Setembro/2016 - Produtos de Madeira 36

Ecologia
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projeto de lápis cultiváveis
lançado em 2012 por três estudantes
do MIT (Instituto de
O
Tecnologia de Massachussetts) vem
crescendo em mais de 60 países. O que
começou com um projeto de crowdfunding,
hoje representa um potencial para
mais inovações no mercado de bens de
consumo sustentáveis.
Após a campanha lançada em 2012,
que arrecadou cerca de US$ 40 mil em
30 dias, o projeto chamou a atenção do
público e do mercado, entre eles Michael
Stausholm, fundador da Sprout.
“Eu fiquei muito empolgado com a
ideia e acreditei que poderia ter muito
potencial”, afirma Stausholm. O interesse
impulsionou a assinatura do contrato
entre a Sprout e os estudantes,
que contemplou a produção e venda
dos primeiros lápis, lançados em junho
de 2013. Depois do primeiro contrato,
Stausholm adquiriu as quotas dos estudantes
e hoje é o acionista majoritário
da empresa.
Atualmente a empresa tem sedes
na Dinamarca e nos EUA (Estados
Unidos da América), com produção
instalada neste e na União Europeia.
As embalagens são produzidas em um
workshop para pessoas com necessidade
especiais.
Os lápis são produzidos com uma
combinação de trabalho manual e automatizado,
com as sementes sendo
adicionadas manualmente. Eles são
disponibilizados em 12 cores, cada uma
planta específica que crescerá no plantio.
O cultivo pode ser feito de modo
doméstico, com instruções de plantio
na embalagem produto. As plantas
começaram a aparecer entre 1 e 8 semanas
após o plantio, dependendo do
tipo de semente.
Desde a chegada no mercado dos
lápis cultiváveis, o interesse na inovação
vem crescendo. O resultado é um
produto que tem atraído a atenção
do mercado mesmo sem maiores investimentos
em marketing, de acordo
com o modelo de start-up da empresa.
Esse crescimento representa hoje uma
média de 450 mil lápis Sprout vendidos
por mês.
O destaque fica por conta da sustentabilidade,
com essa solução que reduz
descartes e contribui para o aumento
de áreas cultivadas, uma vez que ao ser
Grandes nomes como Disney,
Ikea, Pepsi, Bank of America,
Nestlé e Telecom Italia são
algumas das organizações que
substituíram as tradicionais
canetas esferográficas por
lápis cultiváveis
Uma grande parcela dos
lápis produzidos pela Sprout
são vendidos para empresas
que personalizam com seus
próprios logos e slogans