Agosto/2016 - Referência Industrial 177
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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seus colmos são sujeitos ao colapso. Na forma de taliscas,<br />
o bambu não apresenta esse tipo de problema.<br />
Como exposto em outro trabalho apresentado, alguns<br />
autores recomendam que antes do tratamento de<br />
bambus roliços sejam feitos furos de 10 mm (milímetros)<br />
entre os septos dos colmos e em lados opostos.<br />
Essa técnica equilibra a pressão dos dois lados do bambu,<br />
evitando a possível ocorrência de colapso das peças,<br />
além de melhorar a uniformidade da penetração.<br />
Outra forma de minimizar a ocorrência de colapso<br />
é baixar a pressão de trabalho dos usuais 12,0 kgf/<br />
cm² (quilograma força por centímetro quadrado) para<br />
algo em torno de 7,0kgf/cm², por um período de uma a<br />
duas horas. Para compensar a diminuição da pressão,<br />
trabalha-se com concentrações mais elevadas de preservativo.<br />
Quanto aos preservativos recomendados, há unanimidade<br />
na literatura consultada e específica sobre o<br />
tratamento de bambu, quanto à excelência dos resultados<br />
obtidos com CCA e o CCB-O. Se por um lado o CCA<br />
proporciona fixação mais rápida e maior resistência<br />
à lixiviação, por seu turno, o CCB, por força da grande<br />
mobilidade iônica do boro, é mais recomendável para<br />
espécies de bambu, mais refratárias ao tratamento preservativo,<br />
sendo opção única para aqueles que desejem<br />
competir no mercado externo, principalmente o europeu.<br />
O BRASIL POSSUI A MAIOR<br />
RESERVA NATURAL DE<br />
BAMBU DO MUNDO,<br />
OCUPANDO UMA ÁREA DE<br />
90 MIL KM²