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Desporto&Esport - ed 9

Revista digital Desporto&Esport (www.desportoeesport.com)Faça o Download desta revista em: https://www.magzter.com/PT/Desporto&Esport;/Desporto-&-Esport/Sports/201599 ou se preferir o Paypall https://www.presspadapp.com/digital-magazine/desporto-esport

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ebro<br />

vs.<br />

úsculo<br />

A<br />

ideia é dominante e afirma que o desempenho desportivo<br />

é unicamente limitado pela energia resi-<br />

sensação de fadiga, na qual se pode incluir a dor.<br />

O primeiro é a diminuição da força muscular. O segundo é<br />

dente nos músculos dos atletas. Esta noção dura É particularmente interessante como a sensação de<br />

há quase cem anos, desde que o prêmio Nobel A.V. fadiga pode interferir negativamente com a performance<br />

atlética quando não existem razões fisiológicas<br />

Hill publicou em 1924 o artigo “Muscular Exercise,<br />

Lactic Acid, and the Supply and Utilisation of Oxygen”.<br />

para que tal aconteça. Isto contraria totalmente a<br />

No entanto, desde os anos 90, existem suficientes dados para<br />

refutar a premissa de Hill, que na sua teoria, descarta por teoria de Hill, que se baseava em dois princípios base:<br />

completo o efeito que o cérebro tem na regulação do desempenho<br />

durante os exercícios.<br />

de anaeróbio muscular, e (b) que a fadiga muscular é<br />

(a) o ácido láctico é produzido apenas sob condições<br />

A teoria de Hill é incapaz de explicar a presença de fadiga e originada por o aumento das concentrações de lactato<br />

dor extrema nos atletas mesmo quando ainda reside energia muscular.<br />

suficiente nos músculos para continuar, no caso dos ciclistas, A grande questão hoje, é que a fadiga é definida<br />

a p<strong>ed</strong>alar. Nestes últimos vinte anos, e com o avanço da tecnologia,<br />

nomeadamente na recolha e análise de informações<br />

pelos especialistas como uma emoção, e não um principio<br />

da fisiologia muscular onde o musculo, exausto<br />

do cérebro, tornaram-se claras as intervenções do cérebro no<br />

desempenho físico e na perceção subjetiva de esforço e da dor pelo esfoço, comunica que “chegou ao seu limite”.<br />

que interferem decisivamente com a performance desportiva. É absolutamente claro, segundo as pesquisas mais<br />

É preciso assinalar o esforço notável da comunidade científica recentes, que a fadiga é um mecanismo gerado no<br />

e das universidades, para melhor compreender os fatores que cérebro, e acontece muito antes do músculo chegar<br />

levam à fadiga dos atletas e que influência tem o cérebro na sequer perto dos seus limites energéticos.<br />

quebra de rendimento durante os exercícios. Existem particularmente<br />

dois fenómenos que têm merecido particular atenção.<br />

Simplificando, é um mecanismo mental e não um<br />

mecanismo fisiológico!<br />

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