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Órgão vinculado à<br />
Associação dos Funcionários<br />
Fiscais do Estado do Paraná<br />
PORTE PAGO<br />
DR/PR<br />
PRT/PR - 388/90<br />
ANO VIII N° 66 — AGOSTO/1990<br />
AFFEP 2 7 anos de lutas<br />
O sucesso das promoções esportivas e sociais se<br />
caracteriza pelo entusiasmo dos participantes.<br />
411<br />
A Classe sempre<br />
respondeu positivamente<br />
às mobilizações<br />
promovidas<br />
pela AFFEP.<br />
Segundo os documentos que dispomos,<br />
a AFFEP foi fundada em 14 de agosto de<br />
1963, completando portanto 2 7anos de proficua<br />
existência. Mas há dúvidas sobre a data<br />
exata do surgimento da entidade, que alguns<br />
recuam para o ano de 1957, o que esperamos<br />
desvendar em próximas edições.<br />
Uma associação hoje consolidada, possuindo<br />
expressi 1 ,o patrimônio ~coe um invejável<br />
legado histórico, que muito tem<br />
realizado pelo congraçamento e valo, ização<br />
dos funcionários dofis-co, levantando bandeiras<br />
de lutas e reivindicações que sempre<br />
contaram com o apoio entusiástico e decidido<br />
da classe, e.ipresso principalmente em<br />
memoráveis assembléias e na participação<br />
ativa de todos em movimentos que podem<br />
chtgar à greve e à operação-padrão, quando<br />
isso se Jaz- neces-sd<br />
A última conquista da asso( lar 'tio, que<br />
está' em vias de ser transformada em lei, é a<br />
readequação do redutor de salários. ,I1c4s está<br />
bem viva na memória de todos a série de vitórias<br />
alcançadas a partir de 1981, com a<br />
incidência das quotas sobre 2/3 dos vencimentos,<br />
seguindo-se as promoções exceit)cionalk<br />
(198.1/89) e sua extensão aos inativos,<br />
a alteração da tabela de escalonamento em<br />
84, a incidência das quotas sobre os adicionais<br />
em 87, o aumento de 2/3 para 1/5 em<br />
88, a transformação do cargo de diretor da<br />
CRE para DAS-4 em 89 com a indexação dos<br />
AF a este cargo, o aumento de 200 para 270<br />
quotas também em 89 etc.<br />
Assim, sem prejuízo de suas atividades<br />
esportivas; recreativas e sociais, da assistência<br />
jurídica, médica e odontológica, a<br />
AFFEP tem sido incansável na defesa das legítimas<br />
reinvidicações da classe. Leia na página<br />
3 "Memória da associação".<br />
Vem aí a oitava<br />
I fada
peleguismo<br />
Notifisco<br />
Órgão oficial, informativo, técnico,<br />
cultural e recreativo.<br />
Diretor<br />
Milton Ivan Helier —<br />
Reg. Prof. n 9 75/DRT-PR.<br />
R. Angelo Sampaio, 1.793<br />
CEP 80.420 — Fone 223-7414 —<br />
Curitiba-PR.<br />
Diretoria da AFFEP<br />
Conselno Deliberativo<br />
Presidente<br />
José Carlos de Carvalho<br />
Vice-presidente<br />
José Roberto dos Santos<br />
1 9 Secretário<br />
Maximiano T. Ishida<br />
Conselho Diretor<br />
Presidente<br />
José Laudelino Azzolin<br />
1 2 vice-presidente<br />
Pedro Luiz de Paula Neto<br />
2 2 vice-presidente<br />
Cleto Tamanini<br />
1 g secretário<br />
Geraldo Damasceno<br />
2 g secretário<br />
José Luiz Maia<br />
1 g tesoureiro<br />
José Marçal Kaminski<br />
2 g tesoureiro<br />
Cleonice Stefani Salvador<br />
Diretores de Departamentos<br />
Diretor Administrativo Comercial<br />
Pedro Carlos Antun<br />
Diretor de Patrimônio<br />
Reomar Antônio UBA<br />
Diretor Social<br />
Joeci Enke Santi Matos<br />
Diretor de Esportes<br />
Giancarlo S. de Almeida Torres<br />
Diretor Cultural<br />
Júlio Cezar Micnelato<br />
Diretor de Imprensa e Divulgação<br />
Mário Grott<br />
Chefe do Departamento de Relações<br />
Inter-classes<br />
Roberto A. Piecarczyk<br />
Cnefe do Departamento Médico<br />
Douglas Júlio S. de Macedo<br />
Chefe do Departamento Região Sul<br />
João Manoel Delgado Lucena<br />
Gilete do Departamento Região Sudoeste<br />
Valdir Antônio Kurquiewicz<br />
Chefe do Departamento Região Norte<br />
Nelson Mitsuo Suzuki<br />
Chefe do Departamento Região Noroeste<br />
Élio Aparecido Sanzovo<br />
Jornalista responsável<br />
Júlio Zarucn — Reg. Prof. n 9 532/DRT-PR.<br />
Publicidade<br />
AM. Oliveira Perdigão<br />
Diagramação, composição, arte e fotolitos<br />
— Dígitus Fotocomposição Ltda —<br />
Padre Ancnieta, 217 — CEP 80.410 — Fone<br />
225-2355 — Curitiba-PR.<br />
Indústria e Comércio<br />
R, Comendador Araújo, 126<br />
Fone 224-7011<br />
Impressão<br />
Os artigos aqui publicados são de inteira<br />
responsabilidade dos signatários. Os<br />
textos não assinados são de responsabilidade<br />
do diretor.<br />
Notifisco está registrado no 1 g Offclo<br />
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e<br />
Registros de Títulos e Documentos –<br />
apontamento n 9 493.130, prot. "A" n 9 14<br />
sob n g de ordem 106 do livro "B", "P", de<br />
03/01/1984.<br />
Os jornais têm notificado que o Ministério de Trabalho<br />
está elaborando uma medida provisória que<br />
acaba com a contribuição sindical compulsória.<br />
O que é<br />
A contribuição sindical, imposta pelo Estado<br />
em favor dos sindicatos, federações e confederações,<br />
e tendo como contribuinte obrigatófio o trabalhador,<br />
tem seu embrião no decreto ri 9 19.770,<br />
de 19/03/31, do chefe do governo provisório da<br />
República, cujo artigo 5 9 atribui às entidades sindicais<br />
a função pecul iar de "órgãos consultivos e<br />
técnicos no estudo e solução, pelo governo federal,<br />
dos problemas que, econômica e socialmente,<br />
se relacionarem com os seus interesses de classe".<br />
O artigo 8 9, "A" e "b" do citado decreto,<br />
permite aos sindicatos pleitear o Ministério do Trabalho<br />
"medidas de proteção, auxílios, subvenções<br />
para os seus institutos de assistência e educação<br />
ou criação de serviços de assistência social que,<br />
por falta de recursos, não puderam ser instituidos<br />
ou mantidos pelo sindicato".<br />
A carta de 1937 de feição corporativa, introduziu<br />
no Brasil o instituto típico do faxismo italiano<br />
da contribuição sindical compulsória.<br />
A contribuição sindical hoje vigente, corresponde<br />
ao valor de uma dia de trabalho por ano de<br />
cada trabalhador e a arrecadação tem a seguinte<br />
discriminação: 60% para os sindicatos, 20% para o<br />
governo federal, 15% para as federações nacionais.<br />
A atual Constituição federal (inciso IV, do artigo<br />
89) diz que a assembléia geral fixará a contribuição<br />
que, em se tratando de categoria profissional,<br />
será descontada em folha, para custeio do<br />
sistema confederativo da representação sindical<br />
respctiva, independentemente da contribuição prevista<br />
em lei".<br />
João Regis F. Teixeira (Introdução ao direito<br />
sindical – S. Paulo – Ed. Rev. Tribunais – 1979 –<br />
pág 136) informa que "o Brasil é o único país do<br />
mundo que ainda mantém o imposto sindical".<br />
O direito à liberdade<br />
A Constituição assegura o direito à liberdade<br />
e, especificamente, a liberdade à associação profissional<br />
ou sindical, determinando que ninguém<br />
será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado a sindicato.<br />
Parece, portanto, que a contribuição sindical<br />
Um exemplo de sindicalismo burro, contraproducente<br />
e prejudicial aos trabalhadores é o que<br />
está sendo articulado pela CUT, prometendo uma<br />
greve geral nacional contra o plano Collor. Não<br />
que esse plano seja a maravilha prometida e o arrocho<br />
salarial é uma realidade cruel. Mas o sindicalismo<br />
brasileiro não tem a consciência e a organização<br />
que se verifica por exemplo na Itália e na<br />
França, para um movimento dessa envergadura.<br />
Tá na hora de baixar a bola Menegheli!<br />
Lavoura<br />
O governo Collor anunciou um plano de "salvação<br />
da lavoura" e fez um tremendo oba-oba a<br />
respeito, mas esqueceu de dizer que os débitos<br />
contraidos pelos fazendeiros e pecuaristas até 15<br />
de março foram corrigidos peo IPC em 84,32% (a<br />
mesma inflação que foi "desconsiderada" em relação<br />
aos salários). Enquanto isso os preços mínimos<br />
foram reajustados em 41,28% gerando completo<br />
desistfmulo em todos os setores ligados à<br />
produção de alimentos e grãos destinados à exportação.<br />
Tá certo isso<br />
Habitação<br />
Sem nenhum apoio legal o Banco Central e a<br />
Caixa Econômica Federal (herdeira do BNH de<br />
compulsória, hoje vigente através de norma infraconatitucioanal,<br />
cerceia o direito à liberdade.<br />
A Organização Internacional do Trabalho,<br />
consoante resolução do comitê da liberdade sindical,<br />
entende que a contribuição sindical compulsória<br />
afronta o princípio da liberdade sindical: "a faculdade<br />
de impor obrigatoriamente a todos os trabalhadores<br />
da categoria profissional interessada o<br />
pagamento da contribuição ao único sindicato...<br />
não é compatível com princípio de que os trabalhadores<br />
devem ter o direito de filiar-se às organizações<br />
que estimarem convenientes. Em tais circunstâncias,<br />
a obrigação legal de pagar cotizações<br />
ao monopólio sindical, estejam ou não os trabalhadores<br />
filiados à ele, representa uma nova consagração<br />
e consolidação do dito menopólio".<br />
O que a OIT tem admitido, para reforçar as<br />
finanças do sindicato, é a estipulação de uma<br />
QUOTA DA SOLIDARIEDADE na convenção coletiva<br />
por ele ajustada, a ser paga exclusivamente<br />
pelos não associados, como condição para que a<br />
estes se estendam as vantagens constantes do<br />
instrumento negociado.<br />
Essa quota tem sido denominada de taxa de<br />
reversão.<br />
Nada mais justo, em conseqüência, que as<br />
contribuições ao sindicato sejam efetuadas de maneira<br />
voluntária, em observância ao direito à liberdade.<br />
Só se filia a um sindicato quem quizer e, a<br />
partir daí, mediante recolhimento de mensalidade,<br />
a exemplo do que ocorre com a associação, passa<br />
a colaborar financeiramente com a entidade.<br />
Os que não quizerem se filiar, por ocasião da<br />
convenção coletiva do trabalho, contribuição com a<br />
taxa de reversão determinada pela assembléia<br />
geral.<br />
Esse tem sido o encaminhamento da atual<br />
diretoria do Safite, tanto que não procuramos cobrar<br />
nenhuma contribuição financeira ao sindicato.<br />
Por outro lado, temos envidado nossos esforços<br />
no sentido de ampliar o quadro associativo da<br />
AFFEP e isso temos conseguido.<br />
Em 31/12/89 contávamos com 1.570 associados<br />
hoje (julho/90), contamos com 1.614,<br />
sem contar que outros 13 que não contribuem, 2<br />
por estarem exercendo mandato eletivo e 11 por se<br />
encontrarem com licença sem vencimento.<br />
Esse acréscimo no quadro associativo foi<br />
feito "spont-própria", sem nehuma compulsoriedade.<br />
Da mesma maneira, dá-se a liberdade de<br />
desfiliação. Durante este ano houve 21 cancelatriste<br />
memória) resolveram betenizar as prestações<br />
da casa própria, "revogando" tacitamente os contratos<br />
assinados pelo plano de equivalência salarial.<br />
Quer dizer. os salários são puxados para baixo,<br />
apanhando feio da inflação e as prestações ficam<br />
acima do poder aquisitivo da maioria dos mutuários,<br />
variando de mês a mês conforme a dança<br />
da BTN. Os espertinhos do governo sabem que<br />
os que recorrerem à justiça continuarão pagando<br />
com base nos contratos de equivalência saiam!,<br />
que não podem ser revogados unilateralmente.<br />
Mas acreditam que muitos mutuários, a maioria,<br />
por comodismo ou desinformação, acabarão aceitando<br />
as novas regras do jogo. Coisas do Brasil<br />
novo.<br />
Vaias<br />
• Ao final do torneio de ténis "aberto da República",<br />
o público que lotava as dependências do<br />
Ginásio de Esportes de Brasília vaiou estrepitosamente<br />
a primeira dama Rosane Collor. Foi o que<br />
bastou: ela perdeu a esportiva e deixou de proceder<br />
a entrega do troféu ao vencedor Cássio Motta,<br />
como havia sido anunciado. Que peninha...<br />
Educação<br />
Depois de marchas e contra-marchas, o governo<br />
fixou através da medida provisória n9 207 um<br />
critério para o reajuste das mensalidades nas esmentos<br />
efetuados a pedido dos interessados.<br />
Nossa associação e nosso sindicato não pode<br />
ser coisa obrigatória; não pode haver uma "adesão<br />
legal".<br />
Peleguismo<br />
A contribuição sindical compulsória conduz à<br />
eternização no poder, ao empreguismo e ao profissionalismo<br />
sindical.<br />
Em havendo contribuição compulsória, cobrada<br />
de todos os integrantes de uma categoria<br />
profissional, quer estejam ou não filiados, estará<br />
resolvido o problema de custeio.<br />
Mas, nas eleições que escolherem os mandatários<br />
dos sindicatos, só podem votar e serem<br />
votados, os voluntariamente sécios. Daí porque,<br />
e isso é costumeiro no Brasil, não existe o menor<br />
interesse por parte de determinados "líderes" em<br />
ampliar o quadro associativo.<br />
O aumento do quadro envolveria maiores<br />
gastos jurídicos, médicos etc. e, o que é pior, aumentaria<br />
ameaçadoramente o número de eleitores<br />
nas disputas que, a cada três anos, renovam a<br />
diretoria do sindicato.<br />
Cumpre extinguir a contribuição sindical<br />
compulsória, mesmo que seja de maneira gradativa.<br />
A eliminação deste instituto concorrerá, sem<br />
dúvida, para o fortalecimento do sindicalismo brasileiro.<br />
Se forem mantidas as disposições atuais.<br />
formas obrigadas a efetuar o desconto compuls<br />
rio, fa-lo-erros somente da parte a ser repassada<br />
às entidades superiores e ao governo.<br />
Voluntariedade<br />
É oportuno que todos os colegas agentes fiscais,<br />
no exercício do direito à liberdade, se associem<br />
à nossa associação e, formalizado o registro<br />
do sindicato a ele se filiem, de forma voluntária.<br />
A associação, que neste mês completa 27<br />
anos de existência, tem sido, até agora, o canal<br />
que leva à negociação, ao atendimento á parte das<br />
reivindicações e ao espirito corporativista, merece<br />
e precisa recolher todos os colegas no seu quadro<br />
social.<br />
O sindicato que está se formando, e que terá<br />
a responsabilidade de representar a classe, há de<br />
contar com a filiação de toda a categoria, que a ele<br />
acorrerá com certeza, de forma voluntária e livre.<br />
e<br />
a-<br />
colas particulares: será por livre negociação. Conseguiu<br />
desagradar a gregos e troianos. Os barões<br />
do ensino querem fixar aumentos por conta própria<br />
e os pais de alunos acham que a tal livre negociação<br />
será o caos, importando em mensalidades diversas<br />
de uma classe para outra e de um para outro<br />
colégio, sempre muito acima da inflação. Apesar<br />
disso o ministro Carlos Chiarelli declarou que a<br />
MP 207 é "imexível".<br />
Economia<br />
A Alemanha reunificada que hoje é uma superpotência,<br />
adotou uma legislação que obriga as<br />
lojas a aceitar de volta as embalagens tomeiAdas<br />
aos seus clientes, por razões de economia. Enquanto<br />
isso, nós que integramos o terceiro ou<br />
quarto mundo, conjugamos o verbo desperdiçar<br />
em todos os tempos e modos. É uma questão de<br />
cultura e a cultura não é o forte dos habitantes desse<br />
país do carnaval.<br />
Biscoitos<br />
A propósito de desperdício... uma firma paulista,<br />
a Gomez Carrera, anuncia a importação de<br />
toneladas de biscoito da Escandinávia, para venda<br />
em lojas de artigos importados e confeitarias. Não<br />
é uma maravilha<br />
O VIII N° 66 AGOSTO/9, i --
Memória da associação<br />
Segundo a ata da assembléia geral de 26 de<br />
fevereiro de 1971, que aprovou a reforma dos Estatutos<br />
(registrados no 1 9 Ofício de Títulos e Documentos,<br />
A rua Marechal Deodoro 228, Curitiba-<br />
PR), a AFFEP foi criada em 14 de agosto de 1963,<br />
comemorando-se agora o seu 27 2 ano de feliz e<br />
profícua existência.<br />
A ata em questão foi assinada pelos srs. Miguel<br />
Zaidan, presidente da Junta Interventora, José<br />
Laudelino Azzolin (secretário), Nelson Hey,<br />
João P. Lacerda, Alvim Foreski, Francisco Bueno<br />
Mendes, Luiz Fernando de Lima Luz, Leopoldo<br />
Keller (tesoureiro) e Geraldo Damasceno, além<br />
de outras 10 assinaturas ilegíveis.<br />
Sendo o Brasil um pais sem memória, persistem<br />
muitas duvidas sobre as origens e antecedentes<br />
da associação, que já foi conhecida como<br />
AFFAREP (Associação dos Funcionários dos Departamentos<br />
de Fiscalização e de Arrecadação de<br />
Rendas do Estado do Paraná) e ABRI (Associação<br />
dos Funcionários do Departamento de Rendas Internas<br />
do Estado do Paraná). Por isso ouvimos<br />
Renato Pinheiro Lopes, um dos líderes do soerguimento<br />
da associação fundada em 1957:<br />
Na mesa de um bar<br />
- Ar pelo dia 20 de julho de 1963 nós nos<br />
reunimos no Chopp Centro, na ru a João Negrão: eu,<br />
o Geraldo Damasceno, Egmar Ramon de Almeida<br />
Doeffer, Liran Mehl, Gustavo dos Santos Moura,<br />
Air Ramos, Décio Stresser, Armando Rodrigues da<br />
Silva, Edwirges Ferro, Maria José Maravalhas de<br />
Menezes (Zeca) e Osmário Correia de Souza. Discutimos<br />
a situação da classe, os salários irrisórios,<br />
a falta de promoções, até que eu, que vinha de<br />
uma liderança estudantil, sugeri a criação de uma<br />
associação para discutir os nossos problemas com<br />
o governador e o secretário da Fazenda. Todos<br />
apoiaram a idéia e o Liran, que era o delegado,<br />
um homem muito emotivo, chorou copiosamente.<br />
Imediatamente ele nos ofereceu uma sala na primeira<br />
Inspetoria Regional à rua Comendador<br />
Araujo, para servir de sede provisória, além de<br />
emprestar alguns móveis, material de expediente e<br />
umas velhas máquinas de escrever e de calcular.<br />
A animação foi geral naquele pequeno grupo<br />
e no dia seguinte todos se reuniram no gabinete de<br />
Liran Mehl para dar seqüência aos planos.<br />
– Nós comparecemos todos e levamos mais<br />
o Ari Pereira da Silva, Gilberto Xavier de Miranda,<br />
Damaso Bittencourt Fauwer, Pedro Paquette e outros.<br />
Para surpresa geral, o Osmário Correia de<br />
Souza lembrou que em 1957, seis anos antes, havia<br />
sido criada a AFFAREP, contando com a sua<br />
participação na diretoria, que era presidida por Ari<br />
Pereira da Silva, ali presente. E que a associação<br />
tinha até uma sede no 4 2 andar do edifício situado<br />
na esquina das ruas Dr. Muricy e XV de Novembro.<br />
Ambos explicaram que a associação não encontrou<br />
o apoio da classe e estava paralizada há vários<br />
anos e imediatamente nós nos comprometemos<br />
a promovero seu soerguimento. Diante disso,<br />
Ari Pereira da Silva renunciou à presidência,<br />
achando que nós outros, mais jovens, com maior<br />
energia e entusiasmo, poderíamos completar<br />
missão que ele havia iniciado.<br />
Junta<br />
– Diante disso, num clima da maior cordialidade<br />
e amizade, constituimos ali mesmo uma<br />
Junta Administrativa que foi presidida por Liran<br />
Mehl e integrada por mim Renato Pinheiro Lopes,<br />
Egmar Ramon de Almeida Doeffer, Pedro Pagueite,<br />
Damaso Bittencourt Fauwer, Gilberto Xavier de<br />
Miranda, Osmário Correia de Souza, Gustavo dos<br />
Santos Moura, Geraldo Damasceno e Armando<br />
Rodrigues da Silva.<br />
A junta ocupou a sede na rua Dr. Murici e pós<br />
mãos à obra:<br />
– Nossa primeira providência foi a elaboração<br />
dos Estatutos e do regimento interno, tomando<br />
como base os estatutos do Clube Atlético Paranaense,<br />
Coritiba, Santa Mônica e Sociedade Thalia,<br />
para definir os objetivos da associação, que<br />
eram os de promover o congraçamento da classe,<br />
realizar atividades sociais, esportivas e culturais e<br />
defender as reivindicações salariais e outras junto<br />
ao governo do Estado. Gilberto Xavier de Miranda<br />
e Damaso Bittencourt Fauwer, que eram advogados<br />
foram designados para promover a revisão do<br />
texto dos estatutos e o seu registro no cartório do<br />
1 2 Ofício na rua Cruz Machado, o que foi feito a<br />
curtíssimo prazo.<br />
Simultaneamente, outra comissão foi designada<br />
para promover a campanha de associados,<br />
integrada por Renato Pinheiro Lopes, Egmar Ramon<br />
- de Almeida Doeffer e Gustavo dos Santos<br />
Moura.<br />
Nós tivemos que datilografar as primeiras<br />
propostas e rodamos no mimeógrafo da repartição.<br />
Muitos contribuiram para o fortalecimento da AFFEP.<br />
Lembro que eu preenchi a proposta de numero<br />
um, o Egmar a de numero dois e o Gustavo a de<br />
numero três, seguindo-se os demais membros da<br />
junta. Logo de inicio nós conseguimos uns 200 sócios,<br />
mas os outros 300 levamos uns seis meses<br />
percorrendo as sessões, pegando gente em mesa<br />
de bar, fazendo assinar propostas em capô de automóveis<br />
ou durante as churrascadas que passamos<br />
a promover no Iguaçu de Santa Felicidade.<br />
Foi um período de intensa atividade esportiva<br />
(como meio de despertar a confiança do funcionalismo<br />
na "nova" associação), de muito chopp e de<br />
muita pinga:<br />
– Eu, o Gustavo e o Breno Simons, já falecido,<br />
conseguimos total apoio do comércio e generosas<br />
doações de carne, linguiça e barris de chopp<br />
junto aos frigorfficos e distribuidores de bebidas.<br />
De modo que a associação que não tinha um centavo<br />
em caixa, promovia festivais de futebol de<br />
campo e de salão todos os fins de semana, acompanhados<br />
de grandes churrascadas com carne de<br />
primeira, linguiçadas e muita bebida, tudo absolutamente<br />
de graça para todos. Em nenhuma época<br />
depois disso a associação teve uma programação<br />
esportiva e social tão intensa.<br />
Colónia de lérias<br />
Indo a Guaratuba com a família, Renato Pinheiro<br />
Lopes reuniu-se com um grupo de amigos<br />
para beliscar alguns camarões abraçadinhos com<br />
chopp e caipirinhas. Entre eles o prefeito Bevervenço.<br />
Conversa vai, conversa vem e ele disparou:<br />
– Prefeito, seria uma grande iniciativa para o<br />
sr. como poiftico marcar a sua administração trazendo<br />
a associação dos fiscais para Guaratuba–.<br />
– Como<br />
– Doando-nos um terreno para a construção<br />
de uma colônia de férias–.<br />
– Boa idéia!<br />
– Ele falou com o presidente da Câmara, localizou<br />
c terreno e providenciou a escritura, com<br />
uma cláusula tomando obrigatório o início das<br />
obras em três anos. Quando eu comuniquei a novidade<br />
à reunião da junta foi uma euforia geraL<br />
Imediatamente fui designado para acertar os detalhes<br />
em comissão, junto com Egmar Ramon de<br />
Almeida Doeffer, Geraldo Damasceno, e Maria José<br />
Maravalhas de Menezes. Nós não consegu:mos<br />
construir nada, mas o terreno está lá até hoje.<br />
Construir como Lembro que uma vez eu e o Egmar<br />
fomos ao Fedato Sports e compramos dois jogos<br />
completos de uniformes: camisas, calções,<br />
chuteiras, meias, joelheiras e tornozeleiras em<br />
nome da associação. S6 que venceu o prazo e nós<br />
pagamos do próprio bolso, para sermos ressarcidos<br />
depois. Ate hoje estamos esperando...<br />
Os gosadores<br />
Passados uns 10 ou 11 meses daquela primeira<br />
reunião do Chopp Centro, a junta resolveu<br />
que era hora de promover a eleição da primeira<br />
diretoria e Gilberto Pinheiro Lopes achou que devia<br />
haver uma chapa de oposição, convidando<br />
para encabeçá-la o Aderbal Cidade, que nem era<br />
– A chapa oficial era presidida por Gilberto<br />
Xavier de Miranda e integrada per Pedro Paquete<br />
(vice), Gustavo dos Santos Moura (secretário Geral),<br />
Egmar Ramon Doeffer (tesoureiro), eu Renato<br />
como diretor social, esportivo e de relações publicas<br />
e outros. E a chapa da oposição foi presidida<br />
por Aderbal Cidade e integrada por Waldemar Badanha,<br />
Ivo Costa (o Ivo cavalo de pau), Ari Taratchuk,<br />
Fausto Borba e outros. Foi a chapa dos gosadores,<br />
porque eles reconheciam que o nosso<br />
grupo merecia o apoio da classe e era credor de<br />
grande credibilidade e respeito. Mas enquanto nós<br />
mobilizamos o pessoal da capital, eles foram atrás<br />
de gente no litoral, em Ponta Grossa, nos municípios<br />
ao redor de Curitiba e acabaram vencendo o<br />
pleito com uma diferença de sete votos! A surpresa<br />
foi geral para ambas as chapas, pois nem os<br />
membros da oposição de Ultima hora acreditavam<br />
que poderiam vencer.<br />
Na época havia expediente aos sábados até<br />
o meio dia e foi num sábado, das 9 às 17 horas<br />
que se realizou a eleição.<br />
– Nós instalamos 10 seções eleitorais, com<br />
urnas cedidas pelo TRE, cada uma com presidente,<br />
secretário e mesário e tudo transcorreu tranqüilamente,<br />
sem incidentes. Dali uns 30 dias nós<br />
promovemos a posse da nova diretoria na sede da<br />
rua Dr. Murici e entregamos as atas, os documentos<br />
da associação e da colónia de férias, as fotografias<br />
das nossas reuniões e tudo mais. Lembro<br />
que o primeiro livro de atas era uma agenda da<br />
Companhia Antártica Paulista e infelizmente tudo<br />
isso foi extraviado, mas isso já é outra conversa.<br />
5t:Ncrgfi<br />
GuaraniAutomóveisLtda.<br />
A sua concessionária amiga.<br />
Ontem, hoje e sempre!<br />
4V. GUILHERME DE PAULA XAVIElc, 1121) - FONE: (0448) 23-2221,<br />
CAMPO MOLRÂO
'Mudar sempre....<br />
parar, nunca!<br />
Vale repetir que os brasileiros, de<br />
um modo geral, viram suas "estruturas<br />
balançadas" nos primeiros 100 dias<br />
do novo governo e agora começaram<br />
a entrar no ritmo dessas mudanças.<br />
Isso a nível de macró sistema.<br />
Não podemos esquecer que somos<br />
parte deste TODO. E, como micro<br />
sistema tivemos também, que<br />
procurar "engrenar" a máquina administrativa<br />
da CRE e fazê-la "acionar<br />
o mecanismo" necessário para impulsionar<br />
as mudanças. O que se pretende<br />
é o avanço da organização. Estamos<br />
ajustando as necessidades à<br />
situação. O começo é sempre difícil,<br />
mas o importante é dar os "primeiros<br />
passos".<br />
Aliás, o primeiro passo foi fixar diretrizes<br />
e treinar nossos gerentes para<br />
se adaptarem às mudanças exigidas<br />
pela organização. Não podemos esquecer<br />
que as chefias, seja a que nível<br />
for (nivel regional ou geral), devem<br />
ter um grau uniforme de soluções.<br />
Mesmo regionalmente, a CRE é um<br />
todo, e os que se espera são resultados.<br />
Para ministrar o curso para os gerentes,<br />
fomos buscar o conceituado<br />
instrutor de treinamentos da COPEL,<br />
Pantaleão Muniz da Silva que<br />
abordou a nível de excelência o tema<br />
"Introdução a mudanças e comunicação<br />
prática".<br />
O curso reune 89 agentes fiscais<br />
em todos os níveis de chefia e de todas<br />
as unidades e delegacias da receita,<br />
e foi dividido em duas etapas. A<br />
primeira etapa em andamento, com<br />
realizações nos dias 08 a 11 e 27 e<br />
28 de agosto, no Hotel Rota do Sol,<br />
Introdução à mudança de comunicação, prática, grupo, primeira etapa. (foto 1)<br />
de agosto. Os resultados obtidos foram<br />
coroados de êxito e já contamos<br />
com a participação da Procuradoria<br />
Geral do Estado e da Promotoria<br />
Especial do Ministãrio<br />
que atualmente trabalha em colaboração<br />
direta com a CRE.<br />
No interior foram realizados:<br />
Em Cascavel – "Fiscalização de<br />
mercadorias em trânsito" com a participação<br />
dos agentes fiscais municipais<br />
sob comando da 1 DAR;<br />
Em Ponta Grossa – "Curso de<br />
atualização contábil"<br />
Em Londrina – "Curso de análise de<br />
balanço de empresas para verificação<br />
de indicadores de sonegação", minisem<br />
Guaratuba, e a segunda em local trado por Paulo Chiararia, professor<br />
e data a serem definidos.<br />
da Universidade Estadual de Londrina.<br />
Não podemos esquecer que "toda Outro evento de grande importânorganização<br />
deve manter-se no limiar cia para a SEFA/CRE, foi o Curso de<br />
das mudanças a cada dia de sua existência,<br />
sob pena de parar ou desaparecer".<br />
Dentro deste espírito de adequação<br />
às necessidades da organização,<br />
o CENPRE tem-se voltado para<br />
áreas que exigem atualização constante.<br />
Na capital, em convênio com o<br />
SENAC, foram treinados 25 celetistas<br />
em MICROINFORMÁTICA. A meta do<br />
CENPRE é atender o quadro de celetistas<br />
dentro de suas necessidades de<br />
treinamento, na capital como no<br />
interior.<br />
Ainda em Curitiba, contando com<br />
um seleto grupo de fiscais das regionais<br />
e das inspetorias gerais, realizouse<br />
o curso de adicional de imposto de<br />
renda, que teve continuidade no mês<br />
AUDITORIA. Realizado na sala do<br />
CENPRE, o evento contou com a<br />
presença do secretário. Adelino Ramos,<br />
que fez a abertura, e do diretor<br />
da CRE Newton D'Avila. Foi ministrado<br />
por representantes do Instituto de<br />
Auditores do Brasil, com a colaboração<br />
da equipe dos auditores do BA-<br />
N ESTADO.<br />
Nossas propostas são muitas, esperamos<br />
vê-las realizadas mesmo sabendo<br />
que o "tempo é curto". Afinal,<br />
"a máquina já está engrenada".<br />
Colaboração da funcionária do<br />
CENPRE<br />
MARA RITA DE C. A.<br />
QUAESNER<br />
Introdução à mudança de comunicação, 22 grupo. (fotos 2 e 3)<br />
ANO VIII N° 66 AGOSTO/90
1 ° encontro de delegados<br />
Foi realizado no dia 23 de julho<br />
de 1990, no hotel Mabu, o 1 2 EN-<br />
CONTRO DE DELEGADOS DA<br />
RECEITA ESTADUAL, que contou<br />
com a presença do secretário da Fazenda<br />
Adelino Ramos, do assessor Ricardo<br />
Cancin, do diretor geral David<br />
Salin Guérios, do diretor da Coordenação<br />
da Receita do Estado Newton<br />
Modesto D'Avila, assessores, inspetores<br />
gerais e delegados regionais, pre-<br />
• sentes também no evento representantes<br />
da Promotoria Especial do Ministério<br />
Público, os senhores Rotildo<br />
Chemim e Luiz Eduardo Roncáglio.<br />
O objetivo do encontro foi avaliar<br />
o posicionamento e execução das propostas<br />
firmadas nesta gestão através<br />
de troca de informações e experiências<br />
para uma administração compartilhada.<br />
Nesta ocasião os participantes tiveram<br />
oportunidade de expôr a forma<br />
de atuação de sua unidade e suas<br />
preocupações relativamente as questões<br />
de: crédito agrícola; decreto da<br />
O estado maior da Sefa no encontro dos delegados.<br />
carne; a estrutura das agências de Com relação à área de informática<br />
vendas; participação da 1GF no de-<br />
foi destacada a aquisição de novos<br />
senvolvimento da arrecadação; operação<br />
especial e integrada com a polícia<br />
militar e problemas especiais de cada<br />
DRR.<br />
A tônica comum de todos os de-<br />
equipamentos que darão mais agilidade<br />
de informações à organização.<br />
O encontro ternlinou com jantar<br />
de confraternização dos participantes<br />
no próprio hotel.<br />
legados esteve no problema emergencial<br />
da falta de funcionários que, na<br />
grande maioria das DRRs impede ou<br />
Todas as propostas da administração foram amplamente debatidas.<br />
dificulta o gerenciamento das atividades<br />
fisco-arrecadadoras.<br />
Contribuição do CENPRE<br />
Neiva e Thais<br />
A BRASILEIRA<br />
CONFECÇÕES - MODA JOVEM e INFAN'TO JUVENIL -<br />
BRINQUEDOS - CALÇADOS<br />
Avenida Souza Naves, 489 - Fone: 22-1513 - Cianorte - Paraná
1 -sociação dos Funcionários<br />
da 4 DRR - União da Vitória<br />
CONCURSO II<br />
Um tema para meditações...<br />
Complementando a matéria iniciada<br />
no Notifisco anterior (11 2 65),<br />
com referência a reportagem da Gazeta<br />
do Povo, as palavras que faltam<br />
CHAPA "ARIOVALDO HUERGO" - (NUCHE)<br />
são as de "AGENTE FISCAL", como<br />
Presidente de Honra:<br />
Antonio Jair dos Santos<br />
Presidente:<br />
IONE Pavelski<br />
Vice-Presidente:<br />
Wilson CHASTALO<br />
1 2 Secretário: CARLOS Mário de Andrade Sibut<br />
22 Secretário: Luiz Fernando ENGROFF<br />
1 2 Tesoureiro . ALCIDES Faria Pacheco<br />
22 Tesoureiro . Affonso João SENFF Junior<br />
Conselho Fiscal:<br />
Presidente:<br />
UBIRAJARA Serafini Ramos<br />
Membro- ARIOVALDO Antonio Marchizelli<br />
Membro' Francisco Valdir PAVOSKI<br />
Membro . ISAURINO Daniel Cordeiro<br />
Membro:<br />
RENÊ Linhares Augusto<br />
Departamento Social:<br />
Diretora' VERA Lucia Bughay Gaebler<br />
Vice-Diretora' ADALGISA Irene Tusset<br />
Departamento de Esportes:<br />
Diretor:<br />
Antonio UMBERTO Gáspari<br />
Vice-Diretor:<br />
João ALMIR Celezinsky<br />
Departamento Jurídico:<br />
Diretor:<br />
Arlindo José CLIVATTI<br />
Vice-Diretor:<br />
JUVENAL Carvalho Rocha<br />
já havia sido verificado pelos colegas<br />
da 1=a DRR, na leitura do jornal.<br />
Quanto a remessa de correspondência,<br />
que haviamos solicitado, acusamos<br />
o recebimento de apenas uma<br />
carta, onde o seu remetente acertadamente<br />
citou o que faltava, fazendo jus<br />
ao livro, e, ainda, lançando um desafio:<br />
que a sua carta seria a única que receberíamos,<br />
devido ao comodismo que<br />
existe em nosso meio. E tinha absoluta<br />
razão. Questionou ainda, se a<br />
omissão contida na respectiva reportagem,<br />
seria falha jornalística ou<br />
vontade do interessado.<br />
A mesma dúvida nos acenava,<br />
quando demos início a este assunto,<br />
pois é inegável o valor e a competência<br />
do "AGENTE FISCAL" Homero<br />
Arruda, técnico em legislação tributá-<br />
Luiz Fernandes de Paula - 1 áDRR<br />
mizar sobre o presente caso, e sim,<br />
trazer a tona que o problema realmente<br />
existe, sendo fato comprovado<br />
em reuniões de trabalho do SIAP. O<br />
que temos que fazer, é indagar o motivo<br />
de tal omissão. Seria a insatisfação<br />
com o trabalho. O "status quo"<br />
da organização. A posição do cargo e<br />
da profissão perante a sociedade. Vale<br />
lembrar que a profissão de coletor de<br />
impostos é uma das mais antiga, sendo<br />
até bíblica.<br />
•<br />
PROGRAMA DE TRABALHO<br />
ria,' um dos expoentes da CRE, que<br />
Na busca desta resposta, temos<br />
1 - Recadastramento de associados, estabelecento o valor e forma de cobrança<br />
das mensalidades, instituindo uma carteira social de identificação<br />
dos sócios e seus dependentes.<br />
2 - Alteração do Estatuto visando corrigir as falhas existentes e proceder as<br />
alterações que se fizerem necessárias.<br />
3 - Inventário e cadastramento físico dos bens da associação.<br />
4 - Construção da nova sede, seguindo o seguinte planejamento:<br />
a) Projeto mutirão, visando arrecadar materiais de construção;<br />
b) Projetos sócio-cooperativos para arrecadar os recursos financeiros<br />
para custear referida obra;<br />
c) Viabilização da planta, projeto e aspectos , legais atinentes às obra e<br />
modificações pretendidas.<br />
5 - Promover convênios com outras associações ou empresas, de natureza<br />
pública e/ou privada, com o intuito de oferecer benefícios aos associados,<br />
nas mais diversas áreas, tais como: de saúde, social, jurídica, etc.<br />
6 - Promoções sócio-culturais objetivando o bem-estar e integração entre associados<br />
e dependentes.<br />
7 - Promover e incentivar a prática desportiva nas suas mais diversas moda-<br />
muito honrou a Secretaria da Fazenda<br />
e o Paraná, colaborando com os constituintes<br />
paranaenses na elaboração da<br />
parte tributária da nossa carta magna.<br />
Em contato telefônico, disse-nos,<br />
que foi procurado, via telefone, quando<br />
ainda estava na Alemanha, tendo<br />
então, passado ao repórter seus dados<br />
pessoais, onde se incluia o de "A-<br />
GENTE FISCAL" que foi omitido na<br />
edição do jornal. Acreditamos que assim<br />
foi, e, respondemos a indagação<br />
do remetente da missiva: foi falha jornalística.<br />
No entanto, o intuito não é nole-<br />
que questionar as forma existentes para<br />
o engradecimento e maior eficiência<br />
da organização, que passa sem dúvida<br />
nenhuma pela vala de uma remuneração<br />
justa, de salários condizentes<br />
com o desempenho da atividade, que<br />
possa proporcionar ao ocupante do<br />
cargo urna vida digna. Com a palavra<br />
os interessados.
R homenageia inativos<br />
ALGUNS CONVIDADOS PRESENTES COM SUAS FAMILIAS,<br />
AGUARDANDO A HORA PARA A ABERTURA DA HOMENAGEM.<br />
>AUL° ARMANDO SIBUT, recebendo das mãos de JORGE<br />
SOARES-DELEGADO REGIONAL DA RECEITA,<br />
a sua PLACA de HOMENAGEM.<br />
Paulo Armando Sibut é filho de MÁRIO SIBUT que foi o 1 9 Delegado<br />
Regional em União da Vitória, e que hoje está residindo em CURITIBA.<br />
VENTOL1N ENGROFF e S ENHORA,.recebendo das mãos de<br />
JORGE SOARES (Delegado Reg. Receita) 4= DRR o seu estojo contendo a<br />
PLACA DE PRATA, com os seguintes dizeres:<br />
"EM RECONHECIMENTO PELO SEU DIGNIFICANTE TRABALHO<br />
EXECUTADO NESTA REGIONAL"<br />
U. da Vitória, 26 JULHO 1990<br />
')os funcionários da 4= DRR. ,<br />
Jorge Soares e Leonardo Pogogelski respectivamente delegado e assessor da 4= Delegacia Redessa<br />
da Receita de União da Vitória, idealizaram a 1= festa de confraternização entre servidores<br />
dessa delegacia e funcionários inativos da Receita Estadual que prestaram serviço nessa dele gacia. A<br />
festa realizada m pavilhão da catedral local, começou com um jantar saboroso, constante de leitão assado<br />
com farofa,galeto, arroz à grega, salada mista, maionese, champignon sobremesa de salada de<br />
frutas, tudo regado a muito refrigerante e cerveja.<br />
Coube ao funcionário Antonio Umberto Gaspari (Beto), fazer a abertura da homenagem de entrega<br />
das placas de prata aos funcionários inativos, bem como agradecer a todos os que colaboraram,<br />
direta ou indiretamente, para o sucesso da festa. Os momentos foram emocionantes quando os servidores<br />
inativos eram chamados para o recebimento da placa de prata que contém os seguintes dizeres:<br />
"Em reconhecimento pelo seu dignificante trabalho executado nesta regional. União da Vitóna, 26 de<br />
Julho de 1990. Dos funcionários da 4= DRR".<br />
Havia emoção geral já que os servidores inativos não tiveram conhecimento prévio da comovente<br />
homenagem. Em nome dos servidores inativos, falou o sr. Juvenal Carvalho Rocha, que elogiou<br />
a bela iniciativa. Em excelente discurso falou o delegado Jorge Soares que endereçou palavras carinhosas<br />
aos seus colegas de ontem e de hoje. Também o eficiente assessor, Leonardo Pogogelski usou<br />
da palavra agradecendo a participação de todos os convidados e familiares.<br />
OS HOMENAGEADOS<br />
Os servidores homenageados foram em número de 22, a saber: Arlindo José Clivatti, Candido<br />
Mendes de Souza, Henrique Otto, Isaltino Marcondes, José Augusto Freitas, Juvenal Carvalho Rocha,<br />
Ladomer Sedor, Otto Conrado Grubber, Paulo Armando Sibut, Raul Alves da Rocha, Venceslau Procop,<br />
Ventolin Engroff, Zélia Terezinha Grubber Rabello, Mozart Jakimiu, Carlos Mário de Andrade<br />
Sibut, Alvim Sarti, Dilmar Gonzaga, João Carlos Wille, Jocy Alves Mendonça, René Linhares Augusto,<br />
Rolf Wachholz e Theodaldo Silvério. A primeira festa de confraternização entre funcionários<br />
da 4 = DRR e inativos, foi notícia no jornal Caiçara de União da Vitória, sendo reproduzida nas cinco<br />
emissoras de União da Vitória e Porto União.<br />
Depois da bela festa entre o pessoal da ativa e inativos da 4 = DRR, o delegado Jorge Soares, fugindo<br />
do frio de União da Vitória, entrou em férias. Nesse período Jorge será substituido pelo assessor<br />
Leonardo Pogogelski. O delegado em seu retorno, estudará a segunda festa de confraternização com<br />
homenagem aos funcionários inativos que não residem em União da Vitória e que prestaram serviços<br />
na 4 = DRA.<br />
SUPERMEHCADO<br />
ASTRAL<br />
"Sempre o melhor atendimento"<br />
ARLINDO JOSÉ CLIVATTI e SENHORA recebendo das mãos do Assessor LEONARDO POGO-<br />
GELSKI a sua placa de Homenagem.<br />
ARLINDO J. CLIVATTI, foi Delegado Regional em PATO BRANCO<br />
(149 DRR) e CAMPO MOURÁO (12 9 DRR.).<br />
Rua Emilio Johnson, 664 - tone: 757-1683<br />
ALMIRANTE TAMANDARÉ - PARANÁ
Ifiroshima•<br />
45 anos<br />
Clóvis Rogge<br />
A humanidade não pode esquecer esta<br />
página negra da sua história. A explosão da<br />
primeira bomba nuclear, lançada sobre Hirosiima<br />
em 6 de agosto de 1945. Este<br />
evento marcou o início do fim da Guerra<br />
Mundial, inaugurando a era nuclear e de<br />
guerra fria, que hoje parece também de fim<br />
próximo.<br />
Após a rendição dos alemães em 08 de<br />
maio de 1945, as cidades japonesas tornaram-se<br />
alvos de intensos bombardeios. Até<br />
agosto de 1945, os americanos ainda não<br />
haviam desembarcado efetivos militares no<br />
território japonês.<br />
Nos Estados Unidos desenvolviam-se<br />
estudos para a obtenção da Bomba Atômica.<br />
A primeira experiência com sucesso, ocorreu<br />
em 16 de julho de 1945, com a explosão<br />
de um artefato nuclear no deserto de Alornogordo<br />
no Novo México. No Japão também<br />
se realizavam estudos para a obtenção<br />
da bomba, porém sem os avanços conseguidos<br />
pelos seus inimigos de guerra.<br />
Duas cidades japonesas, Kyoto e Hiroshima<br />
não haviam sido alvo de bombardeios<br />
convencionais. As razões são desconhecidas.<br />
Todavia, Hiroshima, a sudoeste da ilha de<br />
Honshu, a maior do arquipélago japonês,<br />
apresentava-se como alvo interessante. A<br />
cidade abrigava contingentes militares, traduzindo-se<br />
na principal base militar japonesa.<br />
Haviam ali, numerosas instalações armazenadoras<br />
de provisões e armamentos. A<br />
cidade contava com cerca de 420 mil habitantes<br />
à época. A densidade demográfica era<br />
muito alta, devido à sua localização, tendo<br />
montanhas por um lado e o Pacífico por outro.<br />
Nesta época, contingentes de escolares<br />
eram evacuados da cidade para outras regiões<br />
com menor probabilidade de ataques<br />
aéreos. Em contrapartida, mais de 40 mil jovens<br />
soldados encontravam-se ali estacionados.<br />
Em 27 de julho a bomba foi embarcada<br />
no Cruzador Indianópolis com destino a<br />
bases americanas próximas do Japão. Em 06<br />
de agosto, três aviões americanos irromperam<br />
os céus de Hiroshima. De um deles, o<br />
Enola Gay, a 8.500m de altura foi arremessada<br />
a bomba enfocando o centro da cidade.<br />
O artefato de 3 metros de comprimento,<br />
4 toneladas de peso e capacidade destrutiva<br />
de 20 mil toneladas de pólvora convencional,<br />
converteria-se em poucos segundos<br />
num inferno de chamas e calor.<br />
Eram 08h15 de uma primavera em Hiroshima.<br />
O céu estava claro e não foi dado<br />
alarme de ataque aéreo. Portanto, as pessoas<br />
não procuraram abrigos anti-bombardeios.<br />
A bomba explodiu a uma altura de 600m<br />
desprendendo um estranho relâmpago e<br />
formando uma esfera de fogo de intenso<br />
calor, como se o sol de repente tivesse ficado<br />
próximo. Em seguida, imensas colunas de<br />
fogo caíram sobre a superfície e num abrir e<br />
fechar de olhos se formou o "cogumelo" de<br />
fogo e fumaça que chegou a alcançar 9000<br />
metros de altura. Naquele inferno de calor,<br />
as construções foram destruídas em segundos<br />
e a cidade se viu envolta num verdadeiro<br />
mar de chamas.<br />
Os efeitos destrutivos da bomba atômica<br />
de Hiroshima já foram descritos em documentos<br />
históricos e contados em inúmeros<br />
filmes. É preciso sintetizá-los para perceber-lhe<br />
a gravidade. As vítimas daquele holocausto<br />
localizado chegaram a 400 mil<br />
pessoas, sendo cerca de 200 mil vítimas faiais.<br />
Raios térmicos, radiatividade e deslocamento<br />
de ondas de ar provocando fortes<br />
ventos, de formas combinados, provocaram<br />
a fatídica tragédia. Com temperaturas de até<br />
7.000C, muitas substâncias viraram pó ou<br />
vapor. Cerca de 92% da superfície da cidade<br />
foi arrasada. Pessoas sofreram queimaduras<br />
graves até 3.000m do local da explosão. Até<br />
a 1.200m, os órgãos internos das pessoas<br />
foram afetados provocando-lhes a morte em<br />
poucos dias. Os ventos de fortíssima intensidade<br />
literalmente varreram as construções<br />
e a vegetação. Quem não pereceu no exato<br />
momento certamente viveu o inferno em vida.<br />
Há 16 km do epicentro da bomba, vidros<br />
de janelas foram destruídos. Até hoje persistem<br />
pessoas com pedaços e fragmentos de<br />
vidros ou outros materiais encravados pelo<br />
corpo.<br />
Sem assistência médica adequada para<br />
aquele evento desconhecido, muitas pessoas<br />
pereceram. Muitos foram afetados quando<br />
da busca de seus entes queridos sob os escombros<br />
restantes, ou no contato com a<br />
água dos rios, ou ainda, pela "chuva negra".<br />
Detritos radiativos em suspensão caíram em<br />
largos pingos negros da chuva radiativa,<br />
"black rain" como ficou conhecida. A radiação<br />
atômica provocou alterações sangüíneas<br />
e orgânicas de nefastas conseqüências à saúde.<br />
Manchas na pele, depilação total ou parcial,<br />
diarréias, náuseas, câncer, problemas<br />
pulmonares e digestivos foram sintomas que<br />
levaram muitas pessoas à morte por muito<br />
tempo. Alguns destes efeitos tornaram-se<br />
hereditários.<br />
Hiroshima viveu a noite de 06 de agosto<br />
num inferno interminável. Clarões de fogo<br />
iluminavam o céu e explosões remanescentes<br />
geraram infindável estado de pânico e pavor.<br />
Imagine-se o cenário dos sobreviventes,<br />
implorando por água, fugindo do inferno<br />
e esperando socorro. Nos dias seguintes,<br />
brigadas de civis e militares, passaram a<br />
compor pelotões de salvamento. Desconhe-<br />
ciam o inimigo contra o qual se deparava.<br />
Os cadáveres foram jogados em valas comuns<br />
em diversos lugares da cidade. Cena<br />
inimaginável.<br />
Hiroshima ficou conhecida pela História.<br />
Hiroshima é um brado de alerta à História.<br />
Hoje, a cidade encontra-se totalmente<br />
reconstruída. A obstinação dos japoneses<br />
devolveu a imponência de importância à sua<br />
cidade. São poucos os vestígios da catástrofe.<br />
Os que existem são para exortação<br />
à lembrança do que se deve esquecer. No<br />
coração da cidade está o Parque Memorial<br />
da Paz onde neste 06 de agosto, certamente,<br />
milhares de pessoas comparecerão para relembrar,<br />
protestar e chorar. Ali está o Museu<br />
Memorial da Paz expondo detalhes, explicando<br />
fatos e provocando memória.<br />
Diante da construção semidestruída do<br />
edifício que abrigava a entidade representativa<br />
do fomento industrial, fui surpreendido<br />
por uma atmosfera de profunda reflexão.<br />
Medo, pavor, silêncio e lágrimas, ali estava<br />
eu diante do que restou daquele profundo<br />
ato de agressão humana. Revivi a História e<br />
senti a História.<br />
Hoje o Shin Kan Sen, o trem bala japonês<br />
percorre os 900 km entre Tokyo e Hiroshima<br />
em 4 horas e meia. Já à porta da<br />
estação ferroviária, um chafariz de formato<br />
de cogumelo duplo dá ao visitante a primeira<br />
lembrança do passado recente da sua cidade<br />
e seu país. São 1 milhão e 100 mil habitantes<br />
que vivem numa móderníssima cidade com<br />
significativo patrimônio industrial, econômico<br />
e cultural. As marcas da tragédia não<br />
foram esquecidas.<br />
Hiroshima, como de resto todo o Japão,<br />
é o exemplo vivo do que o trabalho de um<br />
povo pode realizar. Após o lançamento da<br />
segunda bomba atômica sobre a cidade de<br />
Nagasaki, em 08 de agosto, o Japão rendeuse<br />
incondicionalmente em 14 de agosto. O<br />
desembarque de tropas norte-americanas em<br />
solo japonês começou em 28 de agosto de<br />
1945. A partir daí, o povo japonês passou a<br />
renascer das cinzas, aprender com o invasor,<br />
crescer em paz e dominar pela produção e<br />
tecnologia. Hoje o Japão é exemplo a ser seguido.<br />
Clovis Rogge é agente fiscal, matemático<br />
e especialista em processamento de dados.<br />
Visitou o Japão a convite da Câmara de<br />
Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná.<br />
AUTO PEÇAS COMETA LTDA.<br />
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Atendemos Automóveis, Caminhões, Tratores e Colheitadeiras<br />
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onvetwao .151 «da OIT<br />
No dia 27 de Junho de 1.978, a 60<br />
Conferência Internacional do Trabalho reunida<br />
em Genebra, Suiça, aprovou a Convenção<br />
e a recomendação sobre as relações<br />
de trabalho na administração pública,<br />
conhecida como Convenção n 2 151 da<br />
O.I.T.<br />
Desde a aprovação das Convenções<br />
n 2 87/1948 e 98/1949 iniciou-se um debate<br />
a nível internacional a partir da posição assumida<br />
pelos numerosos governos e setores<br />
do empresariado, que expressavam<br />
que tais convenções (que reconhecem o<br />
direito a sindicalização, a discussão de<br />
convênios coletivos do trabalho e ao direito<br />
de greve para os trabalhadores em geral)<br />
não alcançavam os funcionários públicos,<br />
tendo em conta a especificidade da sua<br />
relação de trabalho.<br />
E assim que, depois de 30 anos alcançou-se<br />
esse avanço transcedental na<br />
história das ações e lutas dos trabalhadores<br />
que servem aos povos nas diferentes<br />
estruturas administrativas, técnicas dos<br />
governos do mundo. O direito que cabe ao<br />
trabalhador estatal de sindicalizar-se de<br />
participar, na determinação das suas condições<br />
de emprego e trabalho.<br />
Artigo I<br />
1. A presente Convenção deve ser<br />
aplicada a todas as pessoas empregadas<br />
pela administração pública, na medida em<br />
que não lhes sejam aplicadas disposições<br />
mais favoráveis de outras Convenções<br />
Internacionais do Trabalho.<br />
2. A legislação nacional deve determinar<br />
até que ponto as garantias previstas<br />
na presente Convenção se aplicam aos<br />
empregados de alto nível que, por suas<br />
funções, se considere normalmente que<br />
possuam poder decisório ou desempenhem<br />
cargos diretivos ou aos empregados<br />
cujas atribuições sejam de natureza altamente<br />
confidencial.<br />
3. A legislação nacional deve determinar<br />
também até que ponto as garantias<br />
previstas na presente Convenção são aplicadas<br />
às forças armadas e à policia.<br />
Artigo II<br />
Para efeitos da presente Convenção,<br />
a expressão empregado público disigna<br />
toda pessoa a quem se aplique esta Convenção<br />
de conformidade com o artigo I2.<br />
Artigo III<br />
Para os efeitos da presente Convenção,<br />
a expressão 'organização de empregados<br />
públicos' designa toda organização,<br />
qualquer que seja sua composição que<br />
tenha por objeto fomentar e defender os<br />
interesses dos empregados públicos.<br />
Artigo IV<br />
1. Os empregados públicos gozarão<br />
de proteção adequada contra todo o ato de<br />
discriminação antisindical em relação a<br />
seu emprego.<br />
2. A referida proteção será exercida<br />
especialmente contra todo ato que tenha<br />
por objeto:<br />
a) sujeitar o emprego do empregado<br />
público a condição de não se filiar a uma<br />
organização de empregados públicos ou a<br />
que deixe de ser membro dela;<br />
b) despedir um empregado público, ou<br />
prejudicá-lo de qualquer outra forma, por<br />
causa de sua filiação a uma organização<br />
de empregados públicos ou de sua participação<br />
nas atividades normais dessa organização.<br />
Artigo V<br />
1. As organizações de empregados<br />
públicos gozarão de completa independência<br />
diante das autoridades públicas.<br />
2. As organizações de empregados<br />
públicos gozarão de adequada proteção<br />
contra todo ato de ingerência de uma autoridade<br />
pública em sua constituição, funcionamento<br />
ou administração. •<br />
3. Consideram-se atos de ingerência<br />
para os efeitos deste artigo principalmente<br />
os destinados a fomentar a constituição de<br />
organizações de empregados públicos<br />
dominadas pelas autoridades públicas, ou<br />
a sustentar economicamente ou por outra<br />
forma de organização de empregados públicos<br />
com o objetivo de colocar essas organizações<br />
sob o controle da autoridade<br />
pública.<br />
Artigo VI<br />
1. Devem ser concedidas aos representantes<br />
das organizações reconhecidas<br />
de empregados públicos facilidades apropriadas<br />
para permitir-lhes o rápido e eficaz<br />
desempenho de suas funções durante<br />
suas horas de trabalho e fora delas.<br />
2. A concessão dessas facilidades<br />
não deve prejudicar o funcionamento e<br />
eficaz da administração ou serviço interessado.<br />
3. A natureza e alcance dessas facilidades<br />
serão determinadas de acordo com<br />
os métodos mencionados no artigo 7 da<br />
presente Convenção ou por qualquer outro<br />
meio apropriado.<br />
Artigo VII<br />
Deverão ser adotados, se necessário,<br />
medidas para estimular e fomentar o<br />
pleno desenvolvimento e utilização dos<br />
procedimentos de negociação entre as<br />
autoridades públicas competentes e as organizações<br />
de empregados públicos acerca<br />
das condições de emprego, ou de<br />
quaisquer outros métodos que permitam<br />
aos representantes dos empregados públicos<br />
participarem na deteminação das<br />
referidas condições.<br />
Artigo VIII<br />
Para a solução dos conflitos que surjam<br />
por motivos da determinação das condições<br />
de emprego, deverá tratar de conseguir<br />
de maneira apropriada das condições<br />
nacionais por meio de negociações entre<br />
as partes ou mediante procedimentos independentes<br />
e imparciais tais como a mediação,<br />
a conciliação, a arbitragem, estabelecidos<br />
de modo a que inspirem confiança<br />
aos interessados.<br />
Artigo IX<br />
Os empregados públicos, tal como os<br />
demais trabalhadores, gozarão dos direitos<br />
civis e políticos essenciais ao normal exercício<br />
da liberdade sindical, com a única reserva<br />
das obrigações que derivem de sua<br />
condição e da natureza de suas funções.<br />
Artigo X<br />
As ratificações formais da presente<br />
Convenção serão comunicadas para efeito<br />
de registro, ao diretor geral da O.I.T.<br />
Artigo XI<br />
1. Esta Convenção obrigará unicamente<br />
aos Membros da Organização Internacional<br />
do Trabalho cujas ratificações<br />
tenham sido registradas pelo diretor geral.<br />
2. Entrará em vigor esta Convenção<br />
doze meses depois da data das ratificações<br />
dos Membros, re gistrados pelo diretor<br />
geral.<br />
3. Desde esse referido momento, esta<br />
Convenção entrará em vigor, para a sua<br />
ratificação.<br />
Artigo XII<br />
1. Todo membro que tenha ratificado<br />
esta Convenção pode denúncia-la após<br />
um período de 10 anos, a contar da data<br />
que tenha sido posta inicialmente em vigor,<br />
mediante ata comunicada, para fins de registro<br />
ao diretor geral da OIT. A denúncia<br />
não Surtirá efeito até um ano após a data<br />
em que tenha sido registrada.<br />
2. Todo membro que tenha ratificado<br />
esta Convenção e que no prazo de um ano<br />
após o término do período, de 10 anos<br />
mencionados no parágrafo anterior, não<br />
tenha feito uso do direito de denúncia, ficará<br />
obrigado durante um novo período de 10<br />
anos e sucessivamente poderá denúciar<br />
esta Convenção ao terminar cada período<br />
de 10 anos, nas condições estabelecidas<br />
neste artigo.<br />
Artigo XIII<br />
1.0 diretor geral da OIT notificará a todos<br />
os membros da organização sobre o<br />
registro das ratificações, declarações e<br />
denúncias comunicadas pelos membros<br />
da organização.<br />
2. Ao notificar os estados membros<br />
da organização o registro da segunda ratificação<br />
que tenha sido comunicada, o diretor<br />
geral chamará a atenção dos membros<br />
da organização sobre a data em que<br />
entrará em vigor esta Convenção.<br />
Artigo XIV<br />
O diretor gerai da OIT comunicará ao<br />
secretário geral da Organização das Nações<br />
Unidas, os efeitos do registro e de<br />
conformidade com o artigo 102 da carta<br />
das Nações Unidas, uma informação<br />
completa sobre todas as ratificações e<br />
atas em que tenha sido registrado de<br />
acordo com os artigos precedentes.<br />
Artigo XV<br />
Cada vez que se entenda necessário,<br />
o Conselho de Administração da CIT apresentará<br />
à Conferência um relatório sobre a<br />
aplicação da Convenção, e considerará a<br />
conviniência de incluir na ordem do dia da<br />
Conferência a questão da sua revisão total<br />
ou parcial.<br />
Artigo XVI<br />
1. Caso a Conferência adote uma nova<br />
Convenção que implique em revisão<br />
total ou parcial da presente, e a menos que<br />
essa nova Convenção contenha disposições<br />
em contrário:<br />
a) a ratificação, por um membro da<br />
nova Convenção revisora implicará de<br />
pleno direito, na denúncia imediata da<br />
Convenção, não obstante as disposições<br />
contidas no artigo 12, sempre que a nova<br />
Convenção revisora tenha entrado em vigor.<br />
b) a partir da data em que entre vigor<br />
a nova Convenção revisora, a presente<br />
Convenção cessará de estar aberta<br />
à ratif nação dos membros.<br />
2. Esta Convenção cotinuará em vigor<br />
em todo caso, na sua forma e conteúdo<br />
atuais para os membros que a tenham<br />
ratificado e não ratifiquem a Convenção<br />
revisora.<br />
Artigo XVII<br />
As versões inglesa e francesa do<br />
texto desta Convenção são igualmente<br />
autênticas.<br />
A. VIII N ST0/90 NOTIFISCO
Fo<br />
ação sindical<br />
1– Ressurgimento do sindicalismo<br />
Não é a toa que a ditadura no<br />
Brasil, bem como as ditaduras nos<br />
países da América Latina e no mundo,<br />
impediram a sindicalização dos servidores<br />
públicos e impuseram um sindicalismo<br />
pelego, cooptado, para os trabalhadores<br />
em geral. É sinal que os<br />
sindicatos eram entidades representativas,<br />
fortes, organizadas e mobilizadoras,<br />
que incomodavam efetivamente<br />
os governos, os patrões, em benefício<br />
da classe trabalhadora.<br />
Com a derrubada dessas ditaduras<br />
nos últimos decênios, voltaram as<br />
possibilidades de ressurgimento do<br />
verdadeiro sindicalismo. Porém, o<br />
processo é lento, pela sua complexidade,<br />
pela falta de lideranças sindicais,<br />
castradas que foram pelas ditaduras,<br />
e pela falta de experiência dos<br />
próprios trabalhadores. Mas ele existe,<br />
conquanto incipiente, inclusive numa<br />
integração e interelação latino-americana<br />
e internacional.<br />
Il – O sindicalismo segundo as convenções<br />
Primeiro é preciso entender que a<br />
OIT (Organização Internacional do<br />
Trabalho) é o foro, o parlamento tripartite<br />
que envolve capital, trabalho e<br />
Estado. Ele legisla, a nível internacional,<br />
as melhores relações possíveis<br />
entre capital, trabalho e Estado, cujas<br />
normas estão expressas em convenções,<br />
destacando-se a 87, a 90 e a<br />
151, aceitas pela maioria dos países<br />
do mundo, menos pelos Estados Unidos.<br />
A convenção 87 diz que o sindicalismo<br />
é livre.<br />
A convenção 90 fala da imundade<br />
e da garantia do exercício de poder do<br />
dirigente sindical.<br />
A convenção 151 estabelece que<br />
os empregados da administração pública<br />
devem ter garantia do exercício<br />
e da liberdade sindicais; estabelece liberdades<br />
civis para todos os trabalhadores<br />
públicos pela participação em<br />
suas entidades; estabelece o direito de<br />
negociação coletiva; estabelece, implicitamente,<br />
o direito de greve; protege<br />
os direitos do exercício da ação<br />
sindical, a não discriminação sindical__<br />
no emprego; a não perseguição por filiação<br />
sindical de qualquer natureza; a<br />
independência sindical diante da autoridade,<br />
a não ingerência do Estado,<br />
quer .seja no campo administrativo, no<br />
funcionamento e no controle do sindicato,<br />
quer seja no desenvolvimento<br />
sindical como um todo no mundo do<br />
trabalho.<br />
Qual a força legal da convenção<br />
151<br />
Nenhum país está obrigado a assiná-la<br />
e reconhecê-la. Mas a maioria<br />
a assinou e a reconhece, inclusive o<br />
Brasil. A partir daí todo país se compromete,<br />
após dois anos da assinatura,<br />
a transformar todos os direitos em lei<br />
na sua Constituição. O Peru e a Argentina<br />
incluiram "in totum" a convenção<br />
151 em suas constituições.<br />
Por outro lado, existe a internacionalidade,<br />
a consciência da supra<br />
legalidade da convenção 151. Mesmo<br />
Cleto Tamanini – 5=1 DRR<br />
que um país não assine a convenção,<br />
os trabalhadores devem ser amparados<br />
por ela. A violação desses direitos é<br />
urna questão de lesa-humanidade e<br />
estão acima da soberania nacional.<br />
Como corolário à convenção 151,<br />
a OIT elaborou, em forma de recomendação,<br />
já que não houve consenso entre<br />
os países presentes, daí não poder<br />
ser em convenção, mais alguns tópicos<br />
a respeito do sindicalismo: o Estado<br />
não deve estabelecer nenhuma<br />
condição sobre os direitos sindicais,<br />
quer seja na territorialidade, no número<br />
de associados, na estrutura ou em<br />
qualquer outro setor. Na Europa já se<br />
cumpre tudo isso.<br />
Nessas recomendações encontram-se<br />
ainda a estabilidade no emprego,<br />
a não estimulação do paralelismo<br />
de entidades, a celebração de<br />
contratos e acordos coletivos de trabalho,<br />
enfim, que haja uma legislação<br />
nacional que contemple tudo o que se<br />
disse até aqui.<br />
lu – Entidades internacionais<br />
Existem três entidades sindicais<br />
internacionais: a Confederação Mundial<br />
do Trabalho (CMT), a Federação<br />
Sindical Mundial (FSM) e a Confederação<br />
Internacional de Organizações<br />
de Sindicatos Livres ( CIOSL).<br />
A CMT é a mais antiga. Nasceu<br />
em 1920, inspirada no cristianismo.<br />
Depois, com a influência de outras<br />
religiões, além da católica, seguiu e<br />
segue aos princípios do humanismo.<br />
Articula os trabalhadores do terceiro<br />
mundo, na Ásia, África e América<br />
Latina.<br />
A FSM nasceu em 1945, voltada<br />
mais para o modelo de socialismo sindical<br />
de Estado. Foi fruto de mais de<br />
um século de esforços organizativos,<br />
de lutas e experiências unitárias dos<br />
trabalhadores das mais variadas tela<br />
dências. Está em reestruturação.<br />
A CIOSL foi criada em 1949,<br />
após uma cisão na FSM. Aceita o<br />
sistema capitalista e representa os interesses<br />
americanos e capitalistas.<br />
As três sindicais estão de acordo<br />
na defesa dos direitos humanos, do<br />
trabalho, e que a pessoa humana exerce<br />
o direito ao trabalho; defendem a<br />
paz mundial, a liberdade sindical e as<br />
convenções 87, 90 e 151 da OIT.<br />
A CMT e a FSM têm muita aproximação<br />
entre si, atuam sempre que<br />
possível conjuntamente e são contra a<br />
dívida externa, caracterizando-a co5<br />
imoral e impagável. Já a CIOSL não<br />
compaztilha dessas idéias. Diz que a<br />
dívida causa injustiças, mas não que<br />
seja impagável.<br />
Em termos de servidores públicos<br />
nós temos, a nível internacional uma<br />
entidade representativa de cada sindical<br />
mundial: a INFEDOR, UISP e a<br />
SPISP respectivamente.<br />
A nível de América Latina existe<br />
a Clate (Confederação Latino-Americana<br />
de Trabalhadores do Estado), à<br />
qual está filiada a Confederação dos<br />
Servidores Públicos do Brasil (CSPB),<br />
à qual, por sua vez, está filiada a Federação<br />
de Sindicatos e Associações de<br />
Fiscais de Tributos Estaduais (Fafite).<br />
A Clate não está filiada a nenhuma<br />
das sindicais internacionais, mesmo<br />
a nível de servidores, mas esposa<br />
as idéias da CMT e FSM.
Sr(bla nbim.<br />
FSM – Federação Sindical Mundial<br />
CIOSL – Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres<br />
CPUSTAL – Congresso Permanente para a Unidade Sindical dos Trabalhadores da América Latina<br />
ORIT – Organização Regional Internacional do Trabalho<br />
INFEDOR – Federação Internacional de Pessoal dos Serviços Públicos<br />
UISP – União Internacional de Servidores Públicos<br />
CLASEP – Coordenação Latino-Americana de Servidores Públicos<br />
CLATE – Confederação Latino-Americana de Trabalhadores Estatais<br />
CUT – Central Única dos Trabalhadores<br />
CGT Central Geral dos Trabalhadores<br />
CSPB – Confederação dos Servidores Públicos do Brasil<br />
FAFITE – Federação de Sindicatos e Associações de Fiscais Tributários Estaduais<br />
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ANO VIII N AGOSTO/90 N o.
en<br />
2 tem<br />
o<br />
Reunida em memorável Assembléia<br />
Geral realizada no dia 16 de setembro<br />
de 1989, no Círculo Militar,<br />
em Curitiba, a classe fiscal, de forma<br />
absoluta, resolveu paralizar todas as<br />
atividades administrativas da Secretaria<br />
da Fazenda, nos dias 20, 21 e 22<br />
daquele mês.<br />
Se a atitude não resultasse em<br />
entendimentos com o governo, a classe<br />
decidiu, também, que deflagraria<br />
uma "operação padrão" com o desenvolvimento<br />
de atividades fiscais dita<br />
das pelo comando do movimento, à<br />
revelia da administração.<br />
Descrentes e substimando a força<br />
da classe, as autoridades tazendárias<br />
da época, simplesmente "ignoraram"<br />
a paralização- e—a operação foi deflagrada.<br />
Recordemos o que diziam as notícias:<br />
FOLHA DE LONDRINA -<br />
21/09/89 - "Da parte da Secretaria da<br />
Fazenda, não foi possível obter uma<br />
avaliação do movimento e de suas<br />
conseqüências para a arrecadação de<br />
Tributos do Estado ontem. O secretario<br />
Luiz Carlos Hauly e o diretor geral<br />
Pio Martins estavam viajando. O coordenador<br />
da Receita Estadual, Clóvis<br />
Rogge está de férias e a Secretaria de<br />
Administração, para quem a questão<br />
foi remetida, informou que ela deveria<br />
ser tratada diretamente com a Fazend<br />
a". ESTADO DO PARANÁ -<br />
27/09/89 - "O secretário da Fazenda,<br />
Luiz Carlos Hauly, disse que não recebeu<br />
até agora reclamações sobre a<br />
operação desenvolvida pelos fiscais<br />
da Receita Estadual. Para o governo<br />
não causa prejuízos. No entanto, se<br />
surtir problemas de ordem social, a<br />
responsabilidade será da categoria.<br />
THauly acredita, neste caso, no "bom<br />
senso" dos fiscais. Quanto à reivindicação<br />
salarial, o secretário lembra que<br />
se trata de uma questão a ser resolvida<br />
no âmbito de Secretaria da Administração,<br />
responsável pela política de<br />
remuneração dos servidores públicos".<br />
INDÚSTRIA E COMÉRCIO .-<br />
28/09/89 - "O assessor de imprensa<br />
da Secretaria da Fazenda, Cláudio<br />
Azevedo, disse ontem ao 1 e C que a<br />
questão do reajuste salarial dos fiscais<br />
é de competência da Secretaria da<br />
Administração. Azevedo afirma que é<br />
esta a opinião do secretário Hauly e<br />
que o mesmo não poderia tomar uma<br />
decisão que depende do parecer de<br />
outros órgãos. De acordo com Azevedo,<br />
Hauly entende as reivindicações<br />
dos fiscais, mas não pode conceder<br />
um aumento isoladamente dentro do<br />
contexto da administração pública estadual<br />
— e nunca se negou ao diálogo.<br />
Fonte da Secretaria da Administração,<br />
por sua vez, informou que o órgão só<br />
poderá analisar a questão quando tiver<br />
em mãos algumdocur),7:LZ") oficial da<br />
Fazenda. Ela garante que o secretário<br />
Mário Pereira, da Administração, só<br />
possui conhecimento do caso através<br />
dos jornais e que nada pode ser feito<br />
no momento. Se o pedido do secretário<br />
da Fazenda já estivesse na Administração,<br />
observa esta mesma fonte, a<br />
matéria seria objetivo de análise, viabilidade<br />
de um reajuste ou não — e a<br />
decisão seria repassada novamente para<br />
a secretaria que propôs o estudo. O<br />
pagamento dependeria da Fazenda.<br />
Durante os 15 dias que se sucederam<br />
ao dia 20, a classe 4igi;ai, de forcOésa,<br />
participativa e organizada<br />
implementou a decisão exa-<br />
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ada da Assembléia Geral.<br />
O movimento ganhou força.<br />
O então secretário, antes descrente<br />
da realização do movimento,<br />
mandava recados dizendo que não<br />
conversava com o presidente do sindicato.<br />
O movimento, porém, foi mais<br />
forte.<br />
Chamado à negociação, o sindicato,<br />
depois de inúmeras conversações,<br />
conseguiu o atendimento às reivindicações<br />
classistas que, à época,<br />
consistiam em transformar o cargo do<br />
diretor da CRE em DAS 4 e o aumento<br />
das quotas de produtividade de<br />
200 para 270.<br />
Esses atendimentos foram expressadamente<br />
acordados com o encaminhamento<br />
de anteprojeto de lei à Assembléia<br />
Legislativa, transformado na<br />
lei 112 9.108, de 3 de novembro de<br />
1989, com efeitos retroativos a 1 2 de<br />
outubro de 1989.<br />
O movimento vitorioso propiciou<br />
que o agente fiscal 1, classe "C", referência<br />
IV, passasse a perceber (mês<br />
base janeiro de 1990) a seguinte remuneração:<br />
Vencimento 3.434,78<br />
4/5 2.747,83<br />
Adicionais 3.887,62<br />
Sub-total 10.070,23<br />
Quotas 54.379,24<br />
Total 64.449,47<br />
O REDUTOR •<br />
A Lei n2 9.150, de 23 de outubro<br />
de 1989, que dispõe sobre o redutor<br />
de salários, fixa o teto máximo de remuneração<br />
à percebida pelo secretário<br />
de estado.<br />
Remuneração de secretário de<br />
Estado compreende um vencimento<br />
básico acrescido de 100% da gratificação<br />
de encargos especiais.<br />
Em janeiro deste ano, a remuneração<br />
de secretário era constituída de:<br />
Vencimento 19.911<br />
Encargos Especiais 19.911<br />
39.822<br />
Repetidas vezes afirmamos que a<br />
fixação de um limite máximo de remuneração<br />
é compreensível e deve ser<br />
apoiada.<br />
Deve, porém, ser afastada e contestada<br />
qualquer decisão que, unilateral<br />
e discricionariamente, afasta compromissos<br />
assumidos, com o estabelecimento<br />
de regras incompatíveis com<br />
as anteriormente avençadas.<br />
O estabelecimento do teto remunerário<br />
em 39.822 anulou recuperações<br />
financeiras do movimento, rompeu<br />
novamente o entendimento, propiciou<br />
novo clima de incerteza e desconfiança<br />
e acabou com o plano de<br />
carreira.<br />
Nós, a classe e a administração,<br />
tínhamos acordado que o agente fiscal<br />
1, classe "C", referência IV, perceberia<br />
64.449.<br />
A mesma administração estabeleceu,<br />
num caminho de mão única, que<br />
a importância de remunerações que<br />
ultrapassasse 39.822, constituir-se-ia<br />
em redutor de salário.<br />
Neste ano, a situação ficou assim:<br />
mes D i ploma Legal Hei- Ar 1CIV Per. Sec,eterro VI. Reduior<br />
• J. - 64.449 39.822 24.627<br />
Fev Desp. 766.102/90 11.78 72.041 44.513 27.528<br />
Mar Desp. 766.560/90 50.24 108.235 66.876 41.355<br />
001 Ler 9245/90 60.61 173.836 107.429 66.427<br />
Mero Dec 6872/90 3.29 179.555 110.942 68.613<br />
Jul Dec 7082/90 14.47 205.537 126.995 78.542<br />
Desde a edição da medida implementadora<br />
do redutor, a entidade tem<br />
se esforçado em convencer as autoridades<br />
estaduais sobre o problema gerado<br />
e sobre os conseqüentes efeitos<br />
danosos tanto à administração quanto<br />
ao administrado.<br />
As autoridades fazendárias e do<br />
governo, desde novembro de 89 até<br />
março corrente foram constantemente<br />
contactadas.<br />
Inúmeras conversações e diversas<br />
con-espondências foram encaminhadas<br />
mas o esforço resultou nulo.<br />
O RESGATE<br />
Em abril do corrente, novas chefias<br />
assumiram a gerência da Secretaria<br />
da Fazenda: Adelino Ramos, David<br />
Enérios e Ricardo Cansian.<br />
Logo após a posse, o presidente<br />
do sindicato e da associação foi chamado<br />
para conversar sobre assuntos<br />
administrativos e classistas.<br />
Na área classista, o assunto redutor<br />
foi a tônica da conversação.<br />
Sensível, a nova administração<br />
marcou reunião com a categoria que<br />
participou em duas audiências com o<br />
secretário e, retomando o diálogo, obtivemos<br />
como resultado o empenho do<br />
titular da SEFAZ em conseguir junto<br />
às autoridades governamentais a revisão<br />
do redutor em níveis compatíveis<br />
com o acertado em outubro de 89.<br />
O empenho da nova direção da<br />
secretaria resultou na elaboração de<br />
anteprojeto e lei n2 393/90, oriundo<br />
da mensagem do poder executivo de<br />
n2 143/90.<br />
O anteprojeto, em tramitação na<br />
Assembléia Legislativa, basicamente,<br />
dispõe que "a remuneração mensal do<br />
cargo de secretário de Estado é composta<br />
do valor do respectivo vencimento<br />
básico, acrescido da gratificação<br />
de encargos especiais correspondente<br />
a 2.0 (dois ponto zero) daquele<br />
valor".<br />
Assim, ao estabelecer o aumento<br />
da gratificação de encargos especiais<br />
de 1.0 (um ponto zero) para 2.0 (dois<br />
ponto zero) a remuneração do secretário<br />
de Estado, a preços de julho de 90,<br />
passa a se constituir em:<br />
Vencimento 63.498<br />
2 vezes encargos<br />
especiais 126.996<br />
Total 190.494<br />
Será esse valor o novo teto de remuneração,<br />
ao qual se acrescentarão:<br />
1. a parcela de contribuição compulsória<br />
para entidades previdenciárias,<br />
2. diárias,<br />
3. salário-família,<br />
4. ajuda de custo,<br />
5. adicionais por tempo de serviço<br />
até 35% (trinta e cinco por cento),<br />
6. gratificações de chefia criadas<br />
por lei, e<br />
7. abono de férias.<br />
Os benefícios decorrentes do anteprojeto<br />
têm efeitos financeiros retroativos<br />
a partir de 1 2 de julho de 90<br />
É oportuno ressaltar que a medida<br />
ora implementada constitui-se, na realidade,<br />
em resgate do que combinamos<br />
quando do nosso movimento.<br />
Ressalte-se, todavia, o empenho<br />
da administração na solução do impasse.<br />
A administração e nós somos os<br />
"pais da criança".<br />
As afirmações do governador Álvaro<br />
Dias, por ocasião do almoço que<br />
ofereceu aos delegados da Receita (e<br />
esse foi o segundo almoço patrocinado<br />
pela atual direção Stefaniana) corroboram<br />
nossa assertiva: "só concordei<br />
em alterar a remuneração do secretário<br />
para atender a CRE".<br />
A LUTA CONTINUA<br />
Vencida mais essa etapa, resta-nos,<br />
como sempre, buscar novas melhorias<br />
implementando os anseios da classe,<br />
sempre emanadas das Assembléias<br />
Gerais.<br />
Supermercados uAçuE<br />
Av. Cap. Índio Bandeira, 2255 - Fone 23-2475<br />
Rua mato Grosso, 685<br />
Rua Pica-Pau s/n<br />
CAMPO MOURÃO - PARANÁ<br />
ANO VIII N° AGOSTO/90 NOTIFISCO PAG. - 13
Jaci começa vida nova<br />
Igressando no antigo DRI (Departamento<br />
de Rendas Internas) em 1965, no<br />
prédio da esquina das ruas Lourenço Pinto<br />
e Pedro Ivo, Jaci Carlene Santos Taneguti<br />
deu muito do seu suor em prol do fisco,<br />
antes de solicitar a sua aposentadoria proporcional<br />
e se despedir dos colegas, o que<br />
aconteceu agora em setembro.<br />
– Passei por um teste de seleção e<br />
ingressei no quadro de pessoal suplementar<br />
como datilógrafa, sendo depois<br />
promovida a auxiliar da administração.<br />
Comecei com um salário equivalente a<br />
dois mínimos no setor de pessoal, divisão<br />
administrativa do antigo DRI, onde fui logo<br />
acumulando serviços de expedição de documentos<br />
e folhas de pagamento de todo o<br />
funcionalismo do Estado. Foi uma época<br />
dura de muito trabalho, imensas responsabilidades<br />
e um salário pra lá de irrisório.<br />
Depois estive na contabilidade do setor de<br />
contas a pagar, de uma divisão hoje extinta,<br />
que fazia toda a contabilidade do departamento.<br />
Depois desse preâmbulo que serviu<br />
para moldar a sua personalidade, Jaci<br />
Carlene trabalhou com Afonso Siffro em<br />
uma assessoria do gabinete do DRI, responsável<br />
pelo controle das locações de<br />
imóveis e só em 1978 foi classificada como<br />
A F-2.<br />
Fim de mundo<br />
maná ~sei 7<br />
>-<br />
COMÉRCIO DE VEÍCULOS PARANÁ DIESEL LTDA.<br />
Concessionário:<br />
Mercedes-Benz BOSCH<br />
SERVIÇO<br />
TOYOTA<br />
Concessionário<br />
Em 1973 com o casamento, ela foi<br />
transfereida para o Posto Fiscal Gaivão<br />
em Bandeirantes, subordinado à delegacia<br />
de Cornélio Procópio.<br />
– Chorei uma semana inteira quando<br />
vi o lugar em que eu tinha que viver. Aquilo<br />
era um fim de mundo e a casa era mal assombrada,<br />
com muitos barulhos estranhos<br />
durante a noite. Ao redor do posto nenhuma<br />
moradia. No posto tinha três casas<br />
velhas, duas caindo aos pedaços e uma<br />
que tivemos que reformar para morar, Fechar<br />
os buracos do chão para as cobras<br />
não entrar dentro de casa e trocar os vidros<br />
quebrados. Não tinha banheiro, só<br />
uma privada fora da casa. Banho só com o<br />
"Tiradentes", uma lata improvisada com furinhos.<br />
A gente puxava a corda, abria o recepiente<br />
e a água descia.<br />
O posto ficava a 100 metros do encontro<br />
dos rios Paranapanema e das Cinzas<br />
e só o que tinha lá era solidão e muito<br />
barro.<br />
– Um dia meu marido foi a Bandeirantes,<br />
a uns 25 km, prestar contas e eu<br />
fiquei sozinha. Apareceu um automóvel<br />
com dois homens e eu pedi para abrir o<br />
porta-malas para fiscalizar. Um deles pulou<br />
com uma maleta em uma das mãos e<br />
um revólver na outra. Calma, moço, eu<br />
disse. Só estou cumprindo com o meu dever.<br />
O outro também pediu calma. Olhei o<br />
porta-malas e não vi nada. Levantei a corrente<br />
e os dois foram embora. Com certeza<br />
eram dois bandidos. Nessa época falei<br />
com o delegado pedindo que nos removessem,<br />
porque aquilo era um lugar muito<br />
emo e perigoso. Apesar disso ficamos lá<br />
durante dois anos, mesmo depois do nascimento<br />
da minha primeira filha, Alexsandra.<br />
Nem todas as lembranças do PF<br />
Gaivão são amargas:<br />
– A gente atravessava o rio de canca<br />
e do outro lado conversava com uma índia<br />
velha, que vivia em um rancho, a vó Maria<br />
Serrana, uma curandeira muito afamada.<br />
Quando eu precisava de alguma coisa ou<br />
a criança ficava doente, era ela quem me<br />
socorria. O patrimônio mais próximo, a uns<br />
14 km, era Florinha. Estrada de chão, barro<br />
que não acabava mais e quando chovia<br />
a gente ficava totalmente isolada.<br />
Porto de Areia<br />
Jaci Carlene pensou que o seu calvário<br />
tinha terminado quando finalmente foi<br />
Vendas de Peças<br />
Assistência Técnica<br />
Atendimento de Garantia<br />
MATRIZ: Rodovia BR-158 - Caixa Postal, 269<br />
Telefone (0448) 23-2052 - Telex 448-727 - CVPD BR<br />
Campo Mourão - Paraná.<br />
FILIAL: Avenida Santos Dumont, 155<br />
Jardim Curitiba - Cx. Postal 269<br />
Telefone (0449) 22-1344 - Goioerê - Paraná<br />
O que eu vivi no fisco dava uma<br />
novela da Globo<br />
transferida para o Posto Fiscal de Porto de<br />
Areia, distante 20 km de Leópolis. Mas ali<br />
a situação foi ainda pior.<br />
– A estrada era pior do que a do Gaivão,<br />
intransitável nas épocas de chuvas.<br />
O posto ficava nas imediações do rio Paranapanema.<br />
Água, só do rio. Luz, não tinha.<br />
Além do aspecto de tapera velha<br />
abandonada, com muitos vidros quebrados,<br />
o posto tinha frestas enormes nas paredes,<br />
que facilitavam a entrada das cobras.<br />
Não tinha privada e o fiscal anterior<br />
"ia para o mato". Lembro que atrás da cozinha<br />
havia um barranco enorme e as cobras<br />
desciam e entravam direto dentro de<br />
casa: jararacuçu dourado, cascavel e cobra<br />
coral, todas venenosíssimas.<br />
A filha Alexsandra tinha uns 9 meses,<br />
quando Jaci levou o maior susto de sua vida.<br />
– Fazia um calor insuportável e eu a<br />
colocava dentro de uma cestinha. Um dia<br />
estranhei que ela estava muito quieta e fui<br />
olhar. Tinha uma jararaca perto dela. Para<br />
salvar a menina eu seria atacada pela cobra.<br />
O que fazer Lembrei do que a índia<br />
velha tinha me ensinado: não demonstrar<br />
medo, bater o pé e mandar que a cobra<br />
saísse. Fiz isso e a cobra se esticou toda,<br />
como um bastão e foi saindo. Voltei com a<br />
Alexsandra nos braços, tremendo de medo.<br />
Jaci Carlene diz que daria um livro se<br />
tivesse que contar os dois anos em que<br />
permaneceu no porto de Areia.<br />
– No outro lado do rio tinha umas casinhas<br />
de coboclos e quando a água chegava<br />
na altura das janelas a gente se apavorava,<br />
pois o posto ficava a uns 5 metros<br />
do rio. Certa época não tínhamos mais o<br />
que comer e lembro que era véspera de<br />
ano novo. Comemos peixe assado com farinha.<br />
Eu tinha todos os remédios possíveis<br />
para a Alexsandra, mas um dia ela ficou<br />
com febre alta e convulsões eu não<br />
sabia mais o que fazer. Meu marido foi à<br />
casa de um fazendeiro e emprestou uma<br />
camionete pala levá-los ao médico em<br />
Cornélio Procópio, com correntes em todas<br />
as rodas. Sairam as 1C horas e às 11<br />
da noite não tinham voltado. Acho que eu<br />
morri umas três vezes naquele dia. Depois<br />
fiquei sabendo que o carro atravessava no<br />
meio da estrada, patinava e ia para o barranco.<br />
Tinham que descer e empurrar para<br />
encalhar pouco adiante. Só voltaram as 5<br />
da madrugada e a Alexsandra teve uma<br />
infecção muito grave que já estava afetando<br />
as meninges. Ela poderia ter meningite<br />
e morrer.<br />
Bang-bang<br />
Nas horas vagas, nada melhor do que<br />
aprender a atirar e graças a isso Jaci pôde<br />
salvar a vida do marido.<br />
– Foi na época em que o feijão valia<br />
ouro e os caminhões vinham com milho<br />
em cima e feijão em baixo. Primeiro chegou<br />
uma camionete com três homens, aí<br />
pelas duas da madrugada, logo seguidos<br />
por dois caminhões. Achei que ele estava<br />
demorando demais, peguei o 38 carregado<br />
e fui ver o que acontecia. Postei-me atrás<br />
de uma árvore e gritei: o que está havendo<br />
aí<br />
– Eles querem furar o posto, mas isso<br />
não pode.<br />
– Um motorista desceu com um péde-cabra<br />
ameaçando acertar o meu marido<br />
e eu gritei: o primeiro que se mexer morre!<br />
Um deles perguntou se eu sabia atirar e eu<br />
atirei junto aos seus pés. Aí foi aquela história<br />
de vamos deixar disso e voltaram para<br />
trás. Só que não pudemos autuar porque<br />
eram muitos.<br />
Grávida da segunda filha, Calinka,<br />
sofrendo uma ameaça de aborto, Jaci<br />
Carlene constantemente ficava só no<br />
posto. Um dia, quando o marido foi a Leópolis,<br />
ela pediu a um balseiro vizinho que<br />
deixasse passar os carros pequenos e a<br />
chamasse quando fosse um caminhão.<br />
– Deitada onde eu estava, ouvi o barulho<br />
caracteristico de um caminhão entrando<br />
na balsa. Corri atrás de um barqueiro<br />
mas não consegui alcançar o caminhão<br />
do outro lado do rio e fizemos um ofício<br />
comunicando o que se passou. O resultado<br />
foi uma suspensão de três dias para o<br />
meu marido e uma repreensão para mim.<br />
Uma injustiça clamorosa que consta até<br />
hoje na ficha funcional dele. E não adiantou<br />
dizer que ele tinha ido fazer compras, porque<br />
não tinha mais o que comer em casa.<br />
Um dia o rio subiu demais, alcançando<br />
quase o telhado das casinha dos caboclos<br />
e tivemos que sair do Porto de Areia. Deixamos<br />
os documentos no cofre e saímos<br />
com água pelos joelhos, comunicando ao<br />
chefe da agência. Ficamos uma semana<br />
fora e voltamos, sabenao que nesse tempo<br />
a balsa não ia atravessar ninguém, pois a<br />
estrada estava intransitável. Naquele tempo<br />
funcionário era escravo. Os chefes não<br />
ligavam para a vida do funcionário, muito<br />
menos para a sua comodidade. A gente<br />
era tratada como "património" do governo,<br />
sem direito a nada, ganhava uma miséria e<br />
ainda sofria risco de vida.<br />
O pior é que alguns "colegas" mandavam<br />
caminhoneiros fazer propostas de<br />
suborno para testar a integridade do pessoal:<br />
– Lembro que eu grávida, saía após o<br />
almoço para me exercitar. Um dia avistei
Vc1 C Wel= IdldlIUU el I I VUL voltei<br />
e avisei o que se passava. Daí a pouco<br />
chegaram:<br />
O, como é que vai, quanto tempo...<br />
– Tudo bem.<br />
– Estamos com uma fome dos diabos<br />
e não achamos o que comer em lugar nenhum.<br />
– Infelizmente por aqui não tem.<br />
– Não dá pra você fazer uma bola para<br />
nós<br />
– Fiz o melhor almoço que podia.<br />
Comeram muito, agradeceram e eu disse:<br />
não é nada, é para agradecer as "tocaias"<br />
que vocês fizeram contra nós. Ar é que<br />
começou a perseguição, com oferta de<br />
propinas quase todos os dias. Pedimos<br />
transferência, pois já tinha nascido a Calinka<br />
e não era mais possível continuar lá.<br />
Mas felizmente pudemos economizar,<br />
gastar aonde E compramos um terreno<br />
no Portão onde construímos a nossa casa<br />
e uma chacrinha em Morretes a prestação.<br />
Nessa época Jaci Carlene foi lotada<br />
na Inspetoria de Tributação da DRR,<br />
chefiada pelo "seu" Vargas.<br />
– Ele era um exemplo de chefe, que<br />
me ensinou muito. Mas logo meu marido foi<br />
transferido para Bocaiuva do Sul e lá fomos<br />
nós. Depois Campina Grande do Sul<br />
onde ficamos 4 anos. O chefe da agência<br />
era Iran Lupion. O meu marido foi para o<br />
Posto Marchanjo Bianchini e eu fiquei como<br />
caixa em Campina. Foi um período de<br />
horroroso achatamento salarial e eu tive<br />
que parar as obras na minha casa. Tive<br />
que hipotecar o terreno e a casa e emprestar<br />
dinheiro de um agiota e fiquei pagando<br />
só os juros durante um ano. Já tinha<br />
nascido o Ricardo (em Bocaiuva) e o Ricardo<br />
quando eu vim a Curitiba e quase<br />
que ele nasce dentro do carro. De Campina<br />
eu vinha todos os dias a Curitiba para<br />
do. Eu não ia almoçar em casa, só lanche<br />
na hora do almoço, e o resultado foi uma<br />
estafa muito grande. Pedi licença especial<br />
e quando voltei fui afastada do cargo. Diziam<br />
que eu era muito "caxias" ou sei lá<br />
que. Do SA fui para a inspetoria de arrecadação<br />
da segunda e depois para a IRA da<br />
primeira. Sei que muitas vezes fui intansigente<br />
com os colegas, mas era precisc<br />
por a casa em ordem e hoje somos todos<br />
grandes amigos.<br />
Apesar dos pesares Jaci Carlene leva<br />
muitas lembranças boas de coleguismo<br />
amizadae para a sua merecida aposentadoria.<br />
– Sei que vou sentir falta de todos<br />
Não do sistema em si, que massifica c<br />
homem e muitos esquecem de ser gente<br />
quando assumem um cargo de chefia<br />
Agem como donos do Estado, donos de<br />
máquina de escrever e do computador<br />
Vou descansar um mês, por as idéias err<br />
ordem, dormir um pouco mais, saber que<br />
não tenho compromisso de horário e dE<br />
ponto. Com as minhas filhas Alexsandra E<br />
Calinka pretendemos trabalhar no ramo dE<br />
confecções e serigrafia, com motivos quE<br />
alertem os jovens para amar e proteger o;<br />
idosos. Não aceitamos que os velhos se,<br />
jam marginalizados e ignorados. Vou m(<br />
aposentar como AF-2 e o salário é tãc<br />
"fantástico" que não foi alcançado pelo re<br />
dutor. Eu gostaria de conhecer a AmazÓ<br />
raia, o Nordeste e o pantanal matogrosen,<br />
se, mas cadê recursos Hoje é mais ba<br />
rato ir à Miami do que a Fortaleza e assira<br />
fica difícil conhecer o nosso país.<br />
Houve muitas classificações, mas o salário era sempre irrisório.<br />
fazer o último ano de contabilidade. Era<br />
uma kombi velha, caindo aos pedaços,<br />
que nós alugamos em 8 pessoas que moravam<br />
lá e também estudavam aqui. Às 15<br />
para a meia noite a gente se encontrava na<br />
Praça Tiradentes e voltava. As vezes o<br />
carro enguiçava e o jeito era empurrar no<br />
meio da noite, eu preocupada com as<br />
crianças. Alexsandra, a mais velha, tinha<br />
então 9 anos. Houve classificações e reclassificações,<br />
mas o vencimento era<br />
sempre irrisório. Quando eu estava em<br />
Campina li num jornal que a minha casa<br />
estava sendo vendida para cobrir a hipoteca<br />
e ficamos apavoradas. Corri à imobiliária<br />
e me deram um prazo de 24 horas para<br />
quitar a dívida, que era de 24 mil cruzeiros.<br />
O que fazer Vendemos a chacrinha de<br />
Morretes pela metade do que valia, assim<br />
mesmo em dois pagamentos. Pagamos a<br />
hipoteca e o pior de tudo é que a agiota era<br />
funcionária da C RE. Implorei mil vezes que<br />
segurasse, mas ela foi irredutivel.<br />
Como em Campina Grande do Sul<br />
não havia escola para os filhos, Jaci Car-<br />
Iene obteve transferência para Curitiba e<br />
foi designada para a 2'2 DRR.<br />
todo para colocar tudo em ordem em três<br />
meses: o celetista Hermínio, de Adrianópolis,<br />
o Beto, o Délcio, o Regis, a Eroni, o<br />
Lucinda e o Cláudio. Eu exigia demais do<br />
pessoal e fiquei muito grata a todos eles.<br />
Todos pegavam firme no serviço e o sistema<br />
que implantamos foi bom, porque<br />
VEICULO'<br />
TROMBINI<br />
VEÍCULOS<br />
"Lugar do melhor negócio"<br />
90, A DÉCADA CHEVROLET<br />
Apesar de tudo levo muita saudade e<br />
amizade dos colegas.<br />
No SA<br />
Fui designada chefe do setor de apoio<br />
,-irninistrativo da segundo e encontrei uns<br />
500 Grs pendentes. Não havia um<br />
de arquivo para os autos de infração e nós<br />
o implantamos. Os autos foram todos recadastrados<br />
e os funcionários não tinham<br />
um minuto de folga. Trabalhamos o dia<br />
NOTIFISCO<br />
A SUA MELHOR MARCA.<br />
Av. Irmãos Pereira, 1061 - Fone '(0448) 23-1224<br />
- PR<br />
Telex 448-718 - Campo<br />
_<br />
PAG. - 15
MAIJA SOBRE A FELICIDADE<br />
-Mínimas -<br />
Feliz é quem aceita o seu irmão como ele é, procurando colocar-se no lugar<br />
dele, porque só assim compreenderá o porquê de suas atitudes!<br />
Feliz é quem sabe dizer a verdade sem impor ou magoar, porque há os que<br />
escondem a verdade para não perder os amigos!<br />
Feliz é quem sabe enfrentar, sem medo, a verdade, porque assim estará<br />
construindo um mundo mais autêntico!<br />
BOLETIM SINDIFISCO<br />
AGOSTO/90<br />
Provas contra<br />
a luta desigual<br />
CARTAS<br />
À REDAÇÃO<br />
Feliz é quem demonstra o que é, sem precisar de máscaras e enfeites!<br />
Feliz é aquele que se realiza, buscando a realização dos outros!<br />
Feliz é quem sabe enfrentar os problemas da vida, porque as soluções são<br />
encontradas por aqueles que buscam a verdade!<br />
Feliz é quem for capaz de mudar a si mesmo, porque o mundo melhora a<br />
partir de cada um!<br />
Feliz é quem sabe dar-se gratuitamente, sem esperar recompensa!<br />
Feliz é quem tem o dom da palavra certa, na hora certa!<br />
Feliz é aquele que não tem medo da crítica, porque um dia a verdade vencerá!<br />
Feliz é quem consegue subir na vida, sem fazer dos outros um degrau!<br />
Feliz é quem valoriza a pessoa pelo que ela é e não pelo que aparenta ser!<br />
Feliz é aquele que sabe o que é amar e sabe o que é o amor'<br />
E o amor é uma flor, qualquer flor, é uma amizade sincera, um abraço fraterno...<br />
Amar é saber fazer alguém sorrir!<br />
FELIZ SERÁ O GOVERNANTE, QUE SOUBER SENTIR, INTERPRETAR E<br />
RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS DE HOJE, NESTE NOSSO QUE-<br />
RIDO BRASIL, PORQUE SÓ ASSIM TERÁ CONDIÇÕES DE REALIZAR<br />
UM GOVERNO MAIS HUMANO E MAIS JUSTO E SÓ ASSIM PODERÁ<br />
FAZER TAMBÉM O SEU POVO MAIS FELIZ!...<br />
Compilado por Antonio C. Graminho Filho<br />
e Ari Karan / 5‘ DRR / Guarapuava<br />
1<br />
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a mais central da cidade<br />
"Sempre o melhor atendimento"<br />
n<br />
iIEL'AC v<br />
A NI FNTOS E PERFUMARIAS<br />
Av. Cap lndio<br />
ILitJ - I el: 23-1043<br />
CAMPO MOURÃO - PARANÁ<br />
.wmgmwdzmwre.=••n•••n••<br />
Sr2 Presidente do Sindifisco:<br />
Através da presente a equipe de liquidantes<br />
da PORTOBRÁS, composta<br />
pelos AFTN Jorge da Silva Campos,<br />
Afonso Rodrigo de Araújo, Edson Júlio<br />
G. Ferreira, Clidenor Gomes da Silva e<br />
o TTN Lenyr Pereira, solicita-lhe divulgar<br />
esta. carta aos colegas AFTN, tendo<br />
em vista a divulgação - de notícias<br />
pela imprensa envolvendo nossos nomes.<br />
A deturpação dos fatos, por conhecida<br />
autoridade governamental, atingiu<br />
diretamente nossa categoria, razão<br />
pela qual apressamo-nos a prestar informações<br />
esclarecedoras no sentido<br />
de que não pairem quaisquer dúvidas<br />
sobre a seriedade do trabalho realizado.<br />
•<br />
Foram 93 dias de constantes<br />
pressões de empreiteiros, políticos<br />
e da Secretaria Nacional de<br />
Transportes. O quadro atingiu seu<br />
ponto critico, porém, dia 27 de junho,<br />
quando um empresário da construção<br />
civil provocou o colega Afonso de<br />
Araújo, afirmando-lhe que o ato de<br />
destituição do liquidante já havia sido<br />
assinado. Acostumada a esse tipo de<br />
ameaças, a equipe permaneceu tranqüila<br />
no desempenho de suas obrigações.<br />
No entanto, por volta de 23h30<br />
do mesmo dia, recebemos recado de<br />
importante autoridade do atual governo<br />
confirmando o fato e orientandonos<br />
no sentido de convocar a imprensa<br />
para denunciar e tentar abortar a maquiavélica<br />
trama, já que o objetivo<br />
principal era nomear um liquidante para<br />
proceder a "queima de arquivo".<br />
De acordo com a equipe, assim<br />
procedemos. Porém, a vitória foi parcial.<br />
Graças à cobertura da imprensa<br />
bem intencionada e a ação direta do<br />
Dr. Romeu Tuma, o liquidante "teleguiado"<br />
não foi nomeado, mas o colega<br />
Jorge Campos, que havia entrado<br />
em rota de colisão com a Secretaria<br />
de Administração Federal, não foi<br />
mantido no cargo.<br />
Procede, parcialmente, a acusação<br />
doDr. João Santana rl, ,....1.,, :4- - - - - - .- -- - '<br />
• dade da liquidação. Realmente, não se<br />
demitiu o número de empregados por<br />
ele pretendido, pois, se assim ocorresse,<br />
o Sistema Portuário Nacional entraria<br />
em colapso, com a paralisação<br />
isco<br />
das hidrovias, portos importantes, como<br />
o de Recife e Manaus, e outras<br />
atividades que deveriam ter sido absorvidas<br />
pelo Departamento Nacional<br />
de Transportes Aquaviários/SNT.<br />
Relacionamos, a seguir, as atividades<br />
desenvolvidas que justificam o<br />
baixo índice de demissões e descarta<br />
a acusação de morosidade da equipe:<br />
a) administração do Sistema Portuário<br />
Nacional (portos, hidrovias, dragagem<br />
de rios e canais, etc.) tarefa de<br />
competência e não assumida pela<br />
SNT/MINFRA;<br />
b) instauração de 16 inquéritos<br />
administrativos e perspectivas de abertura<br />
de outros;<br />
c) realização de leilões em diversas<br />
cidades do Brasil. (Ressaltamos que<br />
foi a primeira empresa em liquidação a<br />
proceder leilões);<br />
d) levantamento e regularização da<br />
situação patrimonial da empresa, a nível<br />
Brasil (em fase de conclusão);<br />
e) reversão do quadro econ.&<br />
mico-financeiro de deficitário (300<br />
milhões/mês) para superavitário<br />
(50 milhões/mês), numa clara demonstração<br />
de que, qualquer empresa<br />
pública, honestamente administrada,<br />
é viável;<br />
f) recuperação e recolhimento aos<br />
cofres da União de três bilhões de cruzeiros<br />
referentes a débitos pendentes;<br />
g) cancelamento de 76 contratos<br />
de prestação de serviç-)s, sem<br />
inviabilizar a rotina da empresa;<br />
h) intervenção no Instituto de Seguridade<br />
"PORTOS' para apurar irregularidades<br />
(inquérito em andamento),<br />
dentre outras atividades menos relevantes).<br />
Finalizando, colocamos à disposição<br />
das entidades de classe toda a<br />
documentação comprobatória do trabalho<br />
realizado, lembrando que foi<br />
uma luta desigual na qual o poder de<br />
"convencimento" dos lobistas conseguiu<br />
que não fosse ao ar entrevista<br />
concedida a importante emissora de<br />
TV mesmo depois de, nos intervalos<br />
da novela que antecede o noticiário.<br />
ter realizado diversas "chamadas".<br />
Clidenor Gomes da Silva<br />
AFTN/Brasília (DF)<br />
(em nome dos AFTN componentes da<br />
equipe liquidante da PORTOBRÁS).<br />
ANO VIII N° 66 AGOSTO/90
Lélio Sotto Maior Jr.<br />
Dr. Laércio Lopes de Araújo<br />
Médico AFFEP<br />
Nos idos do século XIV muitas desgraças<br />
se abateram sobre o mundo ocidental,<br />
entre elas a peste negra.<br />
Com o recuo dos mongóis para as estepes<br />
asiáticas em meados do século XIII, a<br />
Europa experimentou um período de largo<br />
crescimento demográfico, de conquista de<br />
terras em grandes extensões para a agricultura.<br />
Foi neste século, ou no final do século<br />
XII, que vimos aparecer a centelha da nação,<br />
com homens como Filipe Augusto na<br />
França, Ricardo Coração de Leão na Inglaterra,<br />
Afonso Henriques em Portugal, L uís<br />
da Germânia no império romano-germânico.<br />
Apesar dos muçulmanos estarem em<br />
franco expansionismo às custas do império<br />
bizantino, a Europa, com suas cruzadas, viveu<br />
uni relativo período de paz.<br />
Iniciado o século XIV, com a perda das<br />
possessões latinas na Palestina, começou em<br />
toda a Europa, e principalmente na França,<br />
uma vigorosa perseguição às Ordens Militares<br />
de Cristo, que haviam se tornado poderosas<br />
econômico-financeiramente, ao<br />
ponto de controlarem os reis, pelas dívidas<br />
que estes haviam contraído com aquelas.<br />
Visando esfacelar o poder da Igreja e<br />
das ordens militares, Filipe IV, dito o belo,<br />
rei da França, desencadeou violento processo<br />
de perseguição à Ordem do Templo e<br />
ao papa Bonifácio VIII. Conseguiu depô-lo<br />
e extinguir a ordem, confiscando todos os<br />
bens seculares da Ordem do Templo. O<br />
grão-mestre da ordem foi queimado na Ille<br />
de Citt6, não antes porém de vaticinar o<br />
fim da dinastia dos Capetos, à qual pertencia<br />
Filipe o belo, e grandes sofrimentos, dores e<br />
mortes ao reino da França.<br />
Sucederam a Filipe o belo, seu filho Luís<br />
X, que deixou um lactente a sucedê-lo, João<br />
1, que morreu com dois meses. Seguiu-se<br />
o segundo filho de Filipe o belo, Filipe V o<br />
destemido, que morreu sem herdeiro varão,<br />
seguido de seu irmão mais novo Carlos IV o<br />
belo, que também morreu sem herdeiro.<br />
Como predissera o grão-mestre, com<br />
Carlos IV extingue-se a linhagem direta dos<br />
Capetos, e passam a brigar pelo trono Filipe<br />
de Valóis e Eduardo III da Inglaterra, filho<br />
da única filha viva de Filipe o belo. Mas como<br />
a maldição previa, Filipe VI de Valóis<br />
foi coroado rei em Reims, dando início a<br />
nova dinastia e à guerra dos cem anos entre<br />
Inglaterra e França, pelo trono das flores de<br />
lis.<br />
Iniciada a guerra em 1431, ocorre a segunda<br />
parte da profecia e a peste negra assola<br />
toda a Europa, com especial virulência<br />
na França. A peste se manifestava por febre,<br />
dor de garganta e olhos avermelhados. Seguia-se<br />
edema de todo o corpo e aparecimento<br />
de pústulas e fleimões esverdeados<br />
em todo o corpo. A morte sobrevinha em 72<br />
horas. Como 66% da população morreu, os<br />
campos eram abandonados, os cadáveres<br />
insepultos, cidades e vilas apenas de mortos,<br />
a compaixão e a caridade morreram, pois até<br />
os padres se negavam a dar a extrema unção.<br />
Os homens da idade média não sabiam<br />
que o lixo acumulado na rua, os animais<br />
dentro de casa, o esgoto aberto favoreciam<br />
o disseminar da doença. Não sabiam também,<br />
que o agente era veiculado pelo ar, o<br />
que lhes impedia de se precaverem contra<br />
a infecção.<br />
A medicina da época tentou os mais<br />
mirabolantes tratamentos, tendo como resultado<br />
a morte de 80% dos médicos medievais,<br />
até que na Grécia, por inspiração do<br />
Espírito Santo, em 1434, um monge bizantino<br />
enrolou em seu bastão unia serpente, e<br />
andando pelos caminhos desolados da Europa,<br />
rezando e jejuando, fez a peste retroceder<br />
em sua violência.<br />
A partir de então o símbolo do médico é<br />
a clava e a serpente, mas não devemos considerar<br />
que tal remédio foi eficaz, pois em<br />
1345 um novo surto de peste assolou a Europa,<br />
completando a cifra de redução de<br />
75% da população entre 1299 e 1345, causando<br />
a maior e mais cruel seleção natural<br />
da história da humanidade.<br />
Como saber se a peste negra foi ou não<br />
um vaticínio do grão-mestre da ordem, é a<br />
pergunta que fica no ar e como soube da<br />
extinção da dinastia, e cabe agora uma reflexão:<br />
a AIDS seria uma nova peste negra,<br />
com causa e sintoma diferentes, mas mesmo<br />
assim vindo para selecionar novamente os<br />
homens, de acordo com sua natureza biológica,<br />
moral e religiosa<br />
A medicina está novamente envolta com<br />
uma peste negra, e como no século XIV,<br />
não sabe o porquê do aparecimento, nem<br />
como tratá-la. Será que não está embutida<br />
aí, na ciclicidade da história, um questionamento<br />
sobre o valor e o poder de tanta ciência<br />
e tecnologia, sem amparar as mais imanentes<br />
necessidades daquilo que transcende<br />
a natureza material do ser humano<br />
A história é a mestra da vida!,<br />
Antes de tudo, urna pista: Welles é o mais jornalista dos cineastas americanos.<br />
Nada de "verdades profundas", mas de certezas evidentes, sensíveis, legíveis.<br />
E é aqui um (a)cúmulo de evidência, de nitidez e de legibilidade que confunde:<br />
ô olho humano não está acostumado ao muito perto ou ao muito longe.<br />
Welles, buffône, faz tempestade num copo d'água e diz uma verdade tão simples<br />
com tanta ênfase, fôlego, arroubo e impetuosidade que acabam tomando a impetuosidade<br />
pelo essencial, o raio, sendo, justamente, o seu emblema, o seu brasão<br />
oficial. No centro de sua obra, nada menos que uma certeza: a impossibilidade de<br />
obter, conhecer. É bem engraçado que uma obra plena de desembaraço, de fluidade,<br />
felicidade e volúpia de expressão venha testemunhar da impotência do cinema.<br />
Em Welles, o óbvio está tão em primeiro-plano que passa despercebido<br />
pelos Wellesianos, que não o enxergam e partem para a busca de uma verdade<br />
mais espiritual. Agem da mesma forma os jornalistas-investigadores (toda obra de<br />
Welles é uma investigação, uma enquete, uma reportagem, um "reglement de<br />
comptes", que acaba por se dimitir) — demasiadamente inteligentes partem no<br />
seu processo de conhecimento, para o multidimensional, fazendo quase um levantamento<br />
cibernético da personalidade de Charles Foster Kane (indo do mais<br />
íntimo ao mais público, do mais psicológico ao mais político), sem comprender<br />
que muitas vezes o mais secreto está no mais elementar, o mais verdadeiro no<br />
mais mecânico, e que a inteligência, essa frágil varinha de condão...<br />
Na constatação desta primária (pra não dizer infantil) verdade está aquela<br />
chave-básica tão arduamente procurada pelos amantes da por eles chamada sétima<br />
arte.<br />
Nesta humildade quase mística, neste pudor quase ascético está o glamour<br />
de "Citizen Kane", filme unidimensional, óbvio, unívoco. Aliás o mesmo<br />
erro dos investigadores comete o Joseph K. wellesiano, que argumenta, discute,<br />
ataca, interroga, polemiza, quando talvez uma simples troca de palavras bastaria<br />
para pôr os pratos a limpo. Welles deve ser um homem muito infeliz: a mais inocente<br />
das dialéticas, a do coração, é nele tomada pela mais calculada das maquinações,<br />
pela mais construída das equações, pelo mais brilhante dos silogismos,<br />
pelo mais contundente dos sistemas, pela mais "revolucionária" das trucagens.<br />
Orson Welles é um franciscano que é tomado por jesuíta. E talvez ele o seja ambos:<br />
"O Cidadão Kane" guarda esta perfeita harmonia, só encontrável na arte da<br />
renascença, da parte do artifício com a parte do natural.<br />
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MATRIZ: MARINGÁ<br />
AV. BRASIL, 3847 • . • •<br />
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VIII FISCALÍADAS<br />
REGULAMENTO GERAL<br />
A diretoria administrativa da Associação<br />
dos Funcionários Fiscais do Estado<br />
do Paraná, no uso das atribuições estatutárias,<br />
resolve provar o regulamento das<br />
VIII FISCALÍADAS, a ser realizada nos<br />
dias 11, 12, 13 e 14 de outubro de 1.990,<br />
na colônia da AFFEP, em Guaratuba-Pr.<br />
TÍTULO 1<br />
DAS FINALIDADES<br />
1 – As atividades a serem desenvolvidas<br />
na VIII FISCALÍADAS tem como finalidades<br />
principais incentivar o lazer e a<br />
prática das diversas modalidades esportivas,<br />
objetivando integrar as famílias dos<br />
agentes fiscais entre si e com a comunidade<br />
da qual fazem parte.<br />
TITULO II<br />
DOS PARTICIPANTES<br />
2 – Participarão das VIII FISCALÍA-<br />
DAS os agentes fiscais associados da<br />
Associação dos Funcionários Fiscais do<br />
Estado do Paraná e seus dependentes.<br />
TÍTULO III<br />
DA ORGANIZAÇÃO<br />
3 – O planejamento, a Coordenação e<br />
o controle das atividades conducentes à<br />
colimação dos objetivos ficarão sob a<br />
responsabilidade da COMISSÃO DAS<br />
FISCALIADAS, que será composta pelos<br />
chefes de departamentos Social, de Esportes,<br />
de Cultura, das diretorias regionais<br />
e os coordenadores de modalidades.<br />
3.1 – Caberá a Comissão das Fisca-<br />
Iradas:<br />
3.1.1 – A realização de jantares, almoços,<br />
bailes e outros eventos<br />
correlatos;<br />
3.1.2 – A promoção de gincanas esportivo-culturais<br />
destinadas a<br />
crianças e adolescentes, filhos<br />
dos participantes das fiscaltadas,<br />
com a colaboração da<br />
Faculdade de Pedagogia Positivo,<br />
e outras atividades correlatas<br />
3.1.3 – A organização e coordenação<br />
da parte esportiva das fisca-<br />
Iradas, determinando a tabela<br />
de jogos, horários, locais,<br />
contratação de árbitros e mesários,<br />
etc.<br />
3.1.4 – Todas as demais medidas necessárias<br />
a consecução do<br />
evento.<br />
TÍTULO IV<br />
DAS MODALIDADES<br />
4 – Para a edição das VIII FISCALIA-<br />
DAS estão abertas inscrições para as seguintes<br />
modalidades:<br />
4.1 – FUTEBOL SUIÇO<br />
4.2 – BASQUETE<br />
4.3 – VOLEI<br />
4.4 – BOCHA<br />
4.5 – SNOOKER DE DUPLA<br />
4.6 – TRUCO<br />
4.7 – BURACO COM A PARTICI-<br />
PAÇÃO DE ASSOCIADAS E<br />
ESPOSAS DE ASSOCIADOS<br />
4.8 – PEBOLIN<br />
4.9 – TÊNIS DE MESA – INDIVI-<br />
DUAL<br />
4.10 – ESCOPA<br />
4.11 – MALHA<br />
4.12 – CORRIDA RÚSTICA<br />
TÍTULO V<br />
DA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO<br />
E DOS PRÊMIOS<br />
5 – A pontuação será apurada da seguinte<br />
forma:<br />
5.1 – FUTEBOL SUIÇO – VOLEI –<br />
BASQUETE<br />
5.1.1 12 lugar, 16 pontos<br />
5.1.2 22 lugar, 12 pontos<br />
5.1.3 32 lugar, 8 pontos<br />
5.1.4 42 lugar, 4 pontos<br />
5.2 – BOCHA, SNOOKER, PEBOLIN<br />
E MALHA, TÊNIS DE MESA<br />
5.2.1 12 lugar,<br />
5.2.2 22 lugar,<br />
5.2.3 32 lugar,<br />
5.2.4 42 lugar,<br />
5.3 – TRUCO, BURACO E ESCOPA<br />
5.3.1 12 lugar, 8 pontos<br />
5.3.2 22 lugar, 5 pontos<br />
5.3.3 32 lugar, 3 pontos<br />
5.3.4 42 lugar, 2 pontos<br />
6 – O campeão geral das VIII FISCA-<br />
LIADAS será a unidade administrativa que,<br />
ao final da disputa, tiver o maior número de<br />
pontos.<br />
6.1 – Em caso de duas ou mais unidades<br />
administrativas terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, a campeã será escolhida<br />
pelos seguintes critérios:<br />
6.1.1 – A que tiver o maior número de<br />
medalhas de ouro;<br />
6.1.2 A que tiver o maior número de<br />
medalhas de prata;<br />
6.1.3 – A que tiver o maior número de<br />
medalhas de bronze.<br />
7 – Ao campeão, ao vice-campeão e<br />
ao 32 lugar serão distribuídos troféus respectivos.<br />
8 – A unidade administrativa campeã<br />
das VIII FISCALIADAS, receberá também<br />
um troféu de posse transitória.<br />
8.1 – O troféu de posse transitória será<br />
entregue de forma definida à<br />
unidade administrativa que for<br />
campeã geral das Fiscalfadas<br />
por três vezes, consecutivas ou<br />
alternadas.<br />
9 – Aos atletas campeões, vice campeões<br />
e 32 lugar de cada modalidade esportiva<br />
serão atribuídas medalhas de ouro,<br />
de prata e de bronze.<br />
10 Os atletas vencedores da corrida<br />
rústica, dentro de cada faixa etária, masculino<br />
e feminino, receberão premiação.<br />
11 – Às crianças e aos adolescentes,<br />
filhos de agentes fiscais, que participarem<br />
das gincanas esportivo-cultural serão distribuídos<br />
prêmios.<br />
12 – A unidade administrativa que<br />
apresentar o melhor desfile na abertura<br />
das fiscalfadas, conforme julgamento da<br />
comissão previamente escolhida, receberá<br />
um troféu.<br />
13 – A unidade administrativa que<br />
apresentar a torcida organizada mais efusiva,<br />
conforme julgamento da comissão<br />
previamente escolhida, receberá o troféu.<br />
TÍTULO VI<br />
14 – A relação dos atletas participantes<br />
de cada modalidade deve ser encaminhada<br />
ao DIRETOR REGIONAL NO-<br />
ROESTE, até o dia 15 de setembro de<br />
1.990, que verificará o cumprimento dos<br />
requisitos do item 2, bem como, o disposto<br />
nos itens seguintes:<br />
14.1 – O DIRETOR REGIONAL NO-<br />
ROESTE, deve, até o dia 24<br />
de setembro de 1.990, confirmar,<br />
às unidades administrativas,<br />
a inscrição de seus atletas.<br />
14.2 – Após recebida a confirmação<br />
das incrições dos atletas, as<br />
unidades administrativas terão<br />
até o dia 1 2 de outubro de<br />
1.990, como prazo fatal, para<br />
novas inscrições.<br />
15 – As unidades administrativas poderão<br />
inscrever, nos jogos coletivos, 50%<br />
(cinquenta por cento) de funcionários celetistas<br />
não associados da AFFEP ou associados<br />
lotados em outras unidades administrativas.<br />
15.1 – Os funcionários celetistas não<br />
associados da AFFEP e os<br />
associados recrutados em outras<br />
unidades administrativas<br />
poderão participar da modalidade<br />
de futebol suíço até o limite<br />
de 4; basquete até o limite<br />
de 2; volei até o limite de 3.<br />
15.2 – O associado recrutado não poderá<br />
participar das competi-<br />
. ções por sua unidade administrativa<br />
de origem.<br />
15.3 – O mesmo atleta poderá ser<br />
inscrito em todas as modalidades,<br />
exceção dos celetistas<br />
não associados ou associados<br />
recrutados que somente poderão<br />
ser inscritos nas coletivas.<br />
15.4 – O secretário da Fazenda, poderá<br />
participar das VIII FISCA-<br />
LIADAS, como se funcionário<br />
Celetista, não associado, fosse.<br />
16 – Os funcionários aposentados da<br />
CRE poderão participar das VIII FISCA-<br />
LIADAS, pela unidade administrativa de<br />
sua livre escolha como se funcionários fiscais<br />
da ativa o fossem.<br />
17 – As unidades administrativas participantes<br />
poderão inscrever o dobro de<br />
atletas em cada modalidade.<br />
18 – O(s) atleta(s) participante(s) do<br />
jogo ou partida, deve, obrigatoriamente,<br />
apresentar ao responsável pela mesa ou<br />
ao coordenador da modalidade, documento<br />
de identidade original, sendo que somente<br />
serão aceitos, Carteira de Identidade,<br />
Carteira Funcional ou Carteira Profissional.<br />
18.1 – A não apresentação de um dos<br />
documentos acima citados, impedirá<br />
o atleta de participar da<br />
competição.
TÍTULO VII<br />
DAS REGRAS<br />
19 – As regras das modalidades eslepecificadas<br />
no item 4 (quatro) estarão balo<br />
seadas nas determinações abaixo ou, se<br />
for o caso, em publicações oficiais ou em<br />
certames de nível nacional ou internacional<br />
disputados anteriormente.<br />
19.1– FUTEBOL SUÍÇO<br />
19.1.1 – A partida de futebol suíço será<br />
disputada por 08 (oito) jogadores<br />
por equipe, incluindo-se<br />
o goleiro.<br />
19.1.2 – A duração será de 40 (quarenta)<br />
minutos, dividido em<br />
dois tempos de 20 (vinte) minutos,<br />
com 05 (cinco) minutos<br />
de descanso, entre os<br />
tempos.<br />
19.1.3 – Vencerá a equipe que fizer o<br />
maior número de gols. Na -P<br />
fase, se a partida acabar empatada<br />
em número de gols,<br />
cada equipe somará um<br />
ponto. Na 2 á fase, será disputada<br />
cobrança de pênaltis,<br />
com direito de cada equipe<br />
bater 03 (três) pênaltis de<br />
forma alternada. Se ainda<br />
continuar o empate, cada<br />
equipe terá direito a bater um<br />
pênalti por vez, até se conhecer<br />
o vencedor.<br />
19.1.4 – Os pênaltis serão cobrados<br />
por atletas que participam do<br />
término do jogo, de livre escolha<br />
da equipe, mas não<br />
podendo o mesmo atleta repetir<br />
a cobrança até que todos<br />
a tenham efetuado,<br />
quando então se iniciará nova<br />
seqüência.<br />
19.1.5 – Em cada partida poderão ser<br />
efetuadas número de 04<br />
substituições, podendo retornar<br />
no mesmo jogo o atleta<br />
substituído, considerando-se<br />
o retorno da substituição.<br />
19.1.6 – Se o final da 1 á fase, duas ou<br />
mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.1.6.1 – Saldo de gols;<br />
19.1.6.2 – Gos a favor (pró);<br />
19.1.6.3 – Menor número de cartões<br />
vermelho recebidos;<br />
19.1.6.4 – Menor número de cartões<br />
amarelo recebidos<br />
19.1.6.5– Maior número de escanteios<br />
a favor (pró);<br />
19.1.6.6 – Sorteio.<br />
19.6– BASQUETE<br />
19.2.1 – A partida de Basquete será<br />
disputada por 05 (cinco)<br />
atletas por equipe.<br />
19.2.2 – A duração da partida será de<br />
20 (vinte) minutos cronometrados,<br />
dividido em dois tempos<br />
de 10 (dez) minutos, com<br />
05 minutos de intervalo e<br />
descanso, entre os tempos.<br />
19.2.3 – Cada equipe terá direito a um<br />
tempo de 01 (um ) minuto em<br />
cada tempo de partida.<br />
19.2.4 – Vencerá a equipe que fizer o<br />
maior número de pontos. Na<br />
-P fase, se a partida acabar<br />
empatada em número de<br />
pontos, cada equipe somará<br />
um ponto. Na 2á fase, será<br />
disputada em arremessos livre,<br />
com direito a cada equipe<br />
fazer 03 (três) arremessos<br />
livres de forma alternada.<br />
Se ainda continuar o empate,<br />
cada equipe terá direito a fazer<br />
um arremesso livre por<br />
vez, até se conhecer o vencedor.<br />
19.2.5 – Os arremessos livres serão<br />
cobrados por atletas que participaram<br />
do término do jogo,<br />
mas não podendo o mesmo<br />
atleta repetir o arremesso livre<br />
até que todos o tenham<br />
efetuado, quando então se<br />
iniciará nova seqüência.<br />
19.2.6 – Se no final 1'3 fase duas ou<br />
mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.2.6.1 – Saldo de pontos;<br />
19.2.6.2 Maior número e pontos a<br />
favor (pró);<br />
19.2.6.3 – Menor número de cartões<br />
vermelho recebidos;<br />
19.2.6.4 – Menor número de cartões<br />
amarelos recebidos;<br />
19.2.6.5 – Sorteio.<br />
19.3– VOLEI<br />
19.3.1 – A partida de volei será disputada<br />
por 06 (seis) atletas<br />
por equipe.<br />
19.3.2 – A partida será disputada numa<br />
melhor de 03 (três) sets<br />
de 15 (quinze) pontos cada<br />
set.<br />
19.3.3 – As substituições poderão ser<br />
feitas quatas forem necessárias,<br />
a critério do treinador da<br />
equipe, tendo que haver correlação<br />
de atletas.<br />
19.3.4 – O terceiro set será jogado no<br />
sistema "TYE-BRAKE", ou<br />
seja, toda bola errada vale<br />
ponto para a equipe adversária,<br />
não havendo vantagem,<br />
sendo disputado no máximo<br />
até 17 (dezessete) pontos.<br />
19.3.5 – A equipe para ser a vencedora<br />
do set, exceto o "TYE-<br />
BRAKE", terá que ter 2 (dois)<br />
pontos a mais que a equipe<br />
adversária.<br />
19.3.6 – Se no final da 1'3 fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.3.6.1 – Saldo de set's;<br />
19.3.6.2 – Saldo de pontos nos set's;<br />
19.3.6.3 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.3.6.4 – Sorteio.<br />
19.4– BOCHA<br />
19.4.1 – O jogo de bocha será disputado<br />
por uma dupla de cada<br />
órgão em uma única partida<br />
de 24 (vinte e quatro) pontos.<br />
19.4.2 – Será vencedora a equipe que<br />
fizer o maior número de pontos,<br />
sendo que cada bola mais<br />
próxima do balim vale 02<br />
(dois) pontos.<br />
19.4.3 – Se no final da 1 ,@ duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.4.3.1 – Saldo de pontos;<br />
19.4.3.2 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.4.3.3 – Sorteio.<br />
19.5 – SNOOKER<br />
19.5.1 – O jogo de snooker será disputado<br />
por urna dupla de cada<br />
órgão, em uma única partida.<br />
19.5.2 – Toda bola jogada fora da bola<br />
da vez valerá sete pontos, se<br />
errada, se acertada valerá o<br />
valor da boja jogada.<br />
19.5.3 – Toda jogada deverá ser<br />
cantada, a bola, a caçapa,<br />
a tabela, o repique, etc.<br />
19.5.4 – Quando ocorrer de um dos<br />
jogadores jogar fora da bola<br />
da vez e errar, deixando o<br />
adversário esnucado, este<br />
último poderá passar a vez,<br />
até que saia da condição.<br />
19.5.5 – As demais dúvidas serão<br />
dissipadas através das regras<br />
especificas da modalidade.<br />
19.5.6 – Se no final da V- fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguints<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã da<br />
chave:<br />
19.5.6.1 – Saldo de pontos;<br />
19.5.6.2 – Menor número de ponto<br />
sofridos;<br />
19.5.6.3 – Sorteio.<br />
19.6– TRUCO<br />
19.6.1 – O jogo de truco será disputado<br />
por uma dupla de cada órgão,<br />
em uma melhor de três<br />
partidas.<br />
19.6.2 – As cartas do jogo de truco<br />
serão dadas, pelo carteador,<br />
a sua maneira, ou seja, reparti-las<br />
como bem entender,<br />
desde que a primeira carta<br />
seja dada a seu adversário.<br />
Exceção feita na mão de 11<br />
(onze) (partida empatada em<br />
onze pontos), as quais serão<br />
dadas em seqüência, de três<br />
em três, e a última carta (13'2<br />
carta) será virada à mesa.
19.6.3 – O corte no baralho de truco<br />
será feito pelo jogador posicionado<br />
à esquerda do carteador,<br />
sendo que o mesmo<br />
poderá cortar ou embaralhar.<br />
Quando embaralhar, as<br />
cartas serão entregues ao<br />
carteador, sendo que este<br />
não poderá trocar qualquer<br />
carta e determinará a forma<br />
de distribuf-las, se por cima<br />
ou por baixo.<br />
19.6.4 – O cortador e o carteador não<br />
poderão ver nenhuma das<br />
cartas do parceiro.<br />
19.6.5 – Quando a carta for trucada<br />
não poderá haver consulta ao<br />
parceiro com visão das cartas,<br />
19.6.6 – Não será permitida a vista da<br />
última carta do baralho (boca<br />
do baralho) ou da carta de<br />
cima. Se tal fato acontecer<br />
com o carteador este perderá<br />
a dada e se for com o cortador,<br />
este perderá o direito ao<br />
corte.<br />
19.6.7 – As cartas que forem utilizadas<br />
poderão ser guiadas e<br />
recolhidas pelo carteador na<br />
próxima mão, sendo que as<br />
que não forem utilizadas não<br />
poderão ser guiadas. Nenhum<br />
outro jogador poderá<br />
colocar a mão no baralho.<br />
19.6.8 – Os jogadores da mesma dupla<br />
poderão se comunicar<br />
somente por sinais, em relação<br />
ao jogo, nenhuma palavra<br />
poderá ser trocada por<br />
eles, tais como: "faça a primeira",<br />
"jogue tudo", "deixe<br />
pro pé", etc. Se tal fato<br />
acontecer, a dupla infratora<br />
perderá o tento.<br />
19.6.9 – Quando uma das duplas<br />
chegar a onze pontos e a<br />
outra não, a que tiver onze<br />
poderá trocar as cartas para<br />
conhecimento, devolvendoas<br />
em seguida e um dos jogadores<br />
determinará: "vamos<br />
jogar" ou "não vamos jogar".<br />
19.6.10 – A dupla que tiver onze pontos<br />
e jogar, perdendo o jogo,<br />
a dupla adversária ganhará<br />
três pontos, se não jogar, a<br />
dupla adversária ganhará<br />
somente um ponto.<br />
19.6.11 – Quando houver trucada de<br />
rodada empatada os três<br />
pontos serão decididos da<br />
seguinte forma:<br />
19.6.11.1 – Se a primeira rodada estiver<br />
empatada, um dos jogadores<br />
truca para jogar a<br />
segunda carta. Esta segunda<br />
rodada poderá terminar<br />
empatada, ficando<br />
para decidir na terceira<br />
rodada. Neste caso, quem<br />
chamou deverá cortar a<br />
carta de quem trucou.<br />
19.6.11.2 – Se a trucada for na terceira<br />
rodada, sendo que as<br />
duas anteriores terminaram<br />
empatadas, o jogador<br />
que trucou deverá desempatar<br />
a jogada.<br />
19.6.11.3 – Se a primeira mão terminar<br />
empatada, havendo<br />
trucada na primeira dada<br />
de carta, esta poderá continuar<br />
empatada até a terceira<br />
rodada, mas quem<br />
trucou perderá os três<br />
pontos pelo empate registrado<br />
nas três jogadas.<br />
19.6.12 – Se no final da 1 á fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.6.12.1 – Menor número de partidas<br />
perdidas;<br />
19.6.12.2 – Saldo de pontos;<br />
19.6.12.3 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.6.12.4 – Sorteio.<br />
19.7– BURACO<br />
19.7.1 – O jogo de buraco será disputado<br />
por uma dupla de cada<br />
órgão, podendo participar<br />
associadas e esposas de<br />
sócios.<br />
19.7.2 – O jogo será disputado em<br />
uma única partida de 3.000<br />
(três mil) pontos, com dois<br />
mortos, valendo 100 (cem)<br />
pontos a batida, 100 (cem)<br />
pontos a canastra suja, 200<br />
(duzentos) pontos a canastra<br />
real, 1.000 (mil) pontos a canastra<br />
de coringa e as cartas<br />
terão o seguinte valor:<br />
3 a 7 5 pontos<br />
8 a rei e coringa 10 pontos<br />
AZ 15 pontos<br />
19.7.3 – A equipe que não utilizar o<br />
morto perde 100 (cem) pontos.<br />
19.7.4 – É obrigatório se fazer uma<br />
canastra, para bater, no final<br />
de cada jogada.<br />
19.7.5 – Para baixar as cartas à mesa<br />
será permitido qualquer tipo<br />
de formação de jogo.<br />
19.7.6 – Quando o jogador estiver<br />
vulnerável (1.500 pontos) deverá<br />
baixar à mesa, na jogada<br />
inicial, seu jogo com no<br />
mínimo 75 (setenta e cinco)<br />
pontos.<br />
Caso haja erro na contagem,<br />
recolhe-se as cartas e terá<br />
que baixar com mais 20<br />
(vinte) pontos. A cada erro de<br />
contagem que houver, aumenta-se<br />
20 (vinte) pontos.<br />
19.7.7 – Não é permitido, em hipótese<br />
alguma, baixar o jogo contendo<br />
2 (dois) coringas em<br />
uma carta ou 2 (dois) coringas<br />
em qualquer jogo.<br />
19.7.8 – O jogador que ficar somente<br />
com uma carta na mão poderá<br />
pegar o bagaço (mesa), se<br />
nesta, também, tiver somente<br />
uma carta.<br />
19.7.9 – Se no final da 1 fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.7.9.1 – Saldo de pontos;<br />
19.7.9.2 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.7.9.3 – Sorteio.<br />
19.8 – PEBOLIN<br />
19.8.1 – O jogo de pebolin será disputado<br />
por uma dupla de cada<br />
órgão, em uma melhor de<br />
três partidas.<br />
19.8.2 – Cada partida será disputada<br />
em uma melhor de 07 (sete)<br />
bolas.<br />
19.8.3 Se no final da 1'3 fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.8.3.1 – Menor número de partidas<br />
perdidas;<br />
19.8.3.2 – Saldo de gols;<br />
19.8.3.3 – Menor número de gols sofridos;<br />
19.8.3.4 – Sorteio.<br />
19.9 – TÊNIS DE MESA<br />
19.9.1 – A partida de tênis de mesa<br />
será disputada por uffl atleta<br />
de cada órgão.<br />
19.9.2 – A partida será disputada em<br />
três sets de 21 (vinte e um)<br />
pontos.<br />
19.9.3 – O saque quando feito deverá<br />
bater nos dois lados da mesa.<br />
19.9.4 – O atleta para ser vencedor<br />
da partida terá que ter 2<br />
(dois) pontos a mais que o<br />
atleta adversário.<br />
19.9.5 – Se no final da 1 fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.9.5.1 – Saldo de sets;<br />
19.9.5.2 – Saldo de pontos nos sets;<br />
19.9.5.3 – Menor número de pontos
sofridos;<br />
19.9.5.4 – Sorteio.<br />
19.10– ESCOPA<br />
19.10.1 – O jogo de escopa será disputada<br />
por uma dupla de<br />
cada órgão, em uma melhor<br />
de três partidas.<br />
19.10.2 – Será vencedora a equipe<br />
que primeiro atingir 15<br />
(quinze) pontos, em caso de<br />
empate na partida nos ou<br />
após os 15 (quinze) pontos,<br />
as duplas voltam a 15<br />
(quinze) pontos e disputam<br />
mais 6 (seis pontos, sendo<br />
vencedora a equipe que<br />
primeiro atingir 21 (vinte e<br />
um) pontos.<br />
19.10.3 – Se houver novo empate, repete-se<br />
a forma explicitada<br />
no item anterior, até que se<br />
tenha a dupla vencedora.<br />
19.10.4 – Se no final da 1 fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.10.4.1 – Menor número de partidas<br />
perdidas;<br />
19.10.4.2 – Saldo de pontos<br />
19.10.4.3 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.10.4.4 – Sorteio.<br />
19.11 – MALHA<br />
19.11.1 – O jogo de malha será disputado<br />
por uma dupla de<br />
cada órgão, em uma única<br />
partida de 21 (vinte e um)<br />
pontos.<br />
19.11.2 – A distância entre os mastros<br />
será de aproximadamente<br />
20 (vinte) metros.<br />
19.11.3 – A contagem dos pontos será<br />
a seguinte: Derrubada do<br />
mastro valem 02 (dois)<br />
pontos e as malhas mais<br />
próximas do mastro valem<br />
01 (um) ponto.<br />
19.11.4 – Vencerá a dupla que fizer o<br />
maior número de pontos. Se<br />
a partida terminar empatada<br />
em número de pontos será<br />
disputada mais uma jogada<br />
para se conhecer o vencedor<br />
ou tantas quantas forem<br />
necessárias.<br />
19.11.5 – Se no final da fase duas<br />
ou mais equipes terminarem<br />
com o mesmo número de<br />
pontos, adotar-se-á os seguintes<br />
critérios de desempate<br />
para escolha da campeã<br />
da chave:<br />
19.11.5.1 – Saldo de pontos;<br />
19.11.5.2 – Menor número de pontos<br />
sofridos;<br />
19.11.5.3 – Sorteio.<br />
19.12– CORRIDA RÚSTICA<br />
19.12.1 – A corrida rústica será disputada<br />
por um número ilimitado<br />
de atletas, podendo<br />
participar associados da<br />
AFFEP, funcionários CLT,<br />
seus cônjuges e dependentes.<br />
19.12.1.1 – 08 anos a 12 anos<br />
19.12.1.2 – 13 anos a 20 anos<br />
19.12.1.3 – 21 anos a 30 anos<br />
19.12.1.4 – 31 anos a 40 anos<br />
19.12.1.5 – 41 anos a 50 anos<br />
19.12.1.6 – acima de 51 anos<br />
19.12.2 – O percurso da corrida rústica<br />
será do Hotel Rota do<br />
Sol à colônia da AFFEP, por<br />
ruas a serem definidas pela<br />
Comissão das Fiscalfadas.<br />
19.12.3 – Não poderá ser utilizado<br />
pelos atletas participantes,<br />
de qualquer meio de transporte<br />
durante o percurso,<br />
caso aconteça, o atleta infrator<br />
será imediatamente<br />
eliminado.<br />
19.12.4 – Os atletas deverão, obrigaturiamente,<br />
comprovar uma<br />
das situações referidas no<br />
item 19.12.1 e apresentar<br />
documento de identidade<br />
original, para comprovação<br />
da idade, sendo que somente<br />
serão aceitos, Cartelra<br />
de Identidade, Carteira<br />
Funcional, Carteira Profissional<br />
e Certidão de Nascimento,<br />
este último acompanhado<br />
de documento do pai<br />
MODA MASCULINA<br />
• AV. LUIZ XAVIER, 106<br />
• SHOPPING MUELLER<br />
ML 29/30<br />
• GALERIA<br />
MINERVA<br />
MAGAZIN<br />
ou da mãe, dentre os outros<br />
três acima citados.<br />
19.12.5 – As senhas recebidas no<br />
Hotel Rota do Sol e, se for o<br />
caso, durante o trajeto da<br />
AVENIDA<br />
• AV. LUIZSAVIER, 120<br />
• SHOPPING MUELLER<br />
ML 113/113
que ficar em primeiro lugar,ptg °-" 9-4 ttik"'<br />
xa, automaticamente, o terceiro<br />
e a que ficar em segundo, puxa,<br />
o quarto lugar.<br />
21.6 — As equipes que fazem parte<br />
dos grupos e das chaves, bem<br />
como, as tabelas de jogo<br />
constarão do ANEXO I.<br />
Tal situação não se aplica aos<br />
jogos de azar, clasificados nos<br />
itens 4.6, 4.7 e 4.10, pois a<br />
critério do coordenador da modalidade,<br />
poderá iniciar concomitantemente<br />
toda a 1áfase.<br />
24.2 — Os horários dos jogos coletivos<br />
especificados no ANEXO<br />
I, servirão apenas como referência<br />
as equipes, devendo ser<br />
obedecido o constante do item<br />
24.1.<br />
22 — Os recursos a serem apresentados<br />
por unidades administrativas que se<br />
sentirem prejudicadas nas disputas esportivas<br />
deverão ser apresentados à Comissão<br />
das Fiscalíadas até 30 minutos após o<br />
término do jogo ou partida, que no seu entender<br />
foi prejudicada.<br />
22.1 — Os recursos apresentados<br />
após o prazo acima fixado não<br />
serão considerados pela Comissão<br />
das Fiscalfadas.<br />
TÍTULO XIII<br />
DOS UNIFORMES<br />
25 — Todos atletas deverão participar<br />
das competições com os uniformes oficiais<br />
de sua unidade administrativa.<br />
TÍTULO XIV<br />
DAS ATIVIDADES SOCIAIS<br />
corrida rústica, deverão ser<br />
entregues na chegada.<br />
19.12.6 — O atleta que não possuir todas<br />
as senhas para entregar<br />
por ocasião da chegada<br />
à colônia da AFFEP será<br />
imediatamente eliminado.<br />
TÍTULO VIII<br />
DAS PENALIDADES<br />
20 — As unidades administrativas, dirigentes<br />
ou atletas que incorrerem em faltas<br />
disciplinares ou tentarem desvirtuar as<br />
finalidades do evento estarão sujeitos às<br />
penalidades previstas no regimento disciplinar<br />
da AFFEP, além das penalidades<br />
abaixo discriminadas:<br />
20.1 — Se uma das unidades administrativas<br />
não participar de um<br />
jogo ou partida ou abandonar<br />
durante a sua realização ou for<br />
desclassificada por indisciplina.<br />
será eliminada por WO, perdendo,<br />
automaticamente, os<br />
pontos da modalidade.<br />
20.2 — Se uma das unidades administrativas<br />
for desclassificada por<br />
problemas técnicos, não perderá<br />
os pontos já ganhos na modalidade.<br />
20.3 — No futebol suíço serão considerados<br />
dois tipos de cartões a<br />
serem apresentados pelo árbitro<br />
e a seu critério.<br />
20.3.1 — CARTÃO AMARELO — O<br />
atleta que receber cartão<br />
amarelo sairá da partida por<br />
03 (três) minutos, sem substituição.<br />
20.3.2 — CARTÃO VERMELHO — O<br />
atleta que receber cartão<br />
vermelho, sairá da partida<br />
definitivamente, sem direito a<br />
substituição e automaticamente<br />
fica suspenso por uma<br />
partida, podendo ainda, se for<br />
o caso, estar sujeito às penalidades<br />
previstas no regimento<br />
disciplinar.<br />
20.3.2.1 — Se o atleta receber o cartão<br />
vermelho na última partida<br />
de sua equipe nas VIII Fiscalfadas<br />
estará automaticamente<br />
suspenso da 1@<br />
partida de sua equipe no<br />
próximo evento esportivo<br />
patrocinado pela AFFEP.<br />
20.4 — Nos jogos de dupla e individual<br />
não poderá ser substituído um<br />
dos, ou o, atleta(s) durante o<br />
jogo. Se por algum movivo um<br />
dos, ou o, atleta(s) não puder<br />
continuar participando do jogo,<br />
a dupla ou atleta será desclassificado<br />
considerando-se a<br />
perda por WO.<br />
20.5 — Nos jogos de dupla, se um dos<br />
atletas e nos jogos individuais,<br />
o atleta, for desclassificado,<br />
por decisão do árbitro, estará<br />
automaticamente encerrada a<br />
partida, considerando-se a<br />
perda por WO, não se contando<br />
os pontos da modalidade,<br />
para a unidade administrativa<br />
desclassificada.<br />
TÍTULO IX<br />
DA FÓRMULA DE DISPUTA<br />
21 — As disputas das modalidades<br />
relacionadas no item 4 obedecerão a seguinte<br />
fórmula:<br />
21.1 — As equipes serão distribuídas<br />
em dois grupos, denominados<br />
AZUL e BRANCO, de acordo<br />
com o índice técnico;<br />
22.2 — Cada grupo será dividido em<br />
duas chaves, sendo que as<br />
equipes que a comporão sendo<br />
escolhidas por sorteio.<br />
21.3 — As equipes jogarão entre si,<br />
dentro da mesma chave, em<br />
todas as modalidades, classificando-se<br />
apenas uma para a<br />
fase.<br />
21.4 — A fase será jogada na forma<br />
de cruzamento olímpico, ou<br />
seja, a equipe vencedora da 1<br />
(um) contra a equipe vencedora<br />
da chave 3 (três) e a equipe<br />
vencedora da chave 2 (dois)<br />
contra a equipe vencedora da<br />
chave 4 (quatro).<br />
21.5 — As equipes vencedoras da 2.<br />
fase disputarão o título da mor‘<br />
a equipe<br />
TITULO XI<br />
DA COORDENAÇÃO DE<br />
MODALIDADES<br />
24 — As diversas modalidades esportivas<br />
serão disputadas nos horários especificados<br />
no ANEXO I, os quais deverão<br />
ser cumpridos rigorosamente, sendo que a<br />
equipe que não comparecer ao local,<br />
pronta para a disputa, será eliminada, considerando-se<br />
perda por WO, não se contando<br />
os pontos da modalidade, para a<br />
unidade administrativa desclassificada.<br />
24.1 — O primeiro jogo ou partida de<br />
cada modalidade terá uma tolerância<br />
de 15 (quinze) minutos,<br />
sendo que os(as) demais seguirão<br />
na seqüência, não havendo<br />
tolerância.<br />
040, 4r"*. drik<br />
41144›.; ihdk;<br />
6 endereços, da<br />
elegância em calçados:<br />
LOJA 01<br />
LOJA 02<br />
LOJA 03<br />
LOJA 04<br />
1 LOJA 05 —<br />
01<br />
LOJA 06 —<br />
di% 011%<br />
1101 ZY<br />
26 — A Associação dos Funcionários<br />
Fiscais do Estado do Paraná, fará realizar<br />
nas VIII FISCALÍADAS, dois eventos sociais,<br />
como abaixo discriminados:<br />
EVENTO: NOITE DE ROCK PARA A<br />
JUVENTUDE<br />
DATA: 12/10/90 (SEXTA)<br />
HORÁRIO: 21 horas<br />
LOCAL: SALÃO SOCIAL DA COLÓ-<br />
NIA<br />
EVENTO: BAILE SHOW DENOMI-<br />
NADO "UMA NOITE GAÚCHA"<br />
DATA: 13/10/90 (SÁBADO)<br />
HORÁRIO: 22:30 horas<br />
LOCAL: IATE CLUBE DE GUARA-<br />
TUBA<br />
—Rua Prof. Jo go Moreira Gardis, 106<br />
Fone: 224-9151<br />
— Rua Comendador Araújo, 91<br />
Fone: 222-8526<br />
— Rua Voluntários da Pátria, 250<br />
Fone: 222-9577<br />
— Shopping Midler - PISO ML - Loja 86<br />
Fona 223-4663<br />
Shopping Água Verde - Loja 09<br />
Fone: 244-6994<br />
Shopping Muniff Taci* - Loja 8<br />
Fone: 222-9577<br />
*P.a<br />
IINIp<br />
e<br />
e<br />
e
,4111•1111~~1~Bax<br />
CIAVEL - Cianorte Veículos Ltda.<br />
DISTRIBUIDOR FORD<br />
PARA CIANORTE E REGIÃO<br />
Avenida Paraná 488 - Fone: 23-1133<br />
Cianorte - Paraná<br />
Verona a nova paixão da Ford<br />
VIII FISCALIADAS<br />
ANEXO I<br />
§ 1:.;<br />
SNOOKER<br />
PEABOLIM<br />
SÁBADO : 13/10/90 ( JOGOS REALIZADOS LM SEQUENC/A )<br />
TABELAS E HORÁRIOS<br />
ABEI211111A (1181 ',INFLE DAS 01:11311)1:5/ 5 1<br />
•, HASTIAMENIO MS PAVILICIS<br />
UNIA 11/10/90<br />
QUINTA-FEIRA 11/10/90 LOCAL GINÁSIO DE ESPORTES OUIN1A-1EIRA 11/10/90<br />
JOGO 01 21:00 Os MARINGÁ X PAR) BRANCO JOU) 01 20:30 lis<br />
JOIO 02 21:35 Os CURITIBA X CASCAVEL XXX) 02 2( :00 hs<br />
9O03 03 - 22:10 Os CAMPO SCURÃO X UNIÃO DA 01100[A JOGO 03 - 21:30 hs<br />
3003 04 - 22:45 hs GUARAPUAVA X C.R.E. JOGO 04 22:00 Os<br />
JOGO 05 - 22:30 Os<br />
SEXTA-FEIRA : 12/10/90 LOCAL : GINÁSIO DE 15009 13 JOGO 00 - 23:00 Os<br />
XXX) 07 - 23:30 Os<br />
30(0 OS - 18:00 hs COIUVELIO PROCOPIO X PERDEDOR JOGO 111 XXXI 08 - 24:00 As<br />
3003 06 - 18:35 Os LONDRINA X PERDEDOR aoco 92<br />
JOGO 07 - 19:10 hs IBUARAMA X PERDEDOR J000 03<br />
110018010 18 horas JOGO 08 - 19:45 Os PONTA GROSSA X PERDEDOR JOIC 04 SEXTA-111RA : 1 ../ 10/90<br />
3003 09 - 20:21) hs CORN0L10 1,R(X711, 10 x vENEFDDR ,7000 AI<br />
ROSTICA<br />
DATA 13/10/90<br />
DorÃE10 : 07:39 hor„Is<br />
CRUPO AZUL: CHAVE 1 CHAVE 2<br />
80111 9(0 CURITIBA<br />
PAIO BRANCO CASCAVEL<br />
CORNELIO PROCOPIO LONDRINA<br />
1/BRANCO: CHAVE 3 CHAVE 4<br />
SEXTA-101161 12/10/90<br />
CAMPO NEGRÃO (DARAPUAVA<br />
UNIÃO DA VITORIA C.R.E.<br />
UNIJARAMA 1C14IA (UIOSSA<br />
FUTEBOL SUIÇO<br />
J00,1 01 - 718,30 0, MARINGÁ X 0010 IWANCU<br />
.10(0 02 09:45 hs CURITIBA X CASCAVEL..<br />
.1003 03 - 10:45 hs CAMPO S10111.793 X UNIÃO DA VITORIA<br />
XXX) ((4 11:45 hs GUARAPUAVA . „X 0,11.1.<br />
JOGO 05 14:0)) Os coa180110 PROCOPIO ., X PERD/FOR JOGO 01<br />
3(50 06 15:00 Os LONDRINA X PERPLICII .1(9X) 112<br />
JCGO 07 16:00 hs UNUARN4A X PERDEDOR JOGO 03<br />
J(XX) 08 1:00 hs PONTA GROSSA X PERDEDOR Jou:, 04<br />
SÁBADO : 13/10/90<br />
3(33) 09 - 08:30 hs CORNELIO PROCOPIO X VENCEDOR .10(0 01<br />
30(0 111 - 119:45 hs LONDRINA /''VENCEDOR XOCO 02<br />
XXX) 11 10:45 hs IMJARAMA 20(10 03<br />
JOGO 12 11:45 09 PONTA GROSSA X VENCEDOR JOGO 04<br />
XXX. 13 14:00 hs -VENCEDOR (IIAVE 1 x VENCEDOR 01501 3<br />
JOCA 14 15:00 Os VENCEDOR EllAVE 2 X VENCEI/30 (-110 \IE. 4<br />
IIONIINCO : 14/10/90<br />
J)X)3 III - 20:55 hs LONDRINA X (11.101:11)8 71X77 02 Jaco ii,<br />
30(X) 11 - 21:30 . 0s UMUARAMA X VENC/DOR J((0 113<br />
20:30 Os<br />
XXX) 10 21:00 hs<br />
JOGO 12 - 22:05 Os /UNTA GROSSA X VENCEDOR 3003 01 joco 11 11:30 hs<br />
3000 13 - 22:40 Os VENCEDOR 111AliE 1 X VENCEDOR 1115VE 3<br />
J0.0 14 - 23:15 Os VENCEIX)11 [HAVE 2 X 00411:11011 01001 4<br />
EXMNIOD : 14/111/90 LOCAL : ASSOCIAÇÃO<br />
J000 IS - 10:00 hs VENCEDOR JOGO 13 X VENCEDOR JOCO 14<br />
OBSERVAÇÃO Se houver empate entre as equipes sus jogos 01, 02 ,<br />
SEXTA-FEIRA 12/10/90<br />
03 e , o adversário da equipe que está os espera ,<br />
será determinado por sorteio, realizado logo após o<br />
termino destes, pelo árbitro, no sistema cara/coroa.<br />
O L E '<br />
JOGO 12 22:11(7 Os<br />
„XXV 13 - 22:30 Os<br />
JOGO 14 23:00 hs<br />
JCW 15 - 23:30 hs<br />
:<br />
J(XX) AI 08:30 Os UNIÃO DA VITORIA X INIJARAMA QUINTA-111018 11/10/90<br />
3001 1)2 (19:45 Os 0.11. E. X 19W13 11R(0,50<br />
.J0(0 03 10:45 hs PAIO BR»/00 X ~2110 PROCOPIO 3003 (11 - 20:30 hs<br />
JOGO 04 11:45 Os CASCAVEL - X LONDR / NA XXXI 02 -<br />
3003 05<br />
300) 06<br />
14:00 O.,<br />
11:00 hs<br />
CANTO 0023830 X<br />
GUARAPUAVA X<br />
P1.121,1100 30(0 01<br />
PERDEU* JOGO 112<br />
J(X2) 03<br />
JOGO 04 -<br />
XXX) 07 - 16:00 lis NIARINX',Á X l'IRWOR XXX) 03 =JOGO 0065 - 21 110 hs<br />
JOGO 08 - 17:00 hs CURITIBA X PERDEDOR J(XX) 04<br />
JOGO 07<br />
-<br />
SÁBADO 13/10/911 JOU) 08<br />
JOGO 09 - 21 hs<br />
JOGO 09 - 08:30 é.AMPO 0991000 X VEMEDOR JOGO n I JOGO 10<br />
JOGO 10 - 09:15 hs (11ARAPIIAVA X VENCEDOR 30(0 02 XXX) 11<br />
J(X3 11 - 10:45 hs MARINGÁ X VENCIDOR JOGO 03 3000 12 -<br />
3011) 12 - 11:45 hs (IMITIRA X VINCI:IXR J(X1) 04 JOGO 13 - 22:00 Os<br />
JOU) 13 - 16:00 Os 05240E11)R 111AVE 1 X VENCI:1,011 11100E 3 JOGO 14 -<br />
JOGO 14 17:00 hs VENCEDOR CHAVE 2 X VENCEICR CHAVE 4 J0413 15 22:311 Os<br />
DCMINGO : 14/10/90<br />
JOGO 15 - 09:00 hs VENCEDOR ..RXX) 13 X VEht,EDoR 7oo0 14<br />
SEXTA- FEIRA 12/10/90<br />
2 Ç 2 '3<br />
•<br />
JOGO 01 08:30 Os CASCAVEL X LONDRINA<br />
XXI) 92 09:45 lis PAIO BRAM1X) X (00401.10 PROCOPIO<br />
..1003 03 10:45 lis C.R.E. X PONTA GROSSA<br />
3000 04 11:45 hs UNIÃO DA VITORIA- X UMUARAMA<br />
SEXTA- FEIRA : 12/10/91)<br />
3010 95 14:00 hs W1111.1E10 X PERDEDOR J093 01 JOGO 01 - 09:00 Os<br />
JOGO 96 15:03 Os MARINGÁ X PERDEDOR JOGO 02 JOGO 02<br />
j(x)3 nj 16:117 hs IHARAPDAVA X PERDEDOR ,31:1003 03 JOGO 03<br />
30G0 08<br />
JOGO 09<br />
301.0 10<br />
17:00 /IS<br />
18:00 hs<br />
19:00 Os<br />
SÁBADO 13/10/90<br />
(»IO MOURA°<br />
CURITIBA<br />
MARINGÁ X<br />
ELP.I)1DbilJOCO ':,<br />
)i,NcElii JOGO ,,,<br />
VENCEDORJOCO A,<br />
(2IA2APUAVA X C.0.11.<br />
CAMIC MOURA() X UNIÃO DA VITORIA<br />
MAI(INICÁX PATO BRANXX)<br />
CARMIM - X CASCAVEL<br />
I'ONTA .01CSSA X PERDEDOR JOX0 01<br />
UMUARAMA X PERDEIOR JOU) 02<br />
CORNELIO 0ROU11,10 X 1 ,1110111XI JOGO 03<br />
IDNDRINA X PERDE/CR XXX) 114<br />
PUNIA GROSSA X VENCEDOR JOGO 01<br />
UMUARA•0 X VENCEU:1R JOGO U2<br />
C0050LIO PR000110 X 1)1INCELX70 JOXX1 03<br />
LONDRINA X VENCEDOR „XXX) 04<br />
VENCEDOR CHAVE 1 X<br />
VENCE/CR 01AVE 2 X<br />
VENCEDOR XXX) 13 X<br />
TRUCO<br />
LONDRINA X<br />
MIARAM - X<br />
10131'0 GROSSA X<br />
00m01.10 PROCÓP 10 X<br />
LONDRINA<br />
11411/02AMA<br />
PONTA GRASSA<br />
BURACO<br />
X<br />
X<br />
vENEEDR Limo' 1 X<br />
VENCEDOR LI1AVE 2 X<br />
\:Ei4L.:LIXJR JOGO 13 X<br />
X<br />
01904.109 (11001 3<br />
VENCEI« 01000 4<br />
VENCEDOR JOGO 11<br />
1818µ1181'v(X PATO 0(µA18(:<br />
R:11µ I T 111A X CASCAVEL<br />
CAMIX1 MOURA° X UNIÃO DA 011051)10<br />
GUARAPUAVA X C.17.11<br />
030E1E1,10 PROCOPIO X PIROHOR Jaz) II I<br />
P1481E000 30(01,2<br />
SÁBADO 13/10/90<br />
Jazi 01 - 09:00 Os<br />
JOGO 02<br />
JOCO 03<br />
JOGO 04<br />
J010 05<br />
JCOJ 06<br />
JOGO 07<br />
JOGO 08<br />
J010 09<br />
J(XX) 10<br />
JOGO /1<br />
JOOD 12<br />
JOGO 13<br />
J0173 14<br />
JOGO 15<br />
SEXTA-FEIRA 12/10/90<br />
PERDEICR 1003 03 JOGO 01 - 2(1:30 hs<br />
l'IERDEI Ult JOGO 04 JOGO 02<br />
VENCEDOR JOGO 01 30(2) 03<br />
VENCEIOR J(10 02 JOGO 04<br />
VENCE1/011,1001,03 XXX) 05<br />
VENCIDOR 11*) 04 XXX) Oh<br />
91M:11118µ(HAVE 3 XXXI 07<br />
VENCEnoR UNTE4 30-') 00<br />
3060 10 : 11:00 hs VENCEDOR JOGO 13 X VENCEDOR JOGO 14 JOGO 10 - CURITIBA X VENCEDOR JOGO 62<br />
JOGO 01 - 17:00 hs CORNELIO P001;0010 X 1,00) (9(<br />
JOGO 02 LONDRINA X CURITIBA<br />
JOGO 03 UMUARAMA X CAMPO (CURA()<br />
JOGO 04 (9)N1A GROSSA X (0ARAPDAVA<br />
JOGA 05 PATO BRANCO X PERDEDOR JOGO 01<br />
JOGO Oh CASCAVEL X PERDEDOR J(X1) 02<br />
JOGO 07 UNIÃO DA VITORIA X 11mA:um 3003 03<br />
3003 1(8 C.R.E. X PERDEDOR 3000 04<br />
JOGO 09 PATO BRANCO - X V,11(1 (CR .10117 01<br />
JOGO 10 CASCAVEL X VENCEDOR JOGO 02<br />
JOGO II UNIÃO DA 011ORIA X VE01ID00 JOGO 03<br />
JO0) 12 C.R.E. X VINGIDOR .1()(0 04<br />
JOGA 13 VENCEDOR CHAVE 1 X VENCEDOR (HAVE 3<br />
3000 14 VENCEDOR 01A1'L 2 X 1(111011,100 (11801 4<br />
JOGO 15 VENCEDOR 3003 13 X VENCEDOR XXX) I.<br />
- 21:0)) hs<br />
51NCEIX41. JOGO 14 JOGO 119 - 21:30 115<br />
3100 IA'<br />
XXX) 11<br />
„1()G0 12'<br />
JOGO 13 - 22:00 Os<br />
9003 14<br />
J(111 IA<br />
- 22:30 Os<br />
SESTA-SEIRA 12/10/90<br />
SENIS DE MESA<br />
( JCODS REALIZADOS Dl SEQUONC1A )<br />
MARISCA X PATO BRANCO<br />
CURITIBA X CASCAVEL<br />
~O MAMO X UNIÃO DA VITORIA<br />
CUAIVD,UAVA X C.R.E.<br />
CORNELIO PROCOPIO X PERDEDOR JOGO 01<br />
LONDRINA X PERDEDOR JOGO 02<br />
1.1150 MA X PERDEDOR JCGO 03<br />
PONTA GROSSA X PERDEDOR JOGO 04<br />
coRNeuo DitolbEio X VENELDoR JOGO oi<br />
LONDRINA O VENCEDOR 30(X) 02<br />
IMARAMA X VENCEDOR JOGO 03<br />
PONIA GROSSA X VENCEICR JOGO<br />
VENCEDOR 0IAVE 1 .X VENCEDOR CHAVE 3<br />
VENCEDOR CHAVE 2 X VENCEDOR (HAVE<br />
VENCEDOR 30(10 13 X VENCEDOR 3000 1'<br />
ESCOPA<br />
PA10 BRANCO X CORNFLIO PROCÓPIO<br />
11E4100 DA VITORIA X UNUARAMA<br />
CASCAVEL X LONDRINA<br />
C.R.E.<br />
MARINGÁ<br />
(11111T1/10<br />
MA1110<br />
X TONTA GROSSA<br />
X P1111111100 XXX) 01<br />
CAMPO MOURA() X PERDEDOR XXI) 02<br />
GUARAPUAVA<br />
MARINGÁ<br />
X 014101)011./CXX) (13<br />
x PERIJUILIR 3012o 01<br />
X VENCEDOR 3001 01<br />
CNIEO S711050 X 01.NA.1)X)11 .1040<br />
CURITIBA X 5)30:111)11 XXI) 07<br />
GUARAPUAVA X 0ENCEIX111.70(11 (O<br />
VENCEDOR IHAV1 1 X VENCI:00R 111AVE 7<br />
VENCEDOR CHAVE 2 X VEMEIJOR 01901 1<br />
VEACHI)R XXX) 13 X 0018(:0.1(112 .X7(0<br />
JOGO 01 - 08:30 hs PONTA GROSSA X GUARAPUAVA<br />
JOIX) 02 - 09:45 hs • IMIARAMA X CAMPO MOURA°<br />
PATO BRAMI) X 10RNE110 1'RI8A110 JOGO 03 - 10:45 Os LONDRINA X CURITIBA<br />
CASCAVEL X 1.0141RINA JOU) 04 11:45 hs CORNI1.10 PROCCP10 A 4A1111:4C0)<br />
UNIÃO 110:13TORIA X LXIUARANA XX.0 OS - 14:00 1/s C.R.E. X PERDEDOR JOGO 01<br />
JOGO 0 4<br />
C.R.E. X PONJA GROSSA XXX) 06 15.)01/112- UNIÃO DA VITORIA X PERDEDOR XXX) 02<br />
703) O, - 10:00 hs MARINGÁ X 01111111X)11 JCX011,1 Joir, 07 16,911 lis CASCAVEL, X 0E21EI00 3(41) 53<br />
JOGO 06<br />
CURETIBA X P110/11X/12 JOGO 02<br />
.!01!;01<br />
08 - 17:00 hs PATO BRANICc X PERDEDOR J0(0 04<br />
JOGO 07<br />
CAMPO 11111117, , X PERDEDOR JOGO 113 jce,0 09 18:00 hs C.R.E. X VENCEDOR JOGO 01<br />
XXXI 08 -<br />
GUARAPUAVA X PERDI:10R 30(1) 04 In<br />
3(12) 19:00 hs UNIÃO DA 01'101µ1A X VENCEDOR JOGO 02 4<br />
JOGO dg - 11:00 hs MAI)INGÁ X VENCI:DM J(XX) 01<br />
SÁBADO : 13/10/90<br />
3001) 11 08:30 Os GUARAPUAVA X VENCEDOR JOGO 03 JOGO 11 CAMPO NUURAO X VENCEDOR JOIO 93 3000 11 - 15:00 hs CASCAVEL X VENEEDoli JOGO 113<br />
OBSERVAÇÃO Se houver empate entre as equipes nos jogos 01, 02, JOGO 12 - 09:45 11S CARIO /411RÃO X VENCIAM JOGO 04 JOOD 12 IDARAPUAVA X VENCEDOR JOCU 54 JOCO 12 - 10:00 Os PAIO BRANCO X VENCEDOR JOGO 04<br />
03 e 04, o adversário da equipe que está na espera, XXX) 13 - 10:45 hs VENCEDOR CHAVE 1 X VENCEDOR CHAVE 3 300) 13 - 14:00 hs VENCEDOR (1IAVE 1 X VENCEIXM 01AVE 3 .1(X0 13 - 17:0)) Its VEACELUR :7 i 1 X VENCEDOR 01801 3<br />
será" determinado por sorteio, 7,,,alizado logo ogós o ,,Egy,) 14 - 11:45 hs VENCEDOR (AVE 2 X VINC1IX)R (HAVE 4 JOGO 14 VENCEDOR 01501 7 X VENCEDOR 01001 4 JOGO 14 - 18:00 Os VENC000P : X •VENC1DOR 0114Vt 4<br />
término destes, pelo árbitro, no sistema cara/coroa , XXX) 15 '„INCEICR J(XX) 13 X VENCEDOR JOGO 14 XXX, 15 15:00 hs VENCEDOR J001 13 X VENCEDOR JOGO 14 .1003 15 - 19:00 Os VEN1E1017 .,,,, 3 X ~DOR 30 0 11<br />
111~~Prir<br />
_.
Simples e<br />
deliciosas<br />
Elizabeth do Carmo<br />
Nada melhor do que uma refeição saudável e<br />
variada para alegrar o seu dia-a-dia, as reuniões<br />
de amigos. A partir deste número de Notifisco daremos<br />
algumas indicações que podem ser muito úteis<br />
e gostaria de receber em troca outras receitas das<br />
colegas, para aumentar os meus conhecimentos no<br />
metier. Culinária também é cultura!<br />
Pão-de-16<br />
Duas xícaras de chá de açúcar, duas xícaras<br />
de chá de fubá, duas xícaras de leite, um copo de<br />
azeite, sementes de erva doce, uma pitada de sal,<br />
uma colher de fermento Royal e cinco ovos.<br />
Misture o leite com o sal, açúcar, óleo e fubá.<br />
Leve ao fogo moderado mexendo bem, até que a<br />
mistura comece a soltar do fundo da panela, aproximadamente<br />
10 minutos. Retire do fogo e deixe<br />
esfriar. Junte depois as gemas e as sementes de erva<br />
doce, mexendo bem. Adicione com cuidado as<br />
claras em neve com o fermento. Leve ao forno moderado<br />
e pré-aquecido.<br />
Pastel de forno<br />
Uma colher de banha, uma colher de manteiga,<br />
uma colher de azeite, meia xícara de leite morno,<br />
meia colher de sal, um ovo ou duas gemas, uma<br />
colher de sobremesa de fermento.<br />
Amasse a banha, a manteiga, o ovo com a farinha,<br />
o sal e o leite até que a massa fique bem lisa.<br />
Deixe a massa repousar por meia hora. Abra a<br />
massa com o rolo, fazendo em seguida os pastéis.<br />
Pincelar com gemas e polvilhar com queijo ralado<br />
antes de assar. O recheio pode ser de carne ou<br />
palmito.<br />
Camarão à grega<br />
1 kg de camarão, temperos verdes, alho, cebola,<br />
farinha de pão, ovos, queijo, óleo e palitos.<br />
Limpe os camarões. Corte o queijo em cubos,<br />
Frigobrás, uma empresa<br />
integrada à comunidade<br />
»MO<br />
colocando no palito um camarão, um pedaço de<br />
queijo etc. Fazer à milanesa e fritar.<br />
Omelete camponês<br />
Oito batatas médias, 150 gr de bacon, 6 ovos,<br />
duas cebolas médias picadinhas, temperos verdes<br />
picados, sal e um copo de leite.<br />
Lave bem as batatas e cozinhe com casca. Depois<br />
de cozidas retire as cascas, deixe esfriar e<br />
corte em rodelas. Corte bem miudinho o bacon e<br />
coloque-o em uma panela larga e leve para fritar.<br />
Junte a seguir a cebola e as batatas e deixe refogar<br />
em fogo brando. Coloque esse refogado em pirex<br />
untado com margarina. Coloque em uma tigela os<br />
ovos, batendo bem. Junte o copo de leite misturando<br />
bem. Em seguida espalhe sobre as batatas refogadas.<br />
Polvilhe com salsa e cebola bem picadinha<br />
e leve ao forno para dourar.<br />
Salários defasados<br />
Em S. Paulo a prefeita Luiza<br />
Erundina concedeu reajustes aos servidores<br />
municipais totalizando 105%<br />
desde o anOncio do plano Collor, porque<br />
não "desconsiderou" a inflação<br />
de março. No Rio Grande do Sul, para<br />
evitar sucessivas greves dos barnabés,<br />
o governo concedeu 42% de reajuste<br />
em julho e 27,97% em agosto. Enquanto<br />
isso, no Paraná paga hoje menos<br />
de um terço do sakIrio real do<br />
funcionalismo, em relação a janeiro<br />
de 1986. Pode A defasagem também<br />
atinge o pessoal da CRE, apesar do<br />
esforço realizado pela classe para recuperar<br />
as perdas salariais.<br />
Curiosidades<br />
Ester A.V. Perfeito<br />
Usando um processo menemônico elaborei<br />
uma receita para não esquecer de aplicar<br />
o CETM nas Notas Fiscais aos Postos Fiscais.<br />
Quer usá-la Veja:<br />
Café da manhã: café, leite e farelos<br />
diversos: algodão, amendoim, milho, soja,<br />
etc.<br />
Almoço: usando óleos de soja, algodão,<br />
amendoim, milho e mamona, preparar a<br />
carne de gado ou produtos resultantes de<br />
sua matança. Acompanha o arroz, feijão e<br />
de sobremesa amendoim com menta.<br />
Jantar: o mesmo do almoço acrescentando<br />
alguns produtos diferidos.<br />
Na hora de deitar: não esquecer de Não esqueça de jogar no lixo usando<br />
dar um trato na pele com sebo aplicado com sacaria de juta e fibras têxteis os Couros<br />
algodão.<br />
crus sahnorados.<br />
ei><br />
Com pesar, comunicamos o falecimento de nosso<br />
colega GASPAR PACHECO DOS SANTOS, no mês de<br />
maio, em Alto Piquiri, PR.<br />
Pacheco, como era conhecido entre seus amigos,<br />
joi admitido no antigo Departamento de Rendas Internas<br />
– DRI, como agente auxiliar de impostos e taxas,<br />
nível 12-B.<br />
Prestou, na maior parte de sua vida fitncional,<br />
serviços relevantes à Agência de Rendas de Alto Piquiri,<br />
aonde aposentou-se e instalou residência.<br />
Além dos bons serviços prestados à organização,<br />
foi cinco vezes vereador em Alto Piquiri, sendo eleito<br />
presidente da Câmara de Vereadores durante suas<br />
quarta e quinta gestões.<br />
Home público, dedicado funcionário e excelente<br />
amigo, Pacheco permanecerá para sempre em nossas<br />
lembranças.
Consulta ao<br />
Tribunal<br />
de Contas<br />
O presidente da AFFEP, José Laudelino<br />
Azzolin, recebeu do presidente do Tribunal<br />
de Contas do Estado, João Candido Ferreira<br />
da Cunha Pereira, o seguinte oficio d'<br />
705/90, datado de 26 de junho:<br />
"Sr. presidente:<br />
Com referência ao requerimento datado<br />
de 15 de junho corrente, dessa Associação<br />
dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná,<br />
vimos comunicar que não compete a<br />
essa associação formular consulta perante<br />
este Tribunal de Contas, esclarecendo que a<br />
mesma deve ser feita através da Secretaria<br />
de Estado da Fazenda do Paraná".<br />
Em conseqüência, Azzolin oficiou ao secretário<br />
Adelino Ramos, nos seguintes termos:<br />
"Senhor secretário:<br />
Em 15 de junho último, a entidade en-<br />
«<br />
inhou expediente ao colendo Tribunal de<br />
tas do Estado, expondo o problema relativo<br />
ao entendimento daquela corte nos<br />
processos de inativação de agentes fiscais.<br />
Através do oficio n9 705/90, o presidente do<br />
tribunal comunicou à associação sobre a necessidade<br />
de a consulta ser formulada através<br />
da Secretaria da Fazenda. Em conseqüência,<br />
solicito os bons ofícios de Vossa<br />
Excelência, no sentido de que esta secretaria,<br />
após as devidas análises, adote os termos<br />
de nosso expediente remetendo-o àquela<br />
corte".<br />
Apoiando a solicitação do presidente da<br />
AFFEP, o secretário Adelino Ramos enviou<br />
ao Tribunal de Contas o oficio n
Associação dos Funcionários Fiscais do<br />
Estado do Paraná<br />
REGULAMENTO INTERNO<br />
DA COLÔNIA DE FÉRIAS<br />
1. O proprietário do título de uso tem direito<br />
de freqüentar a Colônia de Férias e utilizar<br />
um apartamento segundo escala previamente<br />
fixada.<br />
1.1. A escala compreende o período de<br />
sete dias consecutivos nos meses de dezembro,<br />
janeiro ou fevereiro e outros sete<br />
dias nos demais meses do ano;<br />
1.2. a reserva do período será efetuada<br />
pelo titular, com antecedência mínima de<br />
cento e oitenta dias, com preferência de<br />
quem a realizar primeiro.<br />
2. Para usufruir do direito descrito no<br />
item 01 o proprietário deverá, além de ter<br />
quitado o valor do título, estar em dia com<br />
as seguintes obrigações:<br />
2.1. pagamento da taxa de manutenção;<br />
. 2.2. pagamento da taxa de reserva.<br />
3. O cancelamento de reserva deverá<br />
ser efetuado até no máximo de dez dias<br />
antes do período fixado.<br />
4. É vedada, a qualquer título, a cessão<br />
do direito de uso a terceiros.<br />
5. A freqüência à colônia implica nas<br />
seguintes normas:<br />
5.1. só os veículos quP possuírem adesivo<br />
identificador terão acesso ao pátio;<br />
5.1.1. o adesivo será fornecido, graturtamente,<br />
a um veículo por apartamento e,<br />
onerosamente, ao segundo veículo;<br />
5.2. a entrada para o início do período<br />
dar-se-á até às 22h30;<br />
5.3. preservação de plantas, passeios,<br />
gramados e ajardinamento;<br />
5.4. manutenção da limpeza com a colocação<br />
de lixos nos latões apropriados;<br />
5.5. não levar, manter, ou transitar com<br />
animais no âmbito da colônia;<br />
5.6. a utilização das canchas de esportes<br />
até às 22h30;<br />
5.6.1. a cancha de futebol suíço (gramado)<br />
só será liberada aos domingos a<br />
partir das 16h00.<br />
DO USO DOS APARTAMENTOS<br />
6. A utilização dos apartamentos está<br />
sujeita as seguintes normas;<br />
6.1. a higiene, a segurança e o conforto<br />
não permitem acomodação além de cinco<br />
pessoas;<br />
6.2. frituras e cozimentos devem ser<br />
realizados nas churrasqueiras sendo terminantemente<br />
proibidos nos apartamentos;<br />
6.3. os fogareiros alotados nas escadas<br />
destinam-se, exclusivamente, ao aqu<br />
cimento de mamadeiras e água;<br />
6.4. as roupas devem ser estendidas<br />
na lavanderia e não nas escadas e janelas;<br />
6.5. o lixo deve ser empacotado e de-<br />
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ANO VIII N° 66 AGOSTO/90
positado nos latões dos corredores;<br />
6.6. proibição de fixar pregos ou decalques<br />
nas paredes, portas e armários;<br />
6.7. observância de silêncio após as<br />
22h30.<br />
DO USO DAS PISCINAS<br />
res, óleos e similares;<br />
7.4. não utilizar indevidamente cadeiras,<br />
mesas, telas e sacadas. A piscina não tem<br />
trampolim, por recomendação de segurança;<br />
7.5. não levar garrafas, copos e outros<br />
utensílios.<br />
apartamento e, verificados quaisquer danos,<br />
os mesmos serão indenizados.<br />
10. Inocorrendo estragos, inutilização<br />
ou extravio de quaisquer bens ou instalações,<br />
o cheque caucionado será devolvido.<br />
INOBSERVÂNCIA DAS NORMAS<br />
Conselho Deliberativo.<br />
DISPOSIÇÕES FINAIS<br />
12. O presente regulamento entra em<br />
vigor nesta data, ficando revogadas as disposições<br />
em contrário.<br />
7. A utilização das piscinas sujeita-se<br />
seguintes condições:<br />
7.1. portar exame médico expedido por<br />
médico em ambulatório da Colônia;<br />
7.2. tomar ducha antes de adentrar na<br />
água;<br />
7.3. não entrar na água com trajes que<br />
não os de banho e não utilizar bronzeado-<br />
DA CAUÇÃO E DA INDENIZAÇÃO<br />
8. Quando do recebimento das chaves,<br />
o usuário deverá deixar, em caução, um<br />
cheque nominal à AFFEP, no valor correspondente<br />
a 100 BTNs.<br />
9. Por ocasião de entrega das chaves<br />
far-se-á uma vistoria nas instalações do<br />
11. O descumprimento das normas que<br />
resultem em mau comportamento ou em<br />
atitudes de incivilidade sujeitam o infrator às<br />
seguintes penalidades:<br />
11.1. advertência, pelo administrador;<br />
11.2. suspensão dos direitos de uso,<br />
pela Diretoria;<br />
11.3. eliminação do quadro social, pelo<br />
Curitiba, 10 de julho de 1990.<br />
JOSÉ LAUDELINO AllOLIN<br />
Presidente<br />
JOSÉ MARÇAL KAMINSKI<br />
Tesoureiro<br />
CASAS MATOS<br />
"Uma tradição no comércio de Umuarama"<br />
TECIDOS<br />
CONFECÇÕES<br />
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ASSOCIAÇAO DOS FUNCIONÁRIOS FISCAIS DO ESTADO DO PARANÁ<br />
OENDSTRATIVO DAS RECEITAS E DESKSAS<br />
Soma: 5.347.026,14 25.127.575,08 3.547.340,76 13.895.753,93<br />
Resultado (positivo) Junho/90 incorporõvel no Tonta. patrim.1.799.685,38<br />
Resultado(positivo)Jan/Jun/90 incorporével contas patrim. 11.231.821,15<br />
6<br />
UISMININAÇAD<br />
Reservas Colonia 30.780,00<br />
Mensalidades 1.774.655,93<br />
Seguros - 9.375,94<br />
Taxas de Manutenção 2.203.060,00<br />
pzn.,,£_,<br />
vSS LA'JDZLIXO AllOLIN<br />
PR2SIDENTE<br />
RECEITAS 1 DESPESAS<br />
JUNHO/90 JAN/JUN/90 I JUNHO/90 1 JAN/JUN/90<br />
718.270,90<br />
6.198.843,44<br />
112.559,78<br />
9.969.659,00<br />
1.422,68<br />
Receitas Diversas<br />
Transfer.de Títulos 6.842,00 93.849,00<br />
Exames Médicos 5.109,00<br />
Habitação 3.075,00 12.270,00<br />
Taxas de Expediente 510.695,00 1.354.745,57<br />
Reativação de Títulos 1.185,00<br />
Receitas c/Pecélios 3.000,00<br />
Hotel Rota do Sol 11.360,00 1.881.142,45<br />
Restaurante Colonia 36.002,00 602.160,92<br />
Open Bamerindus 140.297,47 765.781,72<br />
Open BEP XV 20.400,79 213.394,59<br />
Open BEP Muriti<br />
Open Bco.Real 10.138,14<br />
3.958,73<br />
26.170,50<br />
Contas Remuneradas 169.956,09<br />
Aplicações B.Real 2.894,93 1.282.020,03<br />
Aplicações Bamerindus 234.069,62<br />
Receitas 65 Conafite 109.014,42<br />
Poppança Bamerindus 2.964,34 204.489,10<br />
Rendas NCZ$ B.Centra$ 237.130,96 475.610,80<br />
Receitas c/Publicidade 347.353,64 688.891,74<br />
Ordenados (Sede) 78.863,06 322.210,80<br />
Contrib.Previdenc.(Sede) 38.359,62 170.214,96<br />
Rescisões Contratuais 22.358,37 39.950,88<br />
Contrib.Previdenc.(Colonia) 148.521,69 599.660,40<br />
Ferias (Sede) 10.457,09<br />
Honorários Odontolégicos 38.543,35 157.285,53<br />
Honorários Advocatícios 12.825,00 50.653,00<br />
Honorarios Contábeis 79.421,00<br />
Serviços Prestados 16.621,00 276.568,76<br />
Férias (Colonia) 16.913,05 55.502,78<br />
Ordenados (Colonia) 180.259,97 756.919,47<br />
Água,Luz,Telefone (Sede) ' 72.186,48 244.213,24<br />
Material de Limpeza 3P00 60.212,91<br />
Material de Expediente 19.682,,00 81.026,90<br />
Despesas c/Velculos 4.300,00 5.650,00<br />
Conduções,Fretes,Carretos 21.000,00 57.611,26<br />
Portes e telegramas 13.648,15 34.403,15<br />
Viage n s e Representações 36.207,80 434.597,54<br />
Alugueis 2.250,00 20.G50,00<br />
Refeições p/Funcionõrios 51.005,10 199.429,36<br />
Publicações,Anéncios,Revistas 109.644,0o 476.999,55<br />
Comissoes s/Cobranças<br />
Auxílio Funeral<br />
429.292,00 1.519.448,4-,<br />
23.000,0-<br />
Auxilio Hospitalar 15.00,00 23.089,32<br />
Impostos e Taxas<br />
2.410,00 14.159,27<br />
Consertos e Conserv.Geral<br />
13.333,00 O .202,60<br />
Material OdontolOgico<br />
Seguros Diversos 15.564,72<br />
.124 .00<br />
12 .325 ,46<br />
Gas e Combustível 3.273,00 43:643,02<br />
Despesas c/Cartérios 3.900,00 15.750,59<br />
Despesas Diversas<br />
148 . 803 7o 68.946,74<br />
õgua,Luz,Telefone (Colonia) 3.390,23 910.234,08<br />
Material de Consumo 505.399,00 18.153,09<br />
Utensílios 224.652,87 580.135,40<br />
Desp.Hotel Rota do Sol 113.895,32 1.661.610,56<br />
Restaurante Colonia 788.325,62 745.208,79<br />
Benfeitorias em Andamento 133.630,90 2.428.509,14<br />
Repasse Regionais 15.617,34 428.060,43<br />
Aluguel de Equipamentos 76.273,58<br />
Juros e Multas Pagas 3.269,10 2.004,27<br />
Despesas Bancárias 5.386,42 360.459,21<br />
Custos Operacionais<br />
IPTU-Imp. Pred. Territ.Urbano 3.424,96<br />
12.053,08<br />
22.465,63<br />
PIS-Folhe de Pagamento 16.499,49 14.872,27<br />
Infrações Fiscais 445,0o 16.499,49<br />
Variação Monetária Ativa 484,00<br />
Desp.65 Conafite<br />
Despesas c/Publicidade<br />
218.303,45 151.372,18<br />
389.434,71<br />
Cur ba, 30 de Junho de 19<br />
.311E1RA<br />
- PR.<br />
#9"8-1>c<br />
B lima Rajzla Lorber<br />
Assessoria de Imprensa da Sefa<br />
A velha doença do Brasil continua. É a<br />
doença administrativa, pois entra governo,<br />
sai governo e a saúde do povo cada vez mais<br />
precária. Tudo é feito na base do improviso.<br />
Quem necessita de transplantes, serviços<br />
médicos, pesquisa, inspeção sanitária e aposentadoria<br />
É, parece que para este mal não<br />
há remédio, nem medida provisória ou circular<br />
que possa cortá-lo pela raiz.<br />
Um estudo realizado recentemente pelo<br />
Jornal da Tarde, numa série de reportagens<br />
abordando o tema, mostra que o Brasil é um<br />
país que pouco investe na saúde de seus cidadãos.<br />
Para se ter uma idéia, conforme o<br />
levantamento do JT, os gastos per capita<br />
por aqui não passaram de US$ 81 no ano de<br />
1987, enquanto alcançaram US$ 2.051 nos<br />
Estados Unidos.<br />
A saúde pública é um assunto muito sério<br />
e como tal deve ser tratada, é uma prioridade<br />
de governo. Há um intenso rigor no<br />
recolhimento das obrigações previdenciánas,<br />
mas não se vê o mesmo rigor quanto ao<br />
destino dos valores recolhidos. Os repasses<br />
do SUDS têm mais objetivos políticos e<br />
eleitorais do que o bem-estar da população.<br />
A reportagem do jornal paulista mostra ainda<br />
que, numa auditoria realizada entre_<br />
agosto e setembro de 89, o Tribunal de<br />
Contas da União detectou 56 irregularidades<br />
no repasse e na aplicação dos recursos destinados<br />
à saúde, tais como o uso do dinheiro<br />
público em contratos sem licitação, aquisição<br />
de frotas de veículos sem necessidade<br />
comprovada e até mesmo aplicações de verbas<br />
públicas no mercado financeiro em<br />
contas particulares.<br />
Hoje, para ter acesso a serviços de saúde,<br />
mais da metade dos contribuintes da<br />
Previdência Social paga uma segunda vez a<br />
convênios e seguros especializados. Esses<br />
contribuintes não têm como usufruir dos<br />
"benefícios a que têm direito e pelos quais<br />
são descontados em seus salários, ou recolhem,<br />
durante boa parte de suas vidas. E em<br />
forma de aposentadoria, que chega para todos,<br />
mais dia, menos dia, nem pensar, pois<br />
aqui se pratica a política do "mata o véio".<br />
A outra metade dos contribuintes da<br />
previdência enfrenta situações inimagináveis<br />
neste imenso Brasil (falta de leitos, fechamento<br />
de hospitais, falta de material básico,<br />
filas da "morte") tudo amplamente divulgado,<br />
mas ainda sem soluções práticas.<br />
Por que a população, que já é punida por<br />
tantos males, deve ser punida por aquilo que<br />
nunca foi responsável: o inchaço da máquina<br />
administrativa, funcionários fantasmas e má<br />
gerência dos recursos O que se tem buscado<br />
até agora envolve apenas cortes, como na<br />
questão de pessoal, desmonte de estruturas,<br />
redução de serviços e sucateamento dos<br />
hospitais e do próprio ensino médico.<br />
Quando serão reformulados os progr<br />
mas sanitários e colocados em prática.<br />
Quando os hospitais terão infra-estrutura<br />
adequada para prover ao paciente condições<br />
de ser atendido e ao médico de exercer seu<br />
trabalho Precisamos dar um basta a velha<br />
doença administrativa e valorizar a vida.<br />
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G. - 28 NOilFISCO ANO VIII N° 66 AGOSTO/90
Saúde<br />
bucal<br />
Dr. Douglas Macedo<br />
Temos hoje no país 10 milhões de bocas desdentadas,<br />
1,5 bilhão de dentes cariados e outros 900<br />
milhões necessitando de tratamento. A criança brasileira<br />
tem, em média, 6,9 dentes cariados, perdidos<br />
ou obturados, mais do que o dobro do padrao aceito<br />
pela Organização Mundial de Sadde.<br />
Esta é uma situação deplorável e triste. "A<br />
prevenção é o único caminho", propondo uma maciça<br />
campanha que induz a populaçao à mudança de<br />
hábitos fortemente arraigados, como o consumo incorreto<br />
de açúcar, a matéria-prima básica da formação<br />
de cáries.<br />
Chegando ao ano dois mil com um triste recorde<br />
mundial de cáries, o Brasil tem uma longa,<br />
árdua e difícil meta a cumprir para atingir os índices<br />
de saúde bucal recomendados pela OMS. Um<br />
desses índices estabelece que a população de 12<br />
anos deveria ter até três dentes cariados. Os dados<br />
estatísticos mostram uma incidência de 6 a 7 dentes<br />
atacados, considerando que nessa idade existem<br />
aproximadamente 20 dentes na boca.<br />
Um grande número de brasileiros ao atingir<br />
a idade adulta já perdeu a maioria de seus dentes,<br />
prejudicando assim o funcionamento do aparelho<br />
digestivo, comprometendo a estética facial e muitas<br />
vezes o relacionamento social destas pessoas.<br />
Boa parte da população de baixa renda procura<br />
atendimento em clínicas populares, muitas em péssimas<br />
condições de higiene, representando possíveis<br />
elos de transmissão de microorganismos patogênicos,<br />
numa época em que a AIDS é uma preocupação<br />
mundial.<br />
Além da cárie, responsável aproximadamente<br />
pela perda de 30% a 40% dos dentes, um outro problema<br />
de saúde pública é a chamada doença penodental<br />
(piorréia) que, segundo estudos epidemiológicos,<br />
responde por outros 20% a 35% de perdas<br />
dentárias.<br />
Essa doença tem como fator enológico principal<br />
a placa bacteriana.<br />
Placa bacteriana nada mais é que a presença de<br />
uma massa de bactérias aderida à superfície dos<br />
dentes. Através da educação e motivação cie lugiene<br />
oral induzimos os pacientes a adquirir hábitos corretos<br />
de escovação e uso de fio dental. Só assim é<br />
possível prevenir as doenças periodentais e a cárie.<br />
Na odontologia de hoje, devemos pensar não<br />
s6 na reparação dos estragos causados pelas doenças<br />
bucais, mas sim na prevenção, porque os altos custos<br />
dos procedimentos dentários restringe o tratamento<br />
de bom nível a uma parcela bem pequena da<br />
população.<br />
Atualmente a odontologia no Brasil está situada<br />
entre as mais avançadas do mundo, com profissionais<br />
reconhecidos internacionalmente. Pesquisas<br />
em tecnologia de ponta estão lançando materiais e<br />
equipamentos sofisticados para uso na odontologia.<br />
O laser,por exemplo, usado em cirurgias bucais e<br />
para acelerar a cicatrização; o implante de titânio,<br />
que se integra ao osso, possibilitando a substituição<br />
de dentes extraídos com enorme segurança; a hidroxiapatita,<br />
um material inorgânico usado para reconstruir<br />
o tecido ósseo destruído pela doença periodental;<br />
as resinas compostas fotopolemerizáveis,<br />
altamente resistentes, que reparam dentes cariados<br />
com excelente qualidade estética.<br />
O Brasil é o 5 2 pais do mundo com o mais elevado<br />
índice de dentes cariados, perdido. ci<br />
dos. Os dados são da %a-iiiação Mundial de Saildc<br />
colocando-nos em situação pior do que muitos<br />
pares africanos e do terceiro mundo, considerados<br />
economicamente muito mais atrasados. A solução<br />
seria o governo adotar uma política de prevenção<br />
em odontologia, já que o tratamento curativo é caro<br />
e está muito longe das posses de qualquer cidadão,<br />
até mesmo os que pertencem à chamada "classe<br />
média".<br />
Até dezembro o governo Álvaro Dias vai gastar<br />
800 milhões de cruzeirinhos em publicidade. A Secretaria<br />
de Comunicação Social faz um rateio para<br />
jornais, emissoras de rádio e televisão e aí é aquela<br />
coisa que todos estamos cansados de ver. o secretário<br />
fulano é dinâmico e o governador é magnânimo.<br />
Devia ter uma lei contra isso.<br />
• • •<br />
Antigamente se dizia que a publicidade oficial,<br />
feita com o dinheiro dos contribuintes, para fins de<br />
promoção pessoal e política dos governantes de<br />
plantão, era imoral mas era legal: não havia lei nenhuma<br />
que proibisse essa prática indecorosa.<br />
Agora, a Constituição federal proibe a vinculação de<br />
nomes de governadores, secretários, prefeitos, etc.<br />
à divulgação de obras e serviços (igualmente custeados<br />
pelo povinho). Continua sendo imoral e é inconstitucional.<br />
Mas, tem um porém: esse dispositivo<br />
depende de lei complementar regulamentadora e,<br />
enquanto isso, suas excelências continuam se autobadalando<br />
e ignorando solenemente o que diz a<br />
carta-magna. Pode<br />
• • •<br />
De onde se conclui que todos são iguais perante<br />
a lei, mas alguns são mais "iguais".<br />
• • •<br />
No austero governo Collor as empresas de publicidade<br />
que contribuiram para a eleição do moço<br />
das alagoas, foram contratadas sem licitação para<br />
divulgar os assuntos de interesse do palácio do<br />
Planalto e da Petrobrás. Um desrespeito grosseiro à<br />
Constituição, uma ofensa imperdoável ao código de<br />
contabilidade pública entre outros pecadilhos.<br />
Constitui-se uma CPI na Câmara Federal para investigar<br />
o caso e todos sabemos que após o espalhafato<br />
inicial, a CPI irá se recolhendo, murchando<br />
para não dar em rigorosamente nada. Um filme que<br />
já vimos muitas vezes.<br />
• • •<br />
Beneficiados que foram pelo governo Sarney,<br />
com a isenção de 33% de IPI, os motoristas de táxi<br />
esperam agora a isenção de 17% dé iCiViS. Proposta<br />
nesse sentido será encaminhada pelo governador<br />
Álvaro Dias ao Conselho Nacional de Política<br />
Fazendária. A promessa foi feita em reunião com<br />
representantes da classe, no dia 15 de agosto último,<br />
no Palácio Iguaçu. Resta saber se no Confaz os<br />
demais secretários de Fazenda concordarão com<br />
a isenção pretendida. Ou ela será aprovada por<br />
da viva<br />
unanimidade ou nada feito. Com certeza alguns dirão:<br />
tá certo que 17% é exagero, mas alíquota zero<br />
O mais provável é que a promessa fique apenas na<br />
promessa.<br />
• • •<br />
Depois do plano Collor o número de cheques<br />
sem fundo na praça de Curitiba aumentou em 35%,<br />
causando dores de cabeça a proprietários de lojas,<br />
restaurantes e postos de gasolina. Se antes a situação<br />
era péssima, agora ficou esdrúxula.<br />
• • •<br />
Na impossibilidade de manter o arrocho salarial<br />
nos níveis que desejaria, o governo Collor instituiu<br />
um abono de três mil cruzeiros para os assalariados<br />
que recebem até 26 mil e pico por mês. E decidiu<br />
que esse "benefício" não seria pago aos aposentados.<br />
Êia governinho danado! Veio a grita geral<br />
e os sindicalistas lembraram que se o governo cobrasse<br />
o dinheiro sonegado à previdência (nada<br />
menos de 100 bilhões de dólares!) daria para pagar<br />
aquele abonozinho e até liquidar boa parte da nossa<br />
escabrosa dívida externa! Diante disso a superministra<br />
Zélia e o presidente Collor, que estavam<br />
"irredutíveis", foram obrigados a recuar. É por essas<br />
e outras que precisamos de sindicatos fortes.<br />
O Collor não é o único presidente que tivemos, que gosta de praticar esportes<br />
perigosos.<br />
• • •<br />
Em nota oficial publicada nos jornais, a Associação<br />
Brasileira de Defesa do Contribuinte, representada<br />
pelo advogado Gilberto Luiz do Amaral,<br />
promete a mobilização geral dos consumidores<br />
deste país contra o que classificou de excessiva<br />
carga tributária. Diz que 59% do custo da cesta básica,<br />
55% dos preços do vestuário e 62% das tarifas<br />
de transporte coletivo são representadas por impostos<br />
e taxas; que o governo Collor elevou os impostos<br />
em 15% e promoveu o maior confisco da<br />
história mundial; e que temos uma carga tributária<br />
maior que a da Suécia e um retorno (em obras e<br />
serviços de interesse social) menor que o da índia.<br />
Papagaio!...<br />
CEREALISTA SÃO PAULO<br />
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O setor de assistência jurídica da<br />
associação, chefiado pelo advogado<br />
João Antônio da Cruz, ultrapassou a<br />
marca das 300 ações em um ano de<br />
intenso labor, praticamente uma por<br />
dia se descontarmos os feriados e fins<br />
de semana. Trata-se de uma atuação de<br />
valor inestimável em benefício dos associados,<br />
ativos e inativos, nos casos<br />
de relações estatutárias e de trabalho<br />
entre o funcionário e o fisco, principalmente<br />
revisão de proventos, ações<br />
de enquadramento, pensões e percentagens<br />
fazendárias. Se alguém se sente<br />
lesado nos seus direitos e não é atendido<br />
pelas vias administrativas, nosso<br />
setor jurídico está vigilante e à disposição<br />
Cios interessados para promover<br />
as ações judiciais cabíveis.<br />
A assistência jurídica também<br />
acompanha todas as solicitações<br />
YLGiO<br />
Desculpem a nossa falha ... mas na última edição de Notif isco solicitamos<br />
aos associados da AFFEP que quisessem passar um fim de semana<br />
agradável na chácara da Barreirinha, que providenciassem suas inscrições<br />
junto à Inês, na sede da rua Angelo Sampaio. Foi uma tremenda gafe, pois a<br />
chácara situada à rua Hiberto Ledi, 1.414, pertence à AFFEP regional de Curitiba.<br />
Assim, quem quiser passar momentos agradáveis "compensando o lufa-lufa<br />
do dia-a-dia que ninguém é de ferro", deve dirigir-se ao presidente daquela<br />
AFFEP regional, Luiz Fernandes de Paula, na 1'2 DRR à rua Lourenço<br />
Pinto, 50, 1 2 andar.<br />
A chácara fica entre o ponto fina! dos ônibus Barreirinha e Chaparral,<br />
e dispõe de mais de 4 mil metros quadrados de ar puro, muita grama, IndO.s<br />
bosques com churrasqueiras, salão de festas, cancha de vôlei, campo de futebol<br />
e um lago aprazível. Faça sua reserva e divirta-se.<br />
LOJAS<br />
1110‘<br />
MÓVEIS - ELETRODOMÉSTICOS - SOM - IMAGEM<br />
Distribuidor para toda região da<br />
Grande Curitiba dos produtos do:<br />
f::::~»101~~:<br />
tuadas administrativamente, principalmente<br />
nos casos de interesse dos colegas<br />
do interior, como contagem de<br />
acervo, aposentadoria, qüinqüênios, licença<br />
especial e outras. O dr. João<br />
Antônio da Cruz atende diariamente na<br />
sede da associação, no período das<br />
14,30 às 17,30 horas.<br />
Administração: Garavelo Consórcio Nacional<br />
LIGUE-SE NESTA IDÉIA.<br />
Av. Manoel Ribas. 6.636 - Tel: 272-4433 - Santa Felicidade<br />
Av. Mal. Floriario Peixoto 6.170 - Tel: 277-5970 - Vila Hauer<br />
1) Na Gazeta do Povo de 19-07-90<br />
o presidente da empresa gaúcha Pactum<br />
Economias Contábeis, Ivar Luiz<br />
Nunes Piazzeta, afirma que:<br />
"Todas as empresas brasileiras pagam<br />
algum tipo de imposto indevido<br />
e inconstitucional, e se todas<br />
se conscientizarem disso, exigindo<br />
seus direitos, a economia conquistada<br />
será muito além do imaginário".<br />
2) Segundo Ivar Luiz Nunes Piazzeta,<br />
100% das empresas brasileiras<br />
pagam impostos indevidos. Estes impostos<br />
podem ser suspensos e até<br />
mesmo ressarcidos por via judicial:<br />
"Quando o próprio Francisco Dornelles,<br />
ex-ministro da Fazenda,<br />
chega a afirmar que assinou vários<br />
decretos sabendo de antemão<br />
que eram inconstitucionais, mas<br />
necessários para a regularização<br />
do caixa do governo, então, por<br />
que pudores ou acomodação, de<br />
continuar pagando estes tributos"<br />
3) Exemplificando, o economista<br />
aponta irregularidades como a cobrança<br />
de 10F sobre ações e ouro – objeto<br />
de ações judiciais em todo o país:<br />
"Os mandos e desmandos sobre o<br />
uso de cruzados novos para pagamento<br />
de tributos – quando<br />
uma simples portaria da ministra<br />
da Economia restringe esta utilização<br />
e se sobrepõe à própria lei.<br />
E a cobrança de correção monetária<br />
sobre o imposto de renda das<br />
pessoas jurídicas, instituída em<br />
87, após o plano cruzado, que não<br />
obedeceu a antecedência de um<br />
ano para ser colocada effi v igor'.<br />
4) Mas é sobre a cobrança do imposto<br />
de renda na fonte – pessoas físicas,<br />
que Ivar Luiz Nunes Piazzeta<br />
centraliza suas críticas e provas de irregularidades:<br />
"Todos os contribuintes estão pagando<br />
100% a mais nos valores<br />
que deveriam ser retidos mensalmente".<br />
5) Desde abril, quando o IPC foi<br />
"desconsiderado" do cálculo de correção<br />
do imposto de renda na fonte, a<br />
tabela oficial divulgada. pela Receita<br />
Federal está levando os contribuintes<br />
a pagarem em dobro. A tabela do IRF<br />
no mês de agosto deveria ser a seguinte:<br />
– salários até Cr$ 50.135,00, isen<br />
tos;<br />
– • 10`)/0 para rendimentos até<br />
Cr$ 177.125,00;<br />
– 25% para quem ganha acima<br />
deste valor.<br />
6) Na tabela oficial, que não usa<br />
o IPC para corrigir seus valores, o patamar<br />
de isenção está em<br />
Cr$ 27.477,01. O índice de 10% atinge<br />
quem ganha até Cr$ 101.473,00 e<br />
quem ganha acima deste valor está<br />
descontando 25% do IRF;<br />
"Todas as pessoas têm condições<br />
de pagar menos imposto de renda,<br />
se exigirem esta correção da distorção<br />
havida. Mas será mais fácil<br />
e mais ágil se as empresas agirem<br />
em nome de seus funcioná-e<br />
rios. Esta ação do reconhecimento<br />
do direito de reter o imposto de<br />
renda pela tabela devidamente<br />
atualizada pela variação integral<br />
do IPC, tem ganho de causa garantido<br />
e já beneficiou centenas<br />
de pessoas em todo o país".<br />
7) Tendo em vista as informações<br />
constantes dos itens 4, 5 e 6-supra, a<br />
Associação dos Funcionários Fiscais<br />
do Estado do Paraná coloca-se à disposição<br />
dos seus associados, que se<br />
sentirem lesados pelo imposto de renda,<br />
para propor as ações judiciais cabíveis.<br />
Nosso setor de assistência jurídica,<br />
chefiado pelo advogado João Antônio<br />
da Cruz, tem dado seguidas demonstrações<br />
de eficiência, sendo portanto<br />
habilitado para levar a bom termo estas<br />
e outras questões.<br />
Curitiba, 25 de julho de 1990<br />
José Laudelino Azzolin – presidente.
CARTAS DA EUROPA<br />
O espirito alemão<br />
Homero de Arruda<br />
Berlim, junho, 17, 1990<br />
A história precisa ser reescrita em<br />
termos menos preconceituosos e mais<br />
exatos. As novas gerações precisam<br />
saber que os russos criaram sua poderosa<br />
indústria bélica a partir da técnica<br />
e cérebros "made in Germany",<br />
removeram laboratórios e fábricas<br />
alemães inteiras para o solo soviético.<br />
Os aliados leiloaram não apenas o território<br />
da Alemanha, mas também a<br />
nata de sua inteligência.<br />
Abomine-se o anti-semitismo (e<br />
demais formas de preconceitos raciais).<br />
Condene-se o nazismo (e todas<br />
as ideologias totalitárias). Culpem-se<br />
seus líderes por terem iniciado a Segunda<br />
Guerra Mundial. Mas absolvase,<br />
de vez, o povo alemão. Varram-se<br />
para sempre dos anais da História preconceitos<br />
contra esta gente admirável.<br />
Revista-se o mundo de serena imparcialidade.<br />
Desarmem-se os espíritos.<br />
Consultem-se fontes históricas.<br />
Revirem-se bibliotecas, arquivos, museus,<br />
e, com emoção, descubra-se a<br />
capacidade empreendedora dos filhos<br />
desta grande nação.<br />
É claro que o fantástico desenvolvimento<br />
da Alemanha Ocidental<br />
nada tem a ver com a "Teoria da Raça<br />
Superior", mas tem tudo a ver com seriedade,<br />
competência e sentido de organização.<br />
O contraste entre as duas Alemanhas<br />
é brutal. Falar da Alemanha Ocidental<br />
não é tarefa fácil, pois aqui, os<br />
alemães sonharam com um país justo e<br />
grande e hoje o sonho imita a realidade.<br />
Indaguem-se as causas do milagre<br />
alemão. Antes de embarcar para a Europa,<br />
assisti a um filme sobre a realidade<br />
alemã ao final da guerra (1945):<br />
as mais importantes cidades arrasadas;<br />
todo o seu parque industrial reduzido<br />
a pó. Enfim não vi imagens de um<br />
país. Vi um monte de escombros. E,<br />
aturdido, fiquei a indagar-me: a que<br />
culminância teria chegado a Alemanha<br />
se Hitler tivesse feito opção pela paz<br />
É inacreditável que um país totalmente<br />
destruído pela guerra, em<br />
pouco mais de três décadas, tenha se<br />
transformado na terceira economia do<br />
mundo, renascendo, qual fênix grega,<br />
das próprias cinzas. Que me perdoe<br />
Euclides da Cunha: o alemão é antes<br />
de tudo um forte.<br />
Considere-se, ainda, que além da<br />
vastíssima riqueza material pulverizada,<br />
a guerra ceifou sua juventude, fina<br />
flor da força de trabalho, a mais valiosa<br />
matéria-prima de um povo.<br />
Acrescente-se, a tudo isto, o orgulho<br />
ferido, a humilhação da derrota,<br />
e tente-se imaginar a quantas andou o<br />
moral deste povo no alvorecer do pósguerra.<br />
Pois, ainda assim, esta gente séria<br />
e disciplinada redimiu-se do erro de<br />
seus líderes, deu uma lição ao mundo,<br />
foi buscar, não sei onde, energia para<br />
remover escombros, sepultar seus<br />
mortos, e reconstruir, exemplarmente,<br />
o seu país.<br />
(Homero de Arruda, advogado, professor)<br />
Tua fé<br />
Osmahir Pereira Rosa — IGF — CRE<br />
Eu te conheci, vivendo o momento<br />
preocupado com o futuro...<br />
mas, aproveitando cada segundo do presente;<br />
De repente te encontro<br />
apenas, vivendo o futuro...<br />
O presente para ti não existe!<br />
Sempre que te encontro, estás amargurado<br />
Reclamas de tudo e todos tem defeito<br />
Onde está tu realmente<br />
Lembra: Quando acordares para a vida<br />
ela já terá passado e dirás:<br />
"Meu tempo terminou, porque não aproveitei"<br />
Cada segundo é mais importante que o anterior<br />
Reconcilia com os teus<br />
Vivas, Trabalhes, Planta tuas sementes<br />
Não te preocupes tanto com o amanhã<br />
Cada dia será provido segundo suas próprias necessidades<br />
E, tenho certeza:<br />
Serás feliz e ÊLE estará contigo.<br />
I Relembrando<br />
Luís Carlos Machado - 1 a DRR<br />
Ingresso de funcionários celetistas,<br />
ex-conferentes da turma de 1976.<br />
Posto Fiscal Marchanjo Bianchini. Da<br />
esquerda para a direita, Antônio do<br />
Amaral Ribas, Renato Koladicz e<br />
Edeonir Correia.<br />
Um nome que se recomenda.<br />
Relógios Jóias e Óculos<br />
AV. BRASIL, 3325 - FONE: 22-0491<br />
MARINGÁ<br />
n••••••n•nnSaft
L Dicas<br />
Continuamos aguardando a sua colaboração,<br />
para que NotiRsco reflita fielmente as preocupações,<br />
angústias e a disposição de lutas de todos os funcionários<br />
da CRE.<br />
Todas as colaborações são importantes e bemvindas,<br />
incluindo eventuais críticas ao próprio jornal,<br />
desde que construtivas.<br />
• • •<br />
O redator destas mal traçadas adquiriu o hábito<br />
de escrever em frases curtas e parágrafos não<br />
muito longos, julgando que assim fica mais fácil o<br />
entendimento para os leitores. Palavras supérfluas<br />
ou de duplo sentido são sistematicamente sacrificadas<br />
em louvor da concisão e da clareza. Os adjetivos<br />
fazem parte do idioma mas devem ser usados com<br />
parcimônia. Nunca usar dois verbos seguidos. Ao<br />
invés de dizer Álvaro vai inaugurar escola dia 15,<br />
simplificamos: Álvaro inaugura escola dia 15. A frase<br />
não perde nada e fica mais objetiva.<br />
• • •<br />
Da mesma forma, seguindo à risca os manuais<br />
de jornalismo, tomamos muito cuidado com a utilização<br />
das maiúsculas, que só cabem quando é inicio<br />
de parágrafo, nome próprio, nome de alguma instituição<br />
ou associação e siglas. Mas as siglas que formam<br />
palavras podem ser grafadas assim: Sefa, Cohab,<br />
Sead etc.<br />
• • •<br />
Nunca usamos maiúsculas para decreto, portaria,<br />
resolução, instrução, norma de procedimento<br />
fiscal (salvo NPF nt tal), lei, medida provisória (ou<br />
t1P r1=' tal) e por af vai.<br />
• • •<br />
Também não usamos maiúsculas para designar<br />
professor, deputado, senador, governador, governo,<br />
presidente, presidência, agente fiscal (salvo AF),<br />
distrito, município, assembléia etc.<br />
• • •<br />
A linguagem é dinâmica e vem passando por<br />
uma evolução constante todos os dias, desde que<br />
Cabral aportou em nossas praias na Bahia. Mas nada<br />
impede que outros expressem as suas idéias através<br />
de longas frases e parágrafos elefantinos. É uma<br />
questão de estilo, como diz muito bem o mestre Edvino<br />
Ferrari e este é pessoal e intransferível. O importante<br />
.é que os que sabem se expressar com clareza<br />
levam sempre vantagem no seu ambiente de<br />
trabalho e no convívio social.<br />
• • iV<br />
Uma boa dica é reler sempre o texto antes de<br />
enviá-lo, cortando as gordu~s: os adjetivos desnecessários<br />
e supérfluos e os verbos mal colocados<br />
ou repetidos.<br />
• • •<br />
Nada disso interfere no direito sagrado que todos<br />
os nossos colaboradores tbn, de escrever com<br />
liberdade sobre qualquer assunto. Seja para criticar<br />
quando for o caso, ou para destacar algum fato positivo<br />
na S144 cidade, no seu local de trabalho e por<br />
aí vai.<br />
• • •<br />
Aguardamos ansiosamente a sua colaboração<br />
... mesmo que ela contenha excesso de maiúsculas,<br />
adjetivos e verbos. Para o Notifi.sco nada é mais importante<br />
que a sua colaboração!<br />
Leia o NOTIFISCO e conheça a história<br />
fiscal do Paraná e seus personagens do<br />
passado, presente e futuro, e entretenha-se<br />
tomando um chimarrão, receita abaixo,<br />
quente e saboroso e puro.<br />
Os apetrechos usados são a chaleira,<br />
cuia, bomba e o mate, e para completar a<br />
água fervendo que dá o último arremate.<br />
A cuia deve ser de preferência porungo<br />
para que o chimarrão tenha sabor natural,<br />
enquanto que a bomba sim varia, pode ser<br />
de prata, ouro ou metal.<br />
Primeiro escalda-se a cuia, depois põese<br />
de bruço para enxugar, após enche-se<br />
de erva até a boca com um vão para a água<br />
fria despejar.<br />
A água fria firma e assenta a erva e<br />
evita que a bomba entupa, com isso o vão<br />
pemanece intato onde o líquido a gente<br />
chupa.<br />
A água deve estar fervendo na chaleira<br />
e burbulhando até a tampa tiritar, daí despeja-se<br />
no vão aberto da cuia ficando sempre<br />
a bomba no mesmo lugar.<br />
Quando não se confundia amizade<br />
com o trabalho e o chefe podia ser<br />
enérgico e amigo de seus subordinados.<br />
A foto de 23/8/44 mostra os funcionários<br />
do Distrito Fiscal e Inspetoria<br />
de Rendas da Capital, em pose para<br />
a posteridade, quando foram cumprimentar<br />
o chefe José Küster pelo seu<br />
aniversário. São eles: José Küster ladeado<br />
por Manuel Cunha Neto, Manoel<br />
Marchesini, Alfonso Waldemar<br />
Barra, Darcy Sanwais, Francisco Rocha,<br />
João Eugênio Ramos, Ismael Gevaerd,<br />
Haroldo Buest; Eduardo Mello<br />
Rocha, Hilton Perini, Maria C. Bitencourt<br />
Franco, Ormélio Westefalem, Ciro<br />
G.L. Figueiredo, Arthur brasnik,<br />
Humberto Saporiti, Mário Missureli,<br />
Heitor Andrade, Calipso Pioli, Sinério<br />
Roseira Biscaia, Romaozir de Mello<br />
Camargo, César Trauczynski e Benvindo<br />
Mattos.<br />
Muitos preferem a bomba com bocal de<br />
ouro com pretexto de dar ao mate mais higiene,<br />
mas para a maioria é total bobagem<br />
porque a chimarroeira é valente e nada teme.<br />
- O chimarrão para ser gostoso deve ser<br />
tomado por mais de uma pessoa, pois assim<br />
a erva vai curtindo e cevando e o sabor<br />
melhora e não enjoa.<br />
Não se toma chimarrão só pelo prazer<br />
de sorver o bom líquido, mas sim pela satisfação<br />
de reunir num mesmo instante, jovem,<br />
ancião, pobre e rico.<br />
Ao finalizar faço um enfático apelo à<br />
nobre classe fiscal, para não dar trégua aos<br />
sonegadores, afim de que haja excesso<br />
contínuo ria arrecadação, pois assim o governo<br />
poderá sensibilizar-se e dar ao funcionalismo<br />
justa, ideal e digna remuneração.<br />
Pedro Braz<br />
Rua Júlio Szymanski, 02 – Araucária-PR<br />
F. 842-1427<br />
Recordar é viver<br />
A maioria já não vive entre nós,<br />
mas muitos ainda vivem e recordarão<br />
hoje através do registro do NOTIFIS-<br />
NE••n••n•<br />
CO, esse agradável momento que tiveram<br />
na vida há exatamente 46 anos<br />
atrás. 23 de agosto de 1944.<br />
CiATEC Comércio de Veícuíos<br />
Kadett . A nova década e de quem<br />
vive com toda garra e emoçao.<br />
E111n11111n1101.<br />
Concessionária da General Motors do Brasil,<br />
para Cianorte e Região<br />
90, A DÉCADA CHEVROLET<br />
ÁZZ=7A SUA MELHOR MARCA.<br />
-Cianorte - Capital do Vestuário"<br />
tu:idu Guias, 1211 - Fone: 23-3018<br />
Cianorte - Paraná
Após muita discussão no seminário<br />
"Estado, economia e saúde", promovido<br />
pela Universidade de Campinas no mês<br />
passado, chegou-se à "brilhante conclusão"<br />
de que só com a redução da remessa de divisas<br />
para o exterior para o pagamento dos<br />
juros da dívida externa, seria possível aumentar<br />
os investimentos e recuperar o sistema<br />
de saúde no Brasil.<br />
Quer dizer, um expressivo grupo de especialistas<br />
e técnicos em saúde não vislumbrou<br />
nenhuma luz no fim do túnel, para superação<br />
da dramática situação existente, limitando-se<br />
a constatar que, em 89, a América<br />
Latina remeteu 70 bilhões de dólares<br />
aos bancos internacionais, somente para pagamento<br />
dos extorsivos juros da dívida externa.<br />
Descompasso<br />
Enquanto isso, o Brasil investe 70 dólares<br />
anuais per capita em serviços de saúde,<br />
contra 170 dólares da Argentina, 350<br />
dólares do Canadá e 800 dólares da Itália. E<br />
o pior é que temos hoje 65 milhões de pessoas<br />
em condições de pobreza absoluta,<br />
conforme relatório recente do Núcleo de<br />
Istudos de Políticas Públicas, da Unicamp.<br />
nada menos de 45 milhões de pessoas<br />
(32% da população!) não tem acesso regular<br />
à assistência médico-hospitalar.<br />
Conseqüência de tudo isso é a precariedade<br />
dos serviços prestados pelo falecido<br />
lnamps: as filas da vergonha madrugada<br />
adentro, a situação de indigência da maioria<br />
dos hospitais e centros de saúde, tanto na<br />
órbita do poder público como na esfera privada.<br />
Paradoxalmente, por decisão de meia<br />
dúzia de tecnocratas, se apunhala pelas costas<br />
um sistema como o IPE, que em relação<br />
ao que se vê no Brasil pode ser considerado<br />
um serviço digno do primeiro mundo: marcação<br />
de consultas por telefone, ambiente<br />
higiênico, funcionários solícitos, médicos à<br />
disposição dos segurados e dependentes, em<br />
todas as especialidades, convênios com numerosos<br />
laboratórios e casas de saúde, etc.<br />
is<br />
Como foi<br />
Como chegamos a este ponto<br />
Tudo começou com uma simples portaria,<br />
do ex-ministro Jader Barbalho. A portaria<br />
n2 4.370, de 02/12/88. Se fosse uma lei<br />
do Congresso Nacional, pelo menos ela seria<br />
divulgada, debatida, as partes interessadas<br />
defenderiam os seus pontos de vista e talvez<br />
se chegasse a um resultado minimamente<br />
satisfatório. Como simples portaria, a decisão<br />
entrou em vigor imediatamente, sem<br />
qualquer contra-razões, afetando a vida de<br />
milhões de pessoas.<br />
Por aquela inusitada e esdrúxula portaria<br />
definiu-se que:<br />
a) as secretarias de Saúde promoveriam<br />
até 30/05/89 a reorganização de suas<br />
estruturas administrativas, de modo a<br />
viabilizar a absorção dos serviços até<br />
então confiados ao Inamps (com o<br />
agravante de que o atendimento médico-hospitalar<br />
via Inamps já havia<br />
sido universalizado, deixando de<br />
atender "apenas" os previdenciários,<br />
com carteirinha);<br />
b) esta reorganização daria prioridade à<br />
regionalização assistencial unificada e<br />
à municipalização; esta através da<br />
criação de distritos sanitários;<br />
c) o Inamps (hoje mero departamento do<br />
Ministério da Saúde) distribui mensalmente<br />
às secretarias de Saúde, lotes<br />
de autorização de internações<br />
hospitalares (AIHs), numeradas, de<br />
acordo com notas físicas de internações,<br />
aprovadas para cada Estado e<br />
incorporadas ao convênio Suds (Sistema<br />
Unico Descentralizado de Saúde);<br />
d) As secretarias de saúde são responsáveis<br />
pela distribuição de AIHs entre<br />
os diferentes prestadores de serviços<br />
assistenciais, bem como pelo recolhimento,<br />
conferência e autorização de<br />
processamento junto à Dataprev;<br />
e) A Dataprev processaria as AIHs e<br />
apresentaria ao Inamps a listagem dos<br />
pagamentos a serem efetuados pelo<br />
lapas, encaminhando cópia de seus<br />
relatórios às secretarias de Saúde<br />
(com a criação do INSS – Instituto<br />
Nacional de Seguridade Social, através<br />
de recente decreto do presidente<br />
Collor (por que não através de lei) o<br />
lapas e a Dataprev foram extintos,<br />
assim como o INPS);<br />
f) Os recursos são transferidos às secretarias<br />
de Saúde, para que efetuem<br />
os pagamentos;<br />
g) todas as modalidades de prestação de<br />
serviços assistenciais, incluído o credenciamento<br />
de prestadores privados,<br />
são objetos de convênios;<br />
i) as atividades de suprimento de medicamentos<br />
passaram a ser coordenadas<br />
pelas secretarias de Saúde, incorporando<br />
as antigas centrais de distribuição<br />
de medicamentos do Inamps.<br />
Elefantíase<br />
A simples leitura simplificada daquela<br />
portaria de triste memória, revela que em<br />
nome da descentralização dos serviços de<br />
saúde, se criou uma estrutura paquidérmica,<br />
empenada, superburocratizada, que só serviu<br />
para piorar ainda mais a situação existente,<br />
por impossível que isso possa parecer.<br />
Atribui-se agora aos estados falidos e<br />
aos municípios paupérrimos, a carga maior<br />
de responsabilidades na prestação de serviços<br />
que sempre couberam à União, e maiores<br />
encargos financeiros. E é em nome dessa<br />
"descentralização" que se pretende inviabilizar<br />
o IPE, construído e mantido exclusivamente<br />
com o dinheiro do funcionalismo;<br />
destruir o seu exemplar serviço de assistência<br />
médico-hospitala:- e odontológico.<br />
Instituição construída com o esforço do<br />
funcionalismo público do Paraná – como já<br />
foi dito anteriormente no ADEUS IPE 1, e<br />
que sempre prestou relevantes serviços de<br />
saúde ao pobre funcionário, através de médicos<br />
exemplares, de renome, farmácia farta<br />
... bons tempos, de administrações que efetivamente<br />
feiram administrações.<br />
O que estão fazendo com a saúde do<br />
funcionalismo público do Paraná Não. Não<br />
podemos concordar absolutamente com isso.<br />
Não se pode admitir que agora que o dito<br />
órgão passou a cobrar um percentual sobre<br />
o valor total dos vencimentos, deixe de<br />
prestar os bons serviços de assitência médica<br />
ao funcionalismo púolico.<br />
Tempos do IPE da Marechal Deodoro,<br />
806, ampliação de sua sede atual: orgulho<br />
do funcionalismo público na área da Saúde,<br />
tristemente vai morrer no descaso, e sem<br />
qualquer conotação de achar-se perto do<br />
Cemitério Municipal.<br />
A administração deve saber quais são as<br />
falhas, pois, após um trabalho árduo de funcionários<br />
hoje aposentados, e que mais precisam<br />
de assistência à saúde, simplesmente<br />
vai desaparecer.<br />
Amigo funcionário aposentado, o nosso<br />
reconhecimento pela grande obra que Você<br />
foi responsável por erigir, perdoa-nos por<br />
não conseguirmos tocar no coração endurecido<br />
daqueles que não dão devido valor ao<br />
esforço que Você fez em prol da comunidade<br />
do funcionalismo público.<br />
O nosso sistema de saúde é mercantilista,<br />
esquecido por pura conveniência.<br />
O Estado está pecando no atendimento à<br />
saúde do povo, direito proporcionado pela<br />
própria Constituição, Jato que jamais deve<br />
ser esquecido.<br />
O que temos visto na televisão e em toda<br />
a imprensa, são sofredores nos corredores<br />
de Hospitais, onde a assitência não é assistência,<br />
e onde a pessoa humana está perdendo<br />
a sua dignidade.<br />
Temos visto muita propaganda de serviços<br />
médico-hospitalares, em convênios e<br />
mais convênios. E o funcionário público (imaginem<br />
o professor), esse não tem condições<br />
de se filiar. Ah! pessoa humana! Está a<br />
perder a dignidade. Ah, funcionário público!<br />
Está a perder o IPE! de saudosa memória,<br />
da Marechal Deodoro, do prédio Novo que<br />
ainda é novo, da farmácia farta, que não é<br />
mais farta, do atendimento médico, que, ao<br />
que tudo indica, Você não vai ter. Ou se tiver,<br />
veja os exemplos da televisão. – Pobre<br />
gente sem saúde! Pobre povo! Pobre administração!<br />
(Transcrito de "Contato", jornal do S nclapol).<br />
ANO VIII N° AGOSTO/90
O Sistema Unificado de Saúde, consagrado<br />
pela Constituição Brasileira como<br />
uma política de saúde contempla à todos os<br />
brasileiros por direito de cidadania e não<br />
mais como direito de contribuinte. É também<br />
urna proposta universal, vigente em<br />
quase todos os países do mundo, em maior<br />
ou menor grau de amplitude. Não é uma<br />
proposta Capitalista nem um programa Socialista.<br />
Depende exclusivamente da vontade<br />
política do governo nos seus diversos<br />
níveis: Federal, Estadual ou Municipal.<br />
Como toda ação de governo, tem sofrido<br />
dos males crônicos inerentes à burocracia<br />
estatal a instrumentação das necessidades<br />
sociais como mecanismo de captação<br />
de votos e de provimento de cargos, premiando<br />
correligionários e punindo adversários.<br />
Todos os programas de governo contemplam<br />
a educação e a saúde como prioridades.<br />
Na prática esta prioridade se esvai<br />
na falta de alocação de recursos, nas medidas<br />
economicistas, na barganha das verbas.<br />
Aposentado não produz, portanto é um<br />
peso a ser carregado. Doente não produz,<br />
portanto é um incômodo a ser varrido para<br />
o quarto dos fundos, para o lixo populacional.<br />
O importante é que assuma este compromisso<br />
alguém comprometido com esta<br />
faixa populacional e o demonstre na prática.<br />
Melhor seria se já o tivesse demonstrado<br />
em atuações passadas.<br />
A cultura administrativa dos nossos<br />
dirigentes ainda está cheia dos postulados<br />
centralizadores dos regimes autoritários<br />
pelo qual passamos, de 1964 à 1990, com<br />
um curto interlúdio de transição que, se<br />
permitiu uma eleição direta não apagou<br />
plenamente a prática centralizadora. É uma<br />
fase de democracia exercida por não democratas.<br />
Estamos jogando um jogo para o<br />
qual os jogadores não foram treinados. Seria<br />
o mesmo que escalar jogadores de basquete<br />
para disputar uma partida de futebol.<br />
O SUS propõe a unificação dos serviços<br />
de saúde e não a sua centralização. Os<br />
gestores do sistema parecem não ter lido<br />
todo o texto constitucional ou estão acreditando<br />
num sistema caótico, onde cada um<br />
pega o que pode e aplica como quer. Em<br />
nome da descentralização estão criando<br />
direitos, onde os municípios continuam indo<br />
à Brasília buscar verbas para programas<br />
completamente soltos dentro do estado,<br />
gerando situações que não se articulam,<br />
programas que se sobrepõe, gastos que se<br />
duplicam.<br />
Na proposta do SUS partiu-se de uma<br />
visão estatizante, sem levar em conta as<br />
tradições e aspirações da sociedade civil,<br />
como se esta fosse incompetente para planejar<br />
e executar. A consulta popular recebeu<br />
o estigma ideológico de uma postura de<br />
esquerda, contestatória e socializante ao<br />
extremo. O povo, por sua vez, em lugar de<br />
usar os mecanismos já existentes parte do<br />
princípio de que seus representantes políticos,<br />
veread()res e deputados, foram eleitos<br />
para tratar de outros assuntos que não os<br />
comunitários. Dentro desta linha procuram<br />
constituir representações clássicas, ou corporativas,<br />
sem lembrar que este tipo de representação<br />
foi instrumento tanto dos regimes<br />
da extrema direita, como o facismo,<br />
quanto da extrema esquerda, como o marxismo.<br />
A cor ideológica sempre ficou mais<br />
por conta da postura do eleito do que por<br />
outra coisa. O produto final nunca é a democracia,<br />
em qualquer dos casos.<br />
No momento em que o governo, nos<br />
seus diversos níveis executivos e legislativos,<br />
tomar consciência de que ao Estado<br />
compete executar aquilo que a sociedade<br />
civil não tem meios para fazer, fora da burocracia<br />
oficial, o SUS começará a ser resgatado<br />
como um programa de governo e<br />
não uma panacéia eleitoral. Acredito que<br />
quando isto acontecer estaremos iniciando<br />
a jornada para o resgate de uma proposta<br />
boa, hoje desvirtuada na sua execução.<br />
Francisco Xavier Beduschi é médico.<br />
Investe-se pouco em saúde no Brasil,<br />
cerca de 3% do PIB. O necessário seria<br />
pelo menos 10%. A afirmação é do médico<br />
Júlio Gomel, chefe do Departamento de<br />
Saúde Hospitalar da Fundação Caetano<br />
Munhoz da Rocha.<br />
"Não interessa saber de onde virão<br />
os recursos: suspensão dos pagamentos<br />
da dívida externa ou de outros setores.<br />
O importante é que se deve ampliar o volume<br />
de verbas para a saúde. No meu setor,<br />
de atendimento hospitalar, estamos<br />
gastando pouco e mal. Dependemos para<br />
a execução de serviços de saúde no Brasil<br />
em grande parte da rede privada e é<br />
inadmissível o que o governo propõe aos<br />
serviços.executados".<br />
Para Gomel, como a rede privada é<br />
responsável por 90% dos atendimentos, é<br />
necessário inicialmente remanejar as verbas<br />
e corrigir os valores destinados aos<br />
serviços de saúde, "para que possamos<br />
exigir um melhor padrão de atendimento.<br />
Gastamos cerca de 40% do total na concessão<br />
de alto custo hospitalar, como ortese<br />
e prótese (substituição de peças e<br />
órgãos destinados a correções valvo-cardíacas),<br />
marca-passos, próteses ortopédicas<br />
etc. Isso representa um gasto muito<br />
grande para atender a um pequeno número<br />
de pessoas. Os recursos são escassos e<br />
devem ser destinados à atenção básica de<br />
saúde e nós sabemos que com o custo de<br />
um marca-passos se pode fazer centenas<br />
de partos. Aplica-se marca-passos e as<br />
crianças nascem na rua, nos carros de<br />
polícia, por falta de condições de atendimento".<br />
REFLEXOS DA CRISE<br />
Lembrando que um dos setores mais<br />
castigados com o desequilíbrio na economia<br />
foi o de saúde, o médico Júlio Gomel<br />
diz que o Ministério da Saúde está começando<br />
a se estruturar para atender as necessidades<br />
e encontrar recursos, o que<br />
não é fácil. "O pior é que nesse quadro de<br />
dificuldades e carências, há prestadoras<br />
de serviços que derivam para a mercantilização<br />
da medicina, para fugir do déficit.<br />
Chegam a atitudes marginais que colocam<br />
em risco a saúde e à vida do usuário".<br />
Segundo ele, o Suds teoricamente<br />
é importante. Propõe a unificação de todos<br />
os serviços de saúde, que isoladamente<br />
se propunham a fazer alguma coisa e acabavam<br />
fazendo a mesma coisa duas ou<br />
três vezes. "Unindo-se os serviços de<br />
postos e centros de saúde será possível<br />
prestar melhores serviços à população,<br />
cortando os desperdícios, mas as dificuldades<br />
são inúmeras".<br />
Antes da implantação do sistema, a<br />
saúde estadual estava mais envolvida com<br />
a vigilância e a pesquisa e a área federal<br />
atendia a medicina curativa, que exige<br />
grande volume de recursos. Com a descentralização,<br />
as duas áreas serão reunidas<br />
e recursos terão que ser destinados à<br />
área preventiva. "Tudo isso começou com<br />
as ações integradas de saúde (AIS), passando<br />
para o Suds na segunda etapa e<br />
agora para o SUS (Sistema Único de Saúde).<br />
O problema é que no Brasil derepente<br />
muda a política, muda tudo e o trabalho<br />
feito não tem seqüência".<br />
O QUE É O SUS<br />
Júlio Gomel diz que o SUS é a municipalização<br />
dos serviços de saúde, através<br />
dos distritos sanitários. "Os recursos<br />
virão das áreas federal, estadual e municipal<br />
e se tem dito que o ideal é que cada<br />
área destine de 10 a 15% dos seus orçamentos.<br />
No caso dos municípios, 15% sobre<br />
o quê Há municípios riquíssimos, mas<br />
todos querem que os recursos para o SUS<br />
venham de fora. Desde a implantação do<br />
programa, o Paraná gastou menos com a<br />
saúde do que vinha gastando".<br />
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Recentemente a Associação dos Magistrados<br />
do Paraná decidiu em assembléia<br />
geral aprovar a proposta de criação de<br />
uma autarquia destinada ao atendimento<br />
médico e previdenciário dos serventuários<br />
da Justiça estadual. O presidente da associação,<br />
o juiz Francisco de Paula Xavier<br />
Neto justifica a decisão, alegando que "apesar<br />
das insistentes solicitações feitas, reivindicando<br />
o cumprimento da Constituição<br />
estadual no que diz respeito às atribuições<br />
do IPE, as notícias são de que o instituto<br />
está alienando o seu patrimônio, adquirido<br />
às custas dos servidores públicos, hoje privados<br />
da assistência médica e outros benefícios<br />
a que têm direito".<br />
Data vênia, conto diriam os juristas, a<br />
Associação dos Magistrados agiria melhor<br />
se exigisse o fiel cumprimento da Constituição<br />
pelo governo do Estado sob pena de<br />
crime de responsabilidade. A Constituição é<br />
a lei maior e nenhuma lei pode ser violada<br />
ou ignorada pelos cidadãos e, principalmente<br />
pelas autoridades. Com certeza esta<br />
. será a orientação que brotará da próxima<br />
assembléia dos professores, que será convocada<br />
especificamente para discutir a situação<br />
do IPE, já que não seria lógico, nem<br />
possível, que cada categoria optasse pela<br />
criação de um institutozinho previdenciário<br />
próprio.<br />
Assim como a crônica falta de recursos<br />
para os órgãos de segurança foi resolvido<br />
definitivamente com a criação do Funrespol<br />
e do Funrestran, o governo, se pressionado<br />
legitimamente pelas entidades classistas,<br />
encontrará meios e formas para dotar o órgão<br />
previdenciário estadual dos recursos<br />
necessários à sua manutenção. Qualquer<br />
alegação em contrário será improcedente,<br />
maliciosa e invertdica.<br />
A propósito, eis o que diz o art. 77 da<br />
Constituição estadual em vigor:<br />
Art. 77 – O Estado promoverá o bem<br />
estar e o aperfeiçoamento físico, intelectual<br />
e moral dos funcionários e de suas famílias<br />
e para esse fim organizará:<br />
I – previdência, assistência médicodentária,<br />
colônias de férias e cooperativas •<br />
de consumo com seções de crédito;<br />
– assistência hospitalar gratuita.<br />
Alguém aí ainda tem dúvida que a<br />
prestação de assistência médica, odontológica,<br />
farmacêutica e hospitalar aos servidores<br />
públicos é um dever do Estado<br />
EDVINO FERRARI<br />
Teilhard de Chardin escreveu que<br />
o homem é um paradoxo, pois que,<br />
para pensar, tem que comer. Alguém<br />
menos avisado talvez sentisse vontade<br />
de dar uma gargalhada, visto ser<br />
óbvio que para pensar faz-se necessário<br />
comer. É a comida que refaz a<br />
energia dispendida no metabolismo.<br />
Mas não foi isso que o ilustre sábio<br />
quis dizer, mesmo porque tal ele sabia<br />
tão bem quanto tomar um copo de<br />
água. O que ele quis exprimir é que,<br />
sendo o pensamento algo imaterial,<br />
tem origem, como base de sustentação,<br />
no substrato físico, material. É<br />
claro que tal ponto-de-vista é polêmico,<br />
mas não deixa de despertar a<br />
atenção para algo que parece se pôr<br />
na linha divisória de dois mundos, de<br />
duas dimensões; algo que, embora<br />
filho deste recorte existencial, parece<br />
se catapultar ou tentar se catapultar<br />
para outro enfoque substancial de<br />
existência.<br />
Descendo dessa conversa metafísica<br />
indegustável, um tanto herética<br />
ao nosso paladar de mortais comuns,<br />
tentemo-nos valer dessa visão do<br />
mundo para falar um pouco das nossas<br />
hesitações de cada dia, das nossas<br />
buscas às vezes estéreis, dos<br />
nossos anseios quando nos pomos a<br />
cismar a respeito da finalidade de<br />
nossa existência e das nossas atividades<br />
diárias, rotineiras, às quais<br />
sempre procuramos dar as costas,<br />
mas somos paralisados pelo que encontramos<br />
à frente: o mistério, a incerteza,<br />
o arrepio.<br />
Dado esse aspecto de nossa<br />
existência, sempre hesitamos quando<br />
nos deparamos com algo novo. Nosso<br />
primeiro impulso é nos agarrarmos ao<br />
conhecido, ao sabido ou que imaginamos<br />
saber. É que no nosso espírito<br />
se desenha a convicção às vezes inconsciente<br />
de que o mundo é estático<br />
e que o novo pode ser evitado, é uma<br />
questão de agirmos, de nos posicionarmos<br />
na defesa do que sabemos e<br />
supomos ser o definitivo, o acabado,<br />
esquecidos de que só o fato de o sabido<br />
precisar de nossa ação para<br />
permanecer já sinaliza na direção da<br />
transitoriedade de tudo o que existe<br />
no mundo fenomenal. Entretanto, o<br />
que nos leva a enfocar as coisas dessa<br />
maneira é o fato de que o novo gera<br />
insegurança em nosso espírito,<br />
provocando assim medo, sustp, hesitação.<br />
A sociedade brasileira, como<br />
qualquer outra sociedade humana,<br />
age como se tudo fosse estático, imutável<br />
e tem, por isso, dificuldade em<br />
aceitar as mudanças. No entanto, a<br />
estática é uma ficção, um ente de razão;<br />
o que existe de fato é a dinâmica,<br />
a mudança, a transformação. É só<br />
comparar o Brasil dos anos cinqüentas<br />
com o Brasil de hoje para vermos<br />
como as coisas mudaram: mudaram<br />
os aspectos de infra-estrutura, de costumes,<br />
culturais. Tudo mudou e mudamos<br />
também nós!<br />
Infelizmente, as estruturas político-administrativas<br />
são muito resistentes<br />
às transformações. Agarram-se ao<br />
status quo com unhas e dentes e<br />
usa-se de qualquer arma para defendê-lo.<br />
O que importa é que o imobilismo<br />
seja mantido a qualquer custo.<br />
Assim se age no plano horizontal como<br />
se a existência humana se resumisse<br />
a uma dessorada forma vital<br />
que eternamente se manifestasse da<br />
mesma forma, transformando o mundo<br />
no lugar mais tedioso do universo.<br />
As corporações classistas, recreativas,<br />
culturais também não escapam<br />
dessa visão do mundo em decorrência<br />
do fato de serem parcelas desse<br />
conjunto. De modo que as transformações<br />
acontecem às mais das vezes<br />
à força da rebeldia, da irreverência<br />
e da luta às vezes frontal, brutal.<br />
Nossa categoria, como não poderia<br />
deixar de ser, não foge dos parâmetros<br />
norteadores da sociedade<br />
maior. Age e interage quase sempre<br />
da mesma forma que aquela. Os padrões<br />
de comportamento são um tanto<br />
rígidos, estereotipados. Não é fácil<br />
mudá-los. Mas, como o mundo, no<br />
sentido de universo, é dinâmico na<br />
sua essência, não há como se agarrar<br />
à estática, pois isso é uma ilusão do<br />
senso comum, o que temos de fazer é<br />
tentar encontrar os caminhos que nos<br />
levam às transformações necessárias<br />
mas de maneira pacífica, a fim de que<br />
sejam evitadas as transformações<br />
abruptas em conseqüência de esforço<br />
no sentido de representante do empuxo<br />
transformador permanente. Temos<br />
de ter essa consciência e também<br />
a coragem de arrostar os desafios<br />
porque, se nós não o fizermos,<br />
outros farão, e acabaremos massa de<br />
algum fermento, de vez que recusamo-nos,<br />
por ignorância ou comodismo,<br />
a ser o fermento que a massa<br />
pedia.<br />
Tenhamos essa consciência e a<br />
coragem de procuramos os caminhos<br />
das transformações que o momento<br />
pede antes que outros, que não da<br />
nossa categoria, tomem a iniciativa<br />
de fazê-lo.<br />
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Dando prosseguimento ao seu plano de expansão,<br />
o GRUPO J. MACEDO adquiriu em 16.02.90, o<br />
controle acionário do MOINHO DA FRONTEIRA LTDA.,<br />
com sede em Porto Alegre, Capital do Estado do<br />
Rio Grande do Sul.<br />
Essa nova Empresa moageira, antigo Moinho Germani,<br />
tem capacidade de produção de 2.687 ton./mês.<br />
Com essa iniciativa, pautada em seu Princípio Filosófico<br />
de CRESCIMENTO, o Grupo consolida sua presença<br />
em todo mercado Nacional.<br />
Cabe ressaltar que, mesmo vivendo momento de<br />
expectativa econômica e com setores produtivos,<br />
voltando-se para o mercado financeiro, ratifica-se a<br />
ideologia do Presidente do Grupo,<br />
DR. JOSÉ DIAS DE MACEDO,<br />
que em nenhum momento deixou de acreditar<br />
na verdadeira força deste País.<br />
A FORÇA DO<br />
TRABALHO<br />
• •<br />
, certeza<br />
C_Y"_) l-1~1<br />
C> ciynor<br />
**<br />
50 ANOS<br />
* ••<br />
• •<br />
••••<br />
••<br />
•<br />
GRUPO LMACÉ-DO<br />
Vasconcelos<br />
Ex-AF – Advogado – Jacarezinho<br />
"Os pensamentos coagulamse<br />
na cabeça, quando não expressos.<br />
Uma idéia é como uma ave rara que não<br />
pode ser vista. O que se vê é o leve tremor<br />
do galho que ela acaba de deixar.".<br />
– Lawrence Durrell –<br />
SUBITAMENTE o final reconhecimento<br />
público dos governantes; amplo foi<br />
o super-noticiário de que salário não gera<br />
inflação – No decorrer do mês próximo findo,<br />
nosso ganho foi exatamente igual ao<br />
de maio, ou seja, o mesmo de julho; pois<br />
até hoje nada abordou-se sobre os cruzeiros<br />
que receberemos. Certo que corroído,<br />
não importa, com certeza "leone" terá a<br />
parte... Afinal, adicional por tempo de serviço<br />
(vantagem pessoal), também aglutinase<br />
à base de cálculo, gerando em consequência,<br />
maior desconto contribuitivo ao<br />
Instituto de PREVIDÊNCIA (IPE), assegurando-nos,<br />
sem entraves burocráticos, de<br />
naturezas outras..., etc. atendimento médico-hospitalar.<br />
A garantia é constitucional,<br />
artigo 34, XIX, "Assistência e previdência<br />
sociais..." O conjunto de normas de proteção<br />
e defesa do funcionalismo, mediante<br />
aposentadoria, (AMPARO NAS DOEN-<br />
ÇAS) – aliás o artigo 255 da lei 6.174 que<br />
entre as formas de assistência incluem-se:<br />
ASSISTÊNCIA MÉDICA, DENTÁRIA,<br />
HOSPITALAR etc., reticências... Apenas,<br />
que o IPE atualmente aberto em Jacarezinho<br />
é acentuado: IPÊ (árvore que floresce<br />
no inverno).<br />
Ora, se o salário não mudou e a inflação<br />
OFICIAL foi de 9,08%, é a prova<br />
científica definitiva, que salário não gera inflação.<br />
Nada mais coerente o nivelamento.<br />
Raciocínio que nos leva a seguinte conclusão<br />
– Se você entrou no serviço, p. ex.,<br />
em março de 1988 ganhando certa quantia,<br />
hoje o valor é o mesmo, logicamente<br />
com números diferentes, apenas corrigidos<br />
monetariamente, não por culpa do funcionário,<br />
do salário, sim da inflação; como<br />
vimos, salário não gera inflação. Desigualdade<br />
se corrigido o salário alguém recebesse<br />
centavo a mais, injusta a discriminação,<br />
agora corrigir e reduzir é o mesmo<br />
que aplicar redutor sobre o valor inicial,<br />
pelo menos é o nosso entendimento. Muito<br />
pior, o redutor só alcança o antigo funcionário,<br />
aquele que tem vantagens acumuladas<br />
pelos anos, aquele que 20, 30 anos,<br />
ou mais, aquele que não forçou a entrada,<br />
apenas DIANTE das promessas legais de<br />
adicionais (até 50%), de que através de<br />
cursos internos, etc., de que como universitário<br />
teria direito a subir hierarquicamente;<br />
foi acreditando, que prestou concurso,<br />
sem nunca imaginar que depois de muitos<br />
e muitos anos seria considerado superfuncionário,<br />
que independente de seu mérito,<br />
de sua posição no quadro, seu vencimento<br />
seria cortado, nivelado aos novéis neófitos,<br />
não importando tempo, não importando<br />
grau. A lei não foi "imexível".<br />
Estávamos para desviar o assunto e<br />
falar sobre os 50% de adicionais, que lei<br />
de 30 anos passados concedeu, de outras<br />
vantagens pessoais prometidas, que lei<br />
atual não paga... Constar na folha mera figuração<br />
"Invitus nemo (rem) cogitur detendere".<br />
Liberdade salarial, lei que regulamenta<br />
livre conversação entre o pequeno<br />
e o GRANDE é demais, é exatamente a<br />
partida em que o pequeno já entra perdendo<br />
de 2 x 0, quando marcar dois sofridos<br />
gols terá apenas empatado.<br />
Ao defender meu salário, defendo o<br />
PROMETIDO, jamais esquecendo que um<br />
trabalhador comum dirige-se a pé ao serviço,<br />
que come um sanduíche "hot dog" no<br />
almoço por Cr$ 90,00 e outro no jantar<br />
(NADA MAIS DE GASTOS) e lá se foram<br />
dois salários mínimos.<br />
Nossa opinião é que haja lei OBRI-<br />
GANDO pelo menos o reajuste da inflação<br />
anterior, não lei de livre reposição.<br />
Às vezes a gente recebe de leigos<br />
críticas de que a folha do funcionalismo é<br />
SUPERIOR ao ICMS, tão bom que eles<br />
tomassem conhecimento do efetivo valor<br />
arrecadado no Estado (dos 25% de ICMS,<br />
casa por casa que consome energia elétrica,<br />
1 /4% de imposto, de telefone por telefone,<br />
do imposto sobre transportes, passageiro<br />
por passageiro, carga por carga...),<br />
do ICMS retido antes da circulação<br />
da mercadoria em outros estados, sobre<br />
combustíveis, cigarros, veículos, bebidas,<br />
cimento etc., para eqüitativo juízo. Acontece<br />
que os atos administrativos são publicados<br />
no Diário Oficial (que não é diário),<br />
de difícil acesso ao público, de alto valor, o<br />
dobro por exemplo da Gazeta do Povo.<br />
•<br />
PAG. - 36 NOTIFISCO ANO VIII N° 66 AG 190<br />
•<br />
• • •
IrikkiLfs9, ":9»,;(-# "rf.i oil,‘"1W15#47/9/Cfr<br />
. 4.<br />
i,d •>,4,<br />
As propostas de Geraldo Yamada<br />
GERALDO YAMADA: PRINCÍPIOS INARREDÁVE IS<br />
PRINCÍPIOS<br />
*<br />
Funcionário do fisco desde 1980, eleito vereador em<br />
88 – o segundo mais votado na legenda do PTB em pouco<br />
mais de 40 dias de campanha – Geraldo Yamada espera<br />
eleger-se deputado estadual com a preocupação de ajudar<br />
a reverter o quadro geral de desânimo e descrédito<br />
nas instituições, principalmente em relação à chamada<br />
classe política.<br />
– Em 1980 participei de um concurso com outros 28<br />
mil candidatos que disputavam 380 vagas e apenas 6 foram<br />
aprovados. Eu entrei na segunda leva, dois anos<br />
após, quando foram aproveitados alguns "excedentes"<br />
e fui classificado como AF-2, sendo promovido a AF-1<br />
tempos depois, quando concluí o curso de contabilidade.<br />
Trabalhei na IGF, no Grupo Financeiro Setorial da Secretaria<br />
do Planejamento, na "falecida" DRR, fui chefe da<br />
agência de São José dos Pinhais e inspetor regional de<br />
fiscalização da mesma DRR, entre 1986 e 88 e fiz<br />
muitas amizades por onde passei.<br />
Em todo esse tempo Geraldo Yamada juntou-se à legião<br />
dos que manifestam o seu inconformismo diante do<br />
processo de sucateamento do fisco, que só agora come-<br />
:ì a reverter, e, principalmente, diante dos vencimentos<br />
yue a cada ano têm menor poder aquisitivo. Por isso<br />
sempre participou das assembléias da classe, incorporando-se<br />
às suas reivindicações.<br />
– Temos graves problemas com relação ao vencimento<br />
básico, que é irrisório e se amanhã acontecer o<br />
congelamento das cotas como ficamos Para não falar do<br />
redutor de salários que é uma brincadeira de mau gosto.<br />
Além disso, os agentes fiscais estão sujeitos a transferências,<br />
por necessidade do serviço e isso gera uma<br />
certa instabilidade, problemas familiares, dificuldades para<br />
manter os filhos na escola. E ao lado disso temos um expressivo<br />
contingente de celetistas com salários de fome,<br />
criando uma situação insustentável.<br />
QUADRO PRÓPRIO<br />
Na Assembléia Legislativa, Yamada pretende contribuir<br />
para a criação de um quadro próprio para os celetistas<br />
da Fazenda, definindo funções e promoções e assegurando<br />
uma remuneração condigna.<br />
– Quando se fala em moralização e aperfeiçoamento<br />
a administração pública, a base de tudo é a valorização<br />
do funcionalismo. Se há inchaço ou faltam elementos em<br />
alguns setores, isso deve sei equacionado mas o principal<br />
é reverter esse secular processo de achatamento salarial.<br />
Só os mal intencionados podem dizer que agente<br />
fiscal é "marajá". A administração pública precisa de servidores<br />
competentes, técnicos de alto nível e só pode<br />
mantê-los se pagar salários compatíveis com a responsabilidade<br />
das funções que exercem, não apenas no fisco<br />
mas em todos os setores, como a educação, a saúde, a<br />
segurança pública etc. Sabemos que as grandes empresas<br />
mantém especialistas regiamente pagos só para encontrar<br />
artifícios que facilitem a sonegação. Então, os<br />
nossos fiscais devem estar à altura desse desafio, saber<br />
mais do que aqueles especialistas e isso só será possível<br />
se os AF se sentirem motivados e valorizados. Isso não<br />
ocorre atualmente, pois o Estado tenta nivelar por baixo,<br />
pagando mal a todos e na Assembléia vamos nos empenhar<br />
para a instituição de um plano de cargos e carreiras<br />
que permita reavaliações periódicas, as promoções de direito,<br />
as reciclagens, acabando com o imobilismo e o desalento<br />
que hoje se vê em todo o funcionalismo.<br />
VEREADOR<br />
Induzido por amigo, Geral Yamada candidatou-se a<br />
deputado estadual em 1986 e ficou como segundo suplente,<br />
apesar de sua expressiva votação. Coisas da política,<br />
pois se ao invés do PTB tivesse concorrido por outra<br />
legenda, teria sido eleito com o mesmo número de votos.<br />
– Em 88, com aquela celeuma em torno dos 5 anos<br />
para Sarney e o "banzé" que armaram na Constituinte, eu<br />
não acreditava que houvesse eleição para vereador, nem<br />
tinha interesse em concorrer. Mas comecei a ser pressionado<br />
por muita gente e em cima da hora resolvi entrar na<br />
briga e acabei sendo um dos mais votados. Valeu muito o<br />
esforço dos meus amigos em toda a cidade, principalmente<br />
nos bairros do Ahú, Barreirinha, Abranches, São<br />
Braz, Campo Comprido, Capão Razo, CIC, Santa Efigênia,<br />
Paineiras, Capão da Imbúia, Xaxim, Parolim, Vila Fani<br />
e outros. Agora, como resultado do atendimento que demos<br />
a esses bairros e do trabalho realizado na Câmara<br />
onde sou líder do PTB pelo segundo ano consecutivo, espero<br />
multiplicar os 4 mil votos que obtive em 88.<br />
Com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais,<br />
Geraldo Yamada apresentou e converteu em lei vários<br />
projetos ligados à arrecadação de tributos. Atende em seu<br />
gabinete uma média de 30 a 50 pessoas por dia e sistematicamente<br />
visita os bairros que o elegeram, e outros,<br />
percorrendo creches, escolas e associações de moradores<br />
para sentir de perto os problemas e reivindicações da<br />
população.<br />
– Agora estamos ampliando esse trabalho, com o<br />
apoio de grupos políticos que apoiam a minha candidatura,<br />
em Rebouças, Rio Azul, Palmeira, Colombo, São José<br />
dos Pinhais, Tamandaré, Castro, Wenceslau Braz, Siqueira<br />
Campos, Mallet, Porto Vitória e outros municípios que<br />
há muito tempo não têm representação na Assembléia<br />
Legislativa. E conto com a adesão espontânea de colegas<br />
espalhados por todo o Estado, principalmente nos lugares<br />
onde atuie como agente fiscal e outras funções.<br />
Preocupado com os políticos "vira-casacas", os fisiológicos<br />
e com as legendas de aluguel, Yamada não se<br />
apresenta como salvador da pátria e sabe que uma andorinha<br />
só não faz verão. Mas se propõe a defender os princípios<br />
que sempre defendeu, desde o tempo em que militou<br />
no movimento estudantil, chegando à liderança da<br />
UPE e da UNE.<br />
– Eu tenho algumas propostas básicas: moralização<br />
e racionalização da administração pública; valorização do<br />
funcionalismo; incentivo à agricultura e aos setores produtivos<br />
da economia principalmente das pequenas empresas;<br />
reforma tributária com justiça fiscal. Que o Estado tenha<br />
os recursos necessários para cumprir as suas obrigações<br />
básicas sem onerar excessivamente os contribuintes,<br />
o que é um fator de sonegação e fraudes. E que<br />
em nenhuma hipótese sejam concedidas anistias fiscais<br />
que só servem para "premiar" os sonegadores contumazes<br />
e reincidentes, penalizando assim, mais uma vez, os<br />
contribuintes honestos.<br />
Acusações levianas<br />
Informada de que no último-dia 17 o comentarista<br />
Verdelírio Barbosa atacou a honra e a imagem<br />
da delegada da Receita Estadual em Maringá, Nair<br />
Honda, e afirmou que "a corrupção corre, a grosso<br />
modo, solta em todos os setores da Secretaria da<br />
Fazenda", a Associação dos Fiscais do Estado do<br />
Paraná resolveu oficiar à TV Maringá, Canal 6, solicitando<br />
cópia da fita do "Jornal do Meio Dia" com o<br />
conhecimento do Departamento Nacional de Telecomunicações,<br />
para posterior interpelação judicial.<br />
O presidente da associação, José Laudelino<br />
Azzolin, considerou inadmissíveis as expressões<br />
ofensivas àquela delegada, como "é do peru", "solteira",<br />
"idosa", "sem marido", "que veio de Londrina<br />
e trouxe suas feras ao invés de usar fiscais mais<br />
flexíveis de Maringá" entre outras. Segundo Azzolin,<br />
Nair Honda alcançou a posição de relevo ore hoje<br />
ocupa no fisco estadual por seus próprios méritos e<br />
competência, e os fiscais em ação naquela cidade<br />
não são de Londrina: são fiscais do Estado e podem<br />
desempenhar as suas funções onde quer que<br />
sejam designados, sem a preocupação de ser mais<br />
ou menos "flexíveis" e limitando-se a cumprir a lei<br />
no combate à sonegação e as fraudes fiscais.<br />
DESVIO DE CONDUTA<br />
A respeito da prisão dos fiscais José Luiz Kobylarz<br />
e Dino José Perine em Sarandi, José Laudelino<br />
Azzolin disse que em várias oportunidades a<br />
Associação dos Fiscais do Estado manifestou-se<br />
favorável à apuração de fatos lesivos ao fisco estadual<br />
e desvios de conduta, contestando porém<br />
afirmações genéricas e levianas envolvendo toda a<br />
classe.<br />
Por isso a associação repele as acusações irresponsáveis<br />
e inverídicas do comentarista Verdelírio<br />
Barbosa, tentando denegrir a instituição do fisco<br />
estadual, justamente quando ela se empenha na<br />
localização e punição de toda espécie de fraude e<br />
sonegação fiscal. E, repudiando as ofensas à honra<br />
e à imagem da delegacia Nair Honda, a Associação<br />
dos Fiscais do Estado decidiu recorrer ao Conselho<br />
Estadual da Conc::ção Feminina, com base no art.<br />
3u , inciso IV da Constituição federal, para que leve<br />
o caso ao conhecimento da Promotoria de Defesa<br />
dos Direitos e Garantias Constitucionais, órgão da<br />
Procuradoria Geral da Justiça.<br />
ANO VIII N° AGOSTO/90 NOTIFISCO PAG. -
Fn111~1~1111~<br />
RENATO SCHAIT Não pague a mais a prestação da<br />
Cadê o dinheiro sua casa própria<br />
O Paraná é um Estado que cresce corno rabo de cavalo: para trás, para baixo e ainda leva coice.<br />
• • •<br />
Ninguém consegue explicar como as coisas que eram possíveis fazer ontem, com o dinheiro do<br />
contribuinte, hoje não são feitas sob alegação da falta de dinheiro público.<br />
Vejam esse estado de calamidade das nossas estradas. Não são apenas as federais. As estaduais<br />
também não foram conservadas como deveriam. As tais cascas-de-ovo foram feitas para durar um tempo<br />
certo, pagando a própria renovação com os benefícios gerados, O reinvestimento não veio, salvo em poucas<br />
exceções.<br />
Hoje as cascas-de-ovo pulam de panela em panela, gerando riscos e prejuízos. Sem falar na<br />
descascagem dos ovos dos motoristas, doloridos no saco supercalibrado.<br />
O raciocínio é o seguinte, Dois pontos, exclamação. Não houve nenhuma redução tributária, pelo<br />
contrário. Subiram as contribuições sobre combustíveis e uso de veículos, a produção não diminuiu. Mas<br />
aquilo que era feito antigamente como rotina – a conservação das estradas – simplesmente não acontece<br />
mais, dissolvendo nas chuvas um dos maiores patrimônios do povo.<br />
Saber onde vai o dinheiro é um mistério profundo, escondido nas cavernas sotumas que surgiram<br />
nas estradas paranaenses. A quem argumenta ser um fenômeno nacional, convido a viajar pelo interior<br />
paulista, economizando passagem aérea para a Europa.<br />
• • •<br />
Não é mau humor ou prevenção, mas simples constatação de fatos. O possível de ontem, como<br />
rotina, virou sonho de hoje. Por que<br />
Há um outro mistério para exemplificar esse sumiço de dinheiros. É a decisão do Estado de suprimir<br />
a assistência médica aos funcionários públicos filiados ao IPE.<br />
Essa assistência nunca foi favor algum. Os recursos do IPE são formados pela contribuição do funcionalismo,<br />
originando um fundo destinado a cobrir aposentadorias, pensões e socorro médico.<br />
Era suposta uma participação paritária do Tesouro. Como sempre, foi caloteiro. O patrimônio do<br />
funcionalismo, costruído com contribuições idênticas às cobradas dos trabalhadores na empresa privada,<br />
foi declarado morto pelo governo do Estado.<br />
Grande sabedoria. Morrendo os servidores, inova-se uma sistemática de economia no setor público.<br />
Servidor morto dá menos despesa que se estivesse aposentado – pois então que morra.<br />
O interessante é o seguinte: se pagasse o que paga para o IPE para uma organização de previdência<br />
e assistência médica privada, o servidor público do Paraná seria um brasileiro privilegiado. Poderia<br />
morrer com todo o conforto..<br />
• • •<br />
Nessa questão o IPE seria fácil escrever uma página inteira. O Estado cobra a contribuição (8%)<br />
até dos servidores aposentados. Esses senhores pagam o que Aposentados já estão, usufruindo o retomo<br />
de parte do que contribuíam. Assistência médica é idêntica àquela ofere gida a qualquer indigente no chamado<br />
Sistema Único de Saúde, SUDS. Deficiente para quem nada contribui, um escândalo para os confiscados<br />
em parte do salário.<br />
Com uma agravante que poucos percebem. O funcionalismo público do Paraná passou a disputar<br />
assistência médica com os indigentes e contribuintes do IAPAS. Conversei com um médico do lnamps,<br />
supervisor de internamentos. Garantiu que vai antecipar a sua própria aposentadoria.<br />
– Antes dota o coração. Agora dói o estômago. O atendimento do Inamps já era precário, agora<br />
virou o caos.<br />
Então ficamos assim. Nivelou-se por baixo a assistência médica, prejudicando também quem estava<br />
mais por baixo que debaixo, o indigente.<br />
Mais por baixo, s6 jogando terra em cima.<br />
• • •<br />
É preciso ser sincero. Doa a quem doer. O governador Alvaro Dias não agiu bem, nessa questão<br />
do IPE. Entre a propaganda, não apareceu nenhuma explicação convincente para consolar o servidor que<br />
pagou durante a vida inteira e é jogado na vala comum.<br />
Uma vergonha – diria o Boris Casoy. Ficaria ainda pendente a pergunta principal do artigo. Por<br />
que se tomou impossível ao Estado prestar os serviços que antes eram rotineiros<br />
Vejam o Paraná usando rabo de cavalo. Nenhuma obra de porte foi realizada pelos governos de<br />
José Richa e Alvaro Dias, o Estado tinha sua casa pronta.<br />
Numa imagem doméstica, seria a dona-de-casa que recebe paredes, teto, móveis e bonita decoração.<br />
Então deixa tudo ficar sujo, reclamando:<br />
– Faltou dinheiro para comprar vassoura.<br />
• • •<br />
(O Estado do Paraná. 18/08/1990)<br />
Se você é mutuário do Sistema Nacional<br />
de Habitação e anda intrigado porque<br />
as suas prestações sobem todos os<br />
meses, embora tenha assinado contrato<br />
de equivalência salarial (e os salários estão<br />
apanhando feio da inflação) tome nota:<br />
as prestações da casa própria que subirem<br />
acima dos reajustes salariais não<br />
devem ser pagas nos bancos e sim depositadas<br />
na Justiça, até que os contratos<br />
assinados pela equivalência salarial sejam<br />
respeitados.<br />
Esta foi a principal decisão tomada<br />
por um expressivo grupo de mutuários que<br />
se reuniram na Associação dos Engenheiros<br />
Agrônomos em Curitiba, por convocação<br />
de Associação de Defesa do Cidadão,<br />
que está orientando os prejudicados sobre<br />
os seus direitos.<br />
As advogadas Eglacy Paulino e<br />
Paulete T. Shima esclarecem que antes da<br />
ação judicial será esgotada a via administrativa,<br />
através de notificação extrajudicial<br />
promovida pela Adoc, para que os bancos<br />
informem como estão procedendo os reajustes,<br />
como farão a devolução dos valores<br />
cobrados a mais e que critérios adotaram<br />
para a correção do saldo devedor de<br />
cada mutuário.<br />
No caso de alguns agentes financeiros<br />
a via administrativa já foi esgotada,<br />
pois os próprios mutuários estão de posse<br />
da documentação provando que a forma<br />
de cobrança não está sendo compatível<br />
com os contratos assinados.<br />
Segundo o jornalista Arnaldo Cruz,<br />
da Adoc, a entidade pretende promover<br />
uma ação popular contra a medida provisória<br />
196, que, a pretexto de regulamentar<br />
a cobrança, interferiu nos contratos dos<br />
mutuários, de forma unilateral e autoritária,<br />
estabelecendo como regra os reajustes<br />
em BTN e como exceção a ser provada, o<br />
reajuste segundo as alterações salariais.<br />
Os contratos pelo sistema de equivalência<br />
salarial são claros e os salários<br />
por imposição do próprio governo, não foram<br />
corrigidos pela BTN nos últimos meses,<br />
gerando uma distorção insustentável.<br />
Também cabem ações especificas<br />
nos casos de novos contratos impostos<br />
pelo Bradesco e outros bancos, com cláusulas<br />
que a curto prazo acarretarão a inadimplência<br />
dos mutuários e a provável devolução<br />
dos imóveis.<br />
Para entrar nessa guerra, entre ema,<br />
contato com o presidente da Adoc, Arnaldo<br />
Cruz, na sede situada à rua do Rosário,<br />
180 em Curitiba, fone 234-2862.<br />
1111n11111/~1Mil~Et.<br />
A VIDA<br />
Antiope Temis Aparecida de Almeida<br />
A vida é o apontar de um amanhecer<br />
É um sorriso nos lábios<br />
É um sonho de luta, 'de vitórias e de derrotas.<br />
A vida é um mar azul ou de outras cores<br />
É encontrar um Caminho em vários<br />
Cair, esbarrar e logo subir<br />
É pensar que tudo não passou de um sonho.<br />
Pois viver é sentir-se vivo<br />
Aproveitar a vida em todos os sentidos<br />
Buscar viver em uma verdade<br />
E nunca desanimar. •<br />
04p,SCO4<br />
TECIDOS - CONFECÇÕES<br />
CALÇADOS - ELETRODOMÉSTICOS<br />
MATRIZ: Campo Mourão - Av. Cap. Indio Bandeira, 1048 - Fone: PABX 23-1841 - Telex: 448-734<br />
FILIAIS:<br />
PEABIRU<br />
Av, Raposo Tavares, 884<br />
GUAlRA<br />
Av. Coronel Otávio Tosti, 348<br />
MEDIANEIRA<br />
Rua Argentina esq. cl Santa Catarina sin.<br />
IRMÃOS PEOUITO LIDA<br />
CASCAVEL<br />
Avenida Brasil, 3036<br />
TOLEDO<br />
Rua Barão do R. Branco, esquina com<br />
Largo São Vicente de Paula.<br />
MARINGÁ<br />
Avenida Brasil, 3123
Reiteramos que a AFFEP está dinamizando<br />
e ampliando o seu Departamento<br />
Médico e Odontológico. O clínico geral dr.<br />
Laércio Araujo atende de segunda a quinta-feira,<br />
das 13,30 às 18 horas e o dentista<br />
dr. Douglas Macedo às segundas, quartas<br />
e sextas-feiras das 8,30 às 11,30 e às terças<br />
e quintas das 14 às 18 horas. Ambos<br />
na sede da associação, à rua Angelo Sampaio<br />
n g 1.793, sendo as consultas gratuitas.<br />
Além disso, a AFFEP firmou convênios<br />
com um expressivo número de clinicas, laboratórios<br />
e médicos para atendimento aos<br />
associados e seus dependentes, mediante<br />
o pagamento de consultas e serviços de<br />
acordo com a tabela da Associação Médica<br />
Brasileira, o que em média representa uma<br />
redução de 50% em relação aos preços<br />
Wrmalmente praticados na praça de Curitiba.<br />
Farmácias – 10% de desconto<br />
Françafarma – Rua Carlos de Carvalho,<br />
1.401.<br />
Farmácia Vicente Machado – Rua Vicente<br />
Machado, 1.118.<br />
Clínicas<br />
Clínica Gandhi – Psicologia clínica, recursos<br />
humanos, fisioterapia, curso com aulas<br />
teóricas e práticas para gestantes, fonoaudiologia<br />
e clínica médica.<br />
Clínica da Mulher Paranaense Ltda. – Tocoginecologia<br />
e ecografia.<br />
Físio Room – Fisioterapia e estética.<br />
fisioterapia – tabela da AMB.<br />
Estética, descondo de 30%.<br />
Gordura localizada, celulite, estrias, bronzeamento,<br />
tratamentos faciais, limpeza de<br />
nele, hidratação, peeling, rejuvenescimento<br />
olhos.<br />
Laboratórios<br />
Biogama – Laboratório de análises clínicas.<br />
Cláudio Paciornik – Mastologia.<br />
Instituto Forlanini – Ecodiagnose.<br />
Laboratório de Análises Clínicas Frischmann<br />
Aisengart.<br />
Moysés Goldstein Paciornik – Laboratório<br />
de Citologia.<br />
Moysés Goldstein Paciornik – Radiografia<br />
Central de Diagnósticos.<br />
Laboratório de Parasitologia e Análises arnicas<br />
– Paranálise.<br />
X-Leme – Serviços de radiologia clínica.<br />
Médicos<br />
Dra. Ana Maria Tchornobay – Dermatologia.<br />
Dr. Carlos Celso Baltazar da Nóbrega –<br />
Otorrinolaringologia.<br />
Dr. David Czizyk – Neurologia e eletroencefalografia.<br />
Dr. Glauco José Paula Mello – Ortopedia<br />
e traumatologia<br />
Dr. Guilherme Antônio Santos Pormiewas –<br />
Psicoterapia.<br />
Dr. Jazenir Vieira da Rocha – Clínica médica<br />
e endocrinológica.<br />
Dr. Luiz Renato de Moraes Braga – Psicoterapia.<br />
Dr. Marco Antônio de Napoli – Ortopedia<br />
e traumatologia.<br />
Dr. Marlos de Souza Coelho – Cirurgia geral<br />
e toráxica.<br />
Dr. Miguel Carlos Sabio Grespan – Oftalmologia.<br />
Dr. Osni da Luz Westphalen – Gastroenterologia<br />
e cirurgia geral.<br />
Dr. Paulo Renato Sebrão – Oftalmologia.<br />
Dr. Roberto Feitoza Silva – Clínica médica,<br />
ginecologia e obstetrícia.<br />
Dr. Silvio Gomes Bettega – Otorrinolaringologia.<br />
Para gozar dos benefícios aqui mencionados,<br />
os associados e dependentes devem<br />
dirigir-se à sede da AFFEP, de segunda<br />
a sexta-feira no horário comercial, para<br />
maiores informações e para pegar as requisições<br />
com os drs. Douglas ou Laércio.<br />
Através de uma simples portaria do ministro do<br />
Trabalho, as contribuições para a previdêcia social<br />
foram reajustadas em 27,14%. Antônio Rogério<br />
Magri, aquele que certa vez declarou que os salários<br />
são "imexfveis" para dizer que não permitiria a<br />
desvalorização dos salários diante da inflação, vem<br />
agora penalizar ainda mais os minguados e arrochados<br />
ganhos dos assalariados.<br />
Em conseqüência, quem ganha até<br />
Cr$ 11.003,02 paga 8% ã previdência; quem ganha<br />
de Cr$ 11.003,03 a Cr$ 18.338,37 paga 9% e<br />
quem ganha d.; Cr$ 18.338,38 até Cr$ 36.676,74<br />
paga 10%. A portaria dispõe que os recolhimentos<br />
devem ser feitos até o dia 8 do mês subsequente<br />
"sem incidência de acréscimos legais e são convertidos<br />
no primeiro dia útil do mês em BTNF".<br />
Absurdo<br />
Agindo sempre ao arrepio das leis e da Constituição,<br />
essa foi mais uma mordida ilegal do governo<br />
e o primeiro protesto partiu do presidente da Federação<br />
do Comércio do Estado do Paraná, Rubens<br />
Brustolin. Analisando aquela esdrúxula portaria e as<br />
leis 8.012, de 4 de abril último e 7.787, de 30 de junho<br />
de 1989, Brustolin diz que a forma como a previdência<br />
está cobrando as contribuições, corrigindo<br />
o débito a partir do primeiro dia útil de cada mês não<br />
é compatível com a norma de pagamento dos salários.<br />
Pior ainda: a correção monetária aplicada retroativamente,<br />
antes do prazo do vencimento, está a<br />
subtrair uma parcela real dos recursos financeiros<br />
dos contribuintes.<br />
Desde abril, os valores a serem recolhidos sofrem<br />
correção antes do vencimento. O empresário<br />
não paga com atraso, mas assim mesmo está sendo<br />
penalizado. Tudo porque a lei 8.012 estabelece<br />
que os débitos para com a previdência devem ser<br />
convertidos em número de BTN fiscal no primeiro<br />
dia útil subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.<br />
Ocorre que também existe a lei 7.787/89, que<br />
não foi revogada, determinando que as contribu: •<br />
ções previdenciárias devem ser pagas até o 85 dia<br />
útil do mês subseqüente ao do fato gerador, sem<br />
qualquer acréscimo. Por essa lei a correção monetária<br />
começa a partir do 8° dia, mas a lei 8.012/90<br />
fez retroagir a correção monetária para o primeiro<br />
dia útil. Ou seja, estamos diante de mais uma trapalhada<br />
jurídica do governo Collor.<br />
FRIGOVALE<br />
FRIGORÍFICO VALE DO IVAÍ LTDA.<br />
Estrada São Lourenço - km O - Lote 946 - Tel. 22-1870<br />
FILIAL 02: Rua da Constituição, 411 - Telefone 22-1521<br />
FILIAL 03: Avenida Amazonas, 1442 - Telefone 22-2056<br />
FILIAL 04: Avenida São Paulo, 1191 - Ramal 26<br />
FILIAL 05: Avenida Goiás, 960 - Telefone 22-1639<br />
FILIAL 06: Avenid4 Souza Naves, 163 - Telefone 22-1676<br />
FILIAL 07: Avenida Amazonas, 241 - Ramal 25<br />
FILIAL 08: Avenida Pernambuco, 712 - Ramal 28<br />
FILIAL 09: Avenida Maranhão, 847 - Ramal 29<br />
FILIAL 10: Av. Manoel M. Camargo, 875 - Telefone 23-3082<br />
FILIAL 11: Avenida Paraíba, 1374<br />
CAMPO MOURÃO - PARANÁ.<br />
'TM
SAL DA PÁ<br />
CLA UDINE DE OLIVEIRA - 8 DRR<br />
Em recente entrevista a O Estado de S. Paulo o professor Décio<br />
Garcia Munhoz, da Universidade de Brasflia, levantou sérias dúvidas sobre<br />
os acertos e desacertos do plano de estabilização econômica, ou plano<br />
Collor, como foi logo batizado.<br />
Trata-se de uma opinião qualificada, de um crítico implacável de<br />
todos os choques aplicados à economia desde 1966. Ele não embarcou<br />
na onda de otimismo que contagiou economistas de várias tendências,<br />
entre eles Mário Henrique Simonsen e Antônio Delfin Neto. E diz que o<br />
próprio presidente Fernando Cofiar sabe que não pode se considerar vitorioso<br />
na luta contra a inflação.<br />
– Por enquanto o governo tem baseado seu esforço anti-inflacionário<br />
no mais violento arrocho salarial de todos os tempos, aliado à contenção<br />
da tarifas públicas e na manutenção de altas taxas de juros.<br />
O governo não cogita nem de longe, atacar as raízes do problema<br />
– os juros extorsivos da dívida externa e a má distribuição de rendas<br />
principalmente – e assim fica na superfície.<br />
– Pretender estabilizar a inflação a pauladas significa impor perdas<br />
reais e definitivas aos salários. Hoje o poder de compra do salário<br />
médio corresponde a apenas 45% do valor que tinha há um ano. Isso é<br />
absurdo, pois no período de recessão que tivemos entre 1981/83, ainda<br />
naregirhe militar, a redução média da massa salarial foi de 25%.<br />
Conseqüências<br />
Além das insuportáveis tensões sociais que o plano Collor acarreta,<br />
o professor da UNB aponta outros efeitos sobre o conjunto da economia,<br />
que resultam na redução das atividades industriais:<br />
– Desde março deste ano as indústrias reduziram seu nível de<br />
atividade em 15%. É evidente que não interessa ao país a destruiçõo do<br />
mercado interno com o estrangulamento dos salários, pois a conseqüência<br />
será o atraso tecnológico que nos fará reduzir à situação de país meramente<br />
exportador de produtos primários. E foi seguindo mais ou menos<br />
esta mesma receita que a Argentina sucateou grande parle do seu outrora<br />
próspero parque industrial.<br />
Pior do que tudo isso é a manutenção de elevadas taxas de juros<br />
– sem dúvida um bom negócio para os banqueiros. Diz o professor Décio<br />
Garcia Munhoz que o Brasil caminha na contramão do ocidente, em termos<br />
de política monetária<br />
– Enquanto nos países desenvolvidos as taxas de juros estão entre<br />
3% a 6% ao ano, aqui elas se mantêm ainda à média de 5% ao mês, o<br />
que representa um custo violento para as empresas.<br />
Desequilíbrio<br />
O decantado equilíbrio nas contas públicas é uma miragem na<br />
opinião do professor da Universidade de Brasília:<br />
– O governo terá que injetar recursos nas empresas estatais para<br />
manter estável a sua política de tarifas públicas. E, de outro lado, terá que<br />
suportar acentuada perda das receitas de impostos e contribuições à previdência,<br />
em conseqüência da redução da atividade econômica<br />
E diz que para mudar essa situação o governo teria, entre outras<br />
providências, que promover a recomposição do poder de compra dos salários,<br />
adotando como contrapeso taxas de juros mais baixas. E arrematou:<br />
– Isso poderia ser negociado com a sociedade, porque o sistema<br />
econômico deseja contar com elementos estabilizadores.<br />
Poderia ter acrescentado que, para "negociar com a sociedade"<br />
o governo teria que abandonar a sua atitude arrogante e imperial que se<br />
traduz na política de fatos consumados, sempre igiorando as reações<br />
contrárias e desdenhando as críticas, como se fosse ele, governo, o único<br />
dono da verdade.<br />
Decepcionante o comportamento de alguns colegas<br />
que foram guindados à condição de "Delegados da<br />
Receita", de outros que foram remanejados e de alguns<br />
outros que ganharam maiores poderes.<br />
Até parece, definitivamente, que a CRE encontrou<br />
a solução para todos os seus problemas. Cuidado<br />
com a "fogueira das vaidades". As aparências desfazem-se<br />
e a realidade poderá ser bem outra.<br />
Na primeira oportunidade que aparece, procuram<br />
desmerecer o trabalho de seus antecessores. Nas entrelinhas,<br />
não afirmam frontalmente e nem negam peremptoriamente,<br />
insinuam. Arranham com luvas que tem a<br />
ponta dos dedos cortada. Beijam "mordendo" e afagam<br />
"beliscando".<br />
A C.R.E. – é uma organização que necessita de<br />
gente disposta a acrescentar, a aperfeiçoar e a enriquecê-la.<br />
Ela dependeu muito de quem passou, espera<br />
muito de quem está e precisará ainda mais de quem virá.<br />
São pessoas que perdem tempo criticando, quando<br />
na verdade, deveriam estar ganhando tempo, fazendo,<br />
realizando.<br />
É hipócrita aquele que pretende ser o que não é<br />
ou ter princípios ou crenças que de fato não tem. A hipocrisia<br />
é uma forma viciosa de ocultar incompetência.<br />
Nesse meio existem pessoas que só fizeram criticar, arrastados<br />
pela ingratidão e pela inveja.<br />
Vimos uma disposição enorme em divulgar resultados,<br />
representados por números expressivos em<br />
autuações fiscais, fruto de procedimentos fiscalizatórios<br />
em "empresas laranjas", com a ciência desses autos de<br />
infração, dada a "testas de ferro".<br />
Em relação à gestão passada, esses mesmos críticos<br />
não viam méritos nesse tipo de procedimento. E esses<br />
mesmos censuradores, hoje ocupando postos chaves,<br />
procuram através dos mesmos métodos, buscar as<br />
honras de administradores competentes. Essas autuações,<br />
na sua grande maioria, são produções "podres"<br />
ou "inconsistentes" que jamais tomarão o caminho dos<br />
cofres do Tesouro do Estado.<br />
Quero deixar registrado o meu brado de alerta.<br />
Comungo do pensamento de que só erra ou acerta quem<br />
tenta fazer alguma coisa, e isto é um risco que os omissos<br />
não correm. Desejo, na verdade, levantar uma<br />
questão que é da maior importância e de interesse de<br />
todos nós: O APARELHO LEGISLATÓRIO/ESCUDO<br />
DO FISCAL.<br />
As "empresas laranjas" – são exemplos que<br />
atestam a ineficiência do nosso aparelho legislatório,<br />
extremamente capenga, despersonalizado, superado e<br />
defeituoso.<br />
Não se esqueçam os atuais administradores, que,<br />
a partir do momento que a arrecadação tornar-se insuficiente,<br />
a eficiência dos senhores será colocada em dúvida<br />
e a honestidade de todos sob suspeita.<br />
Temos que admitir que a arrecadação da receita<br />
não tem tido o crescimento esperado. Somos responsáveis<br />
na medida que o nível da atividade econômica do<br />
Estado do Paraná, permite um volume muito maior de<br />
tributos.<br />
O "FISCO" está necessitando com urgência de<br />
grandes investimentos nas mais diversas áreas, a fim de<br />
acabar com a lentidão no seu desenvolvimento e, conseqüentemente,<br />
alcançar o aperfeiçoamento dos métodos<br />
e sistemas existentes, para dar aos mecanismos e<br />
técnicas de controle e fiscalização, a consistência necessária.<br />
Ninguém é eterno no cargo que ocupa, princi-<br />
.<br />
palmente, quando mexiste um "plano de carreira". O<br />
"sobe" e !`desce" vai continuar imperando.<br />
O "reinado" é curto, as prioridades são grandes<br />
e as cobranças são enormes. Sem investimento e com<br />
uma legislação imperfeita, administrar pessoas desmotivadas<br />
pela insensibilidade de um governo totalmente<br />
indiferente aos anseios do funcionalismo, não é tarefa<br />
fácil.<br />
Não se iludam. Num futuro não muito distante,<br />
vocês também serão injustamente responsabilizados por<br />
falhas que ocorreram e que impediram de alcançar os<br />
resultados almejados, a exemplo do que ocorreu com as<br />
administrações passadas.