SETEMBRO.-dm
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EQUIPA EDITORIAL<br />
Directora<br />
Sandra Ferreira - CC nº28<br />
lusitanozurique@gmail.com<br />
Sub-director<br />
Armindo Alves - CC nº31<br />
alves.armindo@kronschnabl.ch<br />
Colaboração<br />
4 Cristina Fernandes Alves CC nº32<br />
4 Maria José Bernardo CC nº29<br />
4 Pedro Nabais CC nº 30<br />
4 Joana Araújo CC nº27<br />
4 Jorge Rodrigues CC nº33<br />
4 Jorge Macieira CC nº 66<br />
4 Maria dos Santos CC nº 65<br />
4 Daniel Bohren<br />
4 Zuila Messmer<br />
4 Domingos Pereira<br />
4 Carmindo de Carvalho<br />
4 Euclides Cavaco<br />
4 Carlos Ademar<br />
4 Carlos Matos Gomes<br />
4 Amílcar Malhó<br />
Nota: Os artigos assinados re fle ctem tão-somente<br />
a opinião dos seus autores e não vinculam<br />
necessariamente a Direcção desta Revista<br />
Publicidade:<br />
alves.armindo@kronschnabl.ch<br />
Tel.: 079 222 09 14<br />
Edição, composição<br />
e paginação<br />
Manuel Araújo -Jornalista 4365<br />
Braga – Portugal<br />
araujo@manuelaraujo.org<br />
Tel.:(+351) 912 410 333<br />
Impressão: DM Braga<br />
Tiragem: 2000 exemplares<br />
Periodicidade: Mensal<br />
Distribuição gratuita<br />
Esta publicação não<br />
adopta nem respeita o<br />
(des)Acordo Ortográfico<br />
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EDITORIAL<br />
Editorial<br />
Os terroristas<br />
Setembro 2017<br />
Sandra Ferreira<br />
Directora<br />
Cartão C.C. nº 28 - CCPJ<br />
dos Fogos<br />
Se por um lado ataques terroristas continuam a acontecer<br />
pela Europa, em Portugal temos todos os anos um mesmo<br />
“ataque”, cada vez mais aterrorizador, que devasta centenas<br />
de hectares de floresta Portuguesa. E tanto se tem feito<br />
para travar este ataque “terrorista” - ou seja, nada - que<br />
este ano, uma aldeia inteira perdeu dezenas de habitantes<br />
como praticamente desapareceu.<br />
E se calhar haverá leitores que ficam um pouco chocados<br />
com esta minha comparação, mas a verdade é que não vejo<br />
grande diferença entre os ataques terroristas, de natureza<br />
religiosa ou ideológica, com os ataques “terroristas” que<br />
ano após ano destroem a nossa floresta assim como a vida<br />
de centenas de portugueses.<br />
Neste caso a única coisa que muda é o terrorista, que segundo<br />
a definição é uma “pessoa e/ou grupo de pessoas”<br />
que atenta(am) contra a vida de outras alegando motivação<br />
política, religiosa, económica e etc…<br />
Em Portugal, infelizmente, os terroristas não têm nomes,<br />
sendo que raramente aparecem. E os que aparecem rapidamente<br />
desaparecem sem ficar esclarecida qual foi a motivação<br />
que o levou a tal ataque.<br />
Todos os anos, e não apenas em anos de eleições, são debatidos<br />
estes ataques e feitas propostas de Lei para evitar<br />
que mais floresta seja destruída. Mas todos os anos assistimos<br />
ao mesmo cenário em Portugal. O mesmo acontece<br />
com os ataques terroristas em toda a Europa, que apesar<br />
do constante controlo e tendo sociedades de investigação<br />
secretas envolvidas para evitar possíveis ataques, estes<br />
continuam a acontecer.<br />
Enquanto não formos capazes de ler entre linhas e perceber<br />
e apontar o motivador principal e responsável destes<br />
ataques, nunca os vamos conseguir parar. Felizmente<br />
já existem vozes nos meios de comunicação, assim como<br />
pessoas independentes, que o fazem. Contudo é uma pequena<br />
minoria que sobre bastante pressão tenta desmoronar<br />
estes “negócios”, que são os “ataques terroristas” em<br />
Portugal.<br />
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