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DEMOCRACIA

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(c)<br />

relevância, os demais funcionários do museu são os que exercem atividades<br />

que Morgan (2006, p. 6) descreve na metáfora mecanicista, ou<br />

seja “peças entrelaçados que desempenham um papel claramente definido<br />

no funcionamento do conjunto”. São eles assistentes, secretários,<br />

recepcionistas, balconistas, guardas, vigias de galerias, faxineiros e outras<br />

funções relevantes podem substituir o profissional que as exerce<br />

sem prejuízo para o museu. Esses profissionais são motivados fundamentalmente<br />

por seus salários e potencial estabilidade.<br />

Não-empregados: esses são os stakeholders que Freeman (1984) não<br />

considerou, pois inexistem em corporações – os voluntários (e estagiários).<br />

São os que se oferecem para trabalhar em um museu sem receber<br />

retorno monetário, mas oportunidade de ganho em conhecimento, experiência<br />

profissional, oportunidade de desenvolver suas redes de relacionamento<br />

(networking), e por se sentirem engrandecidos por estarem<br />

participando de uma causa, como descrito anteriormente. Em organizações<br />

sem-fim-lucrativo, os voluntários e estagiários são essenciais e,<br />

não raramente, imprescindíveis para seu funcionamento. São motivados<br />

pelas oportunidades que o museu lhes oferece, e respeito a sua dedicação<br />

e a seu trabalho, sendo possível que a remuneração os desmotive.<br />

Os stakeholders externos com influência direta, são os que podem interferir<br />

diretamente sobre a orientação estratégica do museu, com uma relação de poder<br />

sobre a organização. São eles:<br />

(a) Conselho de administração: é o corpo de profissionais, normalmente<br />

experiente e influente na sociedade ou no setor, que determina os objetivos<br />

estratégicos do museu, além de auxiliar no processo de captação<br />

de recursos financeiros de grandes doadores. Em muitos casos, o presidente<br />

do museu responde ao conselho, que o escolhe e afasta. Estes<br />

stakeholders poderiam ser considerados internos, mas para o método<br />

Valorização da Cultura serão entendidos como externos, pois não estão<br />

envolvidos nas atividades quotidianas do museu. Assim como os voluntários,<br />

o conselho de administração é motivado pela causa do museu.<br />

(b) Patrocinadores: são corporações que, por meio da lógica de mercado,<br />

buscam associar suas marcas à do museu, em troca de um pagamento (o<br />

patrocínio). Patrocinadores visam essas associações como estratégia de<br />

marketing e são motivados pela exposição de suas marcas.<br />

(c) Parceiros: são organizações que desenvolvem projetos específicos em<br />

conjunto com o museu, sem que cada um abra mão de sua identidade.<br />

Um exemplo de parceria é entre um museu e uma editora para a publicação<br />

de livros sobre temas relacionados ao museu. Outro exemplo acontece<br />

quando dois ou mais museus desenvolvem projetos em conjunto,<br />

[ CEGOVCAPACIDADE ESTATAL E <strong>DEMOCRACIA</strong> ]

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