• PRINCIPAL Foto: Deborah Chibiaque Iago Giehl Para Iago Giehl a dança faz parte das tantas artes que apareceram no decorrer da vida, mas a diferença é que esta veio para ficar. Por ser filho de uma educadora artística desde que nasceu, foi estimulado a criar. “Começou tudo na genética e na barriga da minha mãe. Bastava ela colocar alguma trilha sonora, que estava eu lá dentro chutando e dançando”, frisa. Aos sete anos Iago conheceu o canto. Em seguida, foi a vez dos instrumentos: teclado, clarinete, flauta transversal e percussão. Teve também o teatro, a capoeira, o sapateado (que fez escondido e quando descoberto teve que abandonar). “Quando estava no segundo ano, a dança surgiu para mim. Acho que tudo que aconteceu até esse momento, foi uma preparação para recebê-la”, aposta Iago hoje com 23 anos. Desde o começo ele já iniciou em um grupo de danças urbanas, modalidade que segue até hoje, mas combinada com outras, como dança contemporânea, o ballet clássico, o jazz, a dança do ventre e um pouco do afro. “Em 2012 percebi que queria experimentar de tudo, vivenciar e saber o máximo que pudesse sobre dança, para ensinar um dia e continuar aprendendo. Nunca abandonei as danças urbanas, mas me aproximei de outras e tudo isso foi muito importante”, frisa. Entre cursos, apresentações e festivais, a dança proporcionou a Iago a chance de, em 2016, integrar a Seleção Brasileira de Hip Hop e representar o Brasil no World Hip Hop Dance Championship, em Las Vegas. “Existiam aproximadamente 46 países neste evento, então foi uma experiência única, aprender com as diversidades de uma mesma dança pelo mundo”, ressalta. Embora seja novo, Iago já sofreu preconceito, mas tudo que vivenciou até hoje apenas ajudou a fortalecer a certeza de que a dança é a arte da vida dele: “Por ser homem, no começo existia bastante estereótipos sobre o papel do homem que dança, em relação à sexualidade e tudo mais. Sempre ignorei porque nunca concordei. Mas também existe um pouco de preconceito das pessoas sobre a dança e a arte em geral, pois algumas ainda não acreditam que tudo isso é trabalho. Sim, dá para viver de dança. É difícil, mas com vontade, amor e foco no que faz, é muito possível”, defende. 38
ROSANGELA BINI fotografia fine arte book sensualidade realizações expressões autoestima www.binifotografia.com bini.fotografia bini_fotografia (41) 99532 9161 www