Versão PDF - correio de venezuela
Versão PDF - correio de venezuela
Versão PDF - correio de venezuela
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CORREIO DE CARACAS - 9 DE JUNHO DE 2005 DESPORTO 31<br />
Portugal e Cristiano Ronaldo<br />
quase na Alemanha 2006<br />
A selecção portuguesa <strong>de</strong> futebol <strong>de</strong>u sábado passado o "passo" <strong>de</strong>terminante<br />
rumo ao Mundial da Alemanha2006, ao vencer na Luz a Eslováquia<br />
por 2-0, resultado que vale, para já, a li<strong>de</strong>rança isolada do grupo 3 Europeu.<br />
BREVES<br />
Torneio Super-<br />
-Veteranos (CPC)<br />
Resultados da 4ª jornada:<br />
(06 <strong>de</strong> Junho)<br />
Gama Club 1-1 Marítimo<br />
A. D. Camacha 8-2 Beira Mar<br />
Nacional - 3.º Tiempo (suspenso)<br />
Classificação<br />
Cl. Equipa J V E D GF GC P<br />
1.º GAMA CLUB 4 3 1 - 17 2 10<br />
2.º A.D.CAMACHA 4 3 - 1 18 13 9<br />
3.º MARITIMO 4 2 1 1 9 7 7<br />
4.º 3.º TIEMPO 3 1 - 2 10 15 3<br />
5.º NACIONAL 3 1 - 2 5 8 3<br />
6.º BEIRA MAR 4 - - 4 3 17 0<br />
Num ambiente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> festa,<br />
a lembrar o Euro2004, Portugal,<br />
muito <strong>de</strong>sfalcado na <strong>de</strong>fesa, começou<br />
periclitante e intranquilo,<br />
mas <strong>de</strong>cidiu, praticamente, o jogo ainda<br />
na primeira parte, com golos <strong>de</strong> bola parada<br />
<strong>de</strong> Fernando Meira (21 minutos) e Cristiano<br />
Ronaldo (42).<br />
A exibição colectiva esteve longe <strong>de</strong> ser<br />
"brilhante", mas é cada vez mais inquestionável<br />
que vale a pena pagar bilhete para<br />
ver jogar o "miú do" do Manchester United,<br />
que somou o sexto tento e a sexta assistência<br />
para golo na qualificação e que<br />
voltou a <strong>de</strong>slumbrar.<br />
Num embate ainda marcado pelo regresso<br />
<strong>de</strong> Figo (li<strong>de</strong>ra isolado o "ranking"<br />
dos internacionais lusos, com 111 jogos, contra<br />
110 <strong>de</strong> Fernando Couto), Portugal ficou<br />
com o Mundial à distâ ncia <strong>de</strong> vitó rias<br />
na Estó nia e na recepção a Letó nia, Luxemburgo<br />
e Liechtenstein, às quais até se<br />
po<strong>de</strong> juntar uma <strong>de</strong>rrota por cinco golos<br />
na Rú ssia.<br />
Além <strong>de</strong> "sua alteza" Ronaldo, <strong>de</strong>staque<br />
na formação lusa para os laterais Alex, em<br />
estreia absoluta, e Caneira, adaptado à esquerda,<br />
e também para o estratega Deco,<br />
sem esquecer a forma superior como o colectivo<br />
soube gerir o resultado na segunda<br />
meta<strong>de</strong>.<br />
A selecção portuguesa entrou com cinco<br />
novida<strong>de</strong>s em relação ao "onze" habitual<br />
na fase <strong>de</strong> qualificação: o estreante Alex,<br />
Fernando Meira, Caneira, Petit e o regressado<br />
Figo, face às ausências <strong>de</strong> Paulo Ferreira,<br />
Ricardo Carvalho, Nuno Valente,<br />
Costinha e Simão.<br />
Desta forma, Portugal começou com<br />
Alex, Fernando Meira, Jorge Andra<strong>de</strong> e<br />
Caneira, à frente <strong>de</strong> Ricardo, um meio-campo<br />
com Petit e Maniche, mais recuados, e<br />
Deco e dois extremos (Figo e Cristiano Ronaldo)<br />
no apoio ao ponta-<strong>de</strong>-lança Pauleta.<br />
Por seu lado, a Eslováquia entrou em<br />
"4-3-3", com Contofalsky na baliza, uma<br />
<strong>de</strong>fesa com Zabavnik, Petras, Varga e Had,<br />
três jogadores sobre o meio-campo (Karhan,<br />
Hanek e Hlinka) e um ataque com Nemeth<br />
e Mintal nas "costas" <strong>de</strong> Jakubko.<br />
Portugal entrou muito lento, sem i<strong>de</strong>ias<br />
e a falhar sucessivos passes, o que fez com<br />
que fosse, inesperadamente, a Eslováquia<br />
a assumir o comando e a jogar mais no<br />
meio-campo contrário, embora sem criar<br />
perigo no primeiro quartos-<strong>de</strong>-hora.<br />
A <strong>de</strong>fesa lusa <strong>de</strong>monstrava, porém,<br />
gran<strong>de</strong> intranquilida<strong>de</strong> e, aos 17 minutos,<br />
o "onze" <strong>de</strong> Dusan Galis esteve muito perto<br />
<strong>de</strong> marcar: Meira aliviou mal, Jakubko<br />
rematou forte <strong>de</strong> fora da área, Ricardo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u<br />
para a frente e Mintal, com a baliza<br />
aberta, atirou ao lado.<br />
Este lance ainda "assustou" mais a selecção<br />
nacional, só que, aos 21 minutos,<br />
contra a "corrente", Fernando Meira inaugurou<br />
o marcador, ao encostar <strong>de</strong> pé direito<br />
ao segundo poste, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um canto<br />
<strong>de</strong> Deco, na esquerda, e um <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> cabeça<br />
<strong>de</strong> Ronaldo.<br />
Os eslovacos pareceram não acusar o golo<br />
e continuaram por "cima", só que, a partir<br />
dos 30 minutos, Portugal melhorou, passou<br />
a controlar e a rematar muito, por Figo<br />
(31 e 34 minutos), Maniche (32), Jorge Andra<strong>de</strong><br />
(34), Petit (34) e Cristiano Ronaldo<br />
(38).<br />
Parecia, agora, iminente o segundo golo<br />
<strong>de</strong> Portugal, que surgiu em mais um lance<br />
<strong>de</strong> bola parada: aos 42 minutos, e apó s uma<br />
falta sobre Deco, Ronaldo marcou superiormente<br />
um livre directo, sobre a esquerda,<br />
colocando a bola junto ao poste direito.<br />
Depois <strong>de</strong> terem terminado em "gran<strong>de</strong>"<br />
a primeira parte, os comandados <strong>de</strong><br />
Luiz Felipe Scolari reentraram muito bem,<br />
com Cristiano Ronaldo a fantasiar, entusiasmar<br />
e oferecer golos, que Pauleta não<br />
teve arte para concretizar, aos 52 e 58 minutos.<br />
O técnico eslovaco esgotou cedo as<br />
substituições (64 minutos), enquanto Scolari,<br />
com a equipa portuguesa em controlo<br />
absoluto do encontro, apenas mexeu aos<br />
77 minutos, altura em que Ronaldo saiu,<br />
para os aplausos (<strong>de</strong> pé), dando lugar a Ricardo<br />
Quaresma.<br />
Na parte final, para a qual "Felipão" ainda<br />
chamou Hél<strong>de</strong>r Postiga (79 minutos) e<br />
Tiago (88), a Eslováquia ainda tentou reagir,<br />
mas, apesar das "baldas" lusas, nunca mostrou<br />
arte para o conseguir, acabando <strong>de</strong>rrotada<br />
e alcançada na tabela pela Rú ssia<br />
(2-0 à Letó nia).<br />
O ú ltimo apito da brilhante carreira internacional<br />
do italiano Pierluigi Collina<br />
suou pouco <strong>de</strong>pois, Portugal ganhou e está<br />
perto, muito perto, <strong>de</strong> chegar ao Alemanha2006.<br />
Esta quarta-feira, a selecção nacional<br />
jogou em Tallin, na Estó nia, um jogo<br />
que, <strong>de</strong>vido aos compromissos <strong>de</strong> fecho<br />
<strong>de</strong>sta edição do CORREIO, só po<strong>de</strong>remos<br />
dar conta na pró xima edição.<br />
5ª e última jornada<br />
(13 <strong>de</strong> Junho):<br />
08.15 p.m – NACIONAL - MARITIMO<br />
09.15 p.m – 3.º TIEMPO - BEIRA MAR<br />
10.15 p.m – A.D.CAMACHA -- GAMA CLUB<br />
Sub-20 avançam<br />
em Toulon<br />
A selecção portuguesa <strong>de</strong> futebol<br />
<strong>de</strong> sub-20 confirmou segunda-feira<br />
o primeiro lugar no<br />
grupo B do Torneio <strong>de</strong> Toulon<br />
(França), <strong>de</strong>rrotando a Tunísia por<br />
2-0, em encontro da terceira e última<br />
jornada do Grupo B.<br />
Alemanha 2006<br />
com problemas<br />
Alguns atritos com a FIFA<br />
quanto a po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão emperram<br />
a máquina organizativa<br />
da Alemanha, que tem os aspectos<br />
infraestruturais controlados<br />
para daqui a um ano ser palco do<br />
Campeonato do Mundo <strong>de</strong> futebol.<br />
Dez dos 12 estádios construídos<br />
(ou remo<strong>de</strong>lados) para o<br />
evento já estão prontos - num investimento<br />
global <strong>de</strong> 1.500 milhões<br />
<strong>de</strong> euros - , pelo que a única<br />
"guerra" vigente se pren<strong>de</strong> quanto<br />
à <strong>de</strong>cisão em diversos aspectos<br />
fundamentais da organização.<br />
Flávio Cruz histórico<br />
O ma<strong>de</strong>irense Flávio Cruz fez<br />
parte do grupo que entrou para<br />
a história do voleibol português,<br />
após a vitória <strong>de</strong> domingo (3-0),<br />
sobre o Brasil, o campeão olímpico<br />
e mundial.<br />
No dia seguinte a este êxito,<br />
o voleibolista ainda quase não caíra<br />
em si. "Ainda estou a viver a<br />
vitória" confessou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Porto.<br />
"Jogámos sempre cabeça<br />
fria" explica. "Sabíamos que se<br />
ganhássemos um ou dois "sets"<br />
podíamos per<strong>de</strong>r o jogo na mesma,<br />
mas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> fazermos o<br />
2-0 ficámos mais tranquilos porque<br />
tínhamos três oportunida<strong>de</strong>s<br />
para ganhar. No terceiro "set",<br />
apesar <strong>de</strong> ser o mais complicado<br />
porque eles jogaram com a<br />
equipa titular e a arriscar tudo,<br />
nós estávamos já sem tanta pressão.<br />
E isso foi uma ajuda".