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Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas - Diário da ...

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4404 DIÁRIO DA REPÚBLICA —ISÉRIE-A N. o 196 —26-8-19973—As acções <strong>de</strong> controlo <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> inserem-senum sistema <strong>de</strong> controlo, tanto nacional como comunitário,em cuja estrutura efuncionamento têm lugar<strong>de</strong> relevo os órgãose<strong>de</strong>partamentos <strong>de</strong> controlo interno,em particular as inspecções eauditorias <strong>do</strong>s ministériose serviços autónomos, caben<strong>do</strong> ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>promover as acções necessárias ao intercâmbio,coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> critérios econjugação <strong>de</strong> esforços entreto<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s encarrega<strong>da</strong>s <strong>do</strong> controlo financeiro,sem prejuízo <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>e<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pendênciashierárquicas efuncionais <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> controlointerno.4—O <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> po<strong>de</strong> ser solicita<strong>do</strong> pelaAssembleia <strong>da</strong> República acomunicar-lhe informações,relatórios ou pareceres relaciona<strong>do</strong>s com as respectivasfunções <strong>de</strong> controlo financeiro, nomea<strong>da</strong>mente mediantea presença <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte ou <strong>de</strong> relatores em sessões<strong>de</strong> comissão ou pela colaboração técnica <strong>de</strong> pessoal <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> apoio.Artigo 12. oColaboração <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> controlo interno1—Osserviços <strong>de</strong> controlo interno, nomea<strong>da</strong>menteas inspecções-gerais ou quaisquer outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>controlo ou auditoria <strong>do</strong>s serviços e organismos <strong>da</strong>Administração Pública, bem como <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s queintegram osector empresarial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, estão ain<strong>da</strong>sujeitos aum<strong>de</strong>ver especial <strong>de</strong> colaboração com o<strong>Tribunal</strong><strong>de</strong> <strong>Contas</strong>.2—O<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> colaboração com o <strong>Tribunal</strong> referi<strong>do</strong>no número anterior compreen<strong>de</strong>:a) A comunicação ao <strong>Tribunal</strong> <strong>do</strong>s seus programasanuaiseplurianuais <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>serespectivosrelatórios <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;b) O envio <strong>do</strong>s relatórios <strong>da</strong>s suas acções, por <strong>de</strong>cisão,nos termos <strong>do</strong> artigo 10. o , <strong>do</strong> ministro ou<strong>do</strong> órgão competente para os apreciar, sempreque contenham matéria <strong>de</strong> interesse para aacção <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>, concretizan<strong>do</strong> as situações<strong>de</strong> facto e<strong>de</strong>direito integra<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> eventuaisinfracções financeiras;c) A realização <strong>de</strong> acções, incluin<strong>do</strong> o acompanhamento<strong>da</strong> execução orçamental e<strong>da</strong>gestão<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s sujeitas aos seus po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> controlofinanceiro, a solicitação <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>, ten<strong>do</strong>em conta os critérios e objectivos por estefixa<strong>do</strong>s.3—OPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> po<strong>de</strong>rá reunircom os inspectores-gerais eauditores <strong>da</strong> AdministraçãoPública para promover ointercâmbio <strong>de</strong> informaçõesquanto aos respectivos programas anuais eplurianuais<strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eaharmonização <strong>de</strong> critérios<strong>do</strong> controlo externoeinterno.Artigo 13. oPrincípio <strong>do</strong> contraditório1—Nos casos sujeitos àsua apreciação, o<strong>Tribunal</strong><strong>de</strong> <strong>Contas</strong> ouve os responsáveis individuais e os serviços,organismos e<strong>de</strong>mais enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s interessa<strong>da</strong>s e sujeitasaos seus po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> jurisdição econtrolo financeiro.2—Aos responsáveis nos processos <strong>de</strong> efectivação<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem como nos processos <strong>de</strong> multa,é assegura<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> previamente serem ouvi<strong>do</strong>ssobre os factos que lhes são imputa<strong>do</strong>s, a respectivaqualificação, oregime legal eosmontantes arepor oua pagar.3—A audição faz-se antes <strong>de</strong> o<strong>Tribunal</strong> formularjuízos públicos <strong>de</strong> simples apreciação, censura oucon<strong>de</strong>nação.4—Asalegações, respostas ou observações <strong>do</strong>s responsáveissão referi<strong>da</strong>s esintetiza<strong>da</strong>s ou transcritas nos<strong>do</strong>cumentos em que sejam comenta<strong>da</strong>s ou nos actosque os julguem ou sancionem, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser publica<strong>do</strong>sem anexo, com os comentários que suscitem, no caso<strong>do</strong>s relatórios sobre aConta Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong>a <strong>da</strong> segurança social, esobre as contas <strong>da</strong>s RegiõesAutónomas, epo<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> ser publica<strong>do</strong>s em anexoa outros relatórios, quan<strong>do</strong> o <strong>Tribunal</strong> o julgar útil.5—Quan<strong>do</strong>, nomea<strong>da</strong>mente nos processos <strong>de</strong> verificaçãointerna, o<strong>Tribunal</strong> se limitar aapreciar elementosintroduzi<strong>do</strong>s no processo pelos responsáveis enão proferir sobre eles qualquer juízo <strong>de</strong> crítica, censuraou con<strong>de</strong>nação, a audição tem-se por realiza<strong>da</strong> nomomento <strong>da</strong> apresentação ao <strong>Tribunal</strong> <strong>do</strong> processo ou<strong>da</strong>s respectivas alegações.6—Osresponsáveis po<strong>de</strong>m constituir advoga<strong>do</strong>.CAPÍTULO IIIEstruturaeorganização <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>SECÇÃO IEstruturaeorganizaçãoArtigo 14. oComposição1—O<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>écomposto:a) Na se<strong>de</strong>, pelo Presi<strong>de</strong>nteepor 16 juízes;b) Em ca<strong>da</strong> secção regional, por um juiz.2—O<strong>Tribunal</strong> dispõe na se<strong>de</strong>enas secções regionais<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> apoio indispensáveis ao <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>ssuas funções.Artigo 15. oSecções especializa<strong>da</strong>s1—O<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> tem na se<strong>de</strong> três secçõesespecializa<strong>da</strong>s:a) A 1. a Secção, encarrega<strong>da</strong> <strong>da</strong> fiscalização prévia,po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, em certos casos, exercer fiscalizaçãoconcomitante;b) A 2. a Secção, encarrega<strong>da</strong> <strong>da</strong> fiscalização concomitanteesucessiva <strong>de</strong> verificação, controloe auditoria;c) A 3. a Secção, encarrega<strong>da</strong> <strong>do</strong> julgamento <strong>do</strong>sprocessos <strong>de</strong> efectivação <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>se <strong>de</strong> multa.2—O número <strong>de</strong> juízes <strong>da</strong>s secções é fixa<strong>do</strong> por<strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> plenário geral.3—Osjuízes são coloca<strong>do</strong>s em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s secçõespelo plenário geral, ouvi<strong>do</strong>s acomissão permanente eos interessa<strong>do</strong>s, esuce<strong>de</strong>m nos processos atribuí<strong>do</strong>s aotitular <strong>da</strong> vaga que vão ocupar.

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