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contribuições da memória na formação da identidade docente

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1112É importante esclarecer, <strong>na</strong> conclusão deste trabalho, que a construção de um modeloorigi<strong>na</strong>l de prática <strong>docente</strong> prescinde de vários fatores, além do conhecimento técnico <strong>da</strong>discipli<strong>na</strong> ministra<strong>da</strong> e <strong>da</strong> experiência profissio<strong>na</strong>l do professor. Outros fatores, como, porexemplo, a visão de mundo dela decorrentes as concepções de como o <strong>docente</strong> a<strong>na</strong>lisa aescola, os alunos, a profissão; seu histórico de vi<strong>da</strong> priva<strong>da</strong>; seus sucessos e fracassos; seusrelacio<strong>na</strong>mentos pessoais; e a situação econômica e de saúde no momento em que estádesenvolvendo a prática de transcrição (oral ou escrita) de seu memorial.Os PCNs <strong>da</strong> Educação Básica reforçam esta ideia, ao afirmarem que:É necessário compreender que atitudes, normas e valores comportam uma dimensãosocial e uma dimensão pessoal. Referem-se a princípios assumidos pessoalmentepor ca<strong>da</strong> um a partir dos vários sistemas normativos que circulam <strong>na</strong> socie<strong>da</strong>de (...)As atitudes são bastante complexas, pois envolvem tanto a cognição(conhecimentos e crenças) quanto os afetos (sentimentos e preferências), derivandoem condutas (ações e declarações de intento. (BRASIL, 1997, p. 43).Ao buscar as causas que determi<strong>na</strong>ram o jeito de ensi<strong>na</strong>r de professor, podemosconcluir que o trabalho em sala é uma ativi<strong>da</strong>de experimental única, um exercício em queca<strong>da</strong> professor desenvolve sua ativi<strong>da</strong>de, período que poucas vezes tem a ver com a teoriaaprendi<strong>da</strong> nos cursos de <strong>formação</strong> de professores.Portanto, é mister o estudo <strong>da</strong>s relações entre <strong>memória</strong> e prática <strong>docente</strong>, porque o quese visa não é ape<strong>na</strong>s o resgate <strong>da</strong> história do professor mas uma intervenção <strong>na</strong> prática atual,procurando melhor direcioná-la.Fi<strong>na</strong>lmente, esperamos que este estudo possa vir a ser uma contribuição para que osprofessores possam redimensio<strong>na</strong>r suas experiências de <strong>formação</strong> e prática profissio<strong>na</strong>lpossibilitando utilizar outras opções metodológicas <strong>na</strong> realização do ensino, questio<strong>na</strong>ndo osprocessos sociais e pessoais <strong>na</strong> construção <strong>da</strong>s inserções <strong>na</strong> reali<strong>da</strong>de, ao buscar diversificaros procedimentos pe<strong>da</strong>gógicos construindo um novo percurso comprometido com realizaçõespessoais, profissio<strong>na</strong>is e de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia.REFERÊNCIASBAKHTIN, Mikhail. Estética <strong>da</strong> Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.BASTOS, Maria Hele<strong>na</strong> Camara. Eu – professor – construindo a história <strong>da</strong> EducaçãoBrasileira: Memoriais de Professoras. Lajeado, R.S: Caderno Pe<strong>da</strong>gógico, 1999.BRASIL, Secretaria de Educação Fun<strong>da</strong>mental. Parâmetros Curriculares Nacio<strong>na</strong>is.Brasília: MEC/SEF, 1997.

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