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Grilagem de terras<br />
Em 2015, a grilagem de terras<br />
no sudeste do Tocantins levou<br />
para a cadeia 16 pessoas. A<br />
operação do Ministério Público<br />
desbaratou uma organização<br />
criminosa que fraudava títulos<br />
de propriedades rurais. As investigações<br />
revelaram que os<br />
criminosos, de forma articulada,<br />
se apropriavam de terras e<br />
utilizavam documentos falsos<br />
para obter a posse dos imóveis<br />
rurais. Em seguida, tentavam<br />
efetivar a regularização fundiária<br />
junto ao Instituto de Terras<br />
do Tocantins.<br />
As terras eram revendidas e assim<br />
a quadrilha obtinha lucros<br />
milionários. O esquema envolvia<br />
servidores públicos, cartorários<br />
e corretores de imóveis.<br />
Roubo de caminhonetes<br />
de luxo<br />
Em outra operação, também na<br />
região sudeste no Estado, o Ministério<br />
Público do Tocantins, com<br />
a colaboração das Polícias Civil e<br />
Militar, identificou e prendeu uma<br />
quadrilha especializada em roubo<br />
de caminhonetes de luxo. As investigações<br />
duraram seis meses<br />
e levaram à prisão de quatro pessoas.<br />
Os criminosos utilizavam-se<br />
de armas de fogo de grosso calibre<br />
e costumava interceptar suas<br />
vítimas em rodovias. A suspeita<br />
é que 12 caminhonetes tenham<br />
sido subtraídas pela quadrilha só<br />
no ano de 2015.<br />
Desmatamento ilegal<br />
Baseado nos laudos de vistoria do Centro Operacional de Apoio às Promotorias<br />
de Justiça do Meio Ambiente (Caoma), o Gaeco ajuizou, em dezembro<br />
de 2016, oito denúncias criminais em desfavor de fazendeiro, técnicos<br />
do Naturatins e do presidente do órgão ambiental na época, Stalin Bucar.<br />
A possível organização criminosa atuava em esquema de corrupção para<br />
facilitar o desmatamento ilegal de áreas rurais em diversos municípios do<br />
Estado. As áreas desmatadas estão localizadas nos municípios de Porto Nacional,<br />
Gurupi, Figueirópolis, Pium, Guaraí e Paraíso.<br />
Investigações do Ministério<br />
Público desmontam<br />
organizações criminosas<br />
Combate a crimes como grilagem de terras, roubo de caminhonetes de luxo<br />
e incêndio de ônibus a mando de presos da Casa de Prisão Provisória de Palmas<br />
consistem em algumas das atuações do Grupo de Atuação Especial no<br />
Combate ao Crime Organizado (Gaeco).<br />
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