PORTO sempre052. depoimentoEmídio FerreiraA manutenção da via pública é um trabalho muito exigente e que não se vêEmídio Ferreira é o jovemempreende<strong>do</strong>r que gere,desde 2007, a Divisão<strong>Municipal</strong> de Obras na ViaPública. Responsável por umadas áreas mais sensíveis dajá difícil Direcção <strong>Municipal</strong>de Gestão da Via Pública,numa cidade onde o volumede tráfego é <strong>do</strong>s mais altos<strong>do</strong> país, este engenheirocivil, especializa<strong>do</strong> em viasde comunicação, diz queainda há muito para melhorarna sua divisão mas quetambém há já muito trabalhode casa feito.Chefe de uma equipa que,segun<strong>do</strong> o próprio,constituiu, aquan<strong>do</strong> da suaentrada em funções, uma“agradável surpresa pela suadedicação ao trabalho”,Emídio Ferreira diz que amanutenção da via públicaé um trabalho muito exigentemas que não temvisibilidade. “Fazemosfiscalizações e fazemos omáximo de intervenções queconseguimos, mas nãoconseguimos controlar tu<strong>do</strong>a toda a hora”, afirma.Com brigadas a trabalharsete dias por semana, das 8às 21 horas, a Divisão deObras na Via Pública mantémum cadastroconstantementeactualiza<strong>do</strong> de todas asintervenções realizadase a realizar, para o qualcontribuem osrelatórios das equipasde rua e até asreclamações <strong>do</strong>scidadãos, mastambém asdeslocaçõespessoais <strong>do</strong>sfuncionários.“É um trabalho a tempointeiro que mantém estaferramenta de trabalhosempre actualizada”,salienta.Emídio Ferreira está desde2002 na Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, ten<strong>do</strong> começa<strong>do</strong>na Direcção <strong>Municipal</strong> da ViaPública como técnicosuperior. Passou depois pelaGOP, empresa municipal deGestão de Obras Públicas daCâmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, comogestor de empreendimento,estan<strong>do</strong>, neste momento àfrente da Divisão de Obrasna Via Pública. Considera quetoda a experiência adquiridaaté aqui lhe forneceu boasbases de trabalho eimportantes conhecimentos,algo que faz com que obalanço seja, claro, muitopositivo.Responsável por uma dasáreas mais sensíveis da jádifícil Direcção <strong>Municipal</strong>de Gestão da Via Pública,numa cidade onde ovolume de tráfego é <strong>do</strong>smais altos <strong>do</strong> país, esteengenheiro civil,especializa<strong>do</strong> em vias decomunicação, diz que aindahá muito para melhorar nasua divisão mas quetambém há já muitotrabalho de casa feito.FORA DE SERVIÇO...NOME • Emídio Alexandre Vasconcelos FerreiraPROFISSÃO • Engenheiro CivilIDADE • 34 anosESTADO CIVIL E FILHOS • Casa<strong>do</strong>. Tem uma filha.NATURALIDADE • “Sou <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e gosto <strong>do</strong><strong>Porto</strong>”HOBBIES • Leitura, música, fotografia,caminhadas na natureza e fazerturismo no <strong>Porto</strong>PRATO FAVORITO • Tripas àModa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e cozinhainternacional. “Só digo quenão gosto depois deprovar!”VIAGEM DE SONHO •“Egipto, por toda amística da históriadaquele país”PAIXÃO • Andar deMoto
<strong>Porto</strong> na modaBaixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, uma marca que está na modaPORTO sempre. animação 053Fachada da loja de Luís Buchinho na Rua José Falcão“Acredito que o centro de uma cidade tem de estarrenova<strong>do</strong> e moderno, de acor<strong>do</strong> com as exigênciasde um público que gosta <strong>do</strong> seu património cuida<strong>do</strong>e de comércio tradicional. Acreditei fortemente noretorno <strong>do</strong>s cidadãos ao centro da sua cidade. Éuma tendência já muito em voga em to<strong>do</strong>s oscentros europeus e, para mim,não fazia senti<strong>do</strong> que nãose verificasse isso no<strong>Porto</strong>. Foi algo arrisca<strong>do</strong>,dada a época em quedecidi tomar estainiciativa, mas o retornorevelou--se positivo”.Luís Buchinho,estilistaALGUNS ESTILISTAS ARRISCAM ABRIRLOJAS NA BAIXA. ASSIM ACONTECEUCOM LUÍS BUCHINHO E, MAISRECENTEMENTE, COM O PORTUENSENUNO GAMA.Jovens empreende<strong>do</strong>res têm vin<strong>do</strong> ainvestir na Baixa após o processo dereabilitação, em curso, de toda a zona.Depois das galerias chegaram as lojas eos bares. De design, arquitectura, de autor.Diferentes e modernas. Também osestilistas descobriram os seus encantos.Depois de Fátima Lopes, Miguel Vieira,Augustus, Anabela Baldaque, entre outros,terem investi<strong>do</strong> noutras zonas da cidade,outros estilistas arriscam abrir lojas naBaixa. Assim aconteceu com Luís Buchinhoe, mais recentemente, com o portuenseNuno Gama. Em espaços mais amplospuderam integrar as vertentes criativas ecomerciais num ambiente mais intimista.O <strong>Porto</strong> está na moda e, em especial, asua Baixa.