Como Brasil e Itália enfrentam a situação ... - Comunità italiana
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capa<br />
Rodada de negócios entre <strong>Brasil</strong> e Itália em São Paulo. Abaixo, Alessandro Karlin, da Enel <strong>Brasil</strong>, e Giovanni Sacchi, diretor do ICE<br />
Incontro affaristico tra <strong>Brasil</strong>e e Italia a São Paulo. Sotto, Alessandro Karlin dell’Enel <strong>Brasil</strong> e Giovanni Sacchi direttore dell’ICE<br />
gócios entre empresários italianos<br />
e brasileiros. O evento deixou<br />
claro que o <strong>Brasil</strong> é visto como<br />
um porto seguro para negócios,<br />
neste momento. O próprio diretor<br />
do ICE em São Paulo, Giovanni<br />
Sacchi, admitiu que a Itália será<br />
mais atingida do que o <strong>Brasil</strong>, pela<br />
crise econômica mundial.<br />
— O <strong>Brasil</strong> parte de uma situação<br />
muito boa, com crescimento<br />
projetado em 5% para este<br />
ano, com acúmulo de reservas e<br />
estabilidade em relação a outros<br />
países. A crise dá sinais, mas, a<br />
influência está acontecendo em<br />
menor medida. Para 2009, a previsão<br />
é crescer de 2,5 a 3% —<br />
afirma Sacchi.<br />
Segundo ele, na Itália, o desequilíbrio<br />
econômico era precedente<br />
por conta de uma retração<br />
do mercado interno, ocorrido nos<br />
últimos cinco anos. Na sua avaliação,<br />
somente empresas <strong>italiana</strong>s<br />
que buscaram a internacionalização<br />
estavam em boa situação.<br />
Sacchi conta que setores de excelência<br />
<strong>italiana</strong> e de maior fluxo<br />
comercial externo já sinalizam<br />
menor demanda em função da crise<br />
como o alimentício, a moda, o<br />
automotivo e o mobiliário.<br />
Uma das participantes da rodada<br />
de negócios foi a Enel <strong>Brasil</strong>,<br />
subsidiária da <strong>italiana</strong> Enel<br />
SpA, uma das maiores produtoras<br />
de energia do mundo. Seu<br />
presidente, Alessandro Karlin,<br />
afirma que não vai alterar a “decisão<br />
estratégica” de investimento<br />
nas fontes brasileiras de<br />
energia renovável.<br />
Segundo ele, o <strong>Brasil</strong> representa<br />
“um país importante para<br />
a empresa”.<br />
— Pode ser que a velocidade do<br />
investimento previsto seja um pouco<br />
mais lenta — pondera Karlin.<br />
Nos próximos quatro anos, a<br />
che non si è vista per decenni.<br />
Gli italiani stanno celebrando il<br />
ruolo dello stato salvatore”.<br />
Pensando al <strong>Brasil</strong>e<br />
Il mese scorso l’Instituto Italiano<br />
para o Comércio Exterior (ICE)<br />
e il Departamento de Promoção<br />
de Intercâmbios dell’Ambasciata<br />
d’Italia in <strong>Brasil</strong>e hanno promosso<br />
un incontro affaristico tra<br />
imprenditori italiani e brasiliani.<br />
L’evento ha lasciato ben chiaro<br />
che il <strong>Brasil</strong>e è visto come un<br />
porto sicuro per gli affari in questo<br />
momento. Lo stesso direttore<br />
dell’ICE di São Paulo, Giovanni<br />
Sacchi, ha ammesso che l’Italia<br />
sarà colpita, più del <strong>Brasil</strong>e, dalla<br />
crisi economica mondiale.<br />
— Il <strong>Brasil</strong>e parte da una<br />
situazione molto positiva, con<br />
crescita prevista del 5% per<br />
quest’anno, con un accumulo<br />
di riserve e stabilità in rapporto<br />
ad altri paesi. La crisi dà segnali,<br />
ma gli influssi sono in atto<br />
in minore misura. Per il 2009 la<br />
previsione di crescita è dal 2,5 al<br />
3% — afferma Sacchi.<br />
Secondo lui, in Italia lo<br />
squilibrio economico già esisteva<br />
dovuto ad una ritrazione del<br />
mercato interno, avutosi negli<br />
ultimi cinque anni. Nella sua valutazione,<br />
solo le imprese italiane<br />
che hanno cercato l’internazionalizzazione<br />
erano in buona<br />
situazione. Sacchi racconta che<br />
settori di eccellenza <strong>italiana</strong> e<br />
di maggior flusso commerciale<br />
estero hanno già segnalato una<br />
domanda minore dovuto alla crisi,<br />
come quello alimentare, della<br />
moda, dell’industria di autoveicoli<br />
e dei mobili.<br />
Una delle partecipanti agli<br />
incontri affaristici è stata la Enel<br />
<strong>Brasil</strong>, sussidiaria dell’<strong>italiana</strong><br />
Enel SpA, uno dei maggiori produttori<br />
di energia nel mondo. Il<br />
suo presidente, Alessandro Karlin,<br />
dice che non cambierà la<br />
“decisione strategica” di investire<br />
in fonti brasiliane di energia<br />
rinnovabile. Secondo lui il <strong>Brasil</strong>e<br />
rappresenta “un paese importante<br />
per l’azienda”.<br />
— Magari la velocità dell’investimento<br />
previsto sarà un po’<br />
più lenta — pondera Karlin.<br />
Nei prossimi quattro anni<br />
l’Enel costruirà centrali eoliche<br />
e piccole centrali idroelettriche<br />
nelle regioni centro-ovest e sudest,<br />
dove già gestisce 20 centrali<br />
con potenza totale installata<br />
di 92 MW. Gli investimenti<br />
futuri, secondo Karlin, saranno<br />
di “centinaia di milioni di dollari”.<br />
Fin dal 1999, nelle due fasi<br />
di azione dell’azienda in <strong>Brasil</strong>e,<br />
di trasmissione e generazione di<br />
energia, gli investimenti totali<br />
sono stati di circa 800 milioni<br />
di dollari.<br />
Questi ultimi incontri affaristici<br />
hanno portato in <strong>Brasil</strong>e 23<br />
imprenditori italiani di vari settori.<br />
Sono state fatte riunioni a<br />
São Paulo, Belo Horizonte e Porto<br />
Alegre. A São Paulo la rappresentante<br />
del Ministero dello Sviluppo<br />
Economico italiano, Maria<br />
Concetta Giorgi, ha dichiarato ad<br />
una platea di 150 persone che gli<br />
Enel vai construir usinas eólicas<br />
e pequenas centrais hidrelétricas<br />
(PCH’s) nas regiões centro-oeste<br />
e sudeste, onde já gerencia 20<br />
centrais, com potência total instalada<br />
de 92 MW. O investimento<br />
futuro, segundo Karlin, será de<br />
“centenas de milhões de dólares”.<br />
Desde 1999, nas duas fases<br />
da atuação da empresa no <strong>Brasil</strong>,<br />
de transmissão e geração energética,<br />
o investimento total foi de<br />
aproximadamente 800 milhões<br />
de dólares.<br />
Essa última rodada de negócios<br />
trouxe ao <strong>Brasil</strong> 23 empresários<br />
italianos de diversos setores.<br />
Foram realizadas reuniões em<br />
São Paulo, Belo Horizonte e Porto<br />
Alegre. Em São Paulo, a representante<br />
do Ministério do Desenvolvimento<br />
Econômico da Itália,<br />
Maria Concetta Giorgi, declarou,<br />
para uma audiência de 150 pessoas,<br />
que o intercâmbio comercial<br />
entre os dois países são “favorecidos<br />
pelo empreendedorismo”<br />
dos empresários. Segundo<br />
ela, há uma “complementaridade”<br />
nos setores da agroindústria,<br />
tecnologia, biotecnologia, eletrônica,<br />
moda e design:<br />
— Em 2004, assinamos um<br />
protocolo de intenções para colaboração<br />
com o Sebrae (Serviço<br />
<strong>Brasil</strong>eiro de Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas), para ampliar<br />
as joint-ventures entre brasileiros<br />
e italianos nos setores têxtil, alimentício,<br />
calçadista, mobiliário,<br />
mármore, elétrico, agrícola, água,<br />
papel e minérios. Nossa visita é<br />
também uma preparação para<br />
aquela do presidente Lula à Itália,<br />
programada para novembro.<br />
Francesco Paternò, secretário-geral<br />
da Câmara Ítalo-<strong>Brasil</strong>eira<br />
de Comércio, Indústria e<br />
Agricultura de São Paulo, sublinhou,<br />
durante o evento, que “o<br />
<strong>Brasil</strong> é o país do presente, não<br />
apenas do futuro, como se ouve<br />
Reunião<br />
há décadas”. Na sua opinião, o<br />
grande diferencial brasileiro em<br />
relação aos países emergentes “é<br />
a grande presença da comunidade<br />
<strong>italiana</strong>”: 25 milhões no país.<br />
De acordo com o Ministério do<br />
Desenvolvimento Indústria e Comércio<br />
Exterior, o comércio entre<br />
<strong>Brasil</strong> e Itália movimentou, em<br />
2007, 7,8 bilhões de dólares.<br />
Na reunião realizada em Belo<br />
Horizonte, Carlos Eduardo Abijaodi,<br />
gerente do Centro Internacional<br />
da Federação das Indústrias<br />
do Estado de Minas Gerais<br />
(Fiemg), afirmou que também<br />
crê que a crise não afetará tanto<br />
o sistema financeiro brasileiro<br />
em razão do país ter “uma<br />
rede bancária sólida e dos bons<br />
indicadores macroeconômicos<br />
alcançados”. Para ele, o governo<br />
tem tomado medidas preventivas<br />
“interessantes”.<br />
Colaboraram Marco Antonio<br />
Corteleti e Geraldo Coccolo Jr.<br />
Para muitos analistas, a atual crise é pior do que a de 1929. Se<br />
é verdade, ainda é cedo para saber. O que se sabe é que os líderes<br />
de quase todos os países estão em busca<br />
de uma salvação para suas economias. Por conta<br />
disso, o presidente norte-americano George<br />
Bush agendou para o dia 15 de novembro, em<br />
Washington, um encontro mundial para discutir<br />
a crise financeira. Os convidados são os países<br />
do G20, grupo que reúne as sete principais economias<br />
do mundo e países em desenvolvimento<br />
como <strong>Brasil</strong>, China e Índia.<br />
Empresários analisam potencialidades que os países podem unir<br />
Imprenditori studiano potenzialità che i paesi possono legare insieme<br />
interscambi commerciali tra i due<br />
paesi sono “favoriti dall’imprenditorialità”<br />
degli imprenditori.<br />
Secondo lei c’è una “complementarità”<br />
nei settori dell’industria<br />
agricola, tecnologia, biotecnologia,<br />
elettronica, moda e design:<br />
— Nel 2004 abbiamo siglato<br />
un protocollo d’intesa per collaborazioni<br />
con il Sebrae (Serviço<br />
<strong>Brasil</strong>eiro de Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas) per ampliare le<br />
joint ventures tra brasiliani e italiani<br />
nei settori tessile, alimentare,<br />
calzaturifici, dei mobili, marmo,<br />
elettrico, agricolo, acqua,<br />
carta e minerali. La nostra visita<br />
è anche una preparazione per<br />
quella del presidente Lula in Italia,<br />
programmata per novembre.<br />
Francesco Paternò, segretario<br />
generale della Câmara Ítalo-<strong>Brasil</strong>eira<br />
de Comércio, Indústria e Agricultura<br />
di São Paulo durante l’evento<br />
ha sottolineato che “il <strong>Brasil</strong>e è<br />
un paese del presente, non solo del<br />
futuro, come si sente dire da de-<br />
Riunione<br />
Sebastião Jacinto Jr<br />
cenni”. Secondo lui la grande differenza<br />
del <strong>Brasil</strong>e in rapporto ai<br />
paesi emergenti “è la grande presenza<br />
della comunità <strong>italiana</strong>”: 25<br />
milioni. Secondo il Ministério do<br />
Desenvolvimento, Indústria e Comércio<br />
Exterior, nel 2007 il commercio<br />
tra il <strong>Brasil</strong>e e l’Italia ha<br />
mosso 7,8 miliardi di dollari.<br />
Durante la riunione realizzata<br />
a Belo Horizonte, Carlos Eduardo<br />
Abijaodi, direttore del Centro<br />
Internacional da Federação<br />
das Indústrias do Estado de Minas<br />
Gerais (Fiemg), ha detto che<br />
anche lui crede che la crisi non<br />
attingerà tanto il sistema finanziario<br />
brasiliano perché il paese<br />
ha “una rete bancaria solida e ha<br />
raggiunto dei buoni indicatori<br />
macroeconomici”. Secondo lui il<br />
governo ha preso decisioni preventive<br />
“interessanti”.<br />
Colaborazione di<br />
Marco Antonio Corteleti<br />
e Geraldo Coccolo Jr.<br />
Secondo molti analisti la crisi attuale è peggiore di quella del<br />
’29. Se è vero, è ancora presto per dirlo. Quello che si sa è che i<br />
leader di quasi tutti i paesi sono in cerca di un<br />
salvataggio per le loro economie. Per questo il<br />
presidente nordamericano George Bush ha messo<br />
in agenda per il 15 novembre, a Washington,<br />
un incontro mondiale per discutere la crisi<br />
finanziaria. Gli invitati sono i paesi del G20,<br />
gruppo che riunisce le sette principali economie<br />
del mondo e paesi in via di sviluppo come<br />
il <strong>Brasil</strong>e, la Cina e l’India.<br />
26 C o m u n i t à I t a l i a n a / No v e m b r o 2008<br />
N o v e m b r o 2008 / Co m u n i t à I t a l i a n a 27