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PDF_128_manual (4)

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Fig. 13.2.B.<br />

Obs.: ao efetuar a lubrificação periódica<br />

verificar se o furo de dreno está desobstruído.<br />

13.2.2.2. Lubrificantes<br />

Como os rolamentos utilizados nos<br />

motores elétricos se compõem de anéis,<br />

elementos rolantes e separadores, e<br />

como todo tipo de movimento relativo<br />

entre dois corpos sólidos dá origem ao<br />

atrito, que entre outros inconvenientes<br />

representa uma perda direta de energia,<br />

é de grande importância reduzir este<br />

atrito ao máximo, minimizando os efeitos<br />

negativos, bem como o aquecimento, o<br />

ruído e o desgaste das peças.<br />

Isto é obtido com a interposição entre<br />

as peças metálicas de uma substância<br />

fluida, o lubrificante, que se divide para<br />

fins práticos em óleos, graxas, sintéticos<br />

e composições betuminosas.<br />

Recomendamos a utilização de<br />

graxas para lubrificação dos rolamentos<br />

dos motores Voges, considerando,<br />

sobre os demais lubrificantes, a vedação<br />

simplificada, as vantagens de menor<br />

risco de vazamento, fácil transporte,<br />

estoque e aplicação, bem como a<br />

dispensa do controle de nível, bastando<br />

observar os intervalos de lubrificação.<br />

13.2.2.2.1. Graxa<br />

A graxa nada mais é do que uma<br />

massa esponjosa de sabão impregnada<br />

com óleo.<br />

A pressão desta massa entre as<br />

pistas e os corpos rolantes do rolamento<br />

libera uma quantidade de óleo suficiente<br />

para formar um filme lubrificante entre<br />

as partes em atrito.<br />

Em vista de definirmos a graxa como<br />

lubrificante adequado para os motores,<br />

Tabela 13.1.<br />

Observações:<br />

1. Existência ou manutenção das propriedades indicadas para as graxas da tabela acima são<br />

responsabilidade única e exclusiva dos fabricantes de lubrificantes.<br />

2. Graxas utilizadas para lubrificação dos motores Voges, sendo:<br />

• Rolamentos blindados*<br />

• Rolamentos sem blindagem**<br />

3. NLGI - National Lubrificating Grease Institute<br />

veremos a seguir como escolher e aplicar<br />

e quais os tipos e marcas existentes no<br />

mercado.<br />

13.2.2.2.2. Qualidade de graxa<br />

Para assegurar uma vida útil mais<br />

longa aos rolamentos, deve-se escolher<br />

lubrificantes convenientes e métodos de<br />

lubrificação adequados.<br />

Rolamentos com excesso ou<br />

insuficiência de lubrificante, pré-carga<br />

excessiva, montagem inconveniente,<br />

etc., sofrerão um aumento de<br />

temperatura, que poderá ultrapassar o<br />

limite admitido para o lubrificante.<br />

Por isto, quanto maior for a diferença<br />

entre a temperatura efetiva do rolamento<br />

em operação e a temperatura de<br />

utilização máxima admitida pela graxa,<br />

mais favoráveis serão as condições<br />

para lubrificação de longa duração.<br />

Rolamentos que são submetidos<br />

a altas cargas devem utilizar graxas<br />

com aditivos de extrema pressão. A<br />

graxa deverá ter boa estabilidade para<br />

permanecer quase inalterada em ambos<br />

os lados do rolamento em rotação,<br />

oferecendo assim boa proteção. A<br />

consistência de uma graxa é a indicação<br />

simplificada da penetração trabalhada<br />

de conformidade com a escala NLGI<br />

(NATIONAL LUBRIFICATING GREASE<br />

INSTITUTE). Em regra, o grau 2 de<br />

consistência (penetração 265-295<br />

conforme norma ASTM) é adequado<br />

para rolamentos.<br />

As graxas recebem aditivos<br />

químicos, que aumentam sua<br />

eficiência, reforçando-as ou conferindolhes<br />

características necessárias às<br />

exigências dos motores elétricos.<br />

Recomendamos que as graxas a<br />

serem utilizadas nos rolamentos dos<br />

motores Voges contenham aditivos<br />

inibidores de oxidação, extrema pressão<br />

e antiferrugem.<br />

A tabela 13.1 indica os tipos de graxas<br />

que podem ser utilizados nos motores<br />

Voges, e seus respectivos fabricantes.<br />

13.2.2.2.3. Compatibilidade de graxas<br />

A graxa utilizada pela Voges é a Polirex<br />

EM, graxa de poliuréia especialmente<br />

desenvolvida para mancais de motores<br />

elétricos. Esta graxa apresenta boa<br />

compatibilidade com as graxas de lítio<br />

convencionais.<br />

98 99<br />

Obs:<br />

• Não é recomendada a mistura de<br />

graxas.<br />

• Caso seja utilizado outro tipo de graxa,<br />

consulte o fabricante;<br />

• A tabela de intervalos de relubrificação<br />

deste <strong>manual</strong> não é válida para outro<br />

tipo de graxa.<br />

13.2.3. ROLAMENTOS E MANCAIS<br />

13.2.3.1. Relubrificação e substituição<br />

de rolamentos<br />

De acordo com o sistema de lubrificação<br />

empregado temos:<br />

a) Para motores com lubrificação<br />

periódica: a relubrificação deve<br />

ser executada com o motor em<br />

funcionamento, facilitando assim a<br />

renovação de graxa no alojamento do<br />

rolamento. Para esta operação basta<br />

introduzir a quantidade de graxa de<br />

acordo com os intervalos indicados<br />

na tabela 13.3 ou nas placas de<br />

identificação dos motores.<br />

Deve-se observar que graxas não<br />

compatíveis ou com saponificações<br />

diferentes, quando misturadas, podem<br />

se deteriorar mutuamente e com isso<br />

privar o rolamento da lubrificação<br />

necessária.<br />

b) Para motores com lubrificação<br />

permanente:<br />

os rolamentos, por serem blindados,<br />

não devem ser relubrificados e sim<br />

substituídos.<br />

13.2.3.2. Substituição de rolamentos<br />

Desmontagem dos mancais<br />

A seguir é apresentada uma<br />

sequência de recomendações básicas<br />

para a substituição de rolamentos,<br />

considerando-se que os componentes<br />

demonstrados nas figuras podem ou<br />

não existir de acordo com o modelo e<br />

ano de fabricação.<br />

13.2.3.2.1. Motores carcaça 56 a 160<br />

Os motores Voges com carcaça 56<br />

a 160 são equipados com mancais de<br />

rolamentos de esferas blindados em<br />

ambos os lados. O desgaste desses<br />

rolamentos, após grande período de<br />

trabalho, provoca um funcionamento<br />

excessivamente ruidoso, acompanhado<br />

de vibração e aquecimento do motor.<br />

Nestes casos, os rolamentos devem<br />

ser substituídos, procedendo-se da<br />

seguinte maneira:

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