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O Espiritismo e os problemas Humanos - Deolindo ... - ViaSantos

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O <strong>Espiritismo</strong> e <strong>os</strong> Problemas Human<strong>os</strong><strong>Deolindo</strong> AmorimPENSE - Pensamento Social Espíritawww.viasant<strong>os</strong>.com/penseA lei divina não coonesta a violência que um parceiro se disponhaa praticar sobre o outro. Além do mais, a dívida não é tanto com oindivíduo prejudicado quanto com a própria lei divina desrespeitada.No momento em que arruinam<strong>os</strong> ou assassinam<strong>os</strong> alguém, cometem<strong>os</strong>,claro, um delito pessoal da maior gravidade. É preciso lembrar,contudo, que a vítima também se encontra envolvida com a lei, que,paradoxalmente, irá exigir a reparação da falta cometida, não paravingá-la, mas para desestimular o falt<strong>os</strong>o, m<strong>os</strong>trando-lhe que cadagesto negativo cria a sua matriz de reparação. O Cristo foi enfático epreciso ao ligar sempre o erro à dor do resgate. "Vai e não pequesmais, para que não te aconteça coisa pior", disse ele.Não há sofrimento inocente, nem cobrança injusta ou indevida.O que deve paga e o que está sendo cobrado é porque deve. Assim aprópria vítima de um gesto crimin<strong>os</strong>o é também um ser endividadoperante a lei, por alguma razão concreta anterior, ainda que ignorada.Se, em lugar de reconciliar-se, ela se vingar, estará reabrindo sua contacom novo débito em vez de saldá-la.A lei natural, portanto, não prescreve a indissolubilidade mandatóriae absoluta do casamento, como a caracterizou Kardec na suapergunta. Conseqüentemente, a lei humana não deve ser mais realistado que a outra, que lhe é superior; deve ser flexível, abrindo espaçopara as opções individuais do livre arbítrio.Isso, contudo, está longe de significar uma atitude de complacênciaou de estímulo à separação d<strong>os</strong> casais em dificuldades. O divórcio éadmissível, em situações de grave conflito, nas quais a separação legalassume a condição de mal menor, em confronto com opções potencialmentemais graves que projetam ameaçadoras tragédias e afliçõesimprevisíveis: suicídi<strong>os</strong>, assassinat<strong>os</strong>, e conflit<strong>os</strong> outr<strong>os</strong> que destróemfamílias e acarretam nov<strong>os</strong> e pesad<strong>os</strong> compromiss<strong>os</strong>, em vez deresolver <strong>os</strong> que já vieram do passado por auto-herança.Convém, portanto, atentar para tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> aspect<strong>os</strong> da questão enão ceder precipitadamente ao primeiro impulso passional ou solicitaçãodo comodismo ou do egoísmo. Dificuldades de relacionamento sãomesmo de esperar-se na grande maioria das uniões que se processamem n<strong>os</strong>so mundo ainda imperfeito. Não deve ser desprezado o importanteaspecto de que o casamento foi combinado e aceito com anecessária antecipação, precisamente para neutralizar diferenças edificuldades que persistem entre dois ou mais Espírit<strong>os</strong>.O que a lei divina prescreve para o casamento é o amor, na suamais ampla e abrangente conotação, no qual o sexo é apenas a-159-

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