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Isso significa que, a partir da próxima safra,<br />
Rondônia deixará de depender do fertilizante<br />
que chega ao país pelos portos do sul e<br />
sudeste. Em 2015, as lavouras de Rondônia terão<br />
suas necessidades plenamente atendidas.<br />
Ainda mais agora, com a ativação da usina de<br />
calcário em Pimenta Bueno, que tem capacidade<br />
instalada de 400 mil toneladas por ano.<br />
A previsão para o próximo ano é movimentar, pelo menos,<br />
300 mil toneladas de fertilizantes, que serão destinados ao<br />
setor produtivo de Rondônia e Mato Grosso<br />
Produtor pagará menos<br />
Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes<br />
O do mundo, conforme dados da Associação<br />
Nacional Para Difusão de Adubos (Anda). Pelo menos<br />
70% do fertilizante usado no país é importado.<br />
Desse total, a metade entra pelo porto de<br />
Paranaguá (PR), que enfrenta anualmente o caos de<br />
escoamento de cargas. Exemplo disso é que um navio<br />
pode demorar até 40 dias para atracar naquele porto.<br />
A demora para atracar atrasa a entrega dos<br />
insumos para a cadeia produtiva, resultando em um<br />
gargalo logístico que se converte em custo. Quem<br />
acaba pagando esta conta é o produtor rural.<br />
Para estados situados longe dos grandes centros,<br />
como Rondônia, a conta é maior ainda. Para se ter uma<br />
ideia, o preço do frete do adubo de Paranaguá a Vilhena,<br />
onde estão localizadas as maiores plantações de grãos<br />
do Estado, chega a custar, em média, R$ 320,00.<br />
A boa nova é que com a mudança de rota do<br />
fertilizante, que agora vai chegar pela Hidrovia do<br />
Madeira até o porto público estadual, o frete de Porto<br />
Velho até o cone sul de Rondônia, por exemplo, vai cair<br />
para aproximadamente R$ 50,00.<br />
Isso será possível por dois motivos: a distância<br />
encurtou e o frete é de retorno, ou seja, o mesmo<br />
caminhão que leva os grãos até o Porto Organizado<br />
de Porto Velho retornará às áreas produtoras com<br />
fertilizantes.