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Edição integral - Adusp

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Revista <strong>Adusp</strong>tos”, adianta. O material foi divididoentre os três participantes dogrupo que, no próximo ano, seráreforçado por mais duas pessoas,na tentativa de acelerar o trabalho.Calcula-se que funcionem naUnesp 17 fundações. Estudo realizadoentre 1997 e 1999, pela primeiracomissão criada com esse fim, relacionou19 fundações: seis instituídaspela própria Unesp; duas criadaspor docentes e órgãos governamentaisou empresariais, em Botucatu; e12 instituídas somente por professores.Duas delas estariam desativadashoje (vide quadro na p. 20).Procurado pela Revista <strong>Adusp</strong>para comentar o trabalho dacomissão, o professor HerculanoBastos comprometeu-se, no primeirocontato, a atender à reportagemna Reitoria da Unesp. NaAbril 2007segunda ligação, no dia indicadopelo docente para confirmar ohorário da entrevista, ele informouque não poderia mais falar porqueiria viajar. A Reitoria informouque só irá se manifestar apóso resultado final da comissão. Areportagem também procurou adireção da Famesp e da Funvet,via e-mail e telefonemas, mas nãoobteve retorno.convênios e uso de bens e pessoal da Unesppartida a solicitação, ao CO, desua criação, por um funcionárioda Faculdade de Odontologia deAraraquara, Gilmar Martins Oliveira.O pedido foi aceito, masde nada adiantou. “A comissão sereuniu apenas uma vez e nada foifeito”, lamenta Oliveira.Um dos docentes indicados peloCO para compor a comissão constituídaem 2003 foi Luiz Carlos Vulcano,ex-presidente da Fundação deApoio aos Hospitais Veterináriosda Unesp (Funvet). Em agosto de2001, o professor Vulcano, entãodiretor da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia de Botucatu,protagonizara uma acesa polêmicaepistolar no “Painel do Leitor”,do jornal Folha de S. Paulo, como professor Arif Cais, do Institutode Biociências, Letras e CiênciasExatas de São José do Rio Preto,sobre o atraso ou não da prestaçãode contas das fundações e sobre aatuação da Funvet.Cais publicara uma carta em quedenunciava o fato de que a maioriadas fundações não vinha atendendoà resolução da Unesp que as obrigavaa prestar contas anualmente aoCO. Vulcano replicou dias depois:contestou a informação, acusando-ade inverdadeira, e protestou contraa “execração pública da Unesp edas fundações”.Cais treplicou, mencionandoque, graças à Funvet, a Unesp tornara-se“o único lugar do mundouniversitário onde se pagam plantõespara professores atuarem noHospital Veterinário, resultandonum segundo salário...”. Revelouque embora a renovação do convênioentre Funvet e Unesp tenha sidorejeitada pelo CO, a Reitoria continuavapagando os plantões — e que“os professores plantonistas ingressaramna Justiça contra a universidade,pleiteando o segundo emprego:o de plantonista”. “Com isso”,atacou, “Vulcano não se indigna”.Vulcano rebateu novamente:“A Funvet foi constituída na gestãodo professor [Jorge] Naglepara que a universidade pudessepagar os plantões veterinários.Não é um segundo salário; é umaProfessor Arif CaisArquivo pessoalsegunda atividade — fora da atividadede 40 horas semanais queos docentes de minha instituiçãodesempenham com muita competência— e tem de ser remunerada,sim”, defendeu.A ação trabalhista citada porCais, movida contra a Funvet e aUnesp, resultou, em 2005, numadívida de R$ 10 milhões, que a universidadese viu obrigada a cobrir,pois a fundação, por ser de fachada,não dispunha desse valor (Revista<strong>Adusp</strong> 36, p. 71). Mas a Funvet continuaem plena atividade.19

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