11.07.2015 Views

Sentence on collective pain and suffering applied to a farmer from ...

Sentence on collective pain and suffering applied to a farmer from ...

Sentence on collective pain and suffering applied to a farmer from ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

9PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO DA 8ª REGIÃOVARA DO TRABALHO DE PARAUAPEBAS/PASENTENÇA DE CONHECIMENTOPROCESSO VT-PP-218/2002ESPÉCIE: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (RITO ORDINÁRIO)livro de registro de empregado, feita pela ocasião da fiscalização, o citadoempregado não se tratava de “capataz”, mas de vaqueiro.O fa<strong>to</strong> acima não elide a c<strong>on</strong>statação do Au<strong>to</strong>. Asanotações do livro de registro de empregado são feitas pelo reclamado e opreenchimen<strong>to</strong> do Au<strong>to</strong> infraci<strong>on</strong>al feitas pelo GEFM, logo, possuindo au<strong>to</strong>resdiversos nenhuma c<strong>on</strong>tradição pode ser op<strong>on</strong>ível, através de simples cotejo entreum e outro, devendo prevalecer, em relação ao a<strong>to</strong> ilegal praticado peloempregador, o que c<strong>on</strong>tém o Au<strong>to</strong>, que trata-se de documen<strong>to</strong> público. Alémdisso, a divergência oposta pelo réu apenas comprova que o empregado sofreuqualificação de cargo diversa em dois documen<strong>to</strong>s que o menci<strong>on</strong>am, c<strong>on</strong>tudo,não elide a c<strong>on</strong>statação da ameaça verificada pela fiscalização.O réu alega que a denúncia em questão (ameaça demorte) foi levada a efei<strong>to</strong> pelo trabalhador José Lopes pelo fa<strong>to</strong> de o mesmo terproblemas pessoais com o denunciado Reinaldo Oliveira, vaqueiro/capataz dafazenda, c<strong>on</strong>tudo a alegação carece de comprovação.Na fazenda do réu foi apreendida uma arma de fogo,cuja existência o dem<strong>and</strong>ado alega não ter tido c<strong>on</strong>hecimen<strong>to</strong>. Afirma que não háprovas de que a arma tenha sido utilizada para ameaçar os trabalhadores. Aqui,deixo de fazer maiores c<strong>on</strong>siderações sobre a alegação pois o crime de porteilegal de arma não é da alçada da Justiça do Trabalho.O reclamado alega que a manutenção de “armazém” napropriedade, que o GEFM classifica de cantina, não serve para endividar ostrabalhadores e sim para facilitar-lhes a vida. O próprio executado, no entan<strong>to</strong>, dizem defesa que “... e a cantina existente na fazenda, a bem da verdade,embora legalmente não se justifique, sabe-se que é comum no meio rural oempregador manter armazém em sua propriedade...”. Assim, se o reclamadoentende que a prática é ilegal, não deveria utilizar-se da mesma. Por outro lado, ofa<strong>to</strong> de ser “comum” a existência de cantinas nas Fazendas, não justificaria aprática, pos<strong>to</strong> que ilegal. Com efei<strong>to</strong>, se o fenômeno é comum, mas ilegal, éporque algo está mui<strong>to</strong> errado, pois ou a prática é ilegal e, por isso, não deveria

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!