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como hoje falamos da tuberculose”.
das artes e sensibilizar a população
em geral para a prevenção do cancro
da mama e defesa das mulheres
mastectomizadas. O projeto começou
em julho do ano passado, quando
estava na segunda quimioterapia
com um concerto solidário intitulado
“AMIGOS” a favor da Liga
Portuguesa contra o cancro. Seguiram-se
mais 4 concertos, pinturas
solidarias,2 exposições de pintura,
,2 conferencias sobre o cancro de
mama, 3 recolhas de alimentos para
os sem abrigo -CASA, recolhas de
brinquedos no Natal para as crianças
com NEE do CPsagrada Familia,
Uma recolha de brinquedos para
uma família cuja mãe tinha cancro
e filhos menores, uma atividade de
yoga no meio da natureza, esterilizações
de animais abandonados.
Como podemos observar, o projeto
UNIDOS, realizou atividades solidarias,
sempre com o intuito de ajudar
quem mais precisa.Todas estas atividades
de solidariedade tiveram sempre
uma componente artística presente,
desde pintura, musica, dança,
teatro,literatura, etc.
Em que áreas e com que apoios irá
trabalhar a associação?
- A associação CSS Raquel Lombardi,
continuará a trabalhar no âmbito
solidário e de alerta/prevenção do
Cancro da mama, com um plano de
atividades extenso e transversal, trabalhando
nas diversas faixas etárias,
em diferentes realidades procurando
promover a solidariedade, sensibilizar
para hábitos de vida saudável
apelando para prevenção do cancro
da mama e defesa das mulheres mastectomizadas.
Por agora ainda não
recebi ajudas das entidades governamentais,
visto que a Associaçao é
ainda muito recente. No entanto, as
entidades governamentais tem mostrado
abertura no Projeto Unidos e
muitas tem apoiado. Espero em breve
que estas ajudem com a cedência
de uma sede, pois o nosso trabalho
seria muito mais específico e efetivo.
Outros apoios financeiros são
fundamentais pois, todas estas inter-
{
Acho que, o
rastreio do cancro
da mama, aqui na
nossa ilha trabalha
muito bem. Foi
graças a eles que
descobri e pude
tratar-me”.
{
venções e atividades tem custos. Por
agora, no âmbito da saúde, os sócios
da associação terão alguns descontos
na Academia Nova Era e na Clinica
das Madalenas. Outros descontos,
noutras áreas os sócios poderão
ser abonados pela sua adesão a
associação. O valor da quota anual é
de 5 euros. As inscrições podem ser
feitas através do facebook: Associaçao
Raquel Lombardi numa ficha de
inscrição online e o pagamento por
transferência bancaria para o NIB
0038 0000 4116873977120. A
Associação possui uma contabilidade
organizada e quem quiser ajudar
a associação encontra no facebook o
seu numero de nib e a ficha de inscrição
de socio. Os interessados em
conhecer a Associação Cultural e de
Solidariedade Social Raquel Lombardi,
o podem fazer através do facebook:
Associação Raquel Lombardi
ou pelo email:ACSS.Raquellombar-
di@gmail.com.
Que atividades foram recentemente
desenvolvidas e outras previstas?
- Do dia 10 de Outubro ao 25 de
Novembro, na Casa da Cultura em
Camara de Lobos, esteve patente
uma mostra excepcional de pintura,
criada pelo prestigiado pintor
italiano Giuliano Giuggioli, intitulada
“Madeira , Sonho e realidade”.
Uma coleção de quadros criados
para esta mostra, na nossa ilha.
Conseguir que este pintor de alto
nível viesse à Madeira fazer uma
mostra foi, com certeza, um grande
objetivo conseguido pela associação,
visto que promover a arte numa
sociedade que pouco faz pelos artistas,
é muito difícil. Decorrerão muitas
atividades que englobam quatro
escolas do concelho e que irão trabalhar
em conjunto usando a metodologia
de projeto, sensibilizando
os alunos para as artes como ferramenta
de aprendizagem e promotora
de solidariedade. O Projeto
Unidos sempre seguiu esta diretriz
e pôde contactar a dura realidade
dos artistas. É preciso mudar consciências/atitudes
em relação à arte.
É urgente formar a população porque
ouve-se muito falar de apreciar
arte, mas, na hora da verdade, não
a valoriza. Nem sabem distinguir
um quadro de um verdadeiro artista
de uma peça de decoração, e isto
é grave. Em outros países da Europa,
notamos que, existe um avanço
notável em relação a esta temática.
Foi também lançado um livro infantil
da minha autoria e ilustrações
de Giuliano Giuggioli, cuja receita
reverteu a favor da associação CSS
RL. Houve ainda um concerto, intitulado
“UNIDOS contra o cancro da
mama” no Museu da Imprensa em
Camara de Lobos, um concerto de
alto nível musical como tem vindo
a acontecer durante todo o projeto.
Completou este leque de atividades,
uma conferência sobre o cancro da
mama, ministrada pelo Dr. Fernando
Fernandes e uma equipa de excelentes
profissionais de saúde.
Outubro é o mês que celebra, a
nível internacional, a luta contra o
cancro da mama. Faz sentido celebrar
a data e porquê?
- É muito importante sensibilizar a
população em geral sobre esta problemática.
Assinalar esta data é
alertar para esta doença e apelar à
prevenção.
Na sua opinião e da sua experiência
pessoal, como é que vê a
realidade do cancro da mama na
Madeira?
- Hoje, tenho a noção que este tipo
de tumor afecta um grande número
de pessoas (mulheres e homens) de
todas as idades, na nossa ilha. Particularmente,
durantes este meu desafio
de vida e de luta, 9 mulheres do
meu circulo de amizades, com idades
entre os 29 e 73 estão a passar pelo
mesmo do que eu. Isto é um problema
grave que afecta a todos nós e
que só pode ter uma melhoria se for
feita cada vez mais cedo a prevenção.
O cancro é uma doença muito
silenciosa. Não se manifesta nem dá
dor. Quando dá algum sinal já está
em estado avançado. Por isso a prevenção
é o melhor caminho a seguir.
Uma vida saudável e exames frequentes
são o único meio de melhorar
estes números assustadores.
Como é que avalia as condições de
tratamento da doença na Madeira
e o que é que podia ser melhorado?
- Sobre esta temática só poderei
manifestar a minha opinião como
utente mas acho que, a Madeira
precisa urgentemente de oferecer
melhores condições aos doentes
oncológicos. Só podemos recorrer
ao hospital e, este não possui
condições favoráveis para dar resposta
a tantos doentes. O hospital
precisa de mais médicos oncologistas,
pois são muitos doentes para o
número de médicos que lá estão a
trabalhar. No âmbito do cancro da
mama, no meu caso em concreto,
tive de recorrer a Lisboa, para uma
segunda opinião, que é um direito
saber | Outubro | 2016 5