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CIRCULAÇÃO MONETÁRIA NA LUSITÂNIA DO SÉCULO III - Numismatas

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2604. CAPERA, OLIVA DE PLASENCIA, CÁCERESAtravessada pela via ab Emerita Asturicam, Capera começou por ser um simplesoppidum stipendiarium na época augustana, tendo posteriormente ascendido à categoriade município sob os Flávios. A promoção municipal parece, à semelhança do que severifica noutras cidades provinciais, ter incrementado um novo programa monumentalcom intervenções em diversos pontos da cidade, nomeadamente no forum, com aedificação de uma cúria e de uma basílica. Foi ainda no âmbito da monumentalização dacidade que teve lugar a construção de umas termas publicas e de um anfiteatro e, poriniciativa de uma importante figura local, de um tetrapylon situado na inserção do cardo edo decumano, ainda hoje um dos símbolos maiores da antiga cidade romana.Parece claro hoje que nem todas as intervenções foram simultâneas, pois numa primeirafase foi usado o granito como material de construção, e noutra mais tardia,provavelmente do século II, foi empregue o mármore.Apesar de início do século <strong>III</strong> as instituições municipais ainda se encontrarem emfuncionamento, conforme atesta uma inscrição dedicada a Júlia Domna pelo senado dacidade (CIL II 810), no final deste século ou nos inícios do seguinte encontram-se jáindícios de apropriação privada dos espaços públicos, nomeadamente do forum.A ocupação tardia da cidade é, por enquanto, mal conhecida. Sabe-se é que na épocamedieval esta se encontrava completamente arruinada e despovoada.As primeiras escavações em Cáparra foram realizadas em finais da década de vinte doséculo passado por A. Floriano tendo sido retomadas primeiro por J.M. Blázquez nadécada de sessenta e depois pela Universidade da Extremadura já nos anos noventa sob aresponsabilidade de E. Cerrillo Martín de Cáceres. Mais recentemente, em 2001, AnaBejarano Osorio foi responsável por nova intervenção.Não obstante a realização tantas intervenções e de a área escavada ser significativa aspublicações sobre a cidade reportam-se sobretudo à arquitectura e urbanismo e osmateriais permanecem praticamente todos por publicar. Não deixa todavia de ser curiosoo facto de, nos trabalhos consultados, não se encontrarem referências ao aparecimento demoedas.

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