13.07.2015 Views

apocalipse pedagógico e outras crônicas - Academia Brasileira de ...

apocalipse pedagógico e outras crônicas - Academia Brasileira de ...

apocalipse pedagógico e outras crônicas - Academia Brasileira de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

APOCALIPSE PEDAGÓGICO E OUTRAS CRÔNICAS 91ta”. Com o advento da TV surgiu a “imprensa televisionada”ou, pior ainda, “televisiva”. Essa terminologia grotesca, senão ridícula, acabou substituída por um conceito mais “mo<strong>de</strong>rno”,importado da cultura anglo-americana por comunicólogose publicitários – o <strong>de</strong> mídia, que abrange o conjuntodos meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa. Curiosamente, a palavraoriginal é latina: media, plural <strong>de</strong> medium (<strong>de</strong>signandomeio <strong>de</strong> comunicação). Media, pronunciado em inglêscomo mídia, entrou assim aportuguesado em nosso vocabulário.(Outra curiosida<strong>de</strong> é a existência do mídia, o profissional<strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> que trata das relações com os veículos <strong>de</strong>comunicação.)O termo mídia hoje abrange não só o conjunto dos meios<strong>de</strong> informação e comunicação (imprensa, rádio, TV, cinema,cartazes, etc.), como todo procedimento técnico quepermita a distribuição, difusão ou comunicação das obrasintelectuais escritas, visuais ou sonoras (imprensa, computador,vi<strong>de</strong>ograma, satélite <strong>de</strong> comunicação, cabo <strong>de</strong> teledistribuição,radiodifusão, televisão por ondas hertzianas,vi<strong>de</strong>ografia difusa ou interativa e outros mais). Por tudoisso, mais do que um Quarto Po<strong>de</strong>r, a Mídia se tornou quaseuma espécie <strong>de</strong> Deus, um polvo que envolve praticamentetoda a socieda<strong>de</strong> humana com seus longos e múltiplos tentáculos.Um chavão que reflete uma verda<strong>de</strong> absoluta é a frase “Aliberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um indivíduo termina on<strong>de</strong> começa a do outro”.James Fenimore Cooper, com a sua sabedoria <strong>de</strong> indigenista,já dizia em 1838: “A imprensa, como o fogo, é umexcelente criado, mas um mestre terrível.” Os <strong>de</strong>sastres quepo<strong>de</strong>m advir do mau uso da mídia são incalculáveis. Doisexemplos recentes estremeceram <strong>de</strong> certa forma as relações

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!