1 - SINDAFEP

MAIJA SOBRE A FELICIDADE
-Mínimas -
Feliz é quem aceita o seu irmão como ele é, procurando colocar-se no lugar
dele, porque só assim compreenderá o porquê de suas atitudes!
Feliz é quem sabe dizer a verdade sem impor ou magoar, porque há os que
escondem a verdade para não perder os amigos!
Feliz é quem sabe enfrentar, sem medo, a verdade, porque assim estará
construindo um mundo mais autêntico!
BOLETIM SINDIFISCO
AGOSTO/90
Provas contra
a luta desigual
CARTAS
À REDAÇÃO
Feliz é quem demonstra o que é, sem precisar de máscaras e enfeites!
Feliz é aquele que se realiza, buscando a realização dos outros!
Feliz é quem sabe enfrentar os problemas da vida, porque as soluções são
encontradas por aqueles que buscam a verdade!
Feliz é quem for capaz de mudar a si mesmo, porque o mundo melhora a
partir de cada um!
Feliz é quem sabe dar-se gratuitamente, sem esperar recompensa!
Feliz é quem tem o dom da palavra certa, na hora certa!
Feliz é aquele que não tem medo da crítica, porque um dia a verdade vencerá!
Feliz é quem consegue subir na vida, sem fazer dos outros um degrau!
Feliz é quem valoriza a pessoa pelo que ela é e não pelo que aparenta ser!
Feliz é aquele que sabe o que é amar e sabe o que é o amor'
E o amor é uma flor, qualquer flor, é uma amizade sincera, um abraço fraterno...
Amar é saber fazer alguém sorrir!
FELIZ SERÁ O GOVERNANTE, QUE SOUBER SENTIR, INTERPRETAR E
RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS DE HOJE, NESTE NOSSO QUE-
RIDO BRASIL, PORQUE SÓ ASSIM TERÁ CONDIÇÕES DE REALIZAR
UM GOVERNO MAIS HUMANO E MAIS JUSTO E SÓ ASSIM PODERÁ
FAZER TAMBÉM O SEU POVO MAIS FELIZ!...
Compilado por Antonio C. Graminho Filho
e Ari Karan / 5‘ DRR / Guarapuava
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Sr2 Presidente do Sindifisco:
Através da presente a equipe de liquidantes
da PORTOBRÁS, composta
pelos AFTN Jorge da Silva Campos,
Afonso Rodrigo de Araújo, Edson Júlio
G. Ferreira, Clidenor Gomes da Silva e
o TTN Lenyr Pereira, solicita-lhe divulgar
esta. carta aos colegas AFTN, tendo
em vista a divulgação - de notícias
pela imprensa envolvendo nossos nomes.
A deturpação dos fatos, por conhecida
autoridade governamental, atingiu
diretamente nossa categoria, razão
pela qual apressamo-nos a prestar informações
esclarecedoras no sentido
de que não pairem quaisquer dúvidas
sobre a seriedade do trabalho realizado.
•
Foram 93 dias de constantes
pressões de empreiteiros, políticos
e da Secretaria Nacional de
Transportes. O quadro atingiu seu
ponto critico, porém, dia 27 de junho,
quando um empresário da construção
civil provocou o colega Afonso de
Araújo, afirmando-lhe que o ato de
destituição do liquidante já havia sido
assinado. Acostumada a esse tipo de
ameaças, a equipe permaneceu tranqüila
no desempenho de suas obrigações.
No entanto, por volta de 23h30
do mesmo dia, recebemos recado de
importante autoridade do atual governo
confirmando o fato e orientandonos
no sentido de convocar a imprensa
para denunciar e tentar abortar a maquiavélica
trama, já que o objetivo
principal era nomear um liquidante para
proceder a "queima de arquivo".
De acordo com a equipe, assim
procedemos. Porém, a vitória foi parcial.
Graças à cobertura da imprensa
bem intencionada e a ação direta do
Dr. Romeu Tuma, o liquidante "teleguiado"
não foi nomeado, mas o colega
Jorge Campos, que havia entrado
em rota de colisão com a Secretaria
de Administração Federal, não foi
mantido no cargo.
Procede, parcialmente, a acusação
doDr. João Santana rl, ,....1.,, :4- - - - - - .- -- - '
• dade da liquidação. Realmente, não se
demitiu o número de empregados por
ele pretendido, pois, se assim ocorresse,
o Sistema Portuário Nacional entraria
em colapso, com a paralisação
isco
das hidrovias, portos importantes, como
o de Recife e Manaus, e outras
atividades que deveriam ter sido absorvidas
pelo Departamento Nacional
de Transportes Aquaviários/SNT.
Relacionamos, a seguir, as atividades
desenvolvidas que justificam o
baixo índice de demissões e descarta
a acusação de morosidade da equipe:
a) administração do Sistema Portuário
Nacional (portos, hidrovias, dragagem
de rios e canais, etc.) tarefa de
competência e não assumida pela
SNT/MINFRA;
b) instauração de 16 inquéritos
administrativos e perspectivas de abertura
de outros;
c) realização de leilões em diversas
cidades do Brasil. (Ressaltamos que
foi a primeira empresa em liquidação a
proceder leilões);
d) levantamento e regularização da
situação patrimonial da empresa, a nível
Brasil (em fase de conclusão);
e) reversão do quadro econ.&
mico-financeiro de deficitário (300
milhões/mês) para superavitário
(50 milhões/mês), numa clara demonstração
de que, qualquer empresa
pública, honestamente administrada,
é viável;
f) recuperação e recolhimento aos
cofres da União de três bilhões de cruzeiros
referentes a débitos pendentes;
g) cancelamento de 76 contratos
de prestação de serviç-)s, sem
inviabilizar a rotina da empresa;
h) intervenção no Instituto de Seguridade
"PORTOS' para apurar irregularidades
(inquérito em andamento),
dentre outras atividades menos relevantes).
Finalizando, colocamos à disposição
das entidades de classe toda a
documentação comprobatória do trabalho
realizado, lembrando que foi
uma luta desigual na qual o poder de
"convencimento" dos lobistas conseguiu
que não fosse ao ar entrevista
concedida a importante emissora de
TV mesmo depois de, nos intervalos
da novela que antecede o noticiário.
ter realizado diversas "chamadas".
Clidenor Gomes da Silva
AFTN/Brasília (DF)
(em nome dos AFTN componentes da
equipe liquidante da PORTOBRÁS).
ANO VIII N° 66 AGOSTO/90