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PDF_128_manual (4)

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Fig. 10.12.<br />

Fig. 10.13.<br />

10.2. Características Elétricas<br />

10.2.1. Alimentação<br />

Ao alimentar um motor elétrico, deve-se<br />

considerar dois tópicos: as características<br />

da rede de serviço e o dimensionamento<br />

dos cabos de alimentação.<br />

As características da rede elétrica devem<br />

obedecer a NBR 17094 que padroniza as<br />

tensões e frequências utilizadas, bem como<br />

as tolerâncias admissíveis para as mesmas.<br />

Para o dimensionamento de cabos de<br />

alimentação dos motores elétricos, que<br />

é determinado através de sua corrente<br />

nominal, obedece-se aos padrões indicados<br />

pela NBR 5410 que estabelece, entre outros<br />

aspectos, os valores máximos de corrente<br />

para cada condutor.<br />

Nas tabelas 10.3 e 10.4, têm-se o<br />

dimensionamento das bitolas dos condutores<br />

necessários à ligação de motores através de<br />

eletrodutos e redes aéreas, considerando<br />

a distância dos motores até a entrada<br />

de serviço, a tensão de alimentação e a<br />

corrente máxima dos cabos ou fios, para<br />

comparar com valores de corrente nominal<br />

dos motores.<br />

Tabela 10.3.<br />

Nota: a conexão dos cabos na rede deve ser feita por uma pessoa qualificada e com<br />

muita atenção para assegurar um contato perfeito e permanente. Caso isto não ocorra<br />

trará ao motor um desempenho indesejável.<br />

74 75<br />

Tabela 10.4.<br />

Observe que estas tabelas já<br />

consideram uma capacidade de condução<br />

de corrente igual ou superior a 125%<br />

da corrente nominal de alimentação do<br />

motor. Além disso, as bitolas consideradas<br />

possuem as correspondentes seções em<br />

milímetros conforme tabela 10.5.<br />

Para o caso dos motores funcionarem<br />

em regime não contínuo, a corrente<br />

nominal a ser considerada para a<br />

utilização das tabelas 10.3 e 10.4 deverá<br />

ser multiplicada pelo fator de ciclo de<br />

serviço, conforme a tabela 10.6.<br />

A seguir, alguns exemplos de<br />

utilização das tabelas, onde faz-se<br />

o dimensionamento dos fios e cabos<br />

condutores utilizados em motores<br />

elétricos.<br />

Ex. 1: um motor trifásico de 30 cv, 2 polos,<br />

380 V, em regime contínuo com corrente<br />

nominal de 43 A deve ser instalado a 48m<br />

do ramal de entrada.<br />

Qual a bitola dos condutores de<br />

alimentação a ser utilizada, se instalados<br />

em eletrodutos?<br />

Solução: sendo In = 43 A (corrente<br />

nominal), L=48m (distância do circuito)<br />

e 380 V (tensão utilizada), observa-se a<br />

tabela 10.4. de onde, para uma distância<br />

de 50m em 380 V e uma corrente de 40 A,<br />

escolhe-se o cabo 8 AWG.<br />

Tabela 10.5.<br />

Ex. 2: dois motores trifásicos de 50<br />

e 75 cv, 4 polos, em regime contínuo<br />

com corrente nominal de 119 e 186 A,<br />

respectivamente, devem ser instalados a<br />

85 e 125 m do ramal de entrada, em uma<br />

rede aérea de 220 V. Qual a bitola dos<br />

condutores a ser utilizada neste caso?<br />

Solução: sendo as correntes nominais,<br />

In1 = 119 A e In2 = 186 A e as distâncias,<br />

l1 = 85 m e l2 = 125 m, com 220 V de<br />

tensão aplicada, utiliza-se para consulta<br />

às tabelas, o somatório das correntes e<br />

a maior distância. Assim, com It = In1 +<br />

In2.:. It = 305 A e l = 125 m, observa-se a<br />

tabela 10.4, onde para uma distância de<br />

150 m em 220 V e uma corrente de 300 A,

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