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RENATO SCHAIT Não pague a mais a prestação da<br />

Cadê o dinheiro sua casa própria<br />

O Paraná é um Estado que cresce corno rabo de cavalo: para trás, para baixo e ainda leva coice.<br />

• • •<br />

Ninguém consegue explicar como as coisas que eram possíveis fazer ontem, com o dinheiro do<br />

contribuinte, hoje não são feitas sob alegação da falta de dinheiro público.<br />

Vejam esse estado de calamidade das nossas estradas. Não são apenas as federais. As estaduais<br />

também não foram conservadas como deveriam. As tais cascas-de-ovo foram feitas para durar um tempo<br />

certo, pagando a própria renovação com os benefícios gerados, O reinvestimento não veio, salvo em poucas<br />

exceções.<br />

Hoje as cascas-de-ovo pulam de panela em panela, gerando riscos e prejuízos. Sem falar na<br />

descascagem dos ovos dos motoristas, doloridos no saco supercalibrado.<br />

O raciocínio é o seguinte, Dois pontos, exclamação. Não houve nenhuma redução tributária, pelo<br />

contrário. Subiram as contribuições sobre combustíveis e uso de veículos, a produção não diminuiu. Mas<br />

aquilo que era feito antigamente como rotina – a conservação das estradas – simplesmente não acontece<br />

mais, dissolvendo nas chuvas um dos maiores patrimônios do povo.<br />

Saber onde vai o dinheiro é um mistério profundo, escondido nas cavernas sotumas que surgiram<br />

nas estradas paranaenses. A quem argumenta ser um fenômeno nacional, convido a viajar pelo interior<br />

paulista, economizando passagem aérea para a Europa.<br />

• • •<br />

Não é mau humor ou prevenção, mas simples constatação de fatos. O possível de ontem, como<br />

rotina, virou sonho de hoje. Por que<br />

Há um outro mistério para exemplificar esse sumiço de dinheiros. É a decisão do Estado de suprimir<br />

a assistência médica aos funcionários públicos filiados ao IPE.<br />

Essa assistência nunca foi favor algum. Os recursos do IPE são formados pela contribuição do funcionalismo,<br />

originando um fundo destinado a cobrir aposentadorias, pensões e socorro médico.<br />

Era suposta uma participação paritária do Tesouro. Como sempre, foi caloteiro. O patrimônio do<br />

funcionalismo, costruído com contribuições idênticas às cobradas dos trabalhadores na empresa privada,<br />

foi declarado morto pelo governo do Estado.<br />

Grande sabedoria. Morrendo os servidores, inova-se uma sistemática de economia no setor público.<br />

Servidor morto dá menos despesa que se estivesse aposentado – pois então que morra.<br />

O interessante é o seguinte: se pagasse o que paga para o IPE para uma organização de previdência<br />

e assistência médica privada, o servidor público do Paraná seria um brasileiro privilegiado. Poderia<br />

morrer com todo o conforto..<br />

• • •<br />

Nessa questão o IPE seria fácil escrever uma página inteira. O Estado cobra a contribuição (8%)<br />

até dos servidores aposentados. Esses senhores pagam o que Aposentados já estão, usufruindo o retomo<br />

de parte do que contribuíam. Assistência médica é idêntica àquela ofere gida a qualquer indigente no chamado<br />

Sistema Único de Saúde, SUDS. Deficiente para quem nada contribui, um escândalo para os confiscados<br />

em parte do salário.<br />

Com uma agravante que poucos percebem. O funcionalismo público do Paraná passou a disputar<br />

assistência médica com os indigentes e contribuintes do IAPAS. Conversei com um médico do lnamps,<br />

supervisor de internamentos. Garantiu que vai antecipar a sua própria aposentadoria.<br />

– Antes dota o coração. Agora dói o estômago. O atendimento do Inamps já era precário, agora<br />

virou o caos.<br />

Então ficamos assim. Nivelou-se por baixo a assistência médica, prejudicando também quem estava<br />

mais por baixo que debaixo, o indigente.<br />

Mais por baixo, s6 jogando terra em cima.<br />

• • •<br />

É preciso ser sincero. Doa a quem doer. O governador Alvaro Dias não agiu bem, nessa questão<br />

do IPE. Entre a propaganda, não apareceu nenhuma explicação convincente para consolar o servidor que<br />

pagou durante a vida inteira e é jogado na vala comum.<br />

Uma vergonha – diria o Boris Casoy. Ficaria ainda pendente a pergunta principal do artigo. Por<br />

que se tomou impossível ao Estado prestar os serviços que antes eram rotineiros<br />

Vejam o Paraná usando rabo de cavalo. Nenhuma obra de porte foi realizada pelos governos de<br />

José Richa e Alvaro Dias, o Estado tinha sua casa pronta.<br />

Numa imagem doméstica, seria a dona-de-casa que recebe paredes, teto, móveis e bonita decoração.<br />

Então deixa tudo ficar sujo, reclamando:<br />

– Faltou dinheiro para comprar vassoura.<br />

• • •<br />

(O Estado do Paraná. 18/08/1990)<br />

Se você é mutuário do Sistema Nacional<br />

de Habitação e anda intrigado porque<br />

as suas prestações sobem todos os<br />

meses, embora tenha assinado contrato<br />

de equivalência salarial (e os salários estão<br />

apanhando feio da inflação) tome nota:<br />

as prestações da casa própria que subirem<br />

acima dos reajustes salariais não<br />

devem ser pagas nos bancos e sim depositadas<br />

na Justiça, até que os contratos<br />

assinados pela equivalência salarial sejam<br />

respeitados.<br />

Esta foi a principal decisão tomada<br />

por um expressivo grupo de mutuários que<br />

se reuniram na Associação dos Engenheiros<br />

Agrônomos em Curitiba, por convocação<br />

de Associação de Defesa do Cidadão,<br />

que está orientando os prejudicados sobre<br />

os seus direitos.<br />

As advogadas Eglacy Paulino e<br />

Paulete T. Shima esclarecem que antes da<br />

ação judicial será esgotada a via administrativa,<br />

através de notificação extrajudicial<br />

promovida pela Adoc, para que os bancos<br />

informem como estão procedendo os reajustes,<br />

como farão a devolução dos valores<br />

cobrados a mais e que critérios adotaram<br />

para a correção do saldo devedor de<br />

cada mutuário.<br />

No caso de alguns agentes financeiros<br />

a via administrativa já foi esgotada,<br />

pois os próprios mutuários estão de posse<br />

da documentação provando que a forma<br />

de cobrança não está sendo compatível<br />

com os contratos assinados.<br />

Segundo o jornalista Arnaldo Cruz,<br />

da Adoc, a entidade pretende promover<br />

uma ação popular contra a medida provisória<br />

196, que, a pretexto de regulamentar<br />

a cobrança, interferiu nos contratos dos<br />

mutuários, de forma unilateral e autoritária,<br />

estabelecendo como regra os reajustes<br />

em BTN e como exceção a ser provada, o<br />

reajuste segundo as alterações salariais.<br />

Os contratos pelo sistema de equivalência<br />

salarial são claros e os salários<br />

por imposição do próprio governo, não foram<br />

corrigidos pela BTN nos últimos meses,<br />

gerando uma distorção insustentável.<br />

Também cabem ações especificas<br />

nos casos de novos contratos impostos<br />

pelo Bradesco e outros bancos, com cláusulas<br />

que a curto prazo acarretarão a inadimplência<br />

dos mutuários e a provável devolução<br />

dos imóveis.<br />

Para entrar nessa guerra, entre ema,<br />

contato com o presidente da Adoc, Arnaldo<br />

Cruz, na sede situada à rua do Rosário,<br />

180 em Curitiba, fone 234-2862.<br />

1111n11111/~1Mil~Et.<br />

A VIDA<br />

Antiope Temis Aparecida de Almeida<br />

A vida é o apontar de um amanhecer<br />

É um sorriso nos lábios<br />

É um sonho de luta, 'de vitórias e de derrotas.<br />

A vida é um mar azul ou de outras cores<br />

É encontrar um Caminho em vários<br />

Cair, esbarrar e logo subir<br />

É pensar que tudo não passou de um sonho.<br />

Pois viver é sentir-se vivo<br />

Aproveitar a vida em todos os sentidos<br />

Buscar viver em uma verdade<br />

E nunca desanimar. •<br />

04p,SCO4<br />

TECIDOS - CONFECÇÕES<br />

CALÇADOS - ELETRODOMÉSTICOS<br />

MATRIZ: Campo Mourão - Av. Cap. Indio Bandeira, 1048 - Fone: PABX 23-1841 - Telex: 448-734<br />

FILIAIS:<br />

PEABIRU<br />

Av, Raposo Tavares, 884<br />

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Av. Coronel Otávio Tosti, 348<br />

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Rua Argentina esq. cl Santa Catarina sin.<br />

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CASCAVEL<br />

Avenida Brasil, 3036<br />

TOLEDO<br />

Rua Barão do R. Branco, esquina com<br />

Largo São Vicente de Paula.<br />

MARINGÁ<br />

Avenida Brasil, 3123

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