Bodas de Prata

26 – Lusitano de Zurique Comunidade - França
Outubro 2014
A Colónia portuguesa residente no
distrito do Loiret [FRANÇA]
António Dias (*)
Afim de dar uma visão
eclética da comunidade
portuguesa [em
FRANÇA] neste primeiro
artigo, começarei por
dar uma vista geral da
comunidade portuguesa
residente na área
consular do distrito do
Loiret e do Yonne.
Os nossos próximos artigos
aprofundarão as
carências e os trunfos
económicos sociais e
culturais desta que não
são explorados, e tratará
da ineficácia dos serviços
da Embaixada de
Portugal e do governo
em termos de apoio a
esta vasta comunidade.
Uma das colónias portuguesas
mais importantes da
região Centre e com maior
concentração de portugueses
é no distrito do Loiret, e
em particular na cidade de
Orleães.
Situada a 120 kms da cidade
de Paris, dos aeroportos
de Paris Orly e Bourget,
veio-se juntar o aeroporto
de Tours (igual distância)
com acessos rápidos pela
autoestrada A 10, e transportes
pelo via férrea
Dizem e é verdade que a
maior concentração de portugueses
residentes aqui
são oriundos da Lixa e de
Amarante, e até por sinal se
observarem durante o mês
de Agosto nessas duas vilas
portuguesas o número
de veículos com a matricula
do distrito é a do Loiret (45).
Uma comunidade que se
mobilizou conta o fecho do
Consulado.
A comunidade portuguesa
residente nesta área consular
(Distrito do Loiret e Yonne),
foi sempre uma comunidade
ativa e contestatária
em certos pontos domínios.
Isso devido em determinada
altura a uma rede associativa
importante, hoje
essa diminuiu fortemente
Mas, também essa contestação
diminuiu fortemente,
depois que a geração dos
anos sessenta, desapareceu
da área, em regressando
a Portugal ou se mostrando
menos ativa e constante
nos moldes da defesa
dos seus interesses.
Se observar-mos com
atenção, a revolta que estoirou
contra o fecho do
consulado da área é a obra
prima do governo de José
Sócrates e do seu Ministro
das Comunidades António
Braga, Secretário de
Estado das Comunidades,
contestado e cuspido, que
como alguns não trouxe
nada concreto nem de importância
à comunidade
em termos de apoio, senão
o arrombamento dos serviços
prestados à comunidade
em encerrando definitivamente
este consulado.
Mas, foi obrigado a fazer
marcha atrás, em abrindo
um “Consulado honorário”,
que tem o aspeto dum
consulado honorário, mas
é mais próximo dum consulado
normal.
Salvo que em termos de
funcionários necessários
aos seu bom funcionamento
esse funciona com uma
simples funcionária com
uma outra, que alterna o
seu serviço e a sua presença
e o seu serviço entre
Orleães e Paris (Consulado
geral).
Em caso de aperto e duma
afluência superior, à normal,
lá descem de Paris as
antigas funcionarias por alguns
dias do aperto e de-