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projeto pibid: um relato de experiência no instituto de educação do ...

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13759LeituraLeitura e Ensi<strong>no</strong>Os Parâmetros Curriculares Nacionais <strong>do</strong> Ensi<strong>no</strong> Fundamental têm entre seusobjetivos: que o alu<strong>no</strong> compreenda a cidadania como participação na socieda<strong>de</strong>, atuan<strong>do</strong> <strong>de</strong>forma crítica e efetiva; saiba utilizar as diferentes linguagens “como meio para produzirexpressar e comunicar suas i<strong>de</strong>ias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextospúblicos e priva<strong>do</strong>s, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a diferentes intenções e situações <strong>de</strong> comunicação”. Alémdisso, o estudante “<strong>de</strong>ve saber utilizar diferentes fontes <strong>de</strong> informação e recursos tec<strong>no</strong>lógicospara adquirir e construir conhecimentos.”O ensi<strong>no</strong> da língua materna <strong>de</strong>ve c<strong>um</strong>prir parte <strong>de</strong>ssa função, pois é pela linguagemque os sujeitos se constroem. A disciplina <strong>de</strong> língua portuguesa precisa capacitar o alu<strong>no</strong> a lere interpretar diferentes gêneros textuais e construir o próprio discurso por meio <strong>de</strong> produção<strong>de</strong> textos orais e escritos. Para atingir tal objetivo, não se po<strong>de</strong> mais conceber a língua comocódigo, pois os textos ultrapassam a dimensão da materialida<strong>de</strong> linguística.Ler é muito mais que <strong>de</strong>codificar, pressupõe interação e intenção. Essa prática é parteda interação verbal escrita, exigin<strong>do</strong> <strong>um</strong>a participação <strong>do</strong> leitor na interpretação e, também, nareconstrução <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> e das intenções <strong>do</strong> autor. Seria possível afirmar que “ler é outromo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ouvir.” (BAGNO apud ANTUNES, 2003, p.66)Pelo fato <strong>de</strong> que a linguagem não existe sem sujeitos que interagem entre si, por meio<strong>do</strong> discurso, para atingir <strong>um</strong> propósito (convencer, intimidar, emocionar, ven<strong>de</strong>r etc), leitor,texto e autor dialogam o tempo to<strong>do</strong> <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>. O leitor exercepapel ativo na produção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> para a leitura, atentan<strong>do</strong> não só para o que está explícito<strong>no</strong> texto ou para as intenções nele sugeridas ao longo pelo autor, mas acrescentan<strong>do</strong> ao textosua bagagem sócio-cognitiva.A partir da proposta socio-interacionaista <strong>de</strong>fendida por Koch e Elias (2007), po<strong>de</strong>mosafirmar que a leitura é <strong>um</strong> processo interativo. Para essas autoras, ler é construir senti<strong>do</strong> e issosó é possível na interação autor-texto-leitor. Muito mais que <strong>de</strong>codificar a estrutura linguísticapresente <strong>no</strong> texto, a leitura exige estratégias que o leitor utilizará nesse processo: seleção,antecipação, inferência e verificação.Diante <strong>de</strong> cada gênero textual, o leitor criará <strong>um</strong>a disposição diferente que o conduziráa <strong>um</strong>a melhor compreensão. Fará <strong>um</strong>a seleção das competências exigidas para produção <strong>de</strong>senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> estar relacionadas com seus aspectos sintático-semânticos, lexicais, sua

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