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Edição 86 download da revista completa - Logweb

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| edição nº<strong>86</strong> | Abr | 2009 | <strong>Logweb</strong>25InvestimentosSouza diz, também, que estão sendorealizados investimentos no Porto, comoa construção do Terminal Público deFertilizantes e do Pátio Público deVeículos, que tiveram suas obrasinicia<strong>da</strong>s em 2008 e já estão em fasefinal. “Com o início <strong>da</strong> operação do PátioPúblico de Veículos – localizado emfrente à sede administrativa <strong>da</strong> Appa –, oPorto de Paranaguá ampliará de 9.000para 11.000 uni<strong>da</strong>des a capaci<strong>da</strong>deestática para armazenagem de veículos”,comenta. A obra custou R$ 2.24 milhõese vai permitir que montadoras que nãotenham áreas arren<strong>da</strong><strong>da</strong>s na regiãoprimária do Porto possam operar emParanaguá.O superintendente conta que oTerminal Público de Fertilizantes tambémvai otimizar a descarga no cais. “Hoje, oPorto de Paranaguá é o principalimportador de fertilizantes do Brasil. Como terminal, que tem capaci<strong>da</strong>de estáticade 30.000 tonela<strong>da</strong>s, será possível fazera interligação com terminais naretroárea, <strong>da</strong>ndo agili<strong>da</strong>de às operações”,afirma.Além destes, Souza destaca queoutros investimentos devem ser feitosdurante este ano. Um deles é a construçãode uma câmara frigorifica<strong>da</strong> públicaque, segundo o superintendente, vaiacelerar o Corredor de Congelados doPorto de Paranaguá, fazendo com que elereconquiste uma fatia de cargafrigorifica<strong>da</strong> que no passado perdeu paraos portos vizinhos, por falta de investimentoem infraestruturas deste tipo.“Nós temos, também, mais um grandeinvestimento, que é a remodelação donosso cais, que vai permitir oaprofun<strong>da</strong>mento dos berços de atracação,permitindo que operemos navios degrande porte”, conta.Paranaguá possui o maiorcomplexo para embarquede granéis sólidos <strong>da</strong>América LatinaDe acordo com ele, os trabalhos dedragagem do Porto já estão acontecendo, eestão em an<strong>da</strong>mento os acordos jáfirmados com a Secretaria Especial dePortos para o aprofun<strong>da</strong>mento do Canal <strong>da</strong>Galheta. “Enfim, nós temos uma série deações que serão executa<strong>da</strong>s e quecolocarão os Portos do Paraná numasituação muito mais competitiva, muitomais pujante”, projeta.Ain<strong>da</strong> em 2009 deverá ter início aconstrução do terceiro berço dedicado acontêineres, bem como a construção dedois berços na parte oeste do caiscomercial, para operação de granéis. “Comto<strong>da</strong>s estas medi<strong>da</strong>s, devemos fechar 2009com outros recordes de movimentação dosnossos portos”, avisa o otimista superintendente<strong>da</strong> Appa.Situação“Temos a esperança de superar estacrise mundial e esperamos que ela não nosatinja com tanta intensi<strong>da</strong>de. Sabemos quecom o esforço conjunto de todos os atoresligados ao porto e, através <strong>da</strong> competênciados nossos funcionários, dos operadores,empresários e dos terminais portuários doporto de Paranaguá, vamos superar estemomento difícil”, enfatiza Souza.Do ponto de vista dele, a crise atinge atodos, mas com a visão de um portomulticargas, a Appa minimizou os impactosque o cenário econômico já está causandoem outros portos. “Temos trabalhadodentro <strong>da</strong>s diretrizes do governo RobertoRequião, de capacitar os nossos portos emtermos de competitivi<strong>da</strong>de, fato que, emnosso entendimento, será o grandediferencial para superarmos a crise”,destaca.Atualmente, 25% <strong>da</strong>s exportações noPorto de Paranaguá são de produtos agranel. A que<strong>da</strong> de 180% nos embarquesde milho aju<strong>da</strong>ram a reduzir a movimentaçãogeral de mercadorias nos Portos doParaná em 17%. O Porto, porém, está embusca de alternativas para driblar a crise.“Se fôssemos um porto essencialmentegraneleiro, teríamos um volume ain<strong>da</strong>maior de problemas. Mas, como o focodesta administração é distribuir e incentivaroutras cargas, num momento difícil decrise internacional, o Porto cresceu emoutros itens como contêineres e granéislíquidos”, explica.No entanto, Souza lembra que o Portonão ficará imune, porque no momento emque os mercados internacionais diminuemsuas compras, as exportações de determinadositens reduzem. Entretanto, pelo fatode ser um porto multicargas, na visão dele,a possibili<strong>da</strong>de é que o impacto sejamenor. ●

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