16.02.2017 Views

DEMOCRACIA

CEGOV2016EditorialGTEconomiaCriativadigital

CEGOV2016EditorialGTEconomiaCriativadigital

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

230<br />

três tipos de stakeholders têm suas motivações atendidas e têm condições<br />

de desenvolver suas atividades.<br />

Quanto à etapa D, esta trata da análise dos resultados e da ponderação das<br />

prioridades. Retomando a ideia inicial deste trabalho, onde museus são organizações<br />

híbridas, é importante notar que um problema em uma atividade de apoio<br />

pode afetar (e certamente afetará) uma Atividade Cultural. Imagine que devido à<br />

falta de manutenção no telhado do edifício, durante os meses de chuva, haverá o<br />

risco de goteiras em uma das salas de exposição, levando-a a ser fechada. Ou ainda,<br />

que por condições ruins de trabalho ou clima organizacional, empregados decidam<br />

paralisar suas atividades em greve.<br />

Assim, o método de ponderação levará em conta todos os problemas encontrados<br />

em ambos os conjuntos de atividades, identificando seu impacto potencial,<br />

ponderando-o pelo risco, em um método proposto por Kepner e Tregoe (2006).<br />

Não é incomum que avaliadores externos realizem seus trabalhos, apresentem<br />

relatórios e deem por concluída sua participação na Etapa D. No entanto, um método<br />

sólido de avaliação, desenvolvido especialmente para museus, que leva em<br />

conta as particularidades dessas organizações e as características de seus gestores,<br />

deve dar um passo além e incluir as etapas E e F.<br />

Nesse sentido, a etapa E trata do desenvolvimento interno do museu, sendo<br />

representada na Figura 3 pela linha que retorna à etapa A. A etapa E visa promover<br />

e sistematizar os procedimentos bem sucedidos, e elaborar um plano de<br />

ação para resolver os problemas identificados. Essa etapa deve ser desenvolvida<br />

em conjunto com os gestores do museu, para que haja perfeita compreensão e<br />

comprometimento por parte desses profissionais na implantação desse plano.<br />

Por fim, a etapa F trata da comunicação externa dos resultados do programa<br />

de avaliação, sendo representada na Figura 3 pela seta que se dirige para<br />

fora do diagrama. Os stakeholders externos com influência direta interessam-se<br />

pelo cumprimento dos objetivos pelo museu, tanto em suas atividades culturais<br />

quanto no que tange à sustentabilidade organizacional, gerenciando bem suas<br />

atividades de apoio.<br />

VALORIZAÇÃO DA CULTURA: UM MÉTODO PARA SERVIR<br />

A MUSEUS E À CULTURA<br />

O método apresentado no presente capítulo tem como objetivo apoiar a<br />

cultura. Valorização da Cultura é um método de avaliação criado especialmente<br />

para museus, levando em conta seus valores, recursos e stakeholders. Propõe uma<br />

[ CEGOVCAPACIDADE ESTATAL E <strong>DEMOCRACIA</strong> ]

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!