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O Espiritismo e os problemas Humanos - Deolindo ... - ViaSantos

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O <strong>Espiritismo</strong> e <strong>os</strong> Problemas Human<strong>os</strong><strong>Deolindo</strong> AmorimPENSE - Pensamento Social Espíritawww.viasant<strong>os</strong>.com/penseao tráfico nas ruas das grandes cidades até restrições ao cultivo dasplantas que produzem a matéria-prima.O êxito das providências foi animador. Entre 1955 e 1957, Irã eAfeganistão proibiram a produção e venda de drogas, permitindo-asapenas para finalidades médicas. Procediment<strong>os</strong> semelhantes foramadotad<strong>os</strong> na Índia, que proibiu em 1959 o uso não medicinal dacannabis, conhecida sob diferentes nomes e variedades, como marijuana,bang, ganja, axixe, kif e maconha. O Egito destruiu a cannabísexistente em suas farmácias. Nessa mesma época, o Líbano eliminouplantações em milhões de metr<strong>os</strong> quadrad<strong>os</strong> de área, enquanto noMarroc<strong>os</strong> foi interditado o cultivo, a venda e o uso de tais plantas esuas respectivas drogas. Nas Américas, México e Estad<strong>os</strong> Unid<strong>os</strong>atuaram em conjunto para suprimir o tráfico da maconha.O problema parecia sob controle, ou, pelo men<strong>os</strong>, encaminhadauma solução adequada, mas a impressão era ilusória. Narcótic<strong>os</strong>sintétic<strong>os</strong> produzid<strong>os</strong> em laboratóri<strong>os</strong> começaram a entrar em uso (eabuso) por toda parte, enquanto novas plantas eram introduzidas nasmesmas regiões ou em outras, como "kat" (catha edulis). cultivada naEtiópia, no Quénia, no Iêmem e em áreas vizinhas.Alguns dad<strong>os</strong> estatístic<strong>os</strong> concret<strong>os</strong> foram documentad<strong>os</strong> paraevidenciar as <strong>os</strong>cilações de consumo no período sob análise, demonstrandoque o vício da droga declinara substancialmente após um"pique" durante e logo após a primeira guerra mundial (1914/1918),quando a taxa de dragagem era de 1 em cada 400 habitantes. Em 1925 oíndice caíra para l ,53 em cada 10.000. Esses dad<strong>os</strong> são confirmad<strong>os</strong> emestatísticas oficiais do exército americano que rejeitara, por causa douso de drogas, um recruta em cada grupo de 1.500 convocad<strong>os</strong> durantea guerra de 1914 e apenas um em cada 10.000 durante a seleção desoldad<strong>os</strong> para a segunda guerra, a de 1939-1945.Depois deste conflito, contudo, o tráfico recomeçou com intensidade,assumindo a China a p<strong>os</strong>ição de ativa fonte de heroína nomercado mundial. Mesmo assim, pesquisa realizada em 1953 a 1957-que abrange, em parte, o período em que vivi em New York- revelaque havia apenas 44.000 viciad<strong>os</strong> naquele país, 80% deles homens e90% do total voltad<strong>os</strong> para o consumo da heroína. O número pareceimpressionante - e é, tomado em seu conceito absoluto, mas écompreensivelmente moderado quando relacionado com a massa populacionalamericana que contava 180 milhões de habitantes em 1960.A situação mudou dramaticamente nas última~ duas décadas. Emudou sob muit<strong>os</strong> aspect<strong>os</strong>. dado que não apenas se intensificou a-186-

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