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16 Sócios&Negócios 01 | dezembro 2014<br />

Meados da década de oitenta. A economia<br />

de Porto Velho se baseia no garimpo do<br />

ouro e no contracheque dos servidores públicos.<br />

O Brasil vive dias de agonia econômica<br />

em contraste com a abertura no campo político.<br />

Mas a vitória da democracia fica em segundo<br />

plano diante da inflação galopante.<br />

O novo governo anuncia o “Plano Cruzado”,<br />

que acaba levando muitos comerciantes<br />

à quebradeira geral. São dias tensos. O encapa_Porto<br />

Velho<br />

A crise dos<br />

anos oitenta<br />

Entre os diversos ciclos<br />

econômicos que marcaram<br />

sua história, a cidade<br />

sempre enfrentou crises,<br />

como a do “Plano Cruzado”<br />

A economia da<br />

cidade sempre<br />

foi marcada por<br />

ciclos de grandes<br />

investimentos e por<br />

períodos de crise<br />

genheiro agrônomo Wilson Destro chegou a<br />

Porto Velho justamente nessa época, em meio<br />

à turbulência econômica vivida em todo o país<br />

e na capital rondoniense de modo especial.<br />

“Os garimpos estavam fechando, havia<br />

uma política terrível de arrocho salarial<br />

(termo muito comum na época para o achatamento<br />

dos salários) e o governo parou de<br />

contratar, esse era o cenário”, recorda Destro,<br />

que é sócio-fundador da Cooperativa Credi-<br />

Forte, do Sistema Sicoob Norte, em Porto Velho<br />

(veja matéria especial).<br />

Reinvenção | Como sempre fez quando as<br />

coisas não caminhavam bem, Porto Velho precisou<br />

se reinventar. “No início dos anos noventa<br />

houve um forte estímulo para a atividade no<br />

campo, um fortalecimento da pecuária e uma

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