mas não<br />

podendo o mesmo atleta repetir<br />

a cobrança até que todos<br />

a tenham efetuado,<br />

quando então se iniciará nova<br />

seqüência.<br />

19.1.5 – Em cada partida poderão ser<br />

efetuadas número de 04<br />

substituições, podendo retornar<br />

no mesmo jogo o atleta<br />

substituído, considerando-se<br />

o retorno da substituição.<br />

19.1.6 – Se o final da 1 á fase, duas ou<br />

mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.1.6.1 – Saldo de gols;<br />

19.1.6.2 – Gos a favor (pró);<br />

19.1.6.3 – Menor número de cartões<br />

vermelho recebidos;<br />

19.1.6.4 – Menor número de cartões<br />

amarelo recebidos<br />

19.1.6.5– Maior número de escanteios<br />

a favor (pró);<br />

19.1.6.6 – Sorteio.<br />

19.6– BASQUETE<br />

19.2.1 – A partida de Basquete será<br />

disputada por 05 (cinco)<br />

atletas por equipe.<br />

19.2.2 – A duração da partida será de<br />

20 (vinte) minutos cronometrados,<br />

dividido em dois tempos<br />

de 10 (dez) minutos, com<br />

05 minutos de intervalo e<br />

descanso, entre os tempos.<br />

19.2.3 – Cada equipe terá direito a um<br />

tempo de 01 (um ) minuto em<br />

cada tempo de partida.<br />

19.2.4 – Vencerá a equipe que fizer o<br />

maior número de pontos. Na<br />

-P fase, se a partida acabar<br />

empatada em número de<br />

pontos, cada equipe somará<br />

um ponto. Na 2á fase, será<br />

disputada em arremessos livre,<br />

com direito a cada equipe<br />

fazer 03 (três) arremessos<br />

livres de forma alternada.<br />

Se ainda continuar o empate,<br />

cada equipe terá direito a fazer<br />

um arremesso livre por<br />

vez, até se conhecer o vencedor.<br />

19.2.5 – Os arremessos livres serão<br />

cobrados por atletas que participaram<br />

do término do jogo,<br />

mas não podendo o mesmo<br />

atleta repetir o arremesso livre<br />

até que todos o tenham<br />

efetuado, quando então se<br />

iniciará nova seqüência.<br />

19.2.6 – Se no final 1'3 fase duas ou<br />

mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.2.6.1 – Saldo de pontos;<br />

19.2.6.2 Maior número e pontos a<br />

favor (pró);<br />

19.2.6.3 – Menor número de cartões<br />

vermelho recebidos;<br />

19.2.6.4 – Menor número de cartões<br />

amarelos recebidos;<br />

19.2.6.5 – Sorteio.<br />

19.3– VOLEI<br />

19.3.1 – A partida de volei será disputada<br />

por 06 (seis) atletas<br />

por equipe.<br />

19.3.2 – A partida será disputada numa<br />

melhor de 03 (três) sets<br />

de 15 (quinze) pontos cada<br />

set.<br />

19.3.3 – As substituições poderão ser<br />

feitas quatas forem necessárias,<br />

a critério do treinador da<br />

equipe, tendo que haver correlação<br />

de atletas.<br />

19.3.4 – O terceiro set será jogado no<br />

sistema "TYE-BRAKE", ou<br />

seja, toda bola errada vale<br />

ponto para a equipe adversária,<br />

não havendo vantagem,<br />

sendo disputado no máximo<br />

até 17 (dezessete) pontos.<br />

19.3.5 – A equipe para ser a vencedora<br />

do set, exceto o "TYE-<br />

BRAKE", terá que ter 2 (dois)<br />

pontos a mais que a equipe<br />

adversária.<br />

19.3.6 – Se no final da 1'3 fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.3.6.1 – Saldo de set's;<br />

19.3.6.2 – Saldo de pontos nos set's;<br />

19.3.6.3 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.3.6.4 – Sorteio.<br />

19.4– BOCHA<br />

19.4.1 – O jogo de bocha será disputado<br />

por uma dupla de cada<br />

órgão em uma única partida<br />

de 24 (vinte e quatro) pontos.<br />

19.4.2 – Será vencedora a equipe que<br />

fizer o maior número de pontos,<br />

sendo que cada bola mais<br />

próxima do balim vale 02<br />

(dois) pontos.<br />

19.4.3 – Se no final da 1 ,@ duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.4.3.1 – Saldo de pontos;<br />

19.4.3.2 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.4.3.3 – Sorteio.<br />

19.5 – SNOOKER<br />

19.5.1 – O jogo de snooker será disputado<br />

por urna dupla de cada<br />

órgão, em uma única partida.<br />

19.5.2 – Toda bola jogada fora da bola<br />

da vez valerá sete pontos, se<br />

errada, se acertada valerá o<br />

valor da boja jogada.<br />

19.5.3 – Toda jogada deverá ser<br />

cantada, a bola, a caçapa,<br />

a tabela, o repique, etc.<br />

19.5.4 – Quando ocorrer de um dos<br />

jogadores jogar fora da bola<br />

da vez e errar, deixando o<br />

adversário esnucado, este<br />

último poderá passar a vez,<br />

até que saia da condição.<br />

19.5.5 – As demais dúvidas serão<br />

dissipadas através das regras<br />

especificas da modalidade.<br />

19.5.6 – Se no final da V- fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguints<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã da<br />

chave:<br />

19.5.6.1 – Saldo de pontos;<br />

19.5.6.2 – Menor número de ponto<br />

sofridos;<br />

19.5.6.3 – Sorteio.<br />

19.6– TRUCO<br />

19.6.1 – O jogo de truco será disputado<br />

por uma dupla de cada órgão,<br />

em uma melhor de três<br />

partidas.<br />

19.6.2 – As cartas do jogo de truco<br />

serão dadas, pelo carteador,<br />

a sua maneira, ou seja, reparti-las<br />

como bem entender,<br />

desde que a primeira carta<br />

seja dada a seu adversário.<br />

Exceção feita na mão de 11<br />

(onze) (partida empatada em<br />

onze pontos), as quais serão<br />

dadas em seqüência, de três<br />

em três, e a última carta (13'2<br />

carta) será virada à mesa.


19.6.3 – O corte no baralho de truco<br />

será feito pelo jogador posicionado<br />

à esquerda do carteador,<br />

sendo que o mesmo<br />

poderá cortar ou embaralhar.<br />

Quando embaralhar, as<br />

cartas serão entregues ao<br />

carteador, sendo que este<br />

não poderá trocar qualquer<br />

carta e determinará a forma<br />

de distribuf-las, se por cima<br />

ou por baixo.<br />

19.6.4 – O cortador e o carteador não<br />

poderão ver nenhuma das<br />

cartas do parceiro.<br />

19.6.5 – Quando a carta for trucada<br />

não poderá haver consulta ao<br />

parceiro com visão das cartas,<br />

19.6.6 – Não será permitida a vista da<br />

última carta do baralho (boca<br />

do baralho) ou da carta de<br />

cima. Se tal fato acontecer<br />

com o carteador este perderá<br />

a dada e se for com o cortador,<br />

este perderá o direito ao<br />

corte.<br />

19.6.7 – As cartas que forem utilizadas<br />

poderão ser guiadas e<br />

recolhidas pelo carteador na<br />

próxima mão, sendo que as<br />

que não forem utilizadas não<br />

poderão ser guiadas. Nenhum<br />

outro jogador poderá<br />

colocar a mão no baralho.<br />

19.6.8 – Os jogadores da mesma dupla<br />

poderão se comunicar<br />

somente por sinais, em relação<br />

ao jogo, nenhuma palavra<br />

poderá ser trocada por<br />

eles, tais como: "faça a primeira",<br />

"jogue tudo", "deixe<br />

pro pé", etc. Se tal fato<br />

acontecer, a dupla infratora<br />

perderá o tento.<br />

19.6.9 – Quando uma das duplas<br />

chegar a onze pontos e a<br />

outra não, a que tiver onze<br />

poderá trocar as cartas para<br />

conhecimento, devolvendoas<br />

em seguida e um dos jogadores<br />

determinará: "vamos<br />

jogar" ou "não vamos jogar".<br />

19.6.10 – A dupla que tiver onze pontos<br />

e jogar, perdendo o jogo,<br />

a dupla adversária ganhará<br />

três pontos, se não jogar, a<br />

dupla adversária ganhará<br />

somente um ponto.<br />

19.6.11 – Quando houver trucada de<br />

rodada empatada os três<br />

pontos serão decididos da<br />

seguinte forma:<br />

19.6.11.1 – Se a primeira rodada estiver<br />

empatada, um dos jogadores<br />

truca para jogar a<br />

segunda carta. Esta segunda<br />

rodada poderá terminar<br />

empatada, ficando<br />

para decidir na terceira<br />

rodada. Neste caso, quem<br />

chamou deverá cortar a<br />

carta de quem trucou.<br />

19.6.11.2 – Se a trucada for na terceira<br />

rodada, sendo que as<br />

duas anteriores terminaram<br />

empatadas, o jogador<br />

que trucou deverá desempatar<br />

a jogada.<br />

19.6.11.3 – Se a primeira mão terminar<br />

empatada, havendo<br />

trucada na primeira dada<br />

de carta, esta poderá continuar<br />

empatada até a terceira<br />

rodada, mas quem<br />

trucou perderá os três<br />

pontos pelo empate registrado<br />

nas três jogadas.<br />

19.6.12 – Se no final da 1 á fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.6.12.1 – Menor número de partidas<br />

perdidas;<br />

19.6.12.2 – Saldo de pontos;<br />

19.6.12.3 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.6.12.4 – Sorteio.<br />

19.7– BURACO<br />

19.7.1 – O jogo de buraco será disputado<br />

por uma dupla de cada<br />

órgão, podendo participar<br />

associadas e esposas de<br />

sócios.<br />

19.7.2 – O jogo será disputado em<br />

uma única partida de 3.000<br />

(três mil) pontos, com dois<br />

mortos, valendo 100 (cem)<br />

pontos a batida, 100 (cem)<br />

pontos a canastra suja, 200<br />

(duzentos) pontos a canastra<br />

real, 1.000 (mil) pontos a canastra<br />

de coringa e as cartas<br />

terão o seguinte valor:<br />

3 a 7 5 pontos<br />

8 a rei e coringa 10 pontos<br />

AZ 15 pontos<br />

19.7.3 – A equipe que não utilizar o<br />

morto perde 100 (cem) pontos.<br />

19.7.4 – É obrigatório se fazer uma<br />

canastra, para bater, no final<br />

de cada jogada.<br />

19.7.5 – Para baixar as cartas à mesa<br />

será permitido qualquer tipo<br />

de formação de jogo.<br />

19.7.6 – Quando o jogador estiver<br />

vulnerável (1.500 pontos) deverá<br />

baixar à mesa, na jogada<br />

inicial, seu jogo com no<br />

mínimo 75 (setenta e cinco)<br />

pontos.<br />

Caso haja erro na contagem,<br />

recolhe-se as cartas e terá<br />

que baixar com mais 20<br />

(vinte) pontos. A cada erro de<br />

contagem que houver, aumenta-se<br />

20 (vinte) pontos.<br />

19.7.7 – Não é permitido, em hipótese<br />

alguma, baixar o jogo contendo<br />

2 (dois) coringas em<br />

uma carta ou 2 (dois) coringas<br />

em qualquer jogo.<br />

19.7.8 – O jogador que ficar somente<br />

com uma carta na mão poderá<br />

pegar o bagaço (mesa), se<br />

nesta, também, tiver somente<br />

uma carta.<br />

19.7.9 – Se no final da 1 fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.7.9.1 – Saldo de pontos;<br />

19.7.9.2 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.7.9.3 – Sorteio.<br />

19.8 – PEBOLIN<br />

19.8.1 – O jogo de pebolin será disputado<br />

por uma dupla de cada<br />

órgão, em uma melhor de<br />

três partidas.<br />

19.8.2 – Cada partida será disputada<br />

em uma melhor de 07 (sete)<br />

bolas.<br />

19.8.3 Se no final da 1'3 fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.8.3.1 – Menor número de partidas<br />

perdidas;<br />

19.8.3.2 – Saldo de gols;<br />

19.8.3.3 – Menor número de gols sofridos;<br />

19.8.3.4 – Sorteio.<br />

19.9 – TÊNIS DE MESA<br />

19.9.1 – A partida de tênis de mesa<br />

será disputada por uffl atleta<br />

de cada órgão.<br />

19.9.2 – A partida será disputada em<br />

três sets de 21 (vinte e um)<br />

pontos.<br />

19.9.3 – O saque quando feito deverá<br />

bater nos dois lados da mesa.<br />

19.9.4 – O atleta para ser vencedor<br />

da partida terá que ter 2<br />

(dois) pontos a mais que o<br />

atleta adversário.<br />

19.9.5 – Se no final da 1 fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.9.5.1 – Saldo de sets;<br />

19.9.5.2 – Saldo de pontos nos sets;<br />

19.9.5.3 – Menor número de pontos


sofridos;<br />

19.9.5.4 – Sorteio.<br />

19.10– ESCOPA<br />

19.10.1 – O jogo de escopa será disputada<br />

por uma dupla de<br />

cada órgão, em uma melhor<br />

de três partidas.<br />

19.10.2 – Será vencedora a equipe<br />

que primeiro atingir 15<br />

(quinze) pontos, em caso de<br />

empate na partida nos ou<br />

após os 15 (quinze) pontos,<br />

as duplas voltam a 15<br />

(quinze) pontos e disputam<br />

mais 6 (seis pontos, sendo<br />

vencedora a equipe que<br />

primeiro atingir 21 (vinte e<br />

um) pontos.<br />

19.10.3 – Se houver novo empate, repete-se<br />

a forma explicitada<br />

no item anterior, até que se<br />

tenha a dupla vencedora.<br />

19.10.4 – Se no final da 1 fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.10.4.1 – Menor número de partidas<br />

perdidas;<br />

19.10.4.2 – Saldo de pontos<br />

19.10.4.3 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.10.4.4 – Sorteio.<br />

19.11 – MALHA<br />

19.11.1 – O jogo de malha será disputado<br />

por uma dupla de<br />

cada órgão, em uma única<br />

partida de 21 (vinte e um)<br />

pontos.<br />

19.11.2 – A distância entre os mastros<br />

será de aproximadamente<br />

20 (vinte) metros.<br />

19.11.3 – A contagem dos pontos será<br />

a seguinte: Derrubada do<br />

mastro valem 02 (dois)<br />

pontos e as malhas mais<br />

próximas do mastro valem<br />

01 (um) ponto.<br />

19.11.4 – Vencerá a dupla que fizer o<br />

maior número de pontos. Se<br />

a partida terminar empatada<br />

em número de pontos será<br />

disputada mais uma jogada<br />

para se conhecer o vencedor<br />

ou tantas quantas forem<br />

necessárias.<br />

19.11.5 – Se no final da fase duas<br />

ou mais equipes terminarem<br />

com o mesmo número de<br />

pontos, adotar-se-á os seguintes<br />

critérios de desempate<br />

para escolha da campeã<br />

da chave:<br />

19.11.5.1 – Saldo de pontos;<br />

19.11.5.2 – Menor número de pontos<br />

sofridos;<br />

19.11.5.3 – Sorteio.<br />

19.12– CORRIDA RÚSTICA<br />

19.12.1 – A corrida rústica será disputada<br />

por um número ilimitado<br />

de atletas, podendo<br />

participar associados da<br />

AFFEP, funcionários CLT,<br />

seus cônjuges e dependentes.<br />

19.12.1.1 – 08 anos a 12 anos<br />

19.12.1.2 – 13 anos a 20 anos<br />

19.12.1.3 – 21 anos a 30 anos<br />

19.12.1.4 – 31 anos a 40 anos<br />

19.12.1.5 – 41 anos a 50 anos<br />

19.12.1.6 – acima de 51 anos<br />

19.12.2 – O percurso da corrida rústica<br />

será do Hotel Rota do<br />

Sol à colônia da AFFEP, por<br />

ruas a serem definidas pela<br />

Comissão das Fiscalfadas.<br />

19.12.3 – Não poderá ser utilizado<br />

pelos atletas participantes,<br />

de qualquer meio de transporte<br />

durante o percurso,<br />

caso aconteça, o atleta infrator<br />

será imediatamente<br />

eliminado.<br />

19.12.4 – Os atletas deverão, obrigaturiamente,<br />

comprovar uma<br />

das situações referidas no<br />

item 19.12.1 e apresentar<br />

documento de identidade<br />

original, para comprovação<br />

da idade, sendo que somente<br />

serão aceitos, Cartelra<br />

de Identidade, Carteira<br />

Funcional, Carteira Profissional<br />

e Certidão de Nascimento,<br />

este último acompanhado<br />

de documento do pai<br />

MODA MASCULINA<br />

• AV. LUIZ XAVIER, 106<br />

• SHOPPING MUELLER<br />

ML 29/30<br />

• GALERIA<br />

MINERVA<br />

MAGAZIN<br />

ou da mãe, dentre os outros<br />

três acima citados.<br />

19.12.5 – As senhas recebidas no<br />

Hotel Rota do Sol e, se for o<br />

caso, durante o trajeto da<br />

AVENIDA<br />

• AV. LUIZSAVIER, 120<br />

• SHOPPING MUELLER<br />

ML 113/113


que ficar em primeiro lugar,ptg °-" 9-4 ttik"'<br />

xa, automaticamente, o terceiro<br />

e a que ficar em segundo, puxa,<br />

o quarto lugar.<br />

21.6 — As equipes que fazem parte<br />

dos grupos e das chaves, bem<br />

como, as tabelas de jogo<br />

constarão do ANEXO I.<br />

Tal situação não se aplica aos<br />

jogos de azar, clasificados nos<br />

itens 4.6, 4.7 e 4.10, pois a<br />

critério do coordenador da modalidade,<br />

poderá iniciar concomitantemente<br />

toda a 1áfase.<br />

24.2 — Os horários dos jogos coletivos<br />

especificados no ANEXO<br />

I, servirão apenas como referência<br />

as equipes, devendo ser<br />

obedecido o constante do item<br />

24.1.<br />

22 — Os recursos a serem apresentados<br />

por unidades administrativas que se<br />

sentirem prejudicadas nas disputas esportivas<br />

deverão ser apresentados à Comissão<br />

das Fiscalíadas até 30 minutos após o<br />

término do jogo ou partida, que no seu entender<br />

foi prejudicada.<br />

22.1 — Os recursos apresentados<br />

após o prazo acima fixado não<br />

serão considerados pela Comissão<br />

das Fiscalfadas.<br />

TÍTULO XIII<br />

DOS UNIFORMES<br />

25 — Todos atletas deverão participar<br />

das competições com os uniformes oficiais<br />

de sua unidade administrativa.<br />

TÍTULO XIV<br />

DAS ATIVIDADES SOCIAIS<br />

corrida rústica, deverão ser<br />

entregues na chegada.<br />

19.12.6 — O atleta que não possuir todas<br />

as senhas para entregar<br />

por ocasião da chegada<br />

à colônia da AFFEP será<br />

imediatamente eliminado.<br />

TÍTULO VIII<br />

DAS PENALIDADES<br />

20 — As unidades administrativas, dirigentes<br />

ou atletas que incorrerem em faltas<br />

disciplinares ou tentarem desvirtuar as<br />

finalidades do evento estarão sujeitos às<br />

penalidades previstas no regimento disciplinar<br />

da AFFEP, além das penalidades<br />

abaixo discriminadas:<br />

20.1 — Se uma das unidades administrativas<br />

não participar de um<br />

jogo ou partida ou abandonar<br />

durante a sua realização ou for<br />

desclassificada por indisciplina.<br />

será eliminada por WO, perdendo,<br />

automaticamente, os<br />

pontos da modalidade.<br />

20.2 — Se uma das unidades administrativas<br />

for desclassificada por<br />

problemas técnicos, não perderá<br />

os pontos já ganhos na modalidade.<br />

20.3 — No futebol suíço serão considerados<br />

dois tipos de cartões a<br />

serem apresentados pelo árbitro<br />

e a seu critério.<br />

20.3.1 — CARTÃO AMARELO — O<br />

atleta que receber cartão<br />

amarelo sairá da partida por<br />

03 (três) minutos, sem substituição.<br />

20.3.2 — CARTÃO VERMELHO — O<br />

atleta que receber cartão<br />

vermelho, sairá da partida<br />

definitivamente, sem direito a<br />

substituição e automaticamente<br />

fica suspenso por uma<br />

partida, podendo ainda, se for<br />

o caso, estar sujeito às penalidades<br />

previstas no regimento<br />

disciplinar.<br />

20.3.2.1 — Se o atleta receber o cartão<br />

vermelho na última partida<br />

de sua equipe nas VIII Fiscalfadas<br />

estará automaticamente<br />

suspenso da 1@<br />

partida de sua equipe no<br />

próximo evento esportivo<br />

patrocinado pela AFFEP.<br />

20.4 — Nos jogos de dupla e individual<br />

não poderá ser substituído um<br />

dos, ou o, atleta(s) durante o<br />

jogo. Se por algum movivo um<br />

dos, ou o, atleta(s) não puder<br />

continuar participando do jogo,<br />

a dupla ou atleta será desclassificado<br />

considerando-se a<br />

perda por WO.<br />

20.5 — Nos jogos de dupla, se um dos<br />

atletas e nos jogos individuais,<br />

o atleta, for desclassificado,<br />

por decisão do árbitro, estará<br />

automaticamente encerrada a<br />

partida, considerando-se a<br />

perda por WO, não se contando<br />

os pontos da modalidade,<br />

para a unidade administrativa<br />

desclassificada.<br />

TÍTULO IX<br />

DA FÓRMULA DE DISPUTA<br />

21 — As disputas das modalidades<br />

relacionadas no item 4 obedecerão a seguinte<br />

fórmula:<br />

21.1 — As equipes serão distribuídas<br />

em dois grupos, denominados<br />

AZUL e BRANCO, de acordo<br />

com o índice técnico;<br />

22.2 — Cada grupo será dividido em<br />

duas chaves, sendo que as<br />

equipes que a comporão sendo<br />

escolhidas por sorteio.<br />

21.3 — As equipes jogarão entre si,<br />

dentro da mesma chave, em<br />

todas as modalidades, classificando-se<br />

apenas uma para a<br />

fase.<br />

21.4 — A fase será jogada na forma<br />

de cruzamento olímpico, ou<br />

seja, a equipe vencedora da 1<br />

(um) contra a equipe vencedora<br />

da chave 3 (três) e a equipe<br />

vencedora da chave 2 (dois)<br />

contra a equipe vencedora da<br />

chave 4 (quatro).<br />

21.5 — As equipes vencedoras da 2.<br />

fase disputarão o título da mor‘<br />

a equipe<br />

TITULO XI<br />

DA COORDENAÇÃO DE<br />

MODALIDADES<br />

24 — As diversas modalidades esportivas<br />

serão disputadas nos horários especificados<br />

no ANEXO I, os quais deverão<br />

ser cumpridos rigorosamente, sendo que a<br />

equipe que não comparecer ao local,<br />

pronta para a disputa, será eliminada, considerando-se<br />

perda por WO, não se contando<br />

os pontos da modalidade, para a<br />

unidade administrativa desclassificada.<br />

24.1 — O primeiro jogo ou partida de<br />

cada modalidade terá uma tolerância<br />

de 15 (quinze) minutos,<br />

sendo que os(as) demais seguirão<br />

na seqüência, não havendo<br />

tolerância.<br />

040, 4r"*. drik<br />

41144›.; ihdk;<br />

6 endereços, da<br />

elegância em calçados:<br />

LOJA 01<br />

LOJA 02<br />

LOJA 03<br />

LOJA 04<br />

1 LOJA 05 —<br />

01<br />

LOJA 06 —<br />

di% 011%<br />

1101 ZY<br />

26 — A Associação dos Funcionários<br />

Fiscais do Estado do Paraná, fará realizar<br />

nas VIII FISCALÍADAS, dois eventos sociais,<br />

como abaixo discriminados:<br />

EVENTO: NOITE DE ROCK PARA A<br />

JUVENTUDE<br />

DATA: 12/10/90 (SEXTA)<br />

HORÁRIO: 21 horas<br />

LOCAL: SALÃO SOCIAL DA COLÓ-<br />

NIA<br />

EVENTO: BAILE SHOW DENOMI-<br />

NADO "UMA NOITE GAÚCHA"<br />

DATA: 13/10/90 (SÁBADO)<br />

HORÁRIO: 22:30 horas<br />

LOCAL: IATE CLUBE DE GUARA-<br />

TUBA<br />

—Rua Prof. Jo go Moreira Gardis, 106<br />

Fone: 224-9151<br />

— Rua Comendador Araújo, 91<br />

Fone: 222-8526<br />

— Rua Voluntários da Pátria, 250<br />

Fone: 222-9577<br />

— Shopping Midler - PISO ML - Loja 86<br />

Fona 223-4663<br />

Shopping Água Verde - Loja 09<br />

Fone: 244-6994<br />

Shopping Muniff Taci* - Loja 8<br />

Fone: 222-9577<br />

*P.a<br />

IINIp<br />

e<br />

e<br />

e


,4111•1111~~1~Bax<br />

CIAVEL - Cianorte Veículos Ltda.<br />

DISTRIBUIDOR FORD<br />

PARA CIANORTE E REGIÃO<br />

Avenida Paraná 488 - Fone: 23-1133<br />

Cianorte - Paraná<br />

Verona a nova paixão da Ford<br />

VIII FISCALIADAS<br />

ANEXO I<br />

§ 1:.;<br />

SNOOKER<br />

PEABOLIM<br />

SÁBADO : 13/10/90 ( JOGOS REALIZADOS LM SEQUENC/A )<br />

TABELAS E HORÁRIOS<br />

ABEI211111A (1181 ',INFLE DAS 01:11311)1:5/ 5 1<br />

•, HASTIAMENIO MS PAVILICIS<br />

UNIA 11/10/90<br />

QUINTA-FEIRA 11/10/90 LOCAL GINÁSIO DE ESPORTES OUIN1A-1EIRA 11/10/90<br />

JOGO 01 21:00 Os MARINGÁ X PAR) BRANCO JOU) 01 20:30 lis<br />

JOIO 02 21:35 Os CURITIBA X CASCAVEL XXX) 02 2( :00 hs<br />

9O03 03 - 22:10 Os CAMPO SCURÃO X UNIÃO DA 01100[A JOGO 03 - 21:30 hs<br />

3003 04 - 22:45 hs GUARAPUAVA X C.R.E. JOGO 04 22:00 Os<br />

JOGO 05 - 22:30 Os<br />

SEXTA-FEIRA : 12/10/90 LOCAL : GINÁSIO DE 15009 13 JOGO 00 - 23:00 Os<br />

XXX) 07 - 23:30 Os<br />

30(0 OS - 18:00 hs COIUVELIO PROCOPIO X PERDEDOR JOGO 111 XXXI 08 - 24:00 As<br />

3003 06 - 18:35 Os LONDRINA X PERDEDOR aoco 92<br />

JOGO 07 - 19:10 hs IBUARAMA X PERDEDOR J000 03<br />

110018010 18 horas JOGO 08 - 19:45 Os PONTA GROSSA X PERDEDOR JOIC 04 SEXTA-111RA : 1 ../ 10/90<br />

3003 09 - 20:21) hs CORN0L10 1,R(X711, 10 x vENEFDDR ,7000 AI<br />

ROSTICA<br />

DATA 13/10/90<br />

DorÃE10 : 07:39 hor„Is<br />

CRUPO AZUL: CHAVE 1 CHAVE 2<br />

80111 9(0 CURITIBA<br />

PAIO BRANCO CASCAVEL<br />

CORNELIO PROCOPIO LONDRINA<br />

1/BRANCO: CHAVE 3 CHAVE 4<br />

SEXTA-101161 12/10/90<br />

CAMPO NEGRÃO (DARAPUAVA<br />

UNIÃO DA VITORIA C.R.E.<br />

UNIJARAMA 1C14IA (UIOSSA<br />

FUTEBOL SUIÇO<br />

J00,1 01 - 718,30 0, MARINGÁ X 0010 IWANCU<br />

.10(0 02 09:45 hs CURITIBA X CASCAVEL..<br />

.1003 03 - 10:45 hs CAMPO S10111.793 X UNIÃO DA VITORIA<br />

XXX) ((4 11:45 hs GUARAPUAVA . „X 0,11.1.<br />

JOGO 05 14:0)) Os coa180110 PROCOPIO ., X PERD/FOR JOGO 01<br />

3(50 06 15:00 Os LONDRINA X PERPLICII .1(9X) 112<br />

JCGO 07 16:00 hs UNUARN4A X PERDEDOR JOGO 03<br />

J(XX) 08 1:00 hs PONTA GROSSA X PERDEDOR Jou:, 04<br />

SÁBADO : 13/10/90<br />

3(33) 09 - 08:30 hs CORNELIO PROCOPIO X VENCEDOR .10(0 01<br />

30(0 111 - 119:45 hs LONDRINA /''VENCEDOR XOCO 02<br />

XXX) 11 10:45 hs IMJARAMA 20(10 03<br />

JOGO 12 11:45 09 PONTA GROSSA X VENCEDOR JOGO 04<br />

XXX. 13 14:00 hs -VENCEDOR (IIAVE 1 x VENCEDOR 01501 3<br />

JOCA 14 15:00 Os VENCEDOR EllAVE 2 X VENCEI/30 (-110 \IE. 4<br />

IIONIINCO : 14/10/90<br />

J)X)3 III - 20:55 hs LONDRINA X (11.101:11)8 71X77 02 Jaco ii,<br />

30(X) 11 - 21:30 . 0s UMUARAMA X VENC/DOR J((0 113<br />

20:30 Os<br />

XXX) 10 21:00 hs<br />

JOGO 12 - 22:05 Os /UNTA GROSSA X VENCEDOR 3003 01 joco 11 11:30 hs<br />

3000 13 - 22:40 Os VENCEDOR 111AliE 1 X VENCEDOR 1115VE 3<br />

J0.0 14 - 23:15 Os VENCEIX)11 [HAVE 2 X 00411:11011 01001 4<br />

EXMNIOD : 14/111/90 LOCAL : ASSOCIAÇÃO<br />

J000 IS - 10:00 hs VENCEDOR JOGO 13 X VENCEDOR JOCO 14<br />

OBSERVAÇÃO Se houver empate entre as equipes sus jogos 01, 02 ,<br />

SEXTA-FEIRA 12/10/90<br />

03 e , o adversário da equipe que está os espera ,<br />

será determinado por sorteio, realizado logo após o<br />

termino destes, pelo árbitro, no sistema cara/coroa.<br />

O L E '<br />

JOGO 12 22:11(7 Os<br />

„XXV 13 - 22:30 Os<br />

JOGO 14 23:00 hs<br />

JCW 15 - 23:30 hs<br />

:<br />

J(XX) AI 08:30 Os UNIÃO DA VITORIA X INIJARAMA QUINTA-111018 11/10/90<br />

3001 1)2 (19:45 Os 0.11. E. X 19W13 11R(0,50<br />

.J0(0 03 10:45 hs PAIO BR»/00 X ~2110 PROCOPIO 3003 (11 - 20:30 hs<br />

JOGO 04 11:45 Os CASCAVEL - X LONDR / NA XXXI 02 -<br />

3003 05<br />

300) 06<br />

14:00 O.,<br />

11:00 hs<br />

CANTO 0023830 X<br />

GUARAPUAVA X<br />

P1.121,1100 30(0 01<br />

PERDEU* JOGO 112<br />

J(X2) 03<br />

JOGO 04 -<br />

XXX) 07 - 16:00 lis NIARINX',Á X l'IRWOR XXX) 03 =JOGO 0065 - 21 110 hs<br />

JOGO 08 - 17:00 hs CURITIBA X PERDEDOR J(XX) 04<br />

JOGO 07<br />

-<br />

SÁBADO 13/10/911 JOU) 08<br />

JOGO 09 - 21 hs<br />

JOGO 09 - 08:30 é.AMPO 0991000 X VEMEDOR JOGO n I JOGO 10<br />

JOGO 10 - 09:15 hs (11ARAPIIAVA X VENCEDOR 30(0 02 XXX) 11<br />

J(X3 11 - 10:45 hs MARINGÁ X VENCIDOR JOGO 03 3000 12 -<br />

3011) 12 - 11:45 hs (IMITIRA X VINCI:IXR J(X1) 04 JOGO 13 - 22:00 Os<br />

JOU) 13 - 16:00 Os 05240E11)R 111AVE 1 X VENCI:1,011 11100E 3 JOGO 14 -<br />

JOGO 14 17:00 hs VENCEDOR CHAVE 2 X VENCEICR CHAVE 4 J0413 15 22:311 Os<br />

DCMINGO : 14/10/90<br />

JOGO 15 - 09:00 hs VENCEDOR ..RXX) 13 X VEht,EDoR 7oo0 14<br />

SEXTA- FEIRA 12/10/90<br />

2 Ç 2 '3<br />

•<br />

JOGO 01 08:30 Os CASCAVEL X LONDRINA<br />

XXI) 92 09:45 lis PAIO BRAM1X) X (00401.10 PROCOPIO<br />

..1003 03 10:45 lis C.R.E. X PONTA GROSSA<br />

3000 04 11:45 hs UNIÃO DA VITORIA- X UMUARAMA<br />

SEXTA- FEIRA : 12/10/91)<br />

3010 95 14:00 hs W1111.1E10 X PERDEDOR J093 01 JOGO 01 - 09:00 Os<br />

JOGO 96 15:03 Os MARINGÁ X PERDEDOR JOGO 02 JOGO 02<br />

j(x)3 nj 16:117 hs IHARAPDAVA X PERDEDOR ,31:1003 03 JOGO 03<br />

30G0 08<br />

JOGO 09<br />

301.0 10<br />

17:00 /IS<br />

18:00 hs<br />

19:00 Os<br />

SÁBADO 13/10/90<br />

(»IO MOURA°<br />

CURITIBA<br />

MARINGÁ X<br />

ELP.I)1DbilJOCO ':,<br />

)i,NcElii JOGO ,,,<br />

VENCEDORJOCO A,<br />

(2IA2APUAVA X C.0.11.<br />

CAMIC MOURA() X UNIÃO DA VITORIA<br />

MAI(INICÁX PATO BRANXX)<br />

CARMIM - X CASCAVEL<br />

I'ONTA .01CSSA X PERDEDOR JOX0 01<br />

UMUARAMA X PERDEIOR JOU) 02<br />

CORNELIO 0ROU11,10 X 1 ,1110111XI JOGO 03<br />

IDNDRINA X PERDE/CR XXX) 114<br />

PUNIA GROSSA X VENCEDOR JOGO 01<br />

UMUARA•0 X VENCEU:1R JOGO U2<br />

C0050LIO PR000110 X 1)1INCELX70 JOXX1 03<br />

LONDRINA X VENCEDOR „XXX) 04<br />

VENCEDOR CHAVE 1 X<br />

VENCE/CR 01AVE 2 X<br />

VENCEDOR XXX) 13 X<br />

TRUCO<br />

LONDRINA X<br />

MIARAM - X<br />

10131'0 GROSSA X<br />

00m01.10 PROCÓP 10 X<br />

LONDRINA<br />

11411/02AMA<br />

PONTA GRASSA<br />

BURACO<br />

X<br />

X<br />

vENEEDR Limo' 1 X<br />

VENCEDOR LI1AVE 2 X<br />

\:Ei4L.:LIXJR JOGO 13 X<br />

X<br />

01904.109 (11001 3<br />

VENCEI« 01000 4<br />

VENCEDOR JOGO 11<br />

1818µ1181'v(X PATO 0(µA18(:<br />

R:11µ I T 111A X CASCAVEL<br />

CAMIX1 MOURA° X UNIÃO DA 011051)10<br />

GUARAPUAVA X C.17.11<br />

030E1E1,10 PROCOPIO X PIROHOR Jaz) II I<br />

P1481E000 30(01,2<br />

SÁBADO 13/10/90<br />

Jazi 01 - 09:00 Os<br />

JOGO 02<br />

JOCO 03<br />

JOGO 04<br />

J010 05<br />

JCOJ 06<br />

JOGO 07<br />

JOGO 08<br />

J010 09<br />

J(XX) 10<br />

JOGO /1<br />

JOOD 12<br />

JOGO 13<br />

J0173 14<br />

JOGO 15<br />

SEXTA-FEIRA 12/10/90<br />

PERDEICR 1003 03 JOGO 01 - 2(1:30 hs<br />

l'IERDEI Ult JOGO 04 JOGO 02<br />

VENCEDOR JOGO 01 30(2) 03<br />

VENCEIOR J(10 02 JOGO 04<br />

VENCE1/011,1001,03 XXX) 05<br />

VENCIDOR 11*) 04 XXX) Oh<br />

91M:11118µ(HAVE 3 XXXI 07<br />

VENCEnoR UNTE4 30-') 00<br />

3060 10 : 11:00 hs VENCEDOR JOGO 13 X VENCEDOR JOGO 14 JOGO 10 - CURITIBA X VENCEDOR JOGO 62<br />

JOGO 01 - 17:00 hs CORNELIO P001;0010 X 1,00) (9(<br />

JOGO 02 LONDRINA X CURITIBA<br />

JOGO 03 UMUARAMA X CAMPO (CURA()<br />

JOGO 04 (9)N1A GROSSA X (0ARAPDAVA<br />

JOGA 05 PATO BRANCO X PERDEDOR JOGO 01<br />

JOGO Oh CASCAVEL X PERDEDOR J(X1) 02<br />

JOGO 07 UNIÃO DA VITORIA X 11mA:um 3003 03<br />

3003 1(8 C.R.E. X PERDEDOR 3000 04<br />

JOGO 09 PATO BRANCO - X V,11(1 (CR .10117 01<br />

JOGO 10 CASCAVEL X VENCEDOR JOGO 02<br />

JOGO II UNIÃO DA 011ORIA X VE01ID00 JOGO 03<br />

JO0) 12 C.R.E. X VINGIDOR .1()(0 04<br />

JOGA 13 VENCEDOR CHAVE 1 X VENCEDOR (HAVE 3<br />

3000 14 VENCEDOR 01A1'L 2 X 1(111011,100 (11801 4<br />

JOGO 15 VENCEDOR 3003 13 X VENCEDOR XXX) I.<br />

- 21:0)) hs<br />

51NCEIX41. JOGO 14 JOGO 119 - 21:30 115<br />

3100 IA'<br />

XXX) 11<br />

„1()G0 12'<br />

JOGO 13 - 22:00 Os<br />

9003 14<br />

J(111 IA<br />

- 22:30 Os<br />

SESTA-SEIRA 12/10/90<br />

SENIS DE MESA<br />

( JCODS REALIZADOS Dl SEQUONC1A )<br />

MARISCA X PATO BRANCO<br />

CURITIBA X CASCAVEL<br />

~O MAMO X UNIÃO DA VITORIA<br />

CUAIVD,UAVA X C.R.E.<br />

CORNELIO PROCOPIO X PERDEDOR JOGO 01<br />

LONDRINA X PERDEDOR JOGO 02<br />

1.1150 MA X PERDEDOR JCGO 03<br />

PONTA GROSSA X PERDEDOR JOGO 04<br />

coRNeuo DitolbEio X VENELDoR JOGO oi<br />

LONDRINA O VENCEDOR 30(X) 02<br />

IMARAMA X VENCEDOR JOGO 03<br />

PONIA GROSSA X VENCEICR JOGO<br />

VENCEDOR 0IAVE 1 .X VENCEDOR CHAVE 3<br />

VENCEDOR CHAVE 2 X VENCEDOR (HAVE<br />

VENCEDOR 30(10 13 X VENCEDOR 3000 1'<br />

ESCOPA<br />

PA10 BRANCO X CORNFLIO PROCÓPIO<br />

11E4100 DA VITORIA X UNUARAMA<br />

CASCAVEL X LONDRINA<br />

C.R.E.<br />

MARINGÁ<br />

(11111T1/10<br />

MA1110<br />

X TONTA GROSSA<br />

X P1111111100 XXX) 01<br />

CAMPO MOURA() X PERDEDOR XXI) 02<br />

GUARAPUAVA<br />

MARINGÁ<br />

X 014101)011./CXX) (13<br />

x PERIJUILIR 3012o 01<br />

X VENCEDOR 3001 01<br />

CNIEO S711050 X 01.NA.1)X)11 .1040<br />

CURITIBA X 5)30:111)11 XXI) 07<br />

GUARAPUAVA X 0ENCEIX111.70(11 (O<br />

VENCEDOR IHAV1 1 X VENCI:00R 111AVE 7<br />

VENCEDOR CHAVE 2 X VEMEIJOR 01901 1<br />

VEACHI)R XXX) 13 X 0018(:0.1(112 .X7(0<br />

JOGO 01 - 08:30 hs PONTA GROSSA X GUARAPUAVA<br />

JOIX) 02 - 09:45 hs • IMIARAMA X CAMPO MOURA°<br />

PATO BRAMI) X 10RNE110 1'RI8A110 JOGO 03 - 10:45 Os LONDRINA X CURITIBA<br />

CASCAVEL X 1.0141RINA JOU) 04 11:45 hs CORNI1.10 PROCCP10 A 4A1111:4C0)<br />

UNIÃO 110:13TORIA X LXIUARANA XX.0 OS - 14:00 1/s C.R.E. X PERDEDOR JOGO 01<br />

JOGO 0 4<br />

C.R.E. X PONJA GROSSA XXX) 06 15.)01/112- UNIÃO DA VITORIA X PERDEDOR XXX) 02<br />

703) O, - 10:00 hs MARINGÁ X 01111111X)11 JCX011,1 Joir, 07 16,911 lis CASCAVEL, X 0E21EI00 3(41) 53<br />

JOGO 06<br />

CURETIBA X P110/11X/12 JOGO 02<br />

.!01!;01<br />

08 - 17:00 hs PATO BRANICc X PERDEDOR J0(0 04<br />

JOGO 07<br />

CAMPO 11111117, , X PERDEDOR JOGO 113 jce,0 09 18:00 hs C.R.E. X VENCEDOR JOGO 01<br />

XXXI 08 -<br />

GUARAPUAVA X PERDI:10R 30(1) 04 In<br />

3(12) 19:00 hs UNIÃO DA 01'101µ1A X VENCEDOR JOGO 02 4<br />

JOGO dg - 11:00 hs MAI)INGÁ X VENCI:DM J(XX) 01<br />

SÁBADO : 13/10/90<br />

3001) 11 08:30 Os GUARAPUAVA X VENCEDOR JOGO 03 JOGO 11 CAMPO NUURAO X VENCEDOR JOIO 93 3000 11 - 15:00 hs CASCAVEL X VENEEDoli JOGO 113<br />

OBSERVAÇÃO Se houver empate entre as equipes nos jogos 01, 02, JOGO 12 - 09:45 11S CARIO /411RÃO X VENCIAM JOGO 04 JOOD 12 IDARAPUAVA X VENCEDOR JOCU 54 JOCO 12 - 10:00 Os PAIO BRANCO X VENCEDOR JOGO 04<br />

03 e 04, o adversário da equipe que está na espera, XXX) 13 - 10:45 hs VENCEDOR CHAVE 1 X VENCEDOR CHAVE 3 300) 13 - 14:00 hs VENCEDOR (1IAVE 1 X VENCEIXM 01AVE 3 .1(X0 13 - 17:0)) Its VEACELUR :7 i 1 X VENCEDOR 01801 3<br />

será" determinado por sorteio, 7,,,alizado logo ogós o ,,Egy,) 14 - 11:45 hs VENCEDOR (AVE 2 X VINC1IX)R (HAVE 4 JOGO 14 VENCEDOR 01501 7 X VENCEDOR 01001 4 JOGO 14 - 18:00 Os VENC000P : X •VENC1DOR 0114Vt 4<br />

término destes, pelo árbitro, no sistema cara/coroa , XXX) 15 '„INCEICR J(XX) 13 X VENCEDOR JOGO 14 XXX, 15 15:00 hs VENCEDOR J001 13 X VENCEDOR JOGO 14 .1003 15 - 19:00 Os VEN1E1017 .,,,, 3 X ~DOR 30 0 11<br />

111~~Prir<br />

_.


Simples e<br />

deliciosas<br />

Elizabeth do Carmo<br />

Nada melhor do que uma refeição saudável e<br />

variada para alegrar o seu dia-a-dia, as reuniões<br />

de amigos. A partir deste número de Notifisco daremos<br />

algumas indicações que podem ser muito úteis<br />

e gostaria de receber em troca outras receitas das<br />

colegas, para aumentar os meus conhecimentos no<br />

metier. Culinária também é cultura!<br />

Pão-de-16<br />

Duas xícaras de chá de açúcar, duas xícaras<br />

de chá de fubá, duas xícaras de leite, um copo de<br />

azeite, sementes de erva doce, uma pitada de sal,<br />

uma colher de fermento Royal e cinco ovos.<br />

Misture o leite com o sal, açúcar, óleo e fubá.<br />

Leve ao fogo moderado mexendo bem, até que a<br />

mistura comece a soltar do fundo da panela, aproximadamente<br />

10 minutos. Retire do fogo e deixe<br />

esfriar. Junte depois as gemas e as sementes de erva<br />

doce, mexendo bem. Adicione com cuidado as<br />

claras em neve com o fermento. Leve ao forno moderado<br />

e pré-aquecido.<br />

Pastel de forno<br />

Uma colher de banha, uma colher de manteiga,<br />

uma colher de azeite, meia xícara de leite morno,<br />

meia colher de sal, um ovo ou duas gemas, uma<br />

colher de sobremesa de fermento.<br />

Amasse a banha, a manteiga, o ovo com a farinha,<br />

o sal e o leite até que a massa fique bem lisa.<br />

Deixe a massa repousar por meia hora. Abra a<br />

massa com o rolo, fazendo em seguida os pastéis.<br />

Pincelar com gemas e polvilhar com queijo ralado<br />

antes de assar. O recheio pode ser de carne ou<br />

palmito.<br />

Camarão à grega<br />

1 kg de camarão, temperos verdes, alho, cebola,<br />

farinha de pão, ovos, queijo, óleo e palitos.<br />

Limpe os camarões. Corte o queijo em cubos,<br />

Frigobrás, uma empresa<br />

integrada à comunidade<br />

»MO<br />

colocando no palito um camarão, um pedaço de<br />

queijo etc. Fazer à milanesa e fritar.<br />

Omelete camponês<br />

Oito batatas médias, 150 gr de bacon, 6 ovos,<br />

duas cebolas médias picadinhas, temperos verdes<br />

picados, sal e um copo de leite.<br />

Lave bem as batatas e cozinhe com casca. Depois<br />

de cozidas retire as cascas, deixe esfriar e<br />

corte em rodelas. Corte bem miudinho o bacon e<br />

coloque-o em uma panela larga e leve para fritar.<br />

Junte a seguir a cebola e as batatas e deixe refogar<br />

em fogo brando. Coloque esse refogado em pirex<br />

untado com margarina. Coloque em uma tigela os<br />

ovos, batendo bem. Junte o copo de leite misturando<br />

bem. Em seguida espalhe sobre as batatas refogadas.<br />

Polvilhe com salsa e cebola bem picadinha<br />

e leve ao forno para dourar.<br />

Salários defasados<br />

Em S. Paulo a prefeita Luiza<br />

Erundina concedeu reajustes aos servidores<br />

municipais totalizando 105%<br />

desde o anOncio do plano Collor, porque<br />

não "desconsiderou" a inflação<br />

de março. No Rio Grande do Sul, para<br />

evitar sucessivas greves dos barnabés,<br />

o governo concedeu 42% de reajuste<br />

em julho e 27,97% em agosto. Enquanto<br />

isso, no Paraná paga hoje menos<br />

de um terço do sakIrio real do<br />

funcionalismo, em relação a janeiro<br />

de 1986. Pode A defasagem também<br />

atinge o pessoal da CRE, apesar do<br />

esforço realizado pela classe para recuperar<br />

as perdas salariais.<br />

Curiosidades<br />

Ester A.V. Perfeito<br />

Usando um processo menemônico elaborei<br />

uma receita para não esquecer de aplicar<br />

o CETM nas Notas Fiscais aos Postos Fiscais.<br />

Quer usá-la Veja:<br />

Café da manhã: café, leite e farelos<br />

diversos: algodão, amendoim, milho, soja,<br />

etc.<br />

Almoço: usando óleos de soja, algodão,<br />

amendoim, milho e mamona, preparar a<br />

carne de gado ou produtos resultantes de<br />

sua matança. Acompanha o arroz, feijão e<br />

de sobremesa amendoim com menta.<br />

Jantar: o mesmo do almoço acrescentando<br />

alguns produtos diferidos.<br />

Na hora de deitar: não esquecer de Não esqueça de jogar no lixo usando<br />

dar um trato na pele com sebo aplicado com sacaria de juta e fibras têxteis os Couros<br />

algodão.<br />

crus sahnorados.<br />

ei><br />

Com pesar, comunicamos o falecimento de nosso<br />

colega GASPAR PACHECO DOS SANTOS, no mês de<br />

maio, em Alto Piquiri, PR.<br />

Pacheco, como era conhecido entre seus amigos,<br />

joi admitido no antigo Departamento de Rendas Internas<br />

– DRI, como agente auxiliar de impostos e taxas,<br />

nível 12-B.<br />

Prestou, na maior parte de sua vida fitncional,<br />

serviços relevantes à Agência de Rendas de Alto Piquiri,<br />

aonde aposentou-se e instalou residência.<br />

Além dos bons serviços prestados à organização,<br />

foi cinco vezes vereador em Alto Piquiri, sendo eleito<br />

presidente da Câmara de Vereadores durante suas<br />

quarta e quinta gestões.<br />

Home público, dedicado funcionário e excelente<br />

amigo, Pacheco permanecerá para sempre em nossas<br />

lembranças.


Consulta ao<br />

Tribunal<br />

de Contas<br />

O presidente da AFFEP, José Laudelino<br />

Azzolin, recebeu do presidente do Tribunal<br />

de Contas do Estado, João Candido Ferreira<br />

da Cunha Pereira, o seguinte oficio d'<br />

705/90, datado de 26 de junho:<br />

"Sr. presidente:<br />

Com referência ao requerimento datado<br />

de 15 de junho corrente, dessa Associação<br />

dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná,<br />

vimos comunicar que não compete a<br />

essa associação formular consulta perante<br />

este Tribunal de Contas, esclarecendo que a<br />

mesma deve ser feita através da Secretaria<br />

de Estado da Fazenda do Paraná".<br />

Em conseqüência, Azzolin oficiou ao secretário<br />

Adelino Ramos, nos seguintes termos:<br />

"Senhor secretário:<br />

Em 15 de junho último, a entidade en-<br />

«<br />

inhou expediente ao colendo Tribunal de<br />

tas do Estado, expondo o problema relativo<br />

ao entendimento daquela corte nos<br />

processos de inativação de agentes fiscais.<br />

Através do oficio n9 705/90, o presidente do<br />

tribunal comunicou à associação sobre a necessidade<br />

de a consulta ser formulada através<br />

da Secretaria da Fazenda. Em conseqüência,<br />

solicito os bons ofícios de Vossa<br />

Excelência, no sentido de que esta secretaria,<br />

após as devidas análises, adote os termos<br />

de nosso expediente remetendo-o àquela<br />

corte".<br />

Apoiando a solicitação do presidente da<br />

AFFEP, o secretário Adelino Ramos enviou<br />

ao Tribunal de Contas o oficio n


Associação dos Funcionários Fiscais do<br />

Estado do Paraná<br />

REGULAMENTO INTERNO<br />

DA COLÔNIA DE FÉRIAS<br />

1. O proprietário do título de uso tem direito<br />

de freqüentar a Colônia de Férias e utilizar<br />

um apartamento segundo escala previamente<br />

fixada.<br />

1.1. A escala compreende o período de<br />

sete dias consecutivos nos meses de dezembro,<br />

janeiro ou fevereiro e outros sete<br />

dias nos demais meses do ano;<br />

1.2. a reserva do período será efetuada<br />

pelo titular, com antecedência mínima de<br />

cento e oitenta dias, com preferência de<br />

quem a realizar primeiro.<br />

2. Para usufruir do direito descrito no<br />

item 01 o proprietário deverá, além de ter<br />

quitado o valor do título, estar em dia com<br />

as seguintes obrigações:<br />

2.1. pagamento da taxa de manutenção;<br />

. 2.2. pagamento da taxa de reserva.<br />

3. O cancelamento de reserva deverá<br />

ser efetuado até no máximo de dez dias<br />

antes do período fixado.<br />

4. É vedada, a qualquer título, a cessão<br />

do direito de uso a terceiros.<br />

5. A freqüência à colônia implica nas<br />

seguintes normas:<br />

5.1. só os veículos quP possuírem adesivo<br />

identificador terão acesso ao pátio;<br />

5.1.1. o adesivo será fornecido, graturtamente,<br />

a um veículo por apartamento e,<br />

onerosamente, ao segundo veículo;<br />

5.2. a entrada para o início do período<br />

dar-se-á até às 22h30;<br />

5.3. preservação de plantas, passeios,<br />

gramados e ajardinamento;<br />

5.4. manutenção da limpeza com a colocação<br />

de lixos nos latões apropriados;<br />

5.5. não levar, manter, ou transitar com<br />

animais no âmbito da colônia;<br />

5.6. a utilização das canchas de esportes<br />

até às 22h30;<br />

5.6.1. a cancha de futebol suíço (gramado)<br />

só será liberada aos domingos a<br />

partir das 16h00.<br />

DO USO DOS APARTAMENTOS<br />

6. A utilização dos apartamentos está<br />

sujeita as seguintes normas;<br />

6.1. a higiene, a segurança e o conforto<br />

não permitem acomodação além de cinco<br />

pessoas;<br />

6.2. frituras e cozimentos devem ser<br />

realizados nas churrasqueiras sendo terminantemente<br />

proibidos nos apartamentos;<br />

6.3. os fogareiros alotados nas escadas<br />

destinam-se, exclusivamente, ao aqu<br />

cimento de mamadeiras e água;<br />

6.4. as roupas devem ser estendidas<br />

na lavanderia e não nas escadas e janelas;<br />

6.5. o lixo deve ser empacotado e de-<br />

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ANO VIII N° 66 AGOSTO/90


positado nos latões dos corredores;<br />

6.6. proibição de fixar pregos ou decalques<br />

nas paredes, portas e armários;<br />

6.7. observância de silêncio após as<br />

22h30.<br />

DO USO DAS PISCINAS<br />

res, óleos e similares;<br />

7.4. não utilizar indevidamente cadeiras,<br />

mesas, telas e sacadas. A piscina não tem<br />

trampolim, por recomendação de segurança;<br />

7.5. não levar garrafas, copos e outros<br />

utensílios.<br />

apartamento e, verificados quaisquer danos,<br />

os mesmos serão indenizados.<br />

10. Inocorrendo estragos, inutilização<br />

ou extravio de quaisquer bens ou instalações,<br />

o cheque caucionado será devolvido.<br />

INOBSERVÂNCIA DAS NORMAS<br />

Conselho Deliberativo.<br />

DISPOSIÇÕES FINAIS<br />

12. O presente regulamento entra em<br />

vigor nesta data, ficando revogadas as disposições<br />

em contrário.<br />

7. A utilização das piscinas sujeita-se<br />

seguintes condições:<br />

7.1. portar exame médico expedido por<br />

médico em ambulatório da Colônia;<br />

7.2. tomar ducha antes de adentrar na<br />

água;<br />

7.3. não entrar na água com trajes que<br />

não os de banho e não utilizar bronzeado-<br />

DA CAUÇÃO E DA INDENIZAÇÃO<br />

8. Quando do recebimento das chaves,<br />

o usuário deverá deixar, em caução, um<br />

cheque nominal à AFFEP, no valor correspondente<br />

a 100 BTNs.<br />

9. Por ocasião de entrega das chaves<br />

far-se-á uma vistoria nas instalações do<br />

11. O descumprimento das normas que<br />

resultem em mau comportamento ou em<br />

atitudes de incivilidade sujeitam o infrator às<br />

seguintes penalidades:<br />

11.1. advertência, pelo administrador;<br />

11.2. suspensão dos direitos de uso,<br />

pela Diretoria;<br />

11.3. eliminação do quadro social, pelo<br />

Curitiba, 10 de julho de 1990.<br />

JOSÉ LAUDELINO AllOLIN<br />

Presidente<br />

JOSÉ MARÇAL KAMINSKI<br />

Tesoureiro<br />

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ASSOCIAÇAO DOS FUNCIONÁRIOS FISCAIS DO ESTADO DO PARANÁ<br />

OENDSTRATIVO DAS RECEITAS E DESKSAS<br />

Soma: 5.347.026,14 25.127.575,08 3.547.340,76 13.895.753,93<br />

Resultado (positivo) Junho/90 incorporõvel no Tonta. patrim.1.799.685,38<br />

Resultado(positivo)Jan/Jun/90 incorporével contas patrim. 11.231.821,15<br />

6<br />

UISMININAÇAD<br />

Reservas Colonia 30.780,00<br />

Mensalidades 1.774.655,93<br />

Seguros - 9.375,94<br />

Taxas de Manutenção 2.203.060,00<br />

pzn.,,£_,<br />

vSS LA'JDZLIXO AllOLIN<br />

PR2SIDENTE<br />

RECEITAS 1 DESPESAS<br />

JUNHO/90 JAN/JUN/90 I JUNHO/90 1 JAN/JUN/90<br />

718.270,90<br />

6.198.843,44<br />

112.559,78<br />

9.969.659,00<br />

1.422,68<br />

Receitas Diversas<br />

Transfer.de Títulos 6.842,00 93.849,00<br />

Exames Médicos 5.109,00<br />

Habitação 3.075,00 12.270,00<br />

Taxas de Expediente 510.695,00 1.354.745,57<br />

Reativação de Títulos 1.185,00<br />

Receitas c/Pecélios 3.000,00<br />

Hotel Rota do Sol 11.360,00 1.881.142,45<br />

Restaurante Colonia 36.002,00 602.160,92<br />

Open Bamerindus 140.297,47 765.781,72<br />

Open BEP XV 20.400,79 213.394,59<br />

Open BEP Muriti<br />

Open Bco.Real 10.138,14<br />

3.958,73<br />

26.170,50<br />

Contas Remuneradas 169.956,09<br />

Aplicações B.Real 2.894,93 1.282.020,03<br />

Aplicações Bamerindus 234.069,62<br />

Receitas 65 Conafite 109.014,42<br />

Poppança Bamerindus 2.964,34 204.489,10<br />

Rendas NCZ$ B.Centra$ 237.130,96 475.610,80<br />

Receitas c/Publicidade 347.353,64 688.891,74<br />

Ordenados (Sede) 78.863,06 322.210,80<br />

Contrib.Previdenc.(Sede) 38.359,62 170.214,96<br />

Rescisões Contratuais 22.358,37 39.950,88<br />

Contrib.Previdenc.(Colonia) 148.521,69 599.660,40<br />

Ferias (Sede) 10.457,09<br />

Honorários Odontolégicos 38.543,35 157.285,53<br />

Honorários Advocatícios 12.825,00 50.653,00<br />

Honorarios Contábeis 79.421,00<br />

Serviços Prestados 16.621,00 276.568,76<br />

Férias (Colonia) 16.913,05 55.502,78<br />

Ordenados (Colonia) 180.259,97 756.919,47<br />

Água,Luz,Telefone (Sede) ' 72.186,48 244.213,24<br />

Material de Limpeza 3P00 60.212,91<br />

Material de Expediente 19.682,,00 81.026,90<br />

Despesas c/Velculos 4.300,00 5.650,00<br />

Conduções,Fretes,Carretos 21.000,00 57.611,26<br />

Portes e telegramas 13.648,15 34.403,15<br />

Viage n s e Representações 36.207,80 434.597,54<br />

Alugueis 2.250,00 20.G50,00<br />

Refeições p/Funcionõrios 51.005,10 199.429,36<br />

Publicações,Anéncios,Revistas 109.644,0o 476.999,55<br />

Comissoes s/Cobranças<br />

Auxílio Funeral<br />

429.292,00 1.519.448,4-,<br />

23.000,0-<br />

Auxilio Hospitalar 15.00,00 23.089,32<br />

Impostos e Taxas<br />

2.410,00 14.159,27<br />

Consertos e Conserv.Geral<br />

13.333,00 O .202,60<br />

Material OdontolOgico<br />

Seguros Diversos 15.564,72<br />

.124 .00<br />

12 .325 ,46<br />

Gas e Combustível 3.273,00 43:643,02<br />

Despesas c/Cartérios 3.900,00 15.750,59<br />

Despesas Diversas<br />

148 . 803 7o 68.946,74<br />

õgua,Luz,Telefone (Colonia) 3.390,23 910.234,08<br />

Material de Consumo 505.399,00 18.153,09<br />

Utensílios 224.652,87 580.135,40<br />

Desp.Hotel Rota do Sol 113.895,32 1.661.610,56<br />

Restaurante Colonia 788.325,62 745.208,79<br />

Benfeitorias em Andamento 133.630,90 2.428.509,14<br />

Repasse Regionais 15.617,34 428.060,43<br />

Aluguel de Equipamentos 76.273,58<br />

Juros e Multas Pagas 3.269,10 2.004,27<br />

Despesas Bancárias 5.386,42 360.459,21<br />

Custos Operacionais<br />

IPTU-Imp. Pred. Territ.Urbano 3.424,96<br />

12.053,08<br />

22.465,63<br />

PIS-Folhe de Pagamento 16.499,49 14.872,27<br />

Infrações Fiscais 445,0o 16.499,49<br />

Variação Monetária Ativa 484,00<br />

Desp.65 Conafite<br />

Despesas c/Publicidade<br />

218.303,45 151.372,18<br />

389.434,71<br />

Cur ba, 30 de Junho de 19<br />

.311E1RA<br />

- PR.<br />

#9"8-1>c<br />

B lima Rajzla Lorber<br />

Assessoria de Imprensa da Sefa<br />

A velha doença do Brasil continua. É a<br />

doença administrativa, pois entra governo,<br />

sai governo e a saúde do povo cada vez mais<br />

precária. Tudo é feito na base do improviso.<br />

Quem necessita de transplantes, serviços<br />

médicos, pesquisa, inspeção sanitária e aposentadoria<br />

É, parece que para este mal não<br />

há remédio, nem medida provisória ou circular<br />

que possa cortá-lo pela raiz.<br />

Um estudo realizado recentemente pelo<br />

Jornal da Tarde, numa série de reportagens<br />

abordando o tema, mostra que o Brasil é um<br />

país que pouco investe na saúde de seus cidadãos.<br />

Para se ter uma idéia, conforme o<br />

levantamento do JT, os gastos per capita<br />

por aqui não passaram de US$ 81 no ano de<br />

1987, enquanto alcançaram US$ 2.051 nos<br />

Estados Unidos.<br />

A saúde pública é um assunto muito sério<br />

e como tal deve ser tratada, é uma prioridade<br />

de governo. Há um intenso rigor no<br />

recolhimento das obrigações previdenciánas,<br />

mas não se vê o mesmo rigor quanto ao<br />

destino dos valores recolhidos. Os repasses<br />

do SUDS têm mais objetivos políticos e<br />

eleitorais do que o bem-estar da população.<br />

A reportagem do jornal paulista mostra ainda<br />

que, numa auditoria realizada entre_<br />

agosto e setembro de 89, o Tribunal de<br />

Contas da União detectou 56 irregularidades<br />

no repasse e na aplicação dos recursos destinados<br />

à saúde, tais como o uso do dinheiro<br />

público em contratos sem licitação, aquisição<br />

de frotas de veículos sem necessidade<br />

comprovada e até mesmo aplicações de verbas<br />

públicas no mercado financeiro em<br />

contas particulares.<br />

Hoje, para ter acesso a serviços de saúde,<br />

mais da metade dos contribuintes da<br />

Previdência Social paga uma segunda vez a<br />

convênios e seguros especializados. Esses<br />

contribuintes não têm como usufruir dos<br />

"benefícios a que têm direito e pelos quais<br />

são descontados em seus salários, ou recolhem,<br />

durante boa parte de suas vidas. E em<br />

forma de aposentadoria, que chega para todos,<br />

mais dia, menos dia, nem pensar, pois<br />

aqui se pratica a política do "mata o véio".<br />

A outra metade dos contribuintes da<br />

previdência enfrenta situações inimagináveis<br />

neste imenso Brasil (falta de leitos, fechamento<br />

de hospitais, falta de material básico,<br />

filas da "morte") tudo amplamente divulgado,<br />

mas ainda sem soluções práticas.<br />

Por que a população, que já é punida por<br />

tantos males, deve ser punida por aquilo que<br />

nunca foi responsável: o inchaço da máquina<br />

administrativa, funcionários fantasmas e má<br />

gerência dos recursos O que se tem buscado<br />

até agora envolve apenas cortes, como na<br />

questão de pessoal, desmonte de estruturas,<br />

redução de serviços e sucateamento dos<br />

hospitais e do próprio ensino médico.<br />

Quando serão reformulados os progr<br />

mas sanitários e colocados em prática.<br />

Quando os hospitais terão infra-estrutura<br />

adequada para prover ao paciente condições<br />

de ser atendido e ao médico de exercer seu<br />

trabalho Precisamos dar um basta a velha<br />

doença administrativa e valorizar a vida.<br />

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G. - 28 NOilFISCO ANO VIII N° 66 AGOSTO/90


Saúde<br />

bucal<br />

Dr. Douglas Macedo<br />

Temos hoje no país 10 milhões de bocas desdentadas,<br />

1,5 bilhão de dentes cariados e outros 900<br />

milhões necessitando de tratamento. A criança brasileira<br />

tem, em média, 6,9 dentes cariados, perdidos<br />

ou obturados, mais do que o dobro do padrao aceito<br />

pela Organização Mundial de Sadde.<br />

Esta é uma situação deplorável e triste. "A<br />

prevenção é o único caminho", propondo uma maciça<br />

campanha que induz a populaçao à mudança de<br />

hábitos fortemente arraigados, como o consumo incorreto<br />

de açúcar, a matéria-prima básica da formação<br />

de cáries.<br />

Chegando ao ano dois mil com um triste recorde<br />

mundial de cáries, o Brasil tem uma longa,<br />

árdua e difícil meta a cumprir para atingir os índices<br />

de saúde bucal recomendados pela OMS. Um<br />

desses índices estabelece que a população de 12<br />

anos deveria ter até três dentes cariados. Os dados<br />

estatísticos mostram uma incidência de 6 a 7 dentes<br />

atacados, considerando que nessa idade existem<br />

aproximadamente 20 dentes na boca.<br />

Um grande número de brasileiros ao atingir<br />

a idade adulta já perdeu a maioria de seus dentes,<br />

prejudicando assim o funcionamento do aparelho<br />

digestivo, comprometendo a estética facial e muitas<br />

vezes o relacionamento social destas pessoas.<br />

Boa parte da população de baixa renda procura<br />

atendimento em clínicas populares, muitas em péssimas<br />

condições de higiene, representando possíveis<br />

elos de transmissão de microorganismos patogênicos,<br />

numa época em que a AIDS é uma preocupação<br />

mundial.<br />

Além da cárie, responsável aproximadamente<br />

pela perda de 30% a 40% dos dentes, um outro problema<br />

de saúde pública é a chamada doença penodental<br />

(piorréia) que, segundo estudos epidemiológicos,<br />

responde por outros 20% a 35% de perdas<br />

dentárias.<br />

Essa doença tem como fator enológico principal<br />

a placa bacteriana.<br />

Placa bacteriana nada mais é que a presença de<br />

uma massa de bactérias aderida à superfície dos<br />

dentes. Através da educação e motivação cie lugiene<br />

oral induzimos os pacientes a adquirir hábitos corretos<br />

de escovação e uso de fio dental. Só assim é<br />

possível prevenir as doenças periodentais e a cárie.<br />

Na odontologia de hoje, devemos pensar não<br />

s6 na reparação dos estragos causados pelas doenças<br />

bucais, mas sim na prevenção, porque os altos custos<br />

dos procedimentos dentários restringe o tratamento<br />

de bom nível a uma parcela bem pequena da<br />

população.<br />

Atualmente a odontologia no Brasil está situada<br />

entre as mais avançadas do mundo, com profissionais<br />

reconhecidos internacionalmente. Pesquisas<br />

em tecnologia de ponta estão lançando materiais e<br />

equipamentos sofisticados para uso na odontologia.<br />

O laser,por exemplo, usado em cirurgias bucais e<br />

para acelerar a cicatrização; o implante de titânio,<br />

que se integra ao osso, possibilitando a substituição<br />

de dentes extraídos com enorme segurança; a hidroxiapatita,<br />

um material inorgânico usado para reconstruir<br />

o tecido ósseo destruído pela doença periodental;<br />

as resinas compostas fotopolemerizáveis,<br />

altamente resistentes, que reparam dentes cariados<br />

com excelente qualidade estética.<br />

O Brasil é o 5 2 pais do mundo com o mais elevado<br />

índice de dentes cariados, perdido. ci<br />

dos. Os dados são da %a-iiiação Mundial de Saildc<br />

colocando-nos em situação pior do que muitos<br />

pares africanos e do terceiro mundo, considerados<br />

economicamente muito mais atrasados. A solução<br />

seria o governo adotar uma política de prevenção<br />

em odontologia, já que o tratamento curativo é caro<br />

e está muito longe das posses de qualquer cidadão,<br />

até mesmo os que pertencem à chamada "classe<br />

média".<br />

Até dezembro o governo Álvaro Dias vai gastar<br />

800 milhões de cruzeirinhos em publicidade. A Secretaria<br />

de Comunicação Social faz um rateio para<br />

jornais, emissoras de rádio e televisão e aí é aquela<br />

coisa que todos estamos cansados de ver. o secretário<br />

fulano é dinâmico e o governador é magnânimo.<br />

Devia ter uma lei contra isso.<br />

• • •<br />

Antigamente se dizia que a publicidade oficial,<br />

feita com o dinheiro dos contribuintes, para fins de<br />

promoção pessoal e política dos governantes de<br />

plantão, era imoral mas era legal: não havia lei nenhuma<br />

que proibisse essa prática indecorosa.<br />

Agora, a Constituição federal proibe a vinculação de<br />

nomes de governadores, secretários, prefeitos, etc.<br />

à divulgação de obras e serviços (igualmente custeados<br />

pelo povinho). Continua sendo imoral e é inconstitucional.<br />

Mas, tem um porém: esse dispositivo<br />

depende de lei complementar regulamentadora e,<br />

enquanto isso, suas excelências continuam se autobadalando<br />

e ignorando solenemente o que diz a<br />

carta-magna. Pode<br />

• • •<br />

De onde se conclui que todos são iguais perante<br />

a lei, mas alguns são mais "iguais".<br />

• • •<br />

No austero governo Collor as empresas de publicidade<br />

que contribuiram para a eleição do moço<br />

das alagoas, foram contratadas sem licitação para<br />

divulgar os assuntos de interesse do palácio do<br />

Planalto e da Petrobrás. Um desrespeito grosseiro à<br />

Constituição, uma ofensa imperdoável ao código de<br />

contabilidade pública entre outros pecadilhos.<br />

Constitui-se uma CPI na Câmara Federal para investigar<br />

o caso e todos sabemos que após o espalhafato<br />

inicial, a CPI irá se recolhendo, murchando<br />

para não dar em rigorosamente nada. Um filme que<br />

já vimos muitas vezes.<br />

• • •<br />

Beneficiados que foram pelo governo Sarney,<br />

com a isenção de 33% de IPI, os motoristas de táxi<br />

esperam agora a isenção de 17% dé iCiViS. Proposta<br />

nesse sentido será encaminhada pelo governador<br />

Álvaro Dias ao Conselho Nacional de Política<br />

Fazendária. A promessa foi feita em reunião com<br />

representantes da classe, no dia 15 de agosto último,<br />

no Palácio Iguaçu. Resta saber se no Confaz os<br />

demais secretários de Fazenda concordarão com<br />

a isenção pretendida. Ou ela será aprovada por<br />

da viva<br />

unanimidade ou nada feito. Com certeza alguns dirão:<br />

tá certo que 17% é exagero, mas alíquota zero<br />

O mais provável é que a promessa fique apenas na<br />

promessa.<br />

• • •<br />

Depois do plano Collor o número de cheques<br />

sem fundo na praça de Curitiba aumentou em 35%,<br />

causando dores de cabeça a proprietários de lojas,<br />

restaurantes e postos de gasolina. Se antes a situação<br />

era péssima, agora ficou esdrúxula.<br />

• • •<br />

Na impossibilidade de manter o arrocho salarial<br />

nos níveis que desejaria, o governo Collor instituiu<br />

um abono de três mil cruzeiros para os assalariados<br />

que recebem até 26 mil e pico por mês. E decidiu<br />

que esse "benefício" não seria pago aos aposentados.<br />

Êia governinho danado! Veio a grita geral<br />

e os sindicalistas lembraram que se o governo cobrasse<br />

o dinheiro sonegado à previdência (nada<br />

menos de 100 bilhões de dólares!) daria para pagar<br />

aquele abonozinho e até liquidar boa parte da nossa<br />

escabrosa dívida externa! Diante disso a superministra<br />

Zélia e o presidente Collor, que estavam<br />

"irredutíveis", foram obrigados a recuar. É por essas<br />

e outras que precisamos de sindicatos fortes.<br />

O Collor não é o único presidente que tivemos, que gosta de praticar esportes<br />

perigosos.<br />

• • •<br />

Em nota oficial publicada nos jornais, a Associação<br />

Brasileira de Defesa do Contribuinte, representada<br />

pelo advogado Gilberto Luiz do Amaral,<br />

promete a mobilização geral dos consumidores<br />

deste país contra o que classificou de excessiva<br />

carga tributária. Diz que 59% do custo da cesta básica,<br />

55% dos preços do vestuário e 62% das tarifas<br />

de transporte coletivo são representadas por impostos<br />

e taxas; que o governo Collor elevou os impostos<br />

em 15% e promoveu o maior confisco da<br />

história mundial; e que temos uma carga tributária<br />

maior que a da Suécia e um retorno (em obras e<br />

serviços de interesse social) menor que o da índia.<br />

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João Antônio da Cruz, ultrapassou a<br />

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intenso labor, praticamente uma por<br />

dia se descontarmos os feriados e fins<br />

de semana. Trata-se de uma atuação de<br />

valor inestimável em benefício dos associados,<br />

ativos e inativos, nos casos<br />

de relações estatutárias e de trabalho<br />

entre o funcionário e o fisco, principalmente<br />

revisão de proventos, ações<br />

de enquadramento, pensões e percentagens<br />

fazendárias. Se alguém se sente<br />

lesado nos seus direitos e não é atendido<br />

pelas vias administrativas, nosso<br />

setor jurídico está vigilante e à disposição<br />

Cios interessados para promover<br />

as ações judiciais cabíveis.<br />

A assistência jurídica também<br />

acompanha todas as solicitações<br />

YLGiO<br />

Desculpem a nossa falha ... mas na última edição de Notif isco solicitamos<br />

aos associados da AFFEP que quisessem passar um fim de semana<br />

agradável na chácara da Barreirinha, que providenciassem suas inscrições<br />

junto à Inês, na sede da rua Angelo Sampaio. Foi uma tremenda gafe, pois a<br />

chácara situada à rua Hiberto Ledi, 1.414, pertence à AFFEP regional de Curitiba.<br />

Assim, quem quiser passar momentos agradáveis "compensando o lufa-lufa<br />

do dia-a-dia que ninguém é de ferro", deve dirigir-se ao presidente daquela<br />

AFFEP regional, Luiz Fernandes de Paula, na 1'2 DRR à rua Lourenço<br />

Pinto, 50, 1 2 andar.<br />

A chácara fica entre o ponto fina! dos ônibus Barreirinha e Chaparral,<br />

e dispõe de mais de 4 mil metros quadrados de ar puro, muita grama, IndO.s<br />

bosques com churrasqueiras, salão de festas, cancha de vôlei, campo de futebol<br />

e um lago aprazível. Faça sua reserva e divirta-se.<br />

LOJAS<br />

1110‘<br />

MÓVEIS - ELETRODOMÉSTICOS - SOM - IMAGEM<br />

Distribuidor para toda região da<br />

Grande Curitiba dos produtos do:<br />

f::::~»101~~:<br />

tuadas administrativamente, principalmente<br />

nos casos de interesse dos colegas<br />

do interior, como contagem de<br />

acervo, aposentadoria, qüinqüênios, licença<br />

especial e outras. O dr. João<br />

Antônio da Cruz atende diariamente na<br />

sede da associação, no período das<br />

14,30 às 17,30 horas.<br />

Administração: Garavelo Consórcio Nacional<br />

LIGUE-SE NESTA IDÉIA.<br />

Av. Manoel Ribas. 6.636 - Tel: 272-4433 - Santa Felicidade<br />

Av. Mal. Floriario Peixoto 6.170 - Tel: 277-5970 - Vila Hauer<br />

1) Na Gazeta do Povo de 19-07-90<br />

o presidente da empresa gaúcha Pactum<br />

Economias Contábeis, Ivar Luiz<br />

Nunes Piazzeta, afirma que:<br />

"Todas as empresas brasileiras pagam<br />

algum tipo de imposto indevido<br />

e inconstitucional, e se todas<br />

se conscientizarem disso, exigindo<br />

seus direitos, a economia conquistada<br />

será muito além do imaginário".<br />

2) Segundo Ivar Luiz Nunes Piazzeta,<br />

100% das empresas brasileiras<br />

pagam impostos indevidos. Estes impostos<br />

podem ser suspensos e até<br />

mesmo ressarcidos por via judicial:<br />

"Quando o próprio Francisco Dornelles,<br />

ex-ministro da Fazenda,<br />

chega a afirmar que assinou vários<br />

decretos sabendo de antemão<br />

que eram inconstitucionais, mas<br />

necessários para a regularização<br />

do caixa do governo, então, por<br />

que pudores ou acomodação, de<br />

continuar pagando estes tributos"<br />

3) Exemplificando, o economista<br />

aponta irregularidades como a cobrança<br />

de 10F sobre ações e ouro – objeto<br />

de ações judiciais em todo o país:<br />

"Os mandos e desmandos sobre o<br />

uso de cruzados novos para pagamento<br />

de tributos – quando<br />

uma simples portaria da ministra<br />

da Economia restringe esta utilização<br />

e se sobrepõe à própria lei.<br />

E a cobrança de correção monetária<br />

sobre o imposto de renda das<br />

pessoas jurídicas, instituída em<br />

87, após o plano cruzado, que não<br />

obedeceu a antecedência de um<br />

ano para ser colocada effi v igor'.<br />

4) Mas é sobre a cobrança do imposto<br />

de renda na fonte – pessoas físicas,<br />

que Ivar Luiz Nunes Piazzeta<br />

centraliza suas críticas e provas de irregularidades:<br />

"Todos os contribuintes estão pagando<br />

100% a mais nos valores<br />

que deveriam ser retidos mensalmente".<br />

5) Desde abril, quando o IPC foi<br />

"desconsiderado" do cálculo de correção<br />

do imposto de renda na fonte, a<br />

tabela oficial divulgada. pela Receita<br />

Federal está levando os contribuintes<br />

a pagarem em dobro. A tabela do IRF<br />

no mês de agosto deveria ser a seguinte:<br />

– salários até Cr$ 50.135,00, isen<br />

tos;<br />

– • 10`)/0 para rendimentos até<br />

Cr$ 177.125,00;<br />

– 25% para quem ganha acima<br />

deste valor.<br />

6) Na tabela oficial, que não usa<br />

o IPC para corrigir seus valores, o patamar<br />

de isenção está em<br />

Cr$ 27.477,01. O índice de 10% atinge<br />

quem ganha até Cr$ 101.473,00 e<br />

quem ganha acima deste valor está<br />

descontando 25% do IRF;<br />

"Todas as pessoas têm condições<br />

de pagar menos imposto de renda,<br />

se exigirem esta correção da distorção<br />

havida. Mas será mais fácil<br />

e mais ágil se as empresas agirem<br />

em nome de seus funcioná-e<br />

rios. Esta ação do reconhecimento<br />

do direito de reter o imposto de<br />

renda pela tabela devidamente<br />

atualizada pela variação integral<br />

do IPC, tem ganho de causa garantido<br />

e já beneficiou centenas<br />

de pessoas em todo o país".<br />

7) Tendo em vista as informações<br />

constantes dos itens 4, 5 e 6-supra, a<br />

Associação dos Funcionários Fiscais<br />

do Estado do Paraná coloca-se à disposição<br />

dos seus associados, que se<br />

sentirem lesados pelo imposto de renda,<br />

para propor as ações judiciais cabíveis.<br />

Nosso setor de assistência jurídica,<br />

chefiado pelo advogado João Antônio<br />

da Cruz, tem dado seguidas demonstrações<br />

de eficiência, sendo portanto<br />

habilitado para levar a bom termo estas<br />

e outras questões.<br />

Curitiba, 25 de julho de 1990<br />

José Laudelino Azzolin – presidente.


CARTAS DA EUROPA<br />

O espirito alemão<br />

Homero de Arruda<br />

Berlim, junho, 17, 1990<br />

A história precisa ser reescrita em<br />

termos menos preconceituosos e mais<br />

exatos. As novas gerações precisam<br />

saber que os russos criaram sua poderosa<br />

indústria bélica a partir da técnica<br />

e cérebros "made in Germany",<br />

removeram laboratórios e fábricas<br />

alemães inteiras para o solo soviético.<br />

Os aliados leiloaram não apenas o território<br />

da Alemanha, mas também a<br />

nata de sua inteligência.<br />

Abomine-se o anti-semitismo (e<br />

demais formas de preconceitos raciais).<br />

Condene-se o nazismo (e todas<br />

as ideologias totalitárias). Culpem-se<br />

seus líderes por terem iniciado a Segunda<br />

Guerra Mundial. Mas absolvase,<br />

de vez, o povo alemão. Varram-se<br />

para sempre dos anais da História preconceitos<br />

contra esta gente admirável.<br />

Revista-se o mundo de serena imparcialidade.<br />

Desarmem-se os espíritos.<br />

Consultem-se fontes históricas.<br />

Revirem-se bibliotecas, arquivos, museus,<br />

e, com emoção, descubra-se a<br />

capacidade empreendedora dos filhos<br />

desta grande nação.<br />

É claro que o fantástico desenvolvimento<br />

da Alemanha Ocidental<br />

nada tem a ver com a "Teoria da Raça<br />

Superior", mas tem tudo a ver com seriedade,<br />

competência e sentido de organização.<br />

O contraste entre as duas Alemanhas<br />

é brutal. Falar da Alemanha Ocidental<br />

não é tarefa fácil, pois aqui, os<br />

alemães sonharam com um país justo e<br />

grande e hoje o sonho imita a realidade.<br />

Indaguem-se as causas do milagre<br />

alemão. Antes de embarcar para a Europa,<br />

assisti a um filme sobre a realidade<br />

alemã ao final da guerra (1945):<br />

as mais importantes cidades arrasadas;<br />

todo o seu parque industrial reduzido<br />

a pó. Enfim não vi imagens de um<br />

país. Vi um monte de escombros. E,<br />

aturdido, fiquei a indagar-me: a que<br />

culminância teria chegado a Alemanha<br />

se Hitler tivesse feito opção pela paz<br />

É inacreditável que um país totalmente<br />

destruído pela guerra, em<br />

pouco mais de três décadas, tenha se<br />

transformado na terceira economia do<br />

mundo, renascendo, qual fênix grega,<br />

das próprias cinzas. Que me perdoe<br />

Euclides da Cunha: o alemão é antes<br />

de tudo um forte.<br />

Considere-se, ainda, que além da<br />

vastíssima riqueza material pulverizada,<br />

a guerra ceifou sua juventude, fina<br />

flor da força de trabalho, a mais valiosa<br />

matéria-prima de um povo.<br />

Acrescente-se, a tudo isto, o orgulho<br />

ferido, a humilhação da derrota,<br />

e tente-se imaginar a quantas andou o<br />

moral deste povo no alvorecer do pósguerra.<br />

Pois, ainda assim, esta gente séria<br />

e disciplinada redimiu-se do erro de<br />

seus líderes, deu uma lição ao mundo,<br />

foi buscar, não sei onde, energia para<br />

remover escombros, sepultar seus<br />

mortos, e reconstruir, exemplarmente,<br />

o seu país.<br />

(Homero de Arruda, advogado, professor)<br />

Tua fé<br />

Osmahir Pereira Rosa — IGF — CRE<br />

Eu te conheci, vivendo o momento<br />

preocupado com o futuro...<br />

mas, aproveitando cada segundo do presente;<br />

De repente te encontro<br />

apenas, vivendo o futuro...<br />

O presente para ti não existe!<br />

Sempre que te encontro, estás amargurado<br />

Reclamas de tudo e todos tem defeito<br />

Onde está tu realmente<br />

Lembra: Quando acordares para a vida<br />

ela já terá passado e dirás:<br />

"Meu tempo terminou, porque não aproveitei"<br />

Cada segundo é mais importante que o anterior<br />

Reconcilia com os teus<br />

Vivas, Trabalhes, Planta tuas sementes<br />

Não te preocupes tanto com o amanhã<br />

Cada dia será provido segundo suas próprias necessidades<br />

E, tenho certeza:<br />

Serás feliz e ÊLE estará contigo.<br />

I Relembrando<br />

Luís Carlos Machado - 1 a DRR<br />

Ingresso de funcionários celetistas,<br />

ex-conferentes da turma de 1976.<br />

Posto Fiscal Marchanjo Bianchini. Da<br />

esquerda para a direita, Antônio do<br />

Amaral Ribas, Renato Koladicz e<br />

Edeonir Correia.<br />

Um nome que se recomenda.<br />

Relógios Jóias e Óculos<br />

AV. BRASIL, 3325 - FONE: 22-0491<br />

MARINGÁ<br />

n••••••n•nnSaft


L Dicas<br />

Continuamos aguardando a sua colaboração,<br />

para que NotiRsco reflita fielmente as preocupações,<br />

angústias e a disposição de lutas de todos os funcionários<br />

da CRE.<br />

Todas as colaborações são importantes e bemvindas,<br />

incluindo eventuais críticas ao próprio jornal,<br />

desde que construtivas.<br />

• • •<br />

O redator destas mal traçadas adquiriu o hábito<br />

de escrever em frases curtas e parágrafos não<br />

muito longos, julgando que assim fica mais fácil o<br />

entendimento para os leitores. Palavras supérfluas<br />

ou de duplo sentido são sistematicamente sacrificadas<br />

em louvor da concisão e da clareza. Os adjetivos<br />

fazem parte do idioma mas devem ser usados com<br />

parcimônia. Nunca usar dois verbos seguidos. Ao<br />

invés de dizer Álvaro vai inaugurar escola dia 15,<br />

simplificamos: Álvaro inaugura escola dia 15. A frase<br />

não perde nada e fica mais objetiva.<br />

• • •<br />

Da mesma forma, seguindo à risca os manuais<br />

de jornalismo, tomamos muito cuidado com a utilização<br />

das maiúsculas, que só cabem quando é inicio<br />

de parágrafo, nome próprio, nome de alguma instituição<br />

ou associação e siglas. Mas as siglas que formam<br />

palavras podem ser grafadas assim: Sefa, Cohab,<br />

Sead etc.<br />

• • •<br />

Nunca usamos maiúsculas para decreto, portaria,<br />

resolução, instrução, norma de procedimento<br />

fiscal (salvo NPF nt tal), lei, medida provisória (ou<br />

t1P r1=' tal) e por af vai.<br />

• • •<br />

Também não usamos maiúsculas para designar<br />

professor, deputado, senador, governador, governo,<br />

presidente, presidência, agente fiscal (salvo AF),<br />

distrito, município, assembléia etc.<br />

• • •<br />

A linguagem é dinâmica e vem passando por<br />

uma evolução constante todos os dias, desde que<br />

Cabral aportou em nossas praias na Bahia. Mas nada<br />

impede que outros expressem as suas idéias através<br />

de longas frases e parágrafos elefantinos. É uma<br />

questão de estilo, como diz muito bem o mestre Edvino<br />

Ferrari e este é pessoal e intransferível. O importante<br />

.é que os que sabem se expressar com clareza<br />

levam sempre vantagem no seu ambiente de<br />

trabalho e no convívio social.<br />

• • iV<br />

Uma boa dica é reler sempre o texto antes de<br />

enviá-lo, cortando as gordu~s: os adjetivos desnecessários<br />

e supérfluos e os verbos mal colocados<br />

ou repetidos.<br />

• • •<br />

Nada disso interfere no direito sagrado que todos<br />

os nossos colaboradores tbn, de escrever com<br />

liberdade sobre qualquer assunto. Seja para criticar<br />

quando for o caso, ou para destacar algum fato positivo<br />

na S144 cidade, no seu local de trabalho e por<br />

aí vai.<br />

• • •<br />

Aguardamos ansiosamente a sua colaboração<br />

... mesmo que ela contenha excesso de maiúsculas,<br />

adjetivos e verbos. Para o Notifi.sco nada é mais importante<br />

que a sua colaboração!<br />

Leia o NOTIFISCO e conheça a história<br />

fiscal do Paraná e seus personagens do<br />

passado, presente e futuro, e entretenha-se<br />

tomando um chimarrão, receita abaixo,<br />

quente e saboroso e puro.<br />

Os apetrechos usados são a chaleira,<br />

cuia, bomba e o mate, e para completar a<br />

água fervendo que dá o último arremate.<br />

A cuia deve ser de preferência porungo<br />

para que o chimarrão tenha sabor natural,<br />

enquanto que a bomba sim varia, pode ser<br />

de prata, ouro ou metal.<br />

Primeiro escalda-se a cuia, depois põese<br />

de bruço para enxugar, após enche-se<br />

de erva até a boca com um vão para a água<br />

fria despejar.<br />

A água fria firma e assenta a erva e<br />

evita que a bomba entupa, com isso o vão<br />

pemanece intato onde o líquido a gente<br />

chupa.<br />

A água deve estar fervendo na chaleira<br />

e burbulhando até a tampa tiritar, daí despeja-se<br />

no vão aberto da cuia ficando sempre<br />

a bomba no mesmo lugar.<br />

Quando não se confundia amizade<br />

com o trabalho e o chefe podia ser<br />

enérgico e amigo de seus subordinados.<br />

A foto de 23/8/44 mostra os funcionários<br />

do Distrito Fiscal e Inspetoria<br />

de Rendas da Capital, em pose para<br />

a posteridade, quando foram cumprimentar<br />

o chefe José Küster pelo seu<br />

aniversário. São eles: José Küster ladeado<br />

por Manuel Cunha Neto, Manoel<br />

Marchesini, Alfonso Waldemar<br />

Barra, Darcy Sanwais, Francisco Rocha,<br />

João Eugênio Ramos, Ismael Gevaerd,<br />

Haroldo Buest; Eduardo Mello<br />

Rocha, Hilton Perini, Maria C. Bitencourt<br />

Franco, Ormélio Westefalem, Ciro<br />

G.L. Figueiredo, Arthur brasnik,<br />

Humberto Saporiti, Mário Missureli,<br />

Heitor Andrade, Calipso Pioli, Sinério<br />

Roseira Biscaia, Romaozir de Mello<br />

Camargo, César Trauczynski e Benvindo<br />

Mattos.<br />

Muitos preferem a bomba com bocal de<br />

ouro com pretexto de dar ao mate mais higiene,<br />

mas para a maioria é total bobagem<br />

porque a chimarroeira é valente e nada teme.<br />

- O chimarrão para ser gostoso deve ser<br />

tomado por mais de uma pessoa, pois assim<br />

a erva vai curtindo e cevando e o sabor<br />

melhora e não enjoa.<br />

Não se toma chimarrão só pelo prazer<br />

de sorver o bom líquido, mas sim pela satisfação<br />

de reunir num mesmo instante, jovem,<br />

ancião, pobre e rico.<br />

Ao finalizar faço um enfático apelo à<br />

nobre classe fiscal, para não dar trégua aos<br />

sonegadores, afim de que haja excesso<br />

contínuo ria arrecadação, pois assim o governo<br />

poderá sensibilizar-se e dar ao funcionalismo<br />

justa, ideal e digna remuneração.<br />

Pedro Braz<br />

Rua Júlio Szymanski, 02 – Araucária-PR<br />

F. 842-1427<br />

Recordar é viver<br />

A maioria já não vive entre nós,<br />

mas muitos ainda vivem e recordarão<br />

hoje através do registro do NOTIFIS-<br />

NE••n••n•<br />

CO, esse agradável momento que tiveram<br />

na vida há exatamente 46 anos<br />

atrás. 23 de agosto de 1944.<br />

CiATEC Comércio de Veícuíos<br />

Kadett . A nova década e de quem<br />

vive com toda garra e emoçao.<br />

E111n11111n1101.<br />

Concessionária da General Motors do Brasil,<br />

para Cianorte e Região<br />

90, A DÉCADA CHEVROLET<br />

ÁZZ=7A SUA MELHOR MARCA.<br />

-Cianorte - Capital do Vestuário"<br />

tu:idu Guias, 1211 - Fone: 23-3018<br />

Cianorte - Paraná


Após muita discussão no seminário<br />

"Estado, economia e saúde", promovido<br />

pela Universidade de Campinas no mês<br />

passado, chegou-se à "brilhante conclusão"<br />

de que só com a redução da remessa de divisas<br />

para o exterior para o pagamento dos<br />

juros da dívida externa, seria possível aumentar<br />

os investimentos e recuperar o sistema<br />

de saúde no Brasil.<br />

Quer dizer, um expressivo grupo de especialistas<br />

e técnicos em saúde não vislumbrou<br />

nenhuma luz no fim do túnel, para superação<br />

da dramática situação existente, limitando-se<br />

a constatar que, em 89, a América<br />

Latina remeteu 70 bilhões de dólares<br />

aos bancos internacionais, somente para pagamento<br />

dos extorsivos juros da dívida externa.<br />

Descompasso<br />

Enquanto isso, o Brasil investe 70 dólares<br />

anuais per capita em serviços de saúde,<br />

contra 170 dólares da Argentina, 350<br />

dólares do Canadá e 800 dólares da Itália. E<br />

o pior é que temos hoje 65 milhões de pessoas<br />

em condições de pobreza absoluta,<br />

conforme relatório recente do Núcleo de<br />

Istudos de Políticas Públicas, da Unicamp.<br />

nada menos de 45 milhões de pessoas<br />

(32% da população!) não tem acesso regular<br />

à assistência médico-hospitalar.<br />

Conseqüência de tudo isso é a precariedade<br />

dos serviços prestados pelo falecido<br />

lnamps: as filas da vergonha madrugada<br />

adentro, a situação de indigência da maioria<br />

dos hospitais e centros de saúde, tanto na<br />

órbita do poder público como na esfera privada.<br />

Paradoxalmente, por decisão de meia<br />

dúzia de tecnocratas, se apunhala pelas costas<br />

um sistema como o IPE, que em relação<br />

ao que se vê no Brasil pode ser considerado<br />

um serviço digno do primeiro mundo: marcação<br />

de consultas por telefone, ambiente<br />

higiênico, funcionários solícitos, médicos à<br />

disposição dos segurados e dependentes, em<br />

todas as especialidades, convênios com numerosos<br />

laboratórios e casas de saúde, etc.<br />

is<br />

Como foi<br />

Como chegamos a este ponto<br />

Tudo começou com uma simples portaria,<br />

do ex-ministro Jader Barbalho. A portaria<br />

n2 4.370, de 02/12/88. Se fosse uma lei<br />

do Congresso Nacional, pelo menos ela seria<br />

divulgada, debatida, as partes interessadas<br />

defenderiam os seus pontos de vista e talvez<br />

se chegasse a um resultado minimamente<br />

satisfatório. Como simples portaria, a decisão<br />

entrou em vigor imediatamente, sem<br />

qualquer contra-razões, afetando a vida de<br />

milhões de pessoas.<br />

Por aquela inusitada e esdrúxula portaria<br />

definiu-se que:<br />

a) as secretarias de Saúde promoveriam<br />

até 30/05/89 a reorganização de suas<br />

estruturas administrativas, de modo a<br />

viabilizar a absorção dos serviços até<br />

então confiados ao Inamps (com o<br />

agravante de que o atendimento médico-hospitalar<br />

via Inamps já havia<br />

sido universalizado, deixando de<br />

atender "apenas" os previdenciários,<br />

com carteirinha);<br />

b) esta reorganização daria prioridade à<br />

regionalização assistencial unificada e<br />

à municipalização; esta através da<br />

criação de distritos sanitários;<br />

c) o Inamps (hoje mero departamento do<br />

Ministério da Saúde) distribui mensalmente<br />

às secretarias de Saúde, lotes<br />

de autorização de internações<br />

hospitalares (AIHs), numeradas, de<br />

acordo com notas físicas de internações,<br />

aprovadas para cada Estado e<br />

incorporadas ao convênio Suds (Sistema<br />

Unico Descentralizado de Saúde);<br />

d) As secretarias de saúde são responsáveis<br />

pela distribuição de AIHs entre<br />

os diferentes prestadores de serviços<br />

assistenciais, bem como pelo recolhimento,<br />

conferência e autorização de<br />

processamento junto à Dataprev;<br />

e) A Dataprev processaria as AIHs e<br />

apresentaria ao Inamps a listagem dos<br />

pagamentos a serem efetuados pelo<br />

lapas, encaminhando cópia de seus<br />

relatórios às secretarias de Saúde<br />

(com a criação do INSS – Instituto<br />

Nacional de Seguridade Social, através<br />

de recente decreto do presidente<br />

Collor (por que não através de lei) o<br />

lapas e a Dataprev foram extintos,<br />

assim como o INPS);<br />

f) Os recursos são transferidos às secretarias<br />

de Saúde, para que efetuem<br />

os pagamentos;<br />

g) todas as modalidades de prestação de<br />

serviços assistenciais, incluído o credenciamento<br />

de prestadores privados,<br />

são objetos de convênios;<br />

i) as atividades de suprimento de medicamentos<br />

passaram a ser coordenadas<br />

pelas secretarias de Saúde, incorporando<br />

as antigas centrais de distribuição<br />

de medicamentos do Inamps.<br />

Elefantíase<br />

A simples leitura simplificada daquela<br />

portaria de triste memória, revela que em<br />

nome da descentralização dos serviços de<br />

saúde, se criou uma estrutura paquidérmica,<br />

empenada, superburocratizada, que só serviu<br />

para piorar ainda mais a situação existente,<br />

por impossível que isso possa parecer.<br />

Atribui-se agora aos estados falidos e<br />

aos municípios paupérrimos, a carga maior<br />

de responsabilidades na prestação de serviços<br />

que sempre couberam à União, e maiores<br />

encargos financeiros. E é em nome dessa<br />

"descentralização" que se pretende inviabilizar<br />

o IPE, construído e mantido exclusivamente<br />

com o dinheiro do funcionalismo;<br />

destruir o seu exemplar serviço de assistência<br />

médico-hospitala:- e odontológico.<br />

Instituição construída com o esforço do<br />

funcionalismo público do Paraná – como já<br />

foi dito anteriormente no ADEUS IPE 1, e<br />

que sempre prestou relevantes serviços de<br />

saúde ao pobre funcionário, através de médicos<br />

exemplares, de renome, farmácia farta<br />

... bons tempos, de administrações que efetivamente<br />

feiram administrações.<br />

O que estão fazendo com a saúde do<br />

funcionalismo público do Paraná Não. Não<br />

podemos concordar absolutamente com isso.<br />

Não se pode admitir que agora que o dito<br />

órgão passou a cobrar um percentual sobre<br />

o valor total dos vencimentos, deixe de<br />

prestar os bons serviços de assitência médica<br />

ao funcionalismo púolico.<br />

Tempos do IPE da Marechal Deodoro,<br />

806, ampliação de sua sede atual: orgulho<br />

do funcionalismo público na área da Saúde,<br />

tristemente vai morrer no descaso, e sem<br />

qualquer conotação de achar-se perto do<br />

Cemitério Municipal.<br />

A administração deve saber quais são as<br />

falhas, pois, após um trabalho árduo de funcionários<br />

hoje aposentados, e que mais precisam<br />

de assistência à saúde, simplesmente<br />

vai desaparecer.<br />

Amigo funcionário aposentado, o nosso<br />

reconhecimento pela grande obra que Você<br />

foi responsável por erigir, perdoa-nos por<br />

não conseguirmos tocar no coração endurecido<br />

daqueles que não dão devido valor ao<br />

esforço que Você fez em prol da comunidade<br />

do funcionalismo público.<br />

O nosso sistema de saúde é mercantilista,<br />

esquecido por pura conveniência.<br />

O Estado está pecando no atendimento à<br />

saúde do povo, direito proporcionado pela<br />

própria Constituição, Jato que jamais deve<br />

ser esquecido.<br />

O que temos visto na televisão e em toda<br />

a imprensa, são sofredores nos corredores<br />

de Hospitais, onde a assitência não é assistência,<br />

e onde a pessoa humana está perdendo<br />

a sua dignidade.<br />

Temos visto muita propaganda de serviços<br />

médico-hospitalares, em convênios e<br />

mais convênios. E o funcionário público (imaginem<br />

o professor), esse não tem condições<br />

de se filiar. Ah! pessoa humana! Está a<br />

perder a dignidade. Ah, funcionário público!<br />

Está a perder o IPE! de saudosa memória,<br />

da Marechal Deodoro, do prédio Novo que<br />

ainda é novo, da farmácia farta, que não é<br />

mais farta, do atendimento médico, que, ao<br />

que tudo indica, Você não vai ter. Ou se tiver,<br />

veja os exemplos da televisão. – Pobre<br />

gente sem saúde! Pobre povo! Pobre administração!<br />

(Transcrito de "Contato", jornal do S nclapol).<br />

ANO VIII N° AGOSTO/90


O Sistema Unificado de Saúde, consagrado<br />

pela Constituição Brasileira como<br />

uma política de saúde contempla à todos os<br />

brasileiros por direito de cidadania e não<br />

mais como direito de contribuinte. É também<br />

urna proposta universal, vigente em<br />

quase todos os países do mundo, em maior<br />

ou menor grau de amplitude. Não é uma<br />

proposta Capitalista nem um programa Socialista.<br />

Depende exclusivamente da vontade<br />

política do governo nos seus diversos<br />

níveis: Federal, Estadual ou Municipal.<br />

Como toda ação de governo, tem sofrido<br />

dos males crônicos inerentes à burocracia<br />

estatal a instrumentação das necessidades<br />

sociais como mecanismo de captação<br />

de votos e de provimento de cargos, premiando<br />

correligionários e punindo adversários.<br />

Todos os programas de governo contemplam<br />

a educação e a saúde como prioridades.<br />

Na prática esta prioridade se esvai<br />

na falta de alocação de recursos, nas medidas<br />

economicistas, na barganha das verbas.<br />

Aposentado não produz, portanto é um<br />

peso a ser carregado. Doente não produz,<br />

portanto é um incômodo a ser varrido para<br />

o quarto dos fundos, para o lixo populacional.<br />

O importante é que assuma este compromisso<br />

alguém comprometido com esta<br />

faixa populacional e o demonstre na prática.<br />

Melhor seria se já o tivesse demonstrado<br />

em atuações passadas.<br />

A cultura administrativa dos nossos<br />

dirigentes ainda está cheia dos postulados<br />

centralizadores dos regimes autoritários<br />

pelo qual passamos, de 1964 à 1990, com<br />

um curto interlúdio de transição que, se<br />

permitiu uma eleição direta não apagou<br />

plenamente a prática centralizadora. É uma<br />

fase de democracia exercida por não democratas.<br />

Estamos jogando um jogo para o<br />

qual os jogadores não foram treinados. Seria<br />

o mesmo que escalar jogadores de basquete<br />

para disputar uma partida de futebol.<br />

O SUS propõe a unificação dos serviços<br />

de saúde e não a sua centralização. Os<br />

gestores do sistema parecem não ter lido<br />

todo o texto constitucional ou estão acreditando<br />

num sistema caótico, onde cada um<br />

pega o que pode e aplica como quer. Em<br />

nome da descentralização estão criando<br />

direitos, onde os municípios continuam indo<br />

à Brasília buscar verbas para programas<br />

completamente soltos dentro do estado,<br />

gerando situações que não se articulam,<br />

programas que se sobrepõe, gastos que se<br />

duplicam.<br />

Na proposta do SUS partiu-se de uma<br />

visão estatizante, sem levar em conta as<br />

tradições e aspirações da sociedade civil,<br />

como se esta fosse incompetente para planejar<br />

e executar. A consulta popular recebeu<br />

o estigma ideológico de uma postura de<br />

esquerda, contestatória e socializante ao<br />

extremo. O povo, por sua vez, em lugar de<br />

usar os mecanismos já existentes parte do<br />

princípio de que seus representantes políticos,<br />

veread()res e deputados, foram eleitos<br />

para tratar de outros assuntos que não os<br />

comunitários. Dentro desta linha procuram<br />

constituir representações clássicas, ou corporativas,<br />

sem lembrar que este tipo de representação<br />

foi instrumento tanto dos regimes<br />

da extrema direita, como o facismo,<br />

quanto da extrema esquerda, como o marxismo.<br />

A cor ideológica sempre ficou mais<br />

por conta da postura do eleito do que por<br />

outra coisa. O produto final nunca é a democracia,<br />

em qualquer dos casos.<br />

No momento em que o governo, nos<br />

seus diversos níveis executivos e legislativos,<br />

tomar consciência de que ao Estado<br />

compete executar aquilo que a sociedade<br />

civil não tem meios para fazer, fora da burocracia<br />

oficial, o SUS começará a ser resgatado<br />

como um programa de governo e<br />

não uma panacéia eleitoral. Acredito que<br />

quando isto acontecer estaremos iniciando<br />

a jornada para o resgate de uma proposta<br />

boa, hoje desvirtuada na sua execução.<br />

Francisco Xavier Beduschi é médico.<br />

Investe-se pouco em saúde no Brasil,<br />

cerca de 3% do PIB. O necessário seria<br />

pelo menos 10%. A afirmação é do médico<br />

Júlio Gomel, chefe do Departamento de<br />

Saúde Hospitalar da Fundação Caetano<br />

Munhoz da Rocha.<br />

"Não interessa saber de onde virão<br />

os recursos: suspensão dos pagamentos<br />

da dívida externa ou de outros setores.<br />

O importante é que se deve ampliar o volume<br />

de verbas para a saúde. No meu setor,<br />

de atendimento hospitalar, estamos<br />

gastando pouco e mal. Dependemos para<br />

a execução de serviços de saúde no Brasil<br />

em grande parte da rede privada e é<br />

inadmissível o que o governo propõe aos<br />

serviços.executados".<br />

Para Gomel, como a rede privada é<br />

responsável por 90% dos atendimentos, é<br />

necessário inicialmente remanejar as verbas<br />

e corrigir os valores destinados aos<br />

serviços de saúde, "para que possamos<br />

exigir um melhor padrão de atendimento.<br />

Gastamos cerca de 40% do total na concessão<br />

de alto custo hospitalar, como ortese<br />

e prótese (substituição de peças e<br />

órgãos destinados a correções valvo-cardíacas),<br />

marca-passos, próteses ortopédicas<br />

etc. Isso representa um gasto muito<br />

grande para atender a um pequeno número<br />

de pessoas. Os recursos são escassos e<br />

devem ser destinados à atenção básica de<br />

saúde e nós sabemos que com o custo de<br />

um marca-passos se pode fazer centenas<br />

de partos. Aplica-se marca-passos e as<br />

crianças nascem na rua, nos carros de<br />

polícia, por falta de condições de atendimento".<br />

REFLEXOS DA CRISE<br />

Lembrando que um dos setores mais<br />

castigados com o desequilíbrio na economia<br />

foi o de saúde, o médico Júlio Gomel<br />

diz que o Ministério da Saúde está começando<br />

a se estruturar para atender as necessidades<br />

e encontrar recursos, o que<br />

não é fácil. "O pior é que nesse quadro de<br />

dificuldades e carências, há prestadoras<br />

de serviços que derivam para a mercantilização<br />

da medicina, para fugir do déficit.<br />

Chegam a atitudes marginais que colocam<br />

em risco a saúde e à vida do usuário".<br />

Segundo ele, o Suds teoricamente<br />

é importante. Propõe a unificação de todos<br />

os serviços de saúde, que isoladamente<br />

se propunham a fazer alguma coisa e acabavam<br />

fazendo a mesma coisa duas ou<br />

três vezes. "Unindo-se os serviços de<br />

postos e centros de saúde será possível<br />

prestar melhores serviços à população,<br />

cortando os desperdícios, mas as dificuldades<br />

são inúmeras".<br />

Antes da implantação do sistema, a<br />

saúde estadual estava mais envolvida com<br />

a vigilância e a pesquisa e a área federal<br />

atendia a medicina curativa, que exige<br />

grande volume de recursos. Com a descentralização,<br />

as duas áreas serão reunidas<br />

e recursos terão que ser destinados à<br />

área preventiva. "Tudo isso começou com<br />

as ações integradas de saúde (AIS), passando<br />

para o Suds na segunda etapa e<br />

agora para o SUS (Sistema Único de Saúde).<br />

O problema é que no Brasil derepente<br />

muda a política, muda tudo e o trabalho<br />

feito não tem seqüência".<br />

O QUE É O SUS<br />

Júlio Gomel diz que o SUS é a municipalização<br />

dos serviços de saúde, através<br />

dos distritos sanitários. "Os recursos<br />

virão das áreas federal, estadual e municipal<br />

e se tem dito que o ideal é que cada<br />

área destine de 10 a 15% dos seus orçamentos.<br />

No caso dos municípios, 15% sobre<br />

o quê Há municípios riquíssimos, mas<br />

todos querem que os recursos para o SUS<br />

venham de fora. Desde a implantação do<br />

programa, o Paraná gastou menos com a<br />

saúde do que vinha gastando".<br />

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Recentemente a Associação dos Magistrados<br />

do Paraná decidiu em assembléia<br />

geral aprovar a proposta de criação de<br />

uma autarquia destinada ao atendimento<br />

médico e previdenciário dos serventuários<br />

da Justiça estadual. O presidente da associação,<br />

o juiz Francisco de Paula Xavier<br />

Neto justifica a decisão, alegando que "apesar<br />

das insistentes solicitações feitas, reivindicando<br />

o cumprimento da Constituição<br />

estadual no que diz respeito às atribuições<br />

do IPE, as notícias são de que o instituto<br />

está alienando o seu patrimônio, adquirido<br />

às custas dos servidores públicos, hoje privados<br />

da assistência médica e outros benefícios<br />

a que têm direito".<br />

Data vênia, conto diriam os juristas, a<br />

Associação dos Magistrados agiria melhor<br />

se exigisse o fiel cumprimento da Constituição<br />

pelo governo do Estado sob pena de<br />

crime de responsabilidade. A Constituição é<br />

a lei maior e nenhuma lei pode ser violada<br />

ou ignorada pelos cidadãos e, principalmente<br />

pelas autoridades. Com certeza esta<br />

. será a orientação que brotará da próxima<br />

assembléia dos professores, que será convocada<br />

especificamente para discutir a situação<br />

do IPE, já que não seria lógico, nem<br />

possível, que cada categoria optasse pela<br />

criação de um institutozinho previdenciário<br />

próprio.<br />

Assim como a crônica falta de recursos<br />

para os órgãos de segurança foi resolvido<br />

definitivamente com a criação do Funrespol<br />

e do Funrestran, o governo, se pressionado<br />

legitimamente pelas entidades classistas,<br />

encontrará meios e formas para dotar o órgão<br />

previdenciário estadual dos recursos<br />

necessários à sua manutenção. Qualquer<br />

alegação em contrário será improcedente,<br />

maliciosa e invertdica.<br />

A propósito, eis o que diz o art. 77 da<br />

Constituição estadual em vigor:<br />

Art. 77 – O Estado promoverá o bem<br />

estar e o aperfeiçoamento físico, intelectual<br />

e moral dos funcionários e de suas famílias<br />

e para esse fim organizará:<br />

I – previdência, assistência médicodentária,<br />

colônias de férias e cooperativas •<br />

de consumo com seções de crédito;<br />

– assistência hospitalar gratuita.<br />

Alguém aí ainda tem dúvida que a<br />

prestação de assistência médica, odontológica,<br />

farmacêutica e hospitalar aos servidores<br />

públicos é um dever do Estado<br />

EDVINO FERRARI<br />

Teilhard de Chardin escreveu que<br />

o homem é um paradoxo, pois que,<br />

para pensar, tem que comer. Alguém<br />

menos avisado talvez sentisse vontade<br />

de dar uma gargalhada, visto ser<br />

óbvio que para pensar faz-se necessário<br />

comer. É a comida que refaz a<br />

energia dispendida no metabolismo.<br />

Mas não foi isso que o ilustre sábio<br />

quis dizer, mesmo porque tal ele sabia<br />

tão bem quanto tomar um copo de<br />

água. O que ele quis exprimir é que,<br />

sendo o pensamento algo imaterial,<br />

tem origem, como base de sustentação,<br />

no substrato físico, material. É<br />

claro que tal ponto-de-vista é polêmico,<br />

mas não deixa de despertar a<br />

atenção para algo que parece se pôr<br />

na linha divisória de dois mundos, de<br />

duas dimensões; algo que, embora<br />

filho deste recorte existencial, parece<br />

se catapultar ou tentar se catapultar<br />

para outro enfoque substancial de<br />

existência.<br />

Descendo dessa conversa metafísica<br />

indegustável, um tanto herética<br />

ao nosso paladar de mortais comuns,<br />

tentemo-nos valer dessa visão do<br />

mundo para falar um pouco das nossas<br />

hesitações de cada dia, das nossas<br />

buscas às vezes estéreis, dos<br />

nossos anseios quando nos pomos a<br />

cismar a respeito da finalidade de<br />

nossa existência e das nossas atividades<br />

diárias, rotineiras, às quais<br />

sempre procuramos dar as costas,<br />

mas somos paralisados pelo que encontramos<br />

à frente: o mistério, a incerteza,<br />

o arrepio.<br />

Dado esse aspecto de nossa<br />

existência, sempre hesitamos quando<br />

nos deparamos com algo novo. Nosso<br />

primeiro impulso é nos agarrarmos ao<br />

conhecido, ao sabido ou que imaginamos<br />

saber. É que no nosso espírito<br />

se desenha a convicção às vezes inconsciente<br />

de que o mundo é estático<br />

e que o novo pode ser evitado, é uma<br />

questão de agirmos, de nos posicionarmos<br />

na defesa do que sabemos e<br />

supomos ser o definitivo, o acabado,<br />

esquecidos de que só o fato de o sabido<br />

precisar de nossa ação para<br />

permanecer já sinaliza na direção da<br />

transitoriedade de tudo o que existe<br />

no mundo fenomenal. Entretanto, o<br />

que nos leva a enfocar as coisas dessa<br />

maneira é o fato de que o novo gera<br />

insegurança em nosso espírito,<br />

provocando assim medo, sustp, hesitação.<br />

A sociedade brasileira, como<br />

qualquer outra sociedade humana,<br />

age como se tudo fosse estático, imutável<br />

e tem, por isso, dificuldade em<br />

aceitar as mudanças. No entanto, a<br />

estática é uma ficção, um ente de razão;<br />

o que existe de fato é a dinâmica,<br />

a mudança, a transformação. É só<br />

comparar o Brasil dos anos cinqüentas<br />

com o Brasil de hoje para vermos<br />

como as coisas mudaram: mudaram<br />

os aspectos de infra-estrutura, de costumes,<br />

culturais. Tudo mudou e mudamos<br />

também nós!<br />

Infelizmente, as estruturas político-administrativas<br />

são muito resistentes<br />

às transformações. Agarram-se ao<br />

status quo com unhas e dentes e<br />

usa-se de qualquer arma para defendê-lo.<br />

O que importa é que o imobilismo<br />

seja mantido a qualquer custo.<br />

Assim se age no plano horizontal como<br />

se a existência humana se resumisse<br />

a uma dessorada forma vital<br />

que eternamente se manifestasse da<br />

mesma forma, transformando o mundo<br />

no lugar mais tedioso do universo.<br />

As corporações classistas, recreativas,<br />

culturais também não escapam<br />

dessa visão do mundo em decorrência<br />

do fato de serem parcelas desse<br />

conjunto. De modo que as transformações<br />

acontecem às mais das vezes<br />

à força da rebeldia, da irreverência<br />

e da luta às vezes frontal, brutal.<br />

Nossa categoria, como não poderia<br />

deixar de ser, não foge dos parâmetros<br />

norteadores da sociedade<br />

maior. Age e interage quase sempre<br />

da mesma forma que aquela. Os padrões<br />

de comportamento são um tanto<br />

rígidos, estereotipados. Não é fácil<br />

mudá-los. Mas, como o mundo, no<br />

sentido de universo, é dinâmico na<br />

sua essência, não há como se agarrar<br />

à estática, pois isso é uma ilusão do<br />

senso comum, o que temos de fazer é<br />

tentar encontrar os caminhos que nos<br />

levam às transformações necessárias<br />

mas de maneira pacífica, a fim de que<br />

sejam evitadas as transformações<br />

abruptas em conseqüência de esforço<br />

no sentido de representante do empuxo<br />

transformador permanente. Temos<br />

de ter essa consciência e também<br />

a coragem de arrostar os desafios<br />

porque, se nós não o fizermos,<br />

outros farão, e acabaremos massa de<br />

algum fermento, de vez que recusamo-nos,<br />

por ignorância ou comodismo,<br />

a ser o fermento que a massa<br />

pedia.<br />

Tenhamos essa consciência e a<br />

coragem de procuramos os caminhos<br />

das transformações que o momento<br />

pede antes que outros, que não da<br />

nossa categoria, tomem a iniciativa<br />

de fazê-lo.<br />

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Porque<br />

Investindo no<br />

futuro<br />

Dando prosseguimento ao seu plano de expansão,<br />

o GRUPO J. MACEDO adquiriu em 16.02.90, o<br />

controle acionário do MOINHO DA FRONTEIRA LTDA.,<br />

com sede em Porto Alegre, Capital do Estado do<br />

Rio Grande do Sul.<br />

Essa nova Empresa moageira, antigo Moinho Germani,<br />

tem capacidade de produção de 2.687 ton./mês.<br />

Com essa iniciativa, pautada em seu Princípio Filosófico<br />

de CRESCIMENTO, o Grupo consolida sua presença<br />

em todo mercado Nacional.<br />

Cabe ressaltar que, mesmo vivendo momento de<br />

expectativa econômica e com setores produtivos,<br />

voltando-se para o mercado financeiro, ratifica-se a<br />

ideologia do Presidente do Grupo,<br />

DR. JOSÉ DIAS DE MACEDO,<br />

que em nenhum momento deixou de acreditar<br />

na verdadeira força deste País.<br />

A FORÇA DO<br />

TRABALHO<br />

• •<br />

, certeza<br />

C_Y"_) l-1~1<br />

C> ciynor<br />

**<br />

50 ANOS<br />

* ••<br />

• •<br />

••••<br />

••<br />

•<br />

GRUPO LMACÉ-DO<br />

Vasconcelos<br />

Ex-AF – Advogado – Jacarezinho<br />

"Os pensamentos coagulamse<br />

na cabeça, quando não expressos.<br />

Uma idéia é como uma ave rara que não<br />

pode ser vista. O que se vê é o leve tremor<br />

do galho que ela acaba de deixar.".<br />

– Lawrence Durrell –<br />

SUBITAMENTE o final reconhecimento<br />

público dos governantes; amplo foi<br />

o super-noticiário de que salário não gera<br />

inflação – No decorrer do mês próximo findo,<br />

nosso ganho foi exatamente igual ao<br />

de maio, ou seja, o mesmo de julho; pois<br />

até hoje nada abordou-se sobre os cruzeiros<br />

que receberemos. Certo que corroído,<br />

não importa, com certeza "leone" terá a<br />

parte... Afinal, adicional por tempo de serviço<br />

(vantagem pessoal), também aglutinase<br />

à base de cálculo, gerando em consequência,<br />

maior desconto contribuitivo ao<br />

Instituto de PREVIDÊNCIA (IPE), assegurando-nos,<br />

sem entraves burocráticos, de<br />

naturezas outras..., etc. atendimento médico-hospitalar.<br />

A garantia é constitucional,<br />

artigo 34, XIX, "Assistência e previdência<br />

sociais..." O conjunto de normas de proteção<br />

e defesa do funcionalismo, mediante<br />

aposentadoria, (AMPARO NAS DOEN-<br />

ÇAS) – aliás o artigo 255 da lei 6.174 que<br />

entre as formas de assistência incluem-se:<br />

ASSISTÊNCIA MÉDICA, DENTÁRIA,<br />

HOSPITALAR etc., reticências... Apenas,<br />

que o IPE atualmente aberto em Jacarezinho<br />

é acentuado: IPÊ (árvore que floresce<br />

no inverno).<br />

Ora, se o salário não mudou e a inflação<br />

OFICIAL foi de 9,08%, é a prova<br />

científica definitiva, que salário não gera inflação.<br />

Nada mais coerente o nivelamento.<br />

Raciocínio que nos leva a seguinte conclusão<br />

– Se você entrou no serviço, p. ex.,<br />

em março de 1988 ganhando certa quantia,<br />

hoje o valor é o mesmo, logicamente<br />

com números diferentes, apenas corrigidos<br />

monetariamente, não por culpa do funcionário,<br />

do salário, sim da inflação; como<br />

vimos, salário não gera inflação. Desigualdade<br />

se corrigido o salário alguém recebesse<br />

centavo a mais, injusta a discriminação,<br />

agora corrigir e reduzir é o mesmo<br />

que aplicar redutor sobre o valor inicial,<br />

pelo menos é o nosso entendimento. Muito<br />

pior, o redutor só alcança o antigo funcionário,<br />

aquele que tem vantagens acumuladas<br />

pelos anos, aquele que 20, 30 anos,<br />

ou mais, aquele que não forçou a entrada,<br />

apenas DIANTE das promessas legais de<br />

adicionais (até 50%), de que através de<br />

cursos internos, etc., de que como universitário<br />

teria direito a subir hierarquicamente;<br />

foi acreditando, que prestou concurso,<br />

sem nunca imaginar que depois de muitos<br />

e muitos anos seria considerado superfuncionário,<br />

que independente de seu mérito,<br />

de sua posição no quadro, seu vencimento<br />

seria cortado, nivelado aos novéis neófitos,<br />

não importando tempo, não importando<br />

grau. A lei não foi "imexível".<br />

Estávamos para desviar o assunto e<br />

falar sobre os 50% de adicionais, que lei<br />

de 30 anos passados concedeu, de outras<br />

vantagens pessoais prometidas, que lei<br />

atual não paga... Constar na folha mera figuração<br />

"Invitus nemo (rem) cogitur detendere".<br />

Liberdade salarial, lei que regulamenta<br />

livre conversação entre o pequeno<br />

e o GRANDE é demais, é exatamente a<br />

partida em que o pequeno já entra perdendo<br />

de 2 x 0, quando marcar dois sofridos<br />

gols terá apenas empatado.<br />

Ao defender meu salário, defendo o<br />

PROMETIDO, jamais esquecendo que um<br />

trabalhador comum dirige-se a pé ao serviço,<br />

que come um sanduíche "hot dog" no<br />

almoço por Cr$ 90,00 e outro no jantar<br />

(NADA MAIS DE GASTOS) e lá se foram<br />

dois salários mínimos.<br />

Nossa opinião é que haja lei OBRI-<br />

GANDO pelo menos o reajuste da inflação<br />

anterior, não lei de livre reposição.<br />

Às vezes a gente recebe de leigos<br />

críticas de que a folha do funcionalismo é<br />

SUPERIOR ao ICMS, tão bom que eles<br />

tomassem conhecimento do efetivo valor<br />

arrecadado no Estado (dos 25% de ICMS,<br />

casa por casa que consome energia elétrica,<br />

1 /4% de imposto, de telefone por telefone,<br />

do imposto sobre transportes, passageiro<br />

por passageiro, carga por carga...),<br />

do ICMS retido antes da circulação<br />

da mercadoria em outros estados, sobre<br />

combustíveis, cigarros, veículos, bebidas,<br />

cimento etc., para eqüitativo juízo. Acontece<br />

que os atos administrativos são publicados<br />

no Diário Oficial (que não é diário),<br />

de difícil acesso ao público, de alto valor, o<br />

dobro por exemplo da Gazeta do Povo.<br />

•<br />

PAG. - 36 NOTIFISCO ANO VIII N° 66 AG 190<br />

•<br />

• • •


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As propostas de Geraldo Yamada<br />

GERALDO YAMADA: PRINCÍPIOS INARREDÁVE IS<br />

PRINCÍPIOS<br />

*<br />

Funcionário do fisco desde 1980, eleito vereador em<br />

88 – o segundo mais votado na legenda do PTB em pouco<br />

mais de 40 dias de campanha – Geraldo Yamada espera<br />

eleger-se deputado estadual com a preocupação de ajudar<br />

a reverter o quadro geral de desânimo e descrédito<br />

nas instituições, principalmente em relação à chamada<br />

classe política.<br />

– Em 1980 participei de um concurso com outros 28<br />

mil candidatos que disputavam 380 vagas e apenas 6 foram<br />

aprovados. Eu entrei na segunda leva, dois anos<br />

após, quando foram aproveitados alguns "excedentes"<br />

e fui classificado como AF-2, sendo promovido a AF-1<br />

tempos depois, quando concluí o curso de contabilidade.<br />

Trabalhei na IGF, no Grupo Financeiro Setorial da Secretaria<br />

do Planejamento, na "falecida" DRR, fui chefe da<br />

agência de São José dos Pinhais e inspetor regional de<br />

fiscalização da mesma DRR, entre 1986 e 88 e fiz<br />

muitas amizades por onde passei.<br />

Em todo esse tempo Geraldo Yamada juntou-se à legião<br />

dos que manifestam o seu inconformismo diante do<br />

processo de sucateamento do fisco, que só agora come-<br />

:ì a reverter, e, principalmente, diante dos vencimentos<br />

yue a cada ano têm menor poder aquisitivo. Por isso<br />

sempre participou das assembléias da classe, incorporando-se<br />

às suas reivindicações.<br />

– Temos graves problemas com relação ao vencimento<br />

básico, que é irrisório e se amanhã acontecer o<br />

congelamento das cotas como ficamos Para não falar do<br />

redutor de salários que é uma brincadeira de mau gosto.<br />

Além disso, os agentes fiscais estão sujeitos a transferências,<br />

por necessidade do serviço e isso gera uma<br />

certa instabilidade, problemas familiares, dificuldades para<br />

manter os filhos na escola. E ao lado disso temos um expressivo<br />

contingente de celetistas com salários de fome,<br />

criando uma situação insustentável.<br />

QUADRO PRÓPRIO<br />

Na Assembléia Legislativa, Yamada pretende contribuir<br />

para a criação de um quadro próprio para os celetistas<br />

da Fazenda, definindo funções e promoções e assegurando<br />

uma remuneração condigna.<br />

– Quando se fala em moralização e aperfeiçoamento<br />

a administração pública, a base de tudo é a valorização<br />

do funcionalismo. Se há inchaço ou faltam elementos em<br />

alguns setores, isso deve sei equacionado mas o principal<br />

é reverter esse secular processo de achatamento salarial.<br />

Só os mal intencionados podem dizer que agente<br />

fiscal é "marajá". A administração pública precisa de servidores<br />

competentes, técnicos de alto nível e só pode<br />

mantê-los se pagar salários compatíveis com a responsabilidade<br />

das funções que exercem, não apenas no fisco<br />

mas em todos os setores, como a educação, a saúde, a<br />

segurança pública etc. Sabemos que as grandes empresas<br />

mantém especialistas regiamente pagos só para encontrar<br />

artifícios que facilitem a sonegação. Então, os<br />

nossos fiscais devem estar à altura desse desafio, saber<br />

mais do que aqueles especialistas e isso só será possível<br />

se os AF se sentirem motivados e valorizados. Isso não<br />

ocorre atualmente, pois o Estado tenta nivelar por baixo,<br />

pagando mal a todos e na Assembléia vamos nos empenhar<br />

para a instituição de um plano de cargos e carreiras<br />

que permita reavaliações periódicas, as promoções de direito,<br />

as reciclagens, acabando com o imobilismo e o desalento<br />

que hoje se vê em todo o funcionalismo.<br />

VEREADOR<br />

Induzido por amigo, Geral Yamada candidatou-se a<br />

deputado estadual em 1986 e ficou como segundo suplente,<br />

apesar de sua expressiva votação. Coisas da política,<br />

pois se ao invés do PTB tivesse concorrido por outra<br />

legenda, teria sido eleito com o mesmo número de votos.<br />

– Em 88, com aquela celeuma em torno dos 5 anos<br />

para Sarney e o "banzé" que armaram na Constituinte, eu<br />

não acreditava que houvesse eleição para vereador, nem<br />

tinha interesse em concorrer. Mas comecei a ser pressionado<br />

por muita gente e em cima da hora resolvi entrar na<br />

briga e acabei sendo um dos mais votados. Valeu muito o<br />

esforço dos meus amigos em toda a cidade, principalmente<br />

nos bairros do Ahú, Barreirinha, Abranches, São<br />

Braz, Campo Comprido, Capão Razo, CIC, Santa Efigênia,<br />

Paineiras, Capão da Imbúia, Xaxim, Parolim, Vila Fani<br />

e outros. Agora, como resultado do atendimento que demos<br />

a esses bairros e do trabalho realizado na Câmara<br />

onde sou líder do PTB pelo segundo ano consecutivo, espero<br />

multiplicar os 4 mil votos que obtive em 88.<br />

Com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais,<br />

Geraldo Yamada apresentou e converteu em lei vários<br />

projetos ligados à arrecadação de tributos. Atende em seu<br />

gabinete uma média de 30 a 50 pessoas por dia e sistematicamente<br />

visita os bairros que o elegeram, e outros,<br />

percorrendo creches, escolas e associações de moradores<br />

para sentir de perto os problemas e reivindicações da<br />

população.<br />

– Agora estamos ampliando esse trabalho, com o<br />

apoio de grupos políticos que apoiam a minha candidatura,<br />

em Rebouças, Rio Azul, Palmeira, Colombo, São José<br />

dos Pinhais, Tamandaré, Castro, Wenceslau Braz, Siqueira<br />

Campos, Mallet, Porto Vitória e outros municípios que<br />

há muito tempo não têm representação na Assembléia<br />

Legislativa. E conto com a adesão espontânea de colegas<br />

espalhados por todo o Estado, principalmente nos lugares<br />

onde atuie como agente fiscal e outras funções.<br />

Preocupado com os políticos "vira-casacas", os fisiológicos<br />

e com as legendas de aluguel, Yamada não se<br />

apresenta como salvador da pátria e sabe que uma andorinha<br />

só não faz verão. Mas se propõe a defender os princípios<br />

que sempre defendeu, desde o tempo em que militou<br />

no movimento estudantil, chegando à liderança da<br />

UPE e da UNE.<br />

– Eu tenho algumas propostas básicas: moralização<br />

e racionalização da administração pública; valorização do<br />

funcionalismo; incentivo à agricultura e aos setores produtivos<br />

da economia principalmente das pequenas empresas;<br />

reforma tributária com justiça fiscal. Que o Estado tenha<br />

os recursos necessários para cumprir as suas obrigações<br />

básicas sem onerar excessivamente os contribuintes,<br />

o que é um fator de sonegação e fraudes. E que<br />

em nenhuma hipótese sejam concedidas anistias fiscais<br />

que só servem para "premiar" os sonegadores contumazes<br />

e reincidentes, penalizando assim, mais uma vez, os<br />

contribuintes honestos.<br />

Acusações levianas<br />

Informada de que no último-dia 17 o comentarista<br />

Verdelírio Barbosa atacou a honra e a imagem<br />

da delegada da Receita Estadual em Maringá, Nair<br />

Honda, e afirmou que "a corrupção corre, a grosso<br />

modo, solta em todos os setores da Secretaria da<br />

Fazenda", a Associação dos Fiscais do Estado do<br />

Paraná resolveu oficiar à TV Maringá, Canal 6, solicitando<br />

cópia da fita do "Jornal do Meio Dia" com o<br />

conhecimento do Departamento Nacional de Telecomunicações,<br />

para posterior interpelação judicial.<br />

O presidente da associação, José Laudelino<br />

Azzolin, considerou inadmissíveis as expressões<br />

ofensivas àquela delegada, como "é do peru", "solteira",<br />

"idosa", "sem marido", "que veio de Londrina<br />

e trouxe suas feras ao invés de usar fiscais mais<br />

flexíveis de Maringá" entre outras. Segundo Azzolin,<br />

Nair Honda alcançou a posição de relevo ore hoje<br />

ocupa no fisco estadual por seus próprios méritos e<br />

competência, e os fiscais em ação naquela cidade<br />

não são de Londrina: são fiscais do Estado e podem<br />

desempenhar as suas funções onde quer que<br />

sejam designados, sem a preocupação de ser mais<br />

ou menos "flexíveis" e limitando-se a cumprir a lei<br />

no combate à sonegação e as fraudes fiscais.<br />

DESVIO DE CONDUTA<br />

A respeito da prisão dos fiscais José Luiz Kobylarz<br />

e Dino José Perine em Sarandi, José Laudelino<br />

Azzolin disse que em várias oportunidades a<br />

Associação dos Fiscais do Estado manifestou-se<br />

favorável à apuração de fatos lesivos ao fisco estadual<br />

e desvios de conduta, contestando porém<br />

afirmações genéricas e levianas envolvendo toda a<br />

classe.<br />

Por isso a associação repele as acusações irresponsáveis<br />

e inverídicas do comentarista Verdelírio<br />

Barbosa, tentando denegrir a instituição do fisco<br />

estadual, justamente quando ela se empenha na<br />

localização e punição de toda espécie de fraude e<br />

sonegação fiscal. E, repudiando as ofensas à honra<br />

e à imagem da delegacia Nair Honda, a Associação<br />

dos Fiscais do Estado decidiu recorrer ao Conselho<br />

Estadual da Conc::ção Feminina, com base no art.<br />

3u , inciso IV da Constituição federal, para que leve<br />

o caso ao conhecimento da Promotoria de Defesa<br />

dos Direitos e Garantias Constitucionais, órgão da<br />

Procuradoria Geral da Justiça.<br />

ANO VIII N° AGOSTO/90 NOTIFISCO PAG. -


Fn111~1~1111~<br />

RENATO SCHAIT Não pague a mais a prestação da<br />

Cadê o dinheiro sua casa própria<br />

O Paraná é um Estado que cresce corno rabo de cavalo: para trás, para baixo e ainda leva coice.<br />

• • •<br />

Ninguém consegue explicar como as coisas que eram possíveis fazer ontem, com o dinheiro do<br />

contribuinte, hoje não são feitas sob alegação da falta de dinheiro público.<br />

Vejam esse estado de calamidade das nossas estradas. Não são apenas as federais. As estaduais<br />

também não foram conservadas como deveriam. As tais cascas-de-ovo foram feitas para durar um tempo<br />

certo, pagando a própria renovação com os benefícios gerados, O reinvestimento não veio, salvo em poucas<br />

exceções.<br />

Hoje as cascas-de-ovo pulam de panela em panela, gerando riscos e prejuízos. Sem falar na<br />

descascagem dos ovos dos motoristas, doloridos no saco supercalibrado.<br />

O raciocínio é o seguinte, Dois pontos, exclamação. Não houve nenhuma redução tributária, pelo<br />

contrário. Subiram as contribuições sobre combustíveis e uso de veículos, a produção não diminuiu. Mas<br />

aquilo que era feito antigamente como rotina – a conservação das estradas – simplesmente não acontece<br />

mais, dissolvendo nas chuvas um dos maiores patrimônios do povo.<br />

Saber onde vai o dinheiro é um mistério profundo, escondido nas cavernas sotumas que surgiram<br />

nas estradas paranaenses. A quem argumenta ser um fenômeno nacional, convido a viajar pelo interior<br />

paulista, economizando passagem aérea para a Europa.<br />

• • •<br />

Não é mau humor ou prevenção, mas simples constatação de fatos. O possível de ontem, como<br />

rotina, virou sonho de hoje. Por que<br />

Há um outro mistério para exemplificar esse sumiço de dinheiros. É a decisão do Estado de suprimir<br />

a assistência médica aos funcionários públicos filiados ao IPE.<br />

Essa assistência nunca foi favor algum. Os recursos do IPE são formados pela contribuição do funcionalismo,<br />

originando um fundo destinado a cobrir aposentadorias, pensões e socorro médico.<br />

Era suposta uma participação paritária do Tesouro. Como sempre, foi caloteiro. O patrimônio do<br />

funcionalismo, costruído com contribuições idênticas às cobradas dos trabalhadores na empresa privada,<br />

foi declarado morto pelo governo do Estado.<br />

Grande sabedoria. Morrendo os servidores, inova-se uma sistemática de economia no setor público.<br />

Servidor morto dá menos despesa que se estivesse aposentado – pois então que morra.<br />

O interessante é o seguinte: se pagasse o que paga para o IPE para uma organização de previdência<br />

e assistência médica privada, o servidor público do Paraná seria um brasileiro privilegiado. Poderia<br />

morrer com todo o conforto..<br />

• • •<br />

Nessa questão o IPE seria fácil escrever uma página inteira. O Estado cobra a contribuição (8%)<br />

até dos servidores aposentados. Esses senhores pagam o que Aposentados já estão, usufruindo o retomo<br />

de parte do que contribuíam. Assistência médica é idêntica àquela ofere gida a qualquer indigente no chamado<br />

Sistema Único de Saúde, SUDS. Deficiente para quem nada contribui, um escândalo para os confiscados<br />

em parte do salário.<br />

Com uma agravante que poucos percebem. O funcionalismo público do Paraná passou a disputar<br />

assistência médica com os indigentes e contribuintes do IAPAS. Conversei com um médico do lnamps,<br />

supervisor de internamentos. Garantiu que vai antecipar a sua própria aposentadoria.<br />

– Antes dota o coração. Agora dói o estômago. O atendimento do Inamps já era precário, agora<br />

virou o caos.<br />

Então ficamos assim. Nivelou-se por baixo a assistência médica, prejudicando também quem estava<br />

mais por baixo que debaixo, o indigente.<br />

Mais por baixo, s6 jogando terra em cima.<br />

• • •<br />

É preciso ser sincero. Doa a quem doer. O governador Alvaro Dias não agiu bem, nessa questão<br />

do IPE. Entre a propaganda, não apareceu nenhuma explicação convincente para consolar o servidor que<br />

pagou durante a vida inteira e é jogado na vala comum.<br />

Uma vergonha – diria o Boris Casoy. Ficaria ainda pendente a pergunta principal do artigo. Por<br />

que se tomou impossível ao Estado prestar os serviços que antes eram rotineiros<br />

Vejam o Paraná usando rabo de cavalo. Nenhuma obra de porte foi realizada pelos governos de<br />

José Richa e Alvaro Dias, o Estado tinha sua casa pronta.<br />

Numa imagem doméstica, seria a dona-de-casa que recebe paredes, teto, móveis e bonita decoração.<br />

Então deixa tudo ficar sujo, reclamando:<br />

– Faltou dinheiro para comprar vassoura.<br />

• • •<br />

(O Estado do Paraná. 18/08/1990)<br />

Se você é mutuário do Sistema Nacional<br />

de Habitação e anda intrigado porque<br />

as suas prestações sobem todos os<br />

meses, embora tenha assinado contrato<br />

de equivalência salarial (e os salários estão<br />

apanhando feio da inflação) tome nota:<br />

as prestações da casa própria que subirem<br />

acima dos reajustes salariais não<br />

devem ser pagas nos bancos e sim depositadas<br />

na Justiça, até que os contratos<br />

assinados pela equivalência salarial sejam<br />

respeitados.<br />

Esta foi a principal decisão tomada<br />

por um expressivo grupo de mutuários que<br />

se reuniram na Associação dos Engenheiros<br />

Agrônomos em Curitiba, por convocação<br />

de Associação de Defesa do Cidadão,<br />

que está orientando os prejudicados sobre<br />

os seus direitos.<br />

As advogadas Eglacy Paulino e<br />

Paulete T. Shima esclarecem que antes da<br />

ação judicial será esgotada a via administrativa,<br />

através de notificação extrajudicial<br />

promovida pela Adoc, para que os bancos<br />

informem como estão procedendo os reajustes,<br />

como farão a devolução dos valores<br />

cobrados a mais e que critérios adotaram<br />

para a correção do saldo devedor de<br />

cada mutuário.<br />

No caso de alguns agentes financeiros<br />

a via administrativa já foi esgotada,<br />

pois os próprios mutuários estão de posse<br />

da documentação provando que a forma<br />

de cobrança não está sendo compatível<br />

com os contratos assinados.<br />

Segundo o jornalista Arnaldo Cruz,<br />

da Adoc, a entidade pretende promover<br />

uma ação popular contra a medida provisória<br />

196, que, a pretexto de regulamentar<br />

a cobrança, interferiu nos contratos dos<br />

mutuários, de forma unilateral e autoritária,<br />

estabelecendo como regra os reajustes<br />

em BTN e como exceção a ser provada, o<br />

reajuste segundo as alterações salariais.<br />

Os contratos pelo sistema de equivalência<br />

salarial são claros e os salários<br />

por imposição do próprio governo, não foram<br />

corrigidos pela BTN nos últimos meses,<br />

gerando uma distorção insustentável.<br />

Também cabem ações especificas<br />

nos casos de novos contratos impostos<br />

pelo Bradesco e outros bancos, com cláusulas<br />

que a curto prazo acarretarão a inadimplência<br />

dos mutuários e a provável devolução<br />

dos imóveis.<br />

Para entrar nessa guerra, entre ema,<br />

contato com o presidente da Adoc, Arnaldo<br />

Cruz, na sede situada à rua do Rosário,<br />

180 em Curitiba, fone 234-2862.<br />

1111n11111/~1Mil~Et.<br />

A VIDA<br />

Antiope Temis Aparecida de Almeida<br />

A vida é o apontar de um amanhecer<br />

É um sorriso nos lábios<br />

É um sonho de luta, 'de vitórias e de derrotas.<br />

A vida é um mar azul ou de outras cores<br />

É encontrar um Caminho em vários<br />

Cair, esbarrar e logo subir<br />

É pensar que tudo não passou de um sonho.<br />

Pois viver é sentir-se vivo<br />

Aproveitar a vida em todos os sentidos<br />

Buscar viver em uma verdade<br />

E nunca desanimar. •<br />

04p,SCO4<br />

TECIDOS - CONFECÇÕES<br />

CALÇADOS - ELETRODOMÉSTICOS<br />

MATRIZ: Campo Mourão - Av. Cap. Indio Bandeira, 1048 - Fone: PABX 23-1841 - Telex: 448-734<br />

FILIAIS:<br />

PEABIRU<br />

Av, Raposo Tavares, 884<br />

GUAlRA<br />

Av. Coronel Otávio Tosti, 348<br />

MEDIANEIRA<br />

Rua Argentina esq. cl Santa Catarina sin.<br />

IRMÃOS PEOUITO LIDA<br />

CASCAVEL<br />

Avenida Brasil, 3036<br />

TOLEDO<br />

Rua Barão do R. Branco, esquina com<br />

Largo São Vicente de Paula.<br />

MARINGÁ<br />

Avenida Brasil, 3123


Reiteramos que a AFFEP está dinamizando<br />

e ampliando o seu Departamento<br />

Médico e Odontológico. O clínico geral dr.<br />

Laércio Araujo atende de segunda a quinta-feira,<br />

das 13,30 às 18 horas e o dentista<br />

dr. Douglas Macedo às segundas, quartas<br />

e sextas-feiras das 8,30 às 11,30 e às terças<br />

e quintas das 14 às 18 horas. Ambos<br />

na sede da associação, à rua Angelo Sampaio<br />

n g 1.793, sendo as consultas gratuitas.<br />

Além disso, a AFFEP firmou convênios<br />

com um expressivo número de clinicas, laboratórios<br />

e médicos para atendimento aos<br />

associados e seus dependentes, mediante<br />

o pagamento de consultas e serviços de<br />

acordo com a tabela da Associação Médica<br />

Brasileira, o que em média representa uma<br />

redução de 50% em relação aos preços<br />

Wrmalmente praticados na praça de Curitiba.<br />

Farmácias – 10% de desconto<br />

Françafarma – Rua Carlos de Carvalho,<br />

1.401.<br />

Farmácia Vicente Machado – Rua Vicente<br />

Machado, 1.118.<br />

Clínicas<br />

Clínica Gandhi – Psicologia clínica, recursos<br />

humanos, fisioterapia, curso com aulas<br />

teóricas e práticas para gestantes, fonoaudiologia<br />

e clínica médica.<br />

Clínica da Mulher Paranaense Ltda. – Tocoginecologia<br />

e ecografia.<br />

Físio Room – Fisioterapia e estética.<br />

fisioterapia – tabela da AMB.<br />

Estética, descondo de 30%.<br />

Gordura localizada, celulite, estrias, bronzeamento,<br />

tratamentos faciais, limpeza de<br />

nele, hidratação, peeling, rejuvenescimento<br />

olhos.<br />

Laboratórios<br />

Biogama – Laboratório de análises clínicas.<br />

Cláudio Paciornik – Mastologia.<br />

Instituto Forlanini – Ecodiagnose.<br />

Laboratório de Análises Clínicas Frischmann<br />

Aisengart.<br />

Moysés Goldstein Paciornik – Laboratório<br />

de Citologia.<br />

Moysés Goldstein Paciornik – Radiografia<br />

Central de Diagnósticos.<br />

Laboratório de Parasitologia e Análises arnicas<br />

– Paranálise.<br />

X-Leme – Serviços de radiologia clínica.<br />

Médicos<br />

Dra. Ana Maria Tchornobay – Dermatologia.<br />

Dr. Carlos Celso Baltazar da Nóbrega –<br />

Otorrinolaringologia.<br />

Dr. David Czizyk – Neurologia e eletroencefalografia.<br />

Dr. Glauco José Paula Mello – Ortopedia<br />

e traumatologia<br />

Dr. Guilherme Antônio Santos Pormiewas –<br />

Psicoterapia.<br />

Dr. Jazenir Vieira da Rocha – Clínica médica<br />

e endocrinológica.<br />

Dr. Luiz Renato de Moraes Braga – Psicoterapia.<br />

Dr. Marco Antônio de Napoli – Ortopedia<br />

e traumatologia.<br />

Dr. Marlos de Souza Coelho – Cirurgia geral<br />

e toráxica.<br />

Dr. Miguel Carlos Sabio Grespan – Oftalmologia.<br />

Dr. Osni da Luz Westphalen – Gastroenterologia<br />

e cirurgia geral.<br />

Dr. Paulo Renato Sebrão – Oftalmologia.<br />

Dr. Roberto Feitoza Silva – Clínica médica,<br />

ginecologia e obstetrícia.<br />

Dr. Silvio Gomes Bettega – Otorrinolaringologia.<br />

Para gozar dos benefícios aqui mencionados,<br />

os associados e dependentes devem<br />

dirigir-se à sede da AFFEP, de segunda<br />

a sexta-feira no horário comercial, para<br />

maiores informações e para pegar as requisições<br />

com os drs. Douglas ou Laércio.<br />

Através de uma simples portaria do ministro do<br />

Trabalho, as contribuições para a previdêcia social<br />

foram reajustadas em 27,14%. Antônio Rogério<br />

Magri, aquele que certa vez declarou que os salários<br />

são "imexfveis" para dizer que não permitiria a<br />

desvalorização dos salários diante da inflação, vem<br />

agora penalizar ainda mais os minguados e arrochados<br />

ganhos dos assalariados.<br />

Em conseqüência, quem ganha até<br />

Cr$ 11.003,02 paga 8% ã previdência; quem ganha<br />

de Cr$ 11.003,03 a Cr$ 18.338,37 paga 9% e<br />

quem ganha d.; Cr$ 18.338,38 até Cr$ 36.676,74<br />

paga 10%. A portaria dispõe que os recolhimentos<br />

devem ser feitos até o dia 8 do mês subsequente<br />

"sem incidência de acréscimos legais e são convertidos<br />

no primeiro dia útil do mês em BTNF".<br />

Absurdo<br />

Agindo sempre ao arrepio das leis e da Constituição,<br />

essa foi mais uma mordida ilegal do governo<br />

e o primeiro protesto partiu do presidente da Federação<br />

do Comércio do Estado do Paraná, Rubens<br />

Brustolin. Analisando aquela esdrúxula portaria e as<br />

leis 8.012, de 4 de abril último e 7.787, de 30 de junho<br />

de 1989, Brustolin diz que a forma como a previdência<br />

está cobrando as contribuições, corrigindo<br />

o débito a partir do primeiro dia útil de cada mês não<br />

é compatível com a norma de pagamento dos salários.<br />

Pior ainda: a correção monetária aplicada retroativamente,<br />

antes do prazo do vencimento, está a<br />

subtrair uma parcela real dos recursos financeiros<br />

dos contribuintes.<br />

Desde abril, os valores a serem recolhidos sofrem<br />

correção antes do vencimento. O empresário<br />

não paga com atraso, mas assim mesmo está sendo<br />

penalizado. Tudo porque a lei 8.012 estabelece<br />

que os débitos para com a previdência devem ser<br />

convertidos em número de BTN fiscal no primeiro<br />

dia útil subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.<br />

Ocorre que também existe a lei 7.787/89, que<br />

não foi revogada, determinando que as contribu: •<br />

ções previdenciárias devem ser pagas até o 85 dia<br />

útil do mês subseqüente ao do fato gerador, sem<br />

qualquer acréscimo. Por essa lei a correção monetária<br />

começa a partir do 8° dia, mas a lei 8.012/90<br />

fez retroagir a correção monetária para o primeiro<br />

dia útil. Ou seja, estamos diante de mais uma trapalhada<br />

jurídica do governo Collor.<br />

FRIGOVALE<br />

FRIGORÍFICO VALE DO IVAÍ LTDA.<br />

Estrada São Lourenço - km O - Lote 946 - Tel. 22-1870<br />

FILIAL 02: Rua da Constituição, 411 - Telefone 22-1521<br />

FILIAL 03: Avenida Amazonas, 1442 - Telefone 22-2056<br />

FILIAL 04: Avenida São Paulo, 1191 - Ramal 26<br />

FILIAL 05: Avenida Goiás, 960 - Telefone 22-1639<br />

FILIAL 06: Avenid4 Souza Naves, 163 - Telefone 22-1676<br />

FILIAL 07: Avenida Amazonas, 241 - Ramal 25<br />

FILIAL 08: Avenida Pernambuco, 712 - Ramal 28<br />

FILIAL 09: Avenida Maranhão, 847 - Ramal 29<br />

FILIAL 10: Av. Manoel M. Camargo, 875 - Telefone 23-3082<br />

FILIAL 11: Avenida Paraíba, 1374<br />

CAMPO MOURÃO - PARANÁ.<br />

'TM


SAL DA PÁ<br />

CLA UDINE DE OLIVEIRA - 8 DRR<br />

Em recente entrevista a O Estado de S. Paulo o professor Décio<br />

Garcia Munhoz, da Universidade de Brasflia, levantou sérias dúvidas sobre<br />

os acertos e desacertos do plano de estabilização econômica, ou plano<br />

Collor, como foi logo batizado.<br />

Trata-se de uma opinião qualificada, de um crítico implacável de<br />

todos os choques aplicados à economia desde 1966. Ele não embarcou<br />

na onda de otimismo que contagiou economistas de várias tendências,<br />

entre eles Mário Henrique Simonsen e Antônio Delfin Neto. E diz que o<br />

próprio presidente Fernando Cofiar sabe que não pode se considerar vitorioso<br />

na luta contra a inflação.<br />

– Por enquanto o governo tem baseado seu esforço anti-inflacionário<br />

no mais violento arrocho salarial de todos os tempos, aliado à contenção<br />

da tarifas públicas e na manutenção de altas taxas de juros.<br />

O governo não cogita nem de longe, atacar as raízes do problema<br />

– os juros extorsivos da dívida externa e a má distribuição de rendas<br />

principalmente – e assim fica na superfície.<br />

– Pretender estabilizar a inflação a pauladas significa impor perdas<br />

reais e definitivas aos salários. Hoje o poder de compra do salário<br />

médio corresponde a apenas 45% do valor que tinha há um ano. Isso é<br />

absurdo, pois no período de recessão que tivemos entre 1981/83, ainda<br />

naregirhe militar, a redução média da massa salarial foi de 25%.<br />

Conseqüências<br />

Além das insuportáveis tensões sociais que o plano Collor acarreta,<br />

o professor da UNB aponta outros efeitos sobre o conjunto da economia,<br />

que resultam na redução das atividades industriais:<br />

– Desde março deste ano as indústrias reduziram seu nível de<br />

atividade em 15%. É evidente que não interessa ao país a destruiçõo do<br />

mercado interno com o estrangulamento dos salários, pois a conseqüência<br />

será o atraso tecnológico que nos fará reduzir à situação de país meramente<br />

exportador de produtos primários. E foi seguindo mais ou menos<br />

esta mesma receita que a Argentina sucateou grande parle do seu outrora<br />

próspero parque industrial.<br />

Pior do que tudo isso é a manutenção de elevadas taxas de juros<br />

– sem dúvida um bom negócio para os banqueiros. Diz o professor Décio<br />

Garcia Munhoz que o Brasil caminha na contramão do ocidente, em termos<br />

de política monetária<br />

– Enquanto nos países desenvolvidos as taxas de juros estão entre<br />

3% a 6% ao ano, aqui elas se mantêm ainda à média de 5% ao mês, o<br />

que representa um custo violento para as empresas.<br />

Desequilíbrio<br />

O decantado equilíbrio nas contas públicas é uma miragem na<br />

opinião do professor da Universidade de Brasília:<br />

– O governo terá que injetar recursos nas empresas estatais para<br />

manter estável a sua política de tarifas públicas. E, de outro lado, terá que<br />

suportar acentuada perda das receitas de impostos e contribuições à previdência,<br />

em conseqüência da redução da atividade econômica<br />

E diz que para mudar essa situação o governo teria, entre outras<br />

providências, que promover a recomposição do poder de compra dos salários,<br />

adotando como contrapeso taxas de juros mais baixas. E arrematou:<br />

– Isso poderia ser negociado com a sociedade, porque o sistema<br />

econômico deseja contar com elementos estabilizadores.<br />

Poderia ter acrescentado que, para "negociar com a sociedade"<br />

o governo teria que abandonar a sua atitude arrogante e imperial que se<br />

traduz na política de fatos consumados, sempre igiorando as reações<br />

contrárias e desdenhando as críticas, como se fosse ele, governo, o único<br />

dono da verdade.<br />

Decepcionante o comportamento de alguns colegas<br />

que foram guindados à condição de "Delegados da<br />

Receita", de outros que foram remanejados e de alguns<br />

outros que ganharam maiores poderes.<br />

Até parece, definitivamente, que a CRE encontrou<br />

a solução para todos os seus problemas. Cuidado<br />

com a "fogueira das vaidades". As aparências desfazem-se<br />

e a realidade poderá ser bem outra.<br />

Na primeira oportunidade que aparece, procuram<br />

desmerecer o trabalho de seus antecessores. Nas entrelinhas,<br />

não afirmam frontalmente e nem negam peremptoriamente,<br />

insinuam. Arranham com luvas que tem a<br />

ponta dos dedos cortada. Beijam "mordendo" e afagam<br />

"beliscando".<br />

A C.R.E. – é uma organização que necessita de<br />

gente disposta a acrescentar, a aperfeiçoar e a enriquecê-la.<br />

Ela dependeu muito de quem passou, espera<br />

muito de quem está e precisará ainda mais de quem virá.<br />

São pessoas que perdem tempo criticando, quando<br />

na verdade, deveriam estar ganhando tempo, fazendo,<br />

realizando.<br />

É hipócrita aquele que pretende ser o que não é<br />

ou ter princípios ou crenças que de fato não tem. A hipocrisia<br />

é uma forma viciosa de ocultar incompetência.<br />

Nesse meio existem pessoas que só fizeram criticar, arrastados<br />

pela ingratidão e pela inveja.<br />

Vimos uma disposição enorme em divulgar resultados,<br />

representados por números expressivos em<br />

autuações fiscais, fruto de procedimentos fiscalizatórios<br />

em "empresas laranjas", com a ciência desses autos de<br />

infração, dada a "testas de ferro".<br />

Em relação à gestão passada, esses mesmos críticos<br />

não viam méritos nesse tipo de procedimento. E esses<br />

mesmos censuradores, hoje ocupando postos chaves,<br />

procuram através dos mesmos métodos, buscar as<br />

honras de administradores competentes. Essas autuações,<br />

na sua grande maioria, são produções "podres"<br />

ou "inconsistentes" que jamais tomarão o caminho dos<br />

cofres do Tesouro do Estado.<br />

Quero deixar registrado o meu brado de alerta.<br />

Comungo do pensamento de que só erra ou acerta quem<br />

tenta fazer alguma coisa, e isto é um risco que os omissos<br />

não correm. Desejo, na verdade, levantar uma<br />

questão que é da maior importância e de interesse de<br />

todos nós: O APARELHO LEGISLATÓRIO/ESCUDO<br />

DO FISCAL.<br />

As "empresas laranjas" – são exemplos que<br />

atestam a ineficiência do nosso aparelho legislatório,<br />

extremamente capenga, despersonalizado, superado e<br />

defeituoso.<br />

Não se esqueçam os atuais administradores, que,<br />

a partir do momento que a arrecadação tornar-se insuficiente,<br />

a eficiência dos senhores será colocada em dúvida<br />

e a honestidade de todos sob suspeita.<br />

Temos que admitir que a arrecadação da receita<br />

não tem tido o crescimento esperado. Somos responsáveis<br />

na medida que o nível da atividade econômica do<br />

Estado do Paraná, permite um volume muito maior de<br />

tributos.<br />

O "FISCO" está necessitando com urgência de<br />

grandes investimentos nas mais diversas áreas, a fim de<br />

acabar com a lentidão no seu desenvolvimento e, conseqüentemente,<br />

alcançar o aperfeiçoamento dos métodos<br />

e sistemas existentes, para dar aos mecanismos e<br />

técnicas de controle e fiscalização, a consistência necessária.<br />

Ninguém é eterno no cargo que ocupa, princi-<br />

.<br />

palmente, quando mexiste um "plano de carreira". O<br />

"sobe" e !`desce" vai continuar imperando.<br />

O "reinado" é curto, as prioridades são grandes<br />

e as cobranças são enormes. Sem investimento e com<br />

uma legislação imperfeita, administrar pessoas desmotivadas<br />

pela insensibilidade de um governo totalmente<br />

indiferente aos anseios do funcionalismo, não é tarefa<br />

fácil.<br />

Não se iludam. Num futuro não muito distante,<br />

vocês também serão injustamente responsabilizados por<br />

falhas que ocorreram e que impediram de alcançar os<br />

resultados almejados, a exemplo do que ocorreu com as<br />

administrações passadas.

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