12.07.2015 Views

Revista Coffea - Número 16 - Fundação Procafé

Revista Coffea - Número 16 - Fundação Procafé

Revista Coffea - Número 16 - Fundação Procafé

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>16</strong> PESQUISANDOirrigação de café, pastagem, cana-de-açúcar e capineiras.A aplicação desses dejetos na cultura de cafépode diminuir substancialmente o custo com a adubação,dando sustentabilidade a integração das atividadessuinícolas e cafeeiras. Neste sentido, buscou-se avaliar odesenvolvimento vegetativo e a produtividade docafeeiro, sob diferentes doses de água residuária desuinocultura.O experimento foi conduzido na Fazenda Escolada Universidade de Uberaba, localizada na rodovia BR050 Km 045, altitude 750 m, em Latossolo VermelhoEscuro fase arenosa, com café Catuaí 144, plantado emdezembro do 1998 no espaçamento de 4,0 x 0,5m. Osistema de irrigação utilizado no experimento é o deaspersão em malha. O sistema de irrigação é por aspersãosemiportátil, isto é, linhas principais e laterais fixasenterradas, com mudança apenas dos aspersores,constituindo uma rede malhada. Esse sistema já seencontra instalado na área. O aspersor utilizado foi oNaanDan, modelo 5035, bocais 5,0 x 2,5 mm, pressão deserviço 280 kPa, vazão 1,874 m³ h-1, espaçamento <strong>16</strong> x 18m, ângulo de inclinação do jato igual a 23º e intensidadede precipitação 5,78 mm h-1, compostos por umregulador de pressão FABRIMAR de 280 kPa.Para efeito de comparação, foram mantidas paraos diferentes tratamentos as mesmas lâminas de águaaplicadas no solo. As adubações foram realizadas combase no nível de extração, de acordo com a demanda dacultura. Foi adotado o delineamento inteiramentecasualizado (DIC) onde as doses de água e de águaresiduária de suinocultura constituiu a fonte de variação,com 5 repetições para cada tratamento, conformedescrito:Os tratamentos utilizados foram:· T1 – 100 m³ ha-1 ano-1 de ARS (água residuária desuinocultura);· T2 – 200 m³ ha-1 ano-1 de ARS;· T3 – 400 m³ ha-1 ano-1 de ARS;· T4 – Sem aplicação de ARS.Resultados e conclusões:Na avaliação do número de internódios, verificaseuma relação crescente entre o número de internódios edose de aplicação de ARS, sempre verificando um maiornúmero de internódio no tratamento com maior dose deARS (T4), conforme a Figura 1.FIGURA 1 - Variação do número de internódios em função de diferentes doses de ARS.Na primeira avaliação não verificou-sediferença significativa entre os valores observados.Na segunda e terceira avaliação o T4 destaca-se como maior número de internódios. Entre os T2 e T3,respectivamente 100 e 200 m³ ha-1 ano-1, não foiobservado diferença entre ambos. O T1, que nãorecebeu aplicação de ARS, sempre aparece com omenor número de internódios, diferenciando-seestatisticamente do T4, porém não se diferenciandodas duas doses intermediárias (T2 e T3) nas duasultimas avaliações realizadas.Esta taxa crescente de internódios reflete oincremento imposto pela adição da ARS no solo,gerando um aumento da matéria orgânica no solo,proporcionando um aumento de qualidade físicoquímicado solo (VIEIRA, 1997).Na Tabela 1, constam, respectivamente, asmédias de produção por hectare em litros em cereja,quilos em cereja, quilos café em coco e sacasbeneficiadas por hectare.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!