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O Espiritismo e os problemas Humanos - Deolindo ... - ViaSantos

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O <strong>Espiritismo</strong> e <strong>os</strong> Problemas Human<strong>os</strong><strong>Deolindo</strong> AmorimPENSE - Pensamento Social Espíritawww.viasant<strong>os</strong>.com/pensepertencem<strong>os</strong> à espécie humana, mas não som<strong>os</strong> iguais nas aptidões, nocaráter, na educação, na cultura, nas decisões do livre arbítrio. Teoricamente,"tod<strong>os</strong> são iguais perante a lei". Seria, de fato, o ideal deuma sociedade bem equilibrada. Como seres human<strong>os</strong>, tod<strong>os</strong> têm omesmo direito a uma vida normal, uma vez que tod<strong>os</strong> têm aspirações,compromiss<strong>os</strong> e deveres compatíveis com as necessidades biológicas eespirituais. Necessidades inerentes à natureza humana e, por issomesmo, não se condicionam, pelas categorias sociais. No entanto, hámuit<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> em que animais de "estimação", como caval<strong>os</strong>, cachorr<strong>os</strong>e gat<strong>os</strong> são mais bem tratad<strong>os</strong> do que as próprias crianças queficam em volta desses animais. Que <strong>os</strong> animais sejam bem cuidad<strong>os</strong> edefendid<strong>os</strong>, mas que não se despreze o ser humano. A proteção doreino animal é uma prova de adiantamento de uma civilização.É válido indiscutivelmente o conceito de igualdade na acepção derespeito a<strong>os</strong> direit<strong>os</strong> comuns, <strong>os</strong> direit<strong>os</strong> intrínsec<strong>os</strong> da pessoa humanaem qualquer nível social: preservação da integridade física, oportunidadespara estudar e melhorar-se, liberdade na escolha de seus objetiv<strong>os</strong>,profissionais, intelectuais e religi<strong>os</strong><strong>os</strong>. lgualda,de, portanto, n<strong>os</strong>direit<strong>os</strong> essenciais. N<strong>os</strong>so conceito de igualdade, porém, não vai aoirrealismo de imaginar uma sociedade em que tod<strong>os</strong> tenham o mesmo"'trem de vida", as mesmas regalias, as mesmas qualificações sociais.Na luta pela vida, sob a pressão das competições, sempre se defrontamcapacidades diferentes, com interesses conflitantes. O emprego dolivre arbítrio, por sua vez, está sujeito às variações circunstanciais n<strong>os</strong>empreendiment<strong>os</strong> e n<strong>os</strong> mod<strong>os</strong> de proceder ou de julgar as coisas. Aolado, por exem!.Jlo, d<strong>os</strong> que querem vencer e, por isso, estudam,trabalham, enfrentam tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> reveses, há muit<strong>os</strong> que não querem sairda comodidade, não se esforçam para mudar de p<strong>os</strong>ição, porquepreferem ficar onde estão, cultivando a displicência como regra devida. Ora, o indivíduo oper<strong>os</strong>o e realizador, porque leva a vida a sério,não se confunde com o preguiç<strong>os</strong>o, que se anula por si mesmo nogrupo social. Figurem<strong>os</strong> de passagem o caso de dois irmã<strong>os</strong>, cujo paitenha dado oportunidades ou chances, como se diz correntemente,tanto a este quanto àquele. O primeiro trabalhou, não esbanjou otempo, preparou-se para ocupar lugares mais alt<strong>os</strong>, enquanto o segundodeixou tudo correr à vontade, fazendo suas farras, abusando dasenergias da mocidade. Mais tarde, na "idade madura", quando asilusões já estão desfeitas, um irmão está em boa situação, com estabilidade,mas o outro, completamente despreparado, desgastado pelasextravagâncias, está de mã<strong>os</strong> vazias, nulificado na planície social. Dequem a culpa? ... Iguais na origem , no lar de onde saíram, masvisivelmente desiguais na organização/temperamental, na vontade, nasinclinações.-66-

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