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Jornal Cocamar Agosto 2016

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50 | <strong>Jornal</strong> de Serviço <strong>Cocamar</strong> | <strong>Agosto</strong> <strong>2016</strong><br />

TURISMO<br />

bilidade do produto<br />

criado, mesmo,<br />

porque, segundo ele,<br />

esse início não exige um investimento<br />

grandioso. De<br />

acordo com o presidente da<br />

Câmara Setorial, é possível,<br />

por exemplo, criar um produto<br />

simples, que envolva a<br />

“contação de história da fazenda”,<br />

com um café da tarde,<br />

para grupos da “melhor<br />

idade”.<br />

O presidente da Câmara<br />

Setorial conta, ainda, que<br />

conhece exemplos de fazendas<br />

produtoras de café em<br />

que o turismo rural contribuiu<br />

para valorizar o produto<br />

agrícola da propriedade.<br />

“Em um dos casos, o proprietário<br />

criou um produto, no<br />

qual ele mostra todas as etapas<br />

de produção do café. Este<br />

tipo de experiência mexe<br />

com as pessoas, tem certo<br />

poder emocional, e ao final<br />

do roteiro, o turista chega até<br />

a pagar a mais pelo café<br />

pronto que levará para casa.”<br />

Segundo Pacheco, este é um<br />

exemplo, que um dos pontos<br />

mais importantes é olhar o<br />

turismo rural com perspectiva<br />

de marketing.<br />

Acima, velha tulha de café do Memorial Kimura e, embaixo, uma das casas da propriedade<br />

Viagem no tempo<br />

Tudo o que foi possível<br />

preservar, ao longo das décadas,<br />

a família Kimura o<br />

fez com especial cuidado e<br />

capricho. E, quem visita a<br />

propriedade, que era especializada<br />

na produção de<br />

café e foi aberta em 1947,<br />

tem a oportunidade de fazer<br />

uma viagem pelo tempo<br />

e conhecer não apenas uma<br />

síntese da trajetória familiar,<br />

mas aprofundar-se no<br />

conhecimento histórico da<br />

própria agricultura regional.<br />

Oportunidades em roteiros internacionais<br />

Aprazível e interessante<br />

para pessoas de todas as idades,<br />

o local é repleto de relíquias<br />

e fica a poucos quilômetros<br />

do Aeroporto Regional<br />

de Maringá, podendo ser<br />

acessado também pelo distrito<br />

de Floriano. Se o grupo<br />

tiver ao menos 12 visitantes,<br />

é possível encomendar o almoço<br />

ou o café da tarde.<br />

As visitas devem ser<br />

agendadas pelo tel. (44) 9841-<br />

1016 ou 3224-1752, com Rosângela.<br />

Diante da crise, do dólar<br />

alto e da instabilidade econômica,<br />

os destinos nacionais<br />

têm sido vistos pela maior<br />

parte dos brasileiros que costumam<br />

viajar, como a opção<br />

mais econômica.<br />

O diretor da CVC Maringá,<br />

Bruno Quilici, concorda, mas<br />

ressalta que mesmo com as<br />

dificuldades do momento,<br />

uma viagem ao exterior ainda<br />

pode ser um bom negócio.<br />

Basta escolher os destinos<br />

certos.<br />

“O roteiro internacional<br />

voltou. O mês de julho foi<br />

muito bom nesse sentido, havendo<br />

vendas também para<br />

outubro e dezembro”, comenta<br />

Quilici, afirmando que a<br />

Europa é a oportunidade do<br />

momento. A explicação: a cotação<br />

do euro está próxima<br />

do dólar (cerca de 10% mais<br />

caro), o que faz a região ser<br />

vantajosa para o turista.<br />

“Paris acaba ficando mais barato<br />

do que Miami”, comenta<br />

o empresário.<br />

DESTINOS - O diretor da CVC<br />

aposta em várias opções de<br />

destinos internacionais. Além<br />

de Itália, França, Portugal e<br />

Espanha, na União Europeia,<br />

sugere ainda Punta Cana (República<br />

Dominicana) e Cancun<br />

(México), no Caribe;<br />

Dubai (Emirados Árabes), na<br />

Ásia; Egito, na África; e<br />

Argentina (El Calafate e<br />

Ushuaia), Chile (Santiago e<br />

Atacama), Colômbia (San Andrés<br />

e Cartagena), Peru (Lima<br />

e Machu Picchu), na América<br />

Latina. E até mesmo a Flórida,<br />

Las Vegas e Nova York,<br />

nos Estados Unidos.<br />

“O cliente que viaja ao exterior<br />

estava inseguro e, portanto<br />

é preciso trabalhar com<br />

o que é certeiro. Vamos fazer<br />

o simples porque isso é o que<br />

sempre dá certo. Quando o<br />

dólar estava mais baixo, tínhamos<br />

liberdade para arriscar<br />

mais e explorar outros<br />

destinos. Mas, nos momentos<br />

de dificuldades econômicas,<br />

o cliente quer ter 100% de<br />

certeza das escolhas e não<br />

pode errar ”, orienta.

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