Teste

Toolkits para capacitação no Brasil
Passo 0
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
IDENTIFICAÇÃO E
PRIORIZAÇÃO DO
PROBLEMA
Estratégia 1.1
Táticas 1.1.1
...
• Prazos
• Responsabilidades
• Recursos
Necessários
Objetivo 1
Estratégia 1.2
...
ESTADO/VISÃO
DESEJADO
Objetivo 2
...
Estratégia 2.1
...
3.1. Como identificar o problema e priorizar um tópico
Em geral, o processo de definição de questões prioritárias para uma organização tem início com a percepção do
problema. Para que um problema possa efetivamente influenciar uma decisão, o problema deve ser passível de
solução para o gestor.
Por exemplo, no caso da obesidade, para que um gestor público consiga priorizar esse tópico na agenda pública,
é preciso mostrar que essa condição não é apenas danosa ao indivíduo, pois não é possível legislar sobre o
comportamento individual. Porém, ao definir a obesidade como um problema de saúde pública, é possível traçar
intervenções com um enfoque na sociedade e direcionar o debate das soluções possíveis a um conjunto de
fatores (mudanças comportamentais como o incentivo a hábitos de alimentação saudáveis, questões culturais e
questões de ordem econômica, como a disponibilização de formas para que as pessoas tenham acesso ao que
irá provocar a mudança, como oferta de produtos de alimentação ou espaços de lazer, além de questões
regulatórias). O importante aqui é que fique claro que não importa a complexidade do problema, a clara
definição do problema e suas causas é que irá direcionar o debate em torno das soluções possíveis para lidar
com ele.
A relevância de uma determinada condição pode ser identificada a partir de dois tipos de informações:
Quantitativas: indicadores ou variáveis epidemiológicas e/ou de uso dos serviços de saúde. As principais
variáveis ou indicadores que influenciam a relevância de um problema podem ser dadas por incidência,
prevalência e mortes. A dimensão do problema pode ser dada ao se comparar essas medidas ao longo do
tempo, entre sub grupos populacionais (diferentes grupos etários, população por nível socioeconômico,
sexo, etc.) ou entre localidades distintas. Também podem ser usados para comparação de metas definidas
por organizações nacionais internacionais, como Organização Mundial da Saúde.
Qualitativas: as informações podem ser obtidas por meio de revisão de literatura, surveys, entrevistas,
rodas de conversa, seminários, entre outros, com pacientes, população, profissionais de saúde e
stakeholders envolvidos com a temática, além de documentos da política como boletins, informes,
relatórios, notícias, entre outras fontes, que podem ou não englobar aspectos quantitativos para
dimensionar o problema e, então, definir o que priorizar.
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