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ASSOCIAÇAO DOS FUNCIONÁRIOS FISCAIS DO ESTADO DO PARANÁ OENDSTRATIVO DAS RECEITAS E DESKSAS Soma: 5.347.026,14 25.127.575,08 3.547.340,76 13.895.753,93 Resultado (positivo) Junho/90 incorporõvel no Tonta. patrim.1.799.685,38 Resultado(positivo)Jan/Jun/90 incorporével contas patrim. 11.231.821,15 6 UISMININAÇAD Reservas Colonia 30.780,00 Mensalidades 1.774.655,93 Seguros - 9.375,94 Taxas de Manutenção 2.203.060,00 pzn.,,£_, vSS LA'JDZLIXO AllOLIN PR2SIDENTE RECEITAS 1 DESPESAS JUNHO/90 JAN/JUN/90 I JUNHO/90 1 JAN/JUN/90 718.270,90 6.198.843,44 112.559,78 9.969.659,00 1.422,68 Receitas Diversas Transfer.de Títulos 6.842,00 93.849,00 Exames Médicos 5.109,00 Habitação 3.075,00 12.270,00 Taxas de Expediente 510.695,00 1.354.745,57 Reativação de Títulos 1.185,00 Receitas c/Pecélios 3.000,00 Hotel Rota do Sol 11.360,00 1.881.142,45 Restaurante Colonia 36.002,00 602.160,92 Open Bamerindus 140.297,47 765.781,72 Open BEP XV 20.400,79 213.394,59 Open BEP Muriti Open Bco.Real 10.138,14 3.958,73 26.170,50 Contas Remuneradas 169.956,09 Aplicações B.Real 2.894,93 1.282.020,03 Aplicações Bamerindus 234.069,62 Receitas 65 Conafite 109.014,42 Poppança Bamerindus 2.964,34 204.489,10 Rendas NCZ$ B.Centra$ 237.130,96 475.610,80 Receitas c/Publicidade 347.353,64 688.891,74 Ordenados (Sede) 78.863,06 322.210,80 Contrib.Previdenc.(Sede) 38.359,62 170.214,96 Rescisões Contratuais 22.358,37 39.950,88 Contrib.Previdenc.(Colonia) 148.521,69 599.660,40 Ferias (Sede) 10.457,09 Honorários Odontolégicos 38.543,35 157.285,53 Honorários Advocatícios 12.825,00 50.653,00 Honorarios Contábeis 79.421,00 Serviços Prestados 16.621,00 276.568,76 Férias (Colonia) 16.913,05 55.502,78 Ordenados (Colonia) 180.259,97 756.919,47 Água,Luz,Telefone (Sede) ' 72.186,48 244.213,24 Material de Limpeza 3P00 60.212,91 Material de Expediente 19.682,,00 81.026,90 Despesas c/Velculos 4.300,00 5.650,00 Conduções,Fretes,Carretos 21.000,00 57.611,26 Portes e telegramas 13.648,15 34.403,15 Viage n s e Representações 36.207,80 434.597,54 Alugueis 2.250,00 20.G50,00 Refeições p/Funcionõrios 51.005,10 199.429,36 Publicações,Anéncios,Revistas 109.644,0o 476.999,55 Comissoes s/Cobranças Auxílio Funeral 429.292,00 1.519.448,4-, 23.000,0- Auxilio Hospitalar 15.00,00 23.089,32 Impostos e Taxas 2.410,00 14.159,27 Consertos e Conserv.Geral 13.333,00 O .202,60 Material OdontolOgico Seguros Diversos 15.564,72 .124 .00 12 .325 ,46 Gas e Combustível 3.273,00 43:643,02 Despesas c/Cartérios 3.900,00 15.750,59 Despesas Diversas 148 . 803 7o 68.946,74 õgua,Luz,Telefone (Colonia) 3.390,23 910.234,08 Material de Consumo 505.399,00 18.153,09 Utensílios 224.652,87 580.135,40 Desp.Hotel Rota do Sol 113.895,32 1.661.610,56 Restaurante Colonia 788.325,62 745.208,79 Benfeitorias em Andamento 133.630,90 2.428.509,14 Repasse Regionais 15.617,34 428.060,43 Aluguel de Equipamentos 76.273,58 Juros e Multas Pagas 3.269,10 2.004,27 Despesas Bancárias 5.386,42 360.459,21 Custos Operacionais IPTU-Imp. Pred. Territ.Urbano 3.424,96 12.053,08 22.465,63 PIS-Folhe de Pagamento 16.499,49 14.872,27 Infrações Fiscais 445,0o 16.499,49 Variação Monetária Ativa 484,00 Desp.65 Conafite Despesas c/Publicidade 218.303,45 151.372,18 389.434,71 Cur ba, 30 de Junho de 19 .311E1RA - PR. #9"8-1>c B lima Rajzla Lorber Assessoria de Imprensa da Sefa A velha doença do Brasil continua. É a doença administrativa, pois entra governo, sai governo e a saúde do povo cada vez mais precária. Tudo é feito na base do improviso. Quem necessita de transplantes, serviços médicos, pesquisa, inspeção sanitária e aposentadoria É, parece que para este mal não há remédio, nem medida provisória ou circular que possa cortá-lo pela raiz. Um estudo realizado recentemente pelo Jornal da Tarde, numa série de reportagens abordando o tema, mostra que o Brasil é um país que pouco investe na saúde de seus cidadãos. Para se ter uma idéia, conforme o levantamento do JT, os gastos per capita por aqui não passaram de US$ 81 no ano de 1987, enquanto alcançaram US$ 2.051 nos Estados Unidos. A saúde pública é um assunto muito sério e como tal deve ser tratada, é uma prioridade de governo. Há um intenso rigor no recolhimento das obrigações previdenciánas, mas não se vê o mesmo rigor quanto ao destino dos valores recolhidos. Os repasses do SUDS têm mais objetivos políticos e eleitorais do que o bem-estar da população. A reportagem do jornal paulista mostra ainda que, numa auditoria realizada entre_ agosto e setembro de 89, o Tribunal de Contas da União detectou 56 irregularidades no repasse e na aplicação dos recursos destinados à saúde, tais como o uso do dinheiro público em contratos sem licitação, aquisição de frotas de veículos sem necessidade comprovada e até mesmo aplicações de verbas públicas no mercado financeiro em contas particulares. Hoje, para ter acesso a serviços de saúde, mais da metade dos contribuintes da Previdência Social paga uma segunda vez a convênios e seguros especializados. Esses contribuintes não têm como usufruir dos "benefícios a que têm direito e pelos quais são descontados em seus salários, ou recolhem, durante boa parte de suas vidas. E em forma de aposentadoria, que chega para todos, mais dia, menos dia, nem pensar, pois aqui se pratica a política do "mata o véio". A outra metade dos contribuintes da previdência enfrenta situações inimagináveis neste imenso Brasil (falta de leitos, fechamento de hospitais, falta de material básico, filas da "morte") tudo amplamente divulgado, mas ainda sem soluções práticas. Por que a população, que já é punida por tantos males, deve ser punida por aquilo que nunca foi responsável: o inchaço da máquina administrativa, funcionários fantasmas e má gerência dos recursos O que se tem buscado até agora envolve apenas cortes, como na questão de pessoal, desmonte de estruturas, redução de serviços e sucateamento dos hospitais e do próprio ensino médico. Quando serão reformulados os progr mas sanitários e colocados em prática. Quando os hospitais terão infra-estrutura adequada para prover ao paciente condições de ser atendido e ao médico de exercer seu trabalho Precisamos dar um basta a velha doença administrativa e valorizar a vida. UVEL UMUARAMA VEÍCULOS E PEÇAS LTDA CONCESSIONÁRIA CHEVROLET PARA UMUARAMA E REGIÃO Veículos novos e usados Peças e acessórios ÍiCadett. A nova década é de quem vive com toda garra e emoção. Rodovia PR-323, km 151 - Fone: (PABX) 22-5577 TELEX: (446) 734 UMUARAMA - PARANÁ G. - 28 NOilFISCO ANO VIII N° 66 AGOSTO/90
Saúde bucal Dr. Douglas Macedo Temos hoje no país 10 milhões de bocas desdentadas, 1,5 bilhão de dentes cariados e outros 900 milhões necessitando de tratamento. A criança brasileira tem, em média, 6,9 dentes cariados, perdidos ou obturados, mais do que o dobro do padrao aceito pela Organização Mundial de Sadde. Esta é uma situação deplorável e triste. "A prevenção é o único caminho", propondo uma maciça campanha que induz a populaçao à mudança de hábitos fortemente arraigados, como o consumo incorreto de açúcar, a matéria-prima básica da formação de cáries. Chegando ao ano dois mil com um triste recorde mundial de cáries, o Brasil tem uma longa, árdua e difícil meta a cumprir para atingir os índices de saúde bucal recomendados pela OMS. Um desses índices estabelece que a população de 12 anos deveria ter até três dentes cariados. Os dados estatísticos mostram uma incidência de 6 a 7 dentes atacados, considerando que nessa idade existem aproximadamente 20 dentes na boca. Um grande número de brasileiros ao atingir a idade adulta já perdeu a maioria de seus dentes, prejudicando assim o funcionamento do aparelho digestivo, comprometendo a estética facial e muitas vezes o relacionamento social destas pessoas. Boa parte da população de baixa renda procura atendimento em clínicas populares, muitas em péssimas condições de higiene, representando possíveis elos de transmissão de microorganismos patogênicos, numa época em que a AIDS é uma preocupação mundial. Além da cárie, responsável aproximadamente pela perda de 30% a 40% dos dentes, um outro problema de saúde pública é a chamada doença penodental (piorréia) que, segundo estudos epidemiológicos, responde por outros 20% a 35% de perdas dentárias. Essa doença tem como fator enológico principal a placa bacteriana. Placa bacteriana nada mais é que a presença de uma massa de bactérias aderida à superfície dos dentes. Através da educação e motivação cie lugiene oral induzimos os pacientes a adquirir hábitos corretos de escovação e uso de fio dental. Só assim é possível prevenir as doenças periodentais e a cárie. Na odontologia de hoje, devemos pensar não s6 na reparação dos estragos causados pelas doenças bucais, mas sim na prevenção, porque os altos custos dos procedimentos dentários restringe o tratamento de bom nível a uma parcela bem pequena da população. Atualmente a odontologia no Brasil está situada entre as mais avançadas do mundo, com profissionais reconhecidos internacionalmente. Pesquisas em tecnologia de ponta estão lançando materiais e equipamentos sofisticados para uso na odontologia. O laser,por exemplo, usado em cirurgias bucais e para acelerar a cicatrização; o implante de titânio, que se integra ao osso, possibilitando a substituição de dentes extraídos com enorme segurança; a hidroxiapatita, um material inorgânico usado para reconstruir o tecido ósseo destruído pela doença periodental; as resinas compostas fotopolemerizáveis, altamente resistentes, que reparam dentes cariados com excelente qualidade estética. O Brasil é o 5 2 pais do mundo com o mais elevado índice de dentes cariados, perdido. ci dos. Os dados são da %a-iiiação Mundial de Saildc colocando-nos em situação pior do que muitos pares africanos e do terceiro mundo, considerados economicamente muito mais atrasados. A solução seria o governo adotar uma política de prevenção em odontologia, já que o tratamento curativo é caro e está muito longe das posses de qualquer cidadão, até mesmo os que pertencem à chamada "classe média". Até dezembro o governo Álvaro Dias vai gastar 800 milhões de cruzeirinhos em publicidade. A Secretaria de Comunicação Social faz um rateio para jornais, emissoras de rádio e televisão e aí é aquela coisa que todos estamos cansados de ver. o secretário fulano é dinâmico e o governador é magnânimo. Devia ter uma lei contra isso. • • • Antigamente se dizia que a publicidade oficial, feita com o dinheiro dos contribuintes, para fins de promoção pessoal e política dos governantes de plantão, era imoral mas era legal: não havia lei nenhuma que proibisse essa prática indecorosa. Agora, a Constituição federal proibe a vinculação de nomes de governadores, secretários, prefeitos, etc. à divulgação de obras e serviços (igualmente custeados pelo povinho). Continua sendo imoral e é inconstitucional. Mas, tem um porém: esse dispositivo depende de lei complementar regulamentadora e, enquanto isso, suas excelências continuam se autobadalando e ignorando solenemente o que diz a carta-magna. Pode • • • De onde se conclui que todos são iguais perante a lei, mas alguns são mais "iguais". • • • No austero governo Collor as empresas de publicidade que contribuiram para a eleição do moço das alagoas, foram contratadas sem licitação para divulgar os assuntos de interesse do palácio do Planalto e da Petrobrás. Um desrespeito grosseiro à Constituição, uma ofensa imperdoável ao código de contabilidade pública entre outros pecadilhos. Constitui-se uma CPI na Câmara Federal para investigar o caso e todos sabemos que após o espalhafato inicial, a CPI irá se recolhendo, murchando para não dar em rigorosamente nada. Um filme que já vimos muitas vezes. • • • Beneficiados que foram pelo governo Sarney, com a isenção de 33% de IPI, os motoristas de táxi esperam agora a isenção de 17% dé iCiViS. Proposta nesse sentido será encaminhada pelo governador Álvaro Dias ao Conselho Nacional de Política Fazendária. A promessa foi feita em reunião com representantes da classe, no dia 15 de agosto último, no Palácio Iguaçu. Resta saber se no Confaz os demais secretários de Fazenda concordarão com a isenção pretendida. Ou ela será aprovada por da viva unanimidade ou nada feito. Com certeza alguns dirão: tá certo que 17% é exagero, mas alíquota zero O mais provável é que a promessa fique apenas na promessa. • • • Depois do plano Collor o número de cheques sem fundo na praça de Curitiba aumentou em 35%, causando dores de cabeça a proprietários de lojas, restaurantes e postos de gasolina. Se antes a situação era péssima, agora ficou esdrúxula. • • • Na impossibilidade de manter o arrocho salarial nos níveis que desejaria, o governo Collor instituiu um abono de três mil cruzeiros para os assalariados que recebem até 26 mil e pico por mês. E decidiu que esse "benefício" não seria pago aos aposentados. Êia governinho danado! Veio a grita geral e os sindicalistas lembraram que se o governo cobrasse o dinheiro sonegado à previdência (nada menos de 100 bilhões de dólares!) daria para pagar aquele abonozinho e até liquidar boa parte da nossa escabrosa dívida externa! Diante disso a superministra Zélia e o presidente Collor, que estavam "irredutíveis", foram obrigados a recuar. É por essas e outras que precisamos de sindicatos fortes. O Collor não é o único presidente que tivemos, que gosta de praticar esportes perigosos. • • • Em nota oficial publicada nos jornais, a Associação Brasileira de Defesa do Contribuinte, representada pelo advogado Gilberto Luiz do Amaral, promete a mobilização geral dos consumidores deste país contra o que classificou de excessiva carga tributária. Diz que 59% do custo da cesta básica, 55% dos preços do vestuário e 62% das tarifas de transporte coletivo são representadas por impostos e taxas; que o governo Collor elevou os impostos em 15% e promoveu o maior confisco da história mundial; e que temos uma carga tributária maior que a da Suécia e um retorno (em obras e serviços de interesse social) menor que o da índia. Papagaio!... CEREALISTA SÃO PAULO NIIMENBRII> Av. Rio Branco, 574 - teis: 22-1533 - 22-1481 Telex: (442) 455 Cianorte Paraná
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