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As propostas de Geraldo Yamada<br />

GERALDO YAMADA: PRINCÍPIOS INARREDÁVE IS<br />

PRINCÍPIOS<br />

*<br />

Funcionário do fisco desde 1980, eleito vereador em<br />

88 – o segundo mais votado na legenda do PTB em pouco<br />

mais de 40 dias de campanha – Geraldo Yamada espera<br />

eleger-se deputado estadual com a preocupação de ajudar<br />

a reverter o quadro geral de desânimo e descrédito<br />

nas instituições, principalmente em relação à chamada<br />

classe política.<br />

– Em 1980 participei de um concurso com outros 28<br />

mil candidatos que disputavam 380 vagas e apenas 6 foram<br />

aprovados. Eu entrei na segunda leva, dois anos<br />

após, quando foram aproveitados alguns "excedentes"<br />

e fui classificado como AF-2, sendo promovido a AF-1<br />

tempos depois, quando concluí o curso de contabilidade.<br />

Trabalhei na IGF, no Grupo Financeiro Setorial da Secretaria<br />

do Planejamento, na "falecida" DRR, fui chefe da<br />

agência de São José dos Pinhais e inspetor regional de<br />

fiscalização da mesma DRR, entre 1986 e 88 e fiz<br />

muitas amizades por onde passei.<br />

Em todo esse tempo Geraldo Yamada juntou-se à legião<br />

dos que manifestam o seu inconformismo diante do<br />

processo de sucateamento do fisco, que só agora come-<br />

:ì a reverter, e, principalmente, diante dos vencimentos<br />

yue a cada ano têm menor poder aquisitivo. Por isso<br />

sempre participou das assembléias da classe, incorporando-se<br />

às suas reivindicações.<br />

– Temos graves problemas com relação ao vencimento<br />

básico, que é irrisório e se amanhã acontecer o<br />

congelamento das cotas como ficamos Para não falar do<br />

redutor de salários que é uma brincadeira de mau gosto.<br />

Além disso, os agentes fiscais estão sujeitos a transferências,<br />

por necessidade do serviço e isso gera uma<br />

certa instabilidade, problemas familiares, dificuldades para<br />

manter os filhos na escola. E ao lado disso temos um expressivo<br />

contingente de celetistas com salários de fome,<br />

criando uma situação insustentável.<br />

QUADRO PRÓPRIO<br />

Na Assembléia Legislativa, Yamada pretende contribuir<br />

para a criação de um quadro próprio para os celetistas<br />

da Fazenda, definindo funções e promoções e assegurando<br />

uma remuneração condigna.<br />

– Quando se fala em moralização e aperfeiçoamento<br />

a administração pública, a base de tudo é a valorização<br />

do funcionalismo. Se há inchaço ou faltam elementos em<br />

alguns setores, isso deve sei equacionado mas o principal<br />

é reverter esse secular processo de achatamento salarial.<br />

Só os mal intencionados podem dizer que agente<br />

fiscal é "marajá". A administração pública precisa de servidores<br />

competentes, técnicos de alto nível e só pode<br />

mantê-los se pagar salários compatíveis com a responsabilidade<br />

das funções que exercem, não apenas no fisco<br />

mas em todos os setores, como a educação, a saúde, a<br />

segurança pública etc. Sabemos que as grandes empresas<br />

mantém especialistas regiamente pagos só para encontrar<br />

artifícios que facilitem a sonegação. Então, os<br />

nossos fiscais devem estar à altura desse desafio, saber<br />

mais do que aqueles especialistas e isso só será possível<br />

se os AF se sentirem motivados e valorizados. Isso não<br />

ocorre atualmente, pois o Estado tenta nivelar por baixo,<br />

pagando mal a todos e na Assembléia vamos nos empenhar<br />

para a instituição de um plano de cargos e carreiras<br />

que permita reavaliações periódicas, as promoções de direito,<br />

as reciclagens, acabando com o imobilismo e o desalento<br />

que hoje se vê em todo o funcionalismo.<br />

VEREADOR<br />

Induzido por amigo, Geral Yamada candidatou-se a<br />

deputado estadual em 1986 e ficou como segundo suplente,<br />

apesar de sua expressiva votação. Coisas da política,<br />

pois se ao invés do PTB tivesse concorrido por outra<br />

legenda, teria sido eleito com o mesmo número de votos.<br />

– Em 88, com aquela celeuma em torno dos 5 anos<br />

para Sarney e o "banzé" que armaram na Constituinte, eu<br />

não acreditava que houvesse eleição para vereador, nem<br />

tinha interesse em concorrer. Mas comecei a ser pressionado<br />

por muita gente e em cima da hora resolvi entrar na<br />

briga e acabei sendo um dos mais votados. Valeu muito o<br />

esforço dos meus amigos em toda a cidade, principalmente<br />

nos bairros do Ahú, Barreirinha, Abranches, São<br />

Braz, Campo Comprido, Capão Razo, CIC, Santa Efigênia,<br />

Paineiras, Capão da Imbúia, Xaxim, Parolim, Vila Fani<br />

e outros. Agora, como resultado do atendimento que demos<br />

a esses bairros e do trabalho realizado na Câmara<br />

onde sou líder do PTB pelo segundo ano consecutivo, espero<br />

multiplicar os 4 mil votos que obtive em 88.<br />

Com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais,<br />

Geraldo Yamada apresentou e converteu em lei vários<br />

projetos ligados à arrecadação de tributos. Atende em seu<br />

gabinete uma média de 30 a 50 pessoas por dia e sistematicamente<br />

visita os bairros que o elegeram, e outros,<br />

percorrendo creches, escolas e associações de moradores<br />

para sentir de perto os problemas e reivindicações da<br />

população.<br />

– Agora estamos ampliando esse trabalho, com o<br />

apoio de grupos políticos que apoiam a minha candidatura,<br />

em Rebouças, Rio Azul, Palmeira, Colombo, São José<br />

dos Pinhais, Tamandaré, Castro, Wenceslau Braz, Siqueira<br />

Campos, Mallet, Porto Vitória e outros municípios que<br />

há muito tempo não têm representação na Assembléia<br />

Legislativa. E conto com a adesão espontânea de colegas<br />

espalhados por todo o Estado, principalmente nos lugares<br />

onde atuie como agente fiscal e outras funções.<br />

Preocupado com os políticos "vira-casacas", os fisiológicos<br />

e com as legendas de aluguel, Yamada não se<br />

apresenta como salvador da pátria e sabe que uma andorinha<br />

só não faz verão. Mas se propõe a defender os princípios<br />

que sempre defendeu, desde o tempo em que militou<br />

no movimento estudantil, chegando à liderança da<br />

UPE e da UNE.<br />

– Eu tenho algumas propostas básicas: moralização<br />

e racionalização da administração pública; valorização do<br />

funcionalismo; incentivo à agricultura e aos setores produtivos<br />

da economia principalmente das pequenas empresas;<br />

reforma tributária com justiça fiscal. Que o Estado tenha<br />

os recursos necessários para cumprir as suas obrigações<br />

básicas sem onerar excessivamente os contribuintes,<br />

o que é um fator de sonegação e fraudes. E que<br />

em nenhuma hipótese sejam concedidas anistias fiscais<br />

que só servem para "premiar" os sonegadores contumazes<br />

e reincidentes, penalizando assim, mais uma vez, os<br />

contribuintes honestos.<br />

Acusações levianas<br />

Informada de que no último-dia 17 o comentarista<br />

Verdelírio Barbosa atacou a honra e a imagem<br />

da delegada da Receita Estadual em Maringá, Nair<br />

Honda, e afirmou que "a corrupção corre, a grosso<br />

modo, solta em todos os setores da Secretaria da<br />

Fazenda", a Associação dos Fiscais do Estado do<br />

Paraná resolveu oficiar à TV Maringá, Canal 6, solicitando<br />

cópia da fita do "Jornal do Meio Dia" com o<br />

conhecimento do Departamento Nacional de Telecomunicações,<br />

para posterior interpelação judicial.<br />

O presidente da associação, José Laudelino<br />

Azzolin, considerou inadmissíveis as expressões<br />

ofensivas àquela delegada, como "é do peru", "solteira",<br />

"idosa", "sem marido", "que veio de Londrina<br />

e trouxe suas feras ao invés de usar fiscais mais<br />

flexíveis de Maringá" entre outras. Segundo Azzolin,<br />

Nair Honda alcançou a posição de relevo ore hoje<br />

ocupa no fisco estadual por seus próprios méritos e<br />

competência, e os fiscais em ação naquela cidade<br />

não são de Londrina: são fiscais do Estado e podem<br />

desempenhar as suas funções onde quer que<br />

sejam designados, sem a preocupação de ser mais<br />

ou menos "flexíveis" e limitando-se a cumprir a lei<br />

no combate à sonegação e as fraudes fiscais.<br />

DESVIO DE CONDUTA<br />

A respeito da prisão dos fiscais José Luiz Kobylarz<br />

e Dino José Perine em Sarandi, José Laudelino<br />

Azzolin disse que em várias oportunidades a<br />

Associação dos Fiscais do Estado manifestou-se<br />

favorável à apuração de fatos lesivos ao fisco estadual<br />

e desvios de conduta, contestando porém<br />

afirmações genéricas e levianas envolvendo toda a<br />

classe.<br />

Por isso a associação repele as acusações irresponsáveis<br />

e inverídicas do comentarista Verdelírio<br />

Barbosa, tentando denegrir a instituição do fisco<br />

estadual, justamente quando ela se empenha na<br />

localização e punição de toda espécie de fraude e<br />

sonegação fiscal. E, repudiando as ofensas à honra<br />

e à imagem da delegacia Nair Honda, a Associação<br />

dos Fiscais do Estado decidiu recorrer ao Conselho<br />

Estadual da Conc::ção Feminina, com base no art.<br />

3u , inciso IV da Constituição federal, para que leve<br />

o caso ao conhecimento da Promotoria de Defesa<br />

dos Direitos e Garantias Constitucionais, órgão da<br />

Procuradoria Geral da Justiça.<br />

ANO VIII N° AGOSTO/90 NOTIFISCO PAG. -

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