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CIRCULAÇÃO MONETÁRIA NA LUSITÂNIA DO SÉCULO III - Numismatas

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22231. BARROCA DA LAJE, COVILHÃ, GUARDA [ESTAMPAS XXXV-XXXVI]Este tesouro foi descoberto ocasionalmente por crianças em 1953, no sítio da Barroca daLaje, junto à aldeia de Borralheira (freguesia de Teixoso), tendo-se de imediato dispersadopelas mãos dos populares daquela localidade e povoações vizinhas. Chamada a GuardaNacional Republicana a intervir foi possível recuperar quarenta aurei e vários objectos deouro: um colar, um par de brincos e quatro anéis; recolheram-se também quatro colheres deprata. Manuel Heleno faz ainda uma breve referência a moedas de Adriano (RIC 232 ou387), Lúcio Vero, Lucila e Septímio Severo que não chegaram a ser recuperadas.Ignorando-se, portanto, o número total de moedas e peças de ourivesaria e baixela quecompunham o achado, parece crível que boa parte delas tenha sido recolhida.Actualmente o aureus mais antigo conservado foi cunhado por Nero e o mais recente porSeptímio Severo para Geta, entre 203 e 208 d.C., ignorando-se se o conjunto possuiaunidades mais antigas ou mais recentes que as referidas. A grande maioria do numerárioinventariado concentra-se no período antonino, nomeadamente nos principados de Adriano,Antonino Pio e Marco Aurélio (cf. Quadro 1). De salientar ainda que dos exemplares deAntonino Pio, dois partilham o mesmo cunho de anverso (Cat. 18.1-2).TotalNero 1Vespasiano 2Trajano 2Adriano 12Antonino Pio 12Marco Aurélio 8Septímio Severo 3Total 40Quadro 1Pela sua composição tratar-se-à, provavelmente, de um tesouro de aforro que reúne osobjectos de maior valor do proprietário, reflectindo uma pequena acumulação de fortuna aolongo de vários anos. A tratar-se um depósito de urgência parece-nos que deveria conterigualmente numerário cunhado noutros metais, sobretudo em prata, o que não é o caso. Asua não recuperação é motivo mais difícil de explicar, pois a maior parte dos tesouros deaforro são, regra geral, recuperados pelo(s) proprietário(s).

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