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O Espiritismo e os problemas Humanos - Deolindo ... - ViaSantos

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O <strong>Espiritismo</strong> e <strong>os</strong> Problemas Human<strong>os</strong><strong>Deolindo</strong> AmorimPENSE - Pensamento Social Espíritawww.viasant<strong>os</strong>.com/penseformando fila para esperar a hora da bênção e da água-benta; mas ofrade explicou muito bem, pela TV, que é uma ilusão pensar-se que abênção d<strong>os</strong> barbadinh<strong>os</strong> dá "sorte" n<strong>os</strong> negóci<strong>os</strong> e outras coisas davida mundana. Como já dissem<strong>os</strong>, e é verdade, vai gente de todas asclasses sociais à devoção anual na Igreja d<strong>os</strong> barbadinh<strong>os</strong>, o que vemdemonstrar, por conseqüência, que, apesar de todo o adiantament<strong>os</strong>ocial e cultural, cert<strong>os</strong> hábit<strong>os</strong> primitiv<strong>os</strong> ainda permanecem nacivilização do asfalto, d<strong>os</strong> arranha-céus, da televisão e do avião a jato.Diante de tais evidências da vida social, conclui-se que a "Lei d<strong>os</strong>Três Estad<strong>os</strong>" não pode ser aplicada de modo tão absoluto. Certasinterpretações às vezes desfiguram o verdadeiro pensamento de AugustoCom/e. Se quiserm<strong>os</strong> entender a "Lei d<strong>os</strong> Três Estad<strong>os</strong>" comorígida sucessão de fases históricas, passando do "teologismo" para opredomínio da explicação científica, verem<strong>os</strong> facilmente que a evoluçãoda humanidade não se realiza assim. Estão aí as provas: ao ladod<strong>os</strong> grandes parques industriais, d<strong>os</strong> laboratóri<strong>os</strong> de ciências experimentaise d<strong>os</strong> grandes centr<strong>os</strong> de cultura em tod<strong>os</strong> ·<strong>os</strong> ram<strong>os</strong> do saberexistem ainda velhas superstições, que fazem lembrar a bruxaria medieval.Logo, o estado fetichista não desapareceu com o advento daciência. Amb<strong>os</strong> participam da sociedade humana.Do mesmo modo, a evolução individual não obedece, em tod<strong>os</strong> <strong>os</strong>cas<strong>os</strong>. a essa invariável sucessão de estad<strong>os</strong>, como se f<strong>os</strong>se uma leifatal. É muito mais complexo o processo de transformação do indivíduo.Há homens de ciência, por exemplo, que são muito p<strong>os</strong>itiv<strong>os</strong> oumuito fri<strong>os</strong>, quando estão no laboratório ou na cátedra, mas acreditam,lá fora, em muita coisa contrária ao verdadeiro espírito científico:usam "bentinho" no bolso, com medo de "coisa feita"; não fazemviagem na 1" segunda-feira de Ag<strong>os</strong>to, e assim por diante; outr<strong>os</strong>, quesão muito erudit<strong>os</strong>, homens de inteligência brilhante, têm "cisma comgato preto, não g<strong>os</strong>tam do número 13, não passam por baixo deescada, etc. etc. Já se vê que, também neste ponto, não se pode aceitara "Lei d<strong>os</strong> Três Estad<strong>os</strong>" inteiramente à risca ou em term<strong>os</strong> intocáveis.Há sobrevivências de superstições e crenças que pertencem à ''calde cultura", independentemente da ocorrência em faixas urbanas oururais.<strong>Espiritismo</strong> e P<strong>os</strong>itivismo são duas construções doutrinárias muitodiferentes, mas não podem<strong>os</strong> deixar de reconhecer, em estud<strong>os</strong> deconfronto, que, na parte humana ou social, há pont<strong>os</strong> de afinidade. OP<strong>os</strong>itivismo ficou no esquema d<strong>os</strong> "três estad<strong>os</strong>" e na sua engenh<strong>os</strong>aorganização científica e fil<strong>os</strong>ófica, mas não chegou à sobrevivência do-99-

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