Análise comparativa das tecnologias de melhorias contínuas e suas heterogeneidades
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
cultura organizacional do seu país tenha forte influencia sobre o meio, o que não po<strong>de</strong>ria<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a influência do Kaizen em todos os casos, ainda que apenas <strong>de</strong> forma<br />
literária.<br />
Outra característica que po<strong>de</strong> ser percebida é quanto ao porte, pois, quanto maior o<br />
porte da empresa, mais dificulda<strong>de</strong> da instalação <strong>de</strong> <strong>melhorias</strong>. Tal fato po<strong>de</strong>ria ser constatado<br />
como obvio, contudo, os casos 4.3 e 4.6 nos mostram que se uma empresa, ainda que <strong>de</strong> porte<br />
mediano ou pequeno, conseguir empregar <strong>melhorias</strong> simultâneas e <strong>de</strong> maneira harmoniosa, as<br />
dificulda<strong>de</strong>s ten<strong>de</strong>m a diminuir na aplicação se disponibilizado grupos focados em cada parte.<br />
5.2.2 – Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação<br />
Um dos fatores mais <strong>de</strong>stacados quanto às dificulda<strong>de</strong>s, que po<strong>de</strong> ser inferido nos<br />
casos 4.3, 4.4, 4.5, 4.7, 4.8 e 4.10 foi quanto à aceitação dos colaboradores em seus mais<br />
diversos níveis nas implementações <strong>das</strong> <strong>melhorias</strong>. Um dos dados que o caso 4.8 percebeu<br />
enquanto avaliação <strong>de</strong> hierarquias foi que gestores sentem dificulda<strong>de</strong>s nos sistemas <strong>de</strong><br />
informação e os trabalhadores <strong>de</strong> chão <strong>de</strong> fábrica quanto ao suporte, o que se comprova nos<br />
estudos do caso 4.4, que avalia quatro empresas <strong>de</strong> diferentes países e percebe esse mesmo<br />
tipo <strong>de</strong> resistência e reclamação quanto a aplicação <strong>de</strong> <strong>melhorias</strong>.<br />
Outra dificulda<strong>de</strong> encontrada foi na disponibilização <strong>de</strong> níveis ou dados <strong>de</strong> análise. Os<br />
casos 4.1, 4.2, 4.3 e 4.5 tiveram <strong>de</strong> criar sistemas alternativos a fim <strong>de</strong> buscar esses dados <strong>de</strong><br />
modo simulatório e com isso programar sistematicamente um novo fluxo para po<strong>de</strong>r<br />
i<strong>de</strong>ntificar quais os pontos que po<strong>de</strong>riam ser aplicados <strong>melhorias</strong>.<br />
As buscas por informações literárias, ainda que pareça extensa, foi outro gran<strong>de</strong> ponto<br />
<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> encontrada nos casos 4.1, 4.7 e 4.10. Acredito que tal dificulda<strong>de</strong> se <strong>de</strong>u pela<br />
forma viva que as <strong>melhorias</strong> <strong>contínuas</strong> ten<strong>de</strong>m a se metamorfosear, o que as fazem diferentes<br />
em cada caso quando aplicada e ainda que existam similarida<strong>de</strong>s, um dos gran<strong>de</strong>s fatores <strong>de</strong><br />
alcova é que esse trabalho é feito e trabalhado por pessoas, e elas por sua vez, são<br />
imprevisíveis.<br />
E por fim, outra dificulda<strong>de</strong> que se manteve presente em quase todos os casos, exceto<br />
nos 4.1, 4.4 (talvez justificada pelo fato <strong>de</strong> não se focar nesse ponto), e 4.10, foi o dos<br />
gestores <strong>de</strong> topo não saberem i<strong>de</strong>ntificar qual a melhoria que eles esperavam, como se<br />
26