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PORTO sempre058. culturaFeira do livro regressa à BaixaAo fim de 27 anos, a Feira do Livro vai regressar, em Maio, à Avenida dos Aliados, voltandoassim a transformar a «sala de visitas» da cidade numa festa de cultura e cor, dedicada aoslivros e à leitura.Este retorno foi possível graças a um acordo entre aCMP e a Sociedade Portuguesa de Editores e Livreiros(APEL), válido para o quadriénio 2009/2013.A Feira ficará instalada ao longo da placa central daAvenida, incluindo as Praças da Liberdade e GeneralHumberto Delgado.Esta decisão da autarquia, tomada em parceria coma APEL, implicará que o certame assuma um novofigurino na sua arquitectura, por força da instalaçãode novos stands expressamente construídos para oefeito. De resto, todos esses espaços de exposição evenda serão multicolores e dotados com todas asestruturas necessárias para resistir às condiçõesclimatéricas que se façam sentir durante aqueleperíodo.Por via do acordo, o Município obriga-se acomparticipar até ao montante de 75 mil euros emcada ano (num total de 300 mil), para além dedisponibilizar outro tipo de apoios, desde a isençãode taxas e licenças até outras facilidades relacionadascom a gestão de espaço.120 stands previstosPrevê-se que marquem presença nesta próximaedição a esmagadora maioria dos editores elivreiros, num total de 120 stands modulares.A Feira do Livro do Porto realiza-se em datasdesencontradas com a de Lisboa, abrindo asportas na última semana de Maio eprolongando-se até meados de Junho, nosentido de tirar maior partido das condiçõesclimatéricas do Norte e de uma maioraproximação às Festas da Cidade.A fim de minimizar os custos daquelacomparticipação, a autarquia poderáangariar patrocinadores em regime demecenato.Um regresso às origensA Praça da Liberdade foi o berço da Feira do Livro do Porto, cuja primeira edição foi organizadaem 1931. Na década de 70, mais concretamente em 1973, segundo dados da APEL, o certametransfere-se para a Rotunda da Boavista, para, dois anos depois, voltar a ocupar a Praça doMunicípio (actual Praça General Humberto Delgado), onde já tinha estado de 1971 a 1973. Aípermanece até 1982, voltando, no ano seguinte, à Rotunda da Boavista, onde se mantém durantedez anos, antes de se mudar para o Palácio de Cristal, actual Pavilhão Rosa Mota.