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PDF_128_manual (4)

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seja admissível pelos mesmos, ou como<br />

sensores que atuam sobre um sistema<br />

de comando externo para motores de<br />

potências maiores.<br />

A figura 11.16 mostra um modelo de<br />

protetor térmico. Nele, o disco bimetálico<br />

muda de posição (verticalmente) assim<br />

que a temperatura atingir o valor préestabelecido<br />

e os contatos são abertos,<br />

interrompendo o circuito.<br />

Fig. 11.16. Composição do protetor térmico.<br />

1 – revestimento externo de metal<br />

2 – contato móvel de forma cilíndrica<br />

3 – contato de prata<br />

4 – disco cilíndrico bimetálico<br />

5 – cobertura metálica<br />

6 – contato de prata isolado do revestimento<br />

externo<br />

7 – cabos de conexão<br />

8 – vedação em epóxi<br />

11.2.2.2. Termístores<br />

O termístor é um semicondutor instalado<br />

nas cabeceiras das bobinas. Existem dois<br />

tipos básicos de termístores, que são:<br />

a) PTC (coeficiente de temperatura positiva);<br />

b) NTC (coeficiente de temperatura negativa).<br />

O termístor PTC, utilizado em motores,<br />

é alimentado por corrente contínua através<br />

de um circuito auxiliar. Caso ocorra<br />

uma elevação da temperatura acima do<br />

valor limite do termístor, o mesmo sofre<br />

um brusco aumento em sua resistência<br />

interna, passando de condutor a isolante. A<br />

interrupção da corrente no circuito auxiliar<br />

aciona um relé que desliga o circuito<br />

principal.<br />

O termístor NTC funciona de uma<br />

maneira inversa e normalmente não é<br />

utilizado em motores.<br />

Os termístores possuem uma resposta<br />

instantânea à elevação da temperatura<br />

e oferecem proteção total ao motor.<br />

Não é adequada a sua utilização em<br />

motores sujeitos a pequenas sobrecargas<br />

temporárias, em que o motor ultrapassa<br />

a temperatura limite brevemente e depois<br />

retorna ao normal, pois o termístor atuará<br />

indevidamente.<br />

11.2.2.3. Termorresistores PT100<br />

São elementos cuja operação é<br />

baseada na característica intríseca a alguns<br />

materiais (platina, níquel ou cobre) de<br />

variação da resistência com a temperatura.<br />

Fabricados com resistência calibrada,<br />

que varia linearmente com a temperatura,<br />

possibilitam um acompanhamento contínuo<br />

do processo de aquecimento do motor, que<br />

pode ser controlado ou monitorado por<br />

meio de instrumentos indicadores.<br />

Possuem alto grau de precisão e<br />

sensibilidade de resposta e geralmente<br />

são utilizados em motores com funções de<br />

grande responsabilidade (uso essencial)<br />

ou em aplicações de uso intermitente muito<br />

irregular, onde o detector pode servir tanto<br />

para alarme como para desligamento.<br />

São obrigatórios em motores de<br />

segurança aumentada.<br />

Operação<br />

12<br />

Tabela 11.3.<br />

Tabela 11.4.<br />

92 93

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